quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Filho de empresário é fuzilado em contagem Vítima de 29 anos teve o carro cercado dentro de posto de combustível e levou 14 tiros



Publicado no Super Notícia em 31/10/2012
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VINÍCIUS D´OLIVEIRA
FOTO: RODRIGO LIMA
O filho de um empresário do ramo de pneus foi executado a tiros, na tarde de ontem, no bairro Jardim Industrial, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O homem, de 29 anos, teve o carro metralhado por três atiradores, dentro de um posto de combustíveis. Ele foi fuzilado com 14 tiros dentro de uma Pajero e morreu. A Polícia Militar (PM) acredita que o rapaz tenha sido vítima de um acerto de contas.

Segundo a PM, a caminhonete dirigida pela vítima foi cercada por um outro carro e por uma motocicleta, pouco depois de parar em uma das bombas de abastecimento do posto. Testemunhas contaram que dois dos criminosos saíram tranquilamente do carro enquanto o terceiro ficou sobre a moto, e eles descarregaram pistolas de calibres .40 e 9 mm, além de um revólver calibre 38 na vítima. Um dos atiradores chegou a recarregar uma das armas.

O veículo da vítima ficou crivado de balas nas duas laterais. Antes de os suspeitos abrirem fogo, um homem que estava no banco do passageiro da Pajero ainda conseguiu descer da caminhonete e fugir. "Eu só quis proteger minha vida. Só desci do carro e corri", contou o homem, de 28 anos. Após o crime, os suspeitos fugiram. Até a noite de ontem, nenhum dos atiradores havia sido identificado e preso pela polícia.

Droga
O homem que estava na caminhonete junto com o filho do empresário e que conseguiu fugir da emboscada foi detido e encaminhado para a delegacia para prestar esclarecimentos, depois que os policiais encontraram, no bolso dele, uma porção de cocaína e um frasco de anabolizante de uso animal.  
História no crime
Apesar de pertencer a uma família tradicional em Contagem, o filho do empresário já havia sido preso por furto, roubo e receptação, conforme a Polícia Militar. Segundo o capitão Paulo Roberto, o homem ficou cerca de cinco meses na cadeia e estava em liberdade há aproximadamente dois meses. "Ainda é prematuro apontar uma motivação para o crime, mas pode estar relacionado a um acerto de contas promovido por pessoas que tinham envolvimento com esses crimes", disse o capitão. (VDO)

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