Dos 41 parlamentares da cidade, 39 vão tentar a reeleição em outubro
por Paola Carvalho | 19 de Setembro de 2012
O plenário na última quarta (12): sessão não teve quórum
Os 41 vereadores eleitos em 2008 estão na mira do Ministério Público, que os denunciou à Justiça por uso indevido da verba indenizatória de 15 000 reais por mês. Os processos por improbidade administrativa correm em seis varas. Em caso de condenação, o parlamentar terá de ressarcir os valores gastos e pode ter os direitos políticos suspensos. Acusados de cobrar propina para aprovação de projetos de lei, dois deles — Hugo Thomé (PMN) e Carlúcio Gonçalves (PR) — chegaram a ser afastados. Condenado por abuso de poder econômico, Wellington Magalhães (PSB) perdeu o mandato. E Gêra Ornelas (PSB) renunciou depois da divulgação de um vídeo em que aparecia em seu gabinete, de cueca samba-canção, com uma moça. A despeito dos escândalos durante a legislatura, os vereadores belo-horizontinos tentaram emplacar um aumento de 61,8% nos próprios salários. E só não conseguiram porque, indignada, a população protestou. Na eleição de 7 de outubro, 39 deles estão entre os quase 1 200 candidatos que disputarão os votos do 1,9 milhão de eleitores da capital. Será que eles fizeram por merecer? Em parceria com o Centro de Estudos Legislativos da UFMG, VEJA BH avaliou o desempenho de cada um deles considerando cinco critérios. De modo geral, as notas são fracas. Confira nas próximas páginas como foi feita a análise e a média obtida por eles, além de um guia para ajudar a não jogar seu voto no lixo.
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