Manifestações já renderam 30% de perda nas vendas do comércio varejista
09/05/2013 11h32
Avalie esta notícia »
MÁBILA SOARES
A categoria deixou a Praça da Estação com destino à porta da prefeitura, na avenida Afonso Pena. Durante o deslocamento, eles ocuparam uma das faixas da rua da Bahia e da avenida Amazonas com Espírito Santo. Por causa da passeata, o tráfego ficou lento na região central. De acordo com a Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (PM), cerca de 1.800 manifestantes participaram do protesto.
Os servidores reivindicam reajuste salarial de 22%, aumento do vale-alimentação de R$ 15 para R$ 25, abertura de concursos públicos para pôr fim à terceirização na prefeitura, além de melhores condições de trabalho. No entanto, a prefeitura propõe reajuste de 6,2% e R$ 1 a mais para alimentação, mas a proposta foi rejeitada. "Rejeitamos de novo a proposta apresentada pela prefeitura de zero de reajuste para 2013 e de 6,2% a partir de dezembro", explica Célia Lelis, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel).
Nesta sexta-feira (10), os servidores participam de uma audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte, às 9h.
Os servidores reivindicam reajuste salarial de 22%, aumento do vale-alimentação de R$ 15 para R$ 25, abertura de concursos públicos para pôr fim à terceirização na prefeitura, além de melhores condições de trabalho. No entanto, a prefeitura propõe reajuste de 6,2% e R$ 1 a mais para alimentação, mas a proposta foi rejeitada. "Rejeitamos de novo a proposta apresentada pela prefeitura de zero de reajuste para 2013 e de 6,2% a partir de dezembro", explica Célia Lelis, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel).
Nesta sexta-feira (10), os servidores participam de uma audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte, às 9h.
Atendimento
A manifestação é formada por servidores das áreas administrativa, fiscalização, saúde, educação, além da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). Por causa da greve, escolas e postos de saúde funcionam em escala reduzida. A saúde é o setor com maior adesão ao movimento.
A manifestação é formada por servidores das áreas administrativa, fiscalização, saúde, educação, além da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). Por causa da greve, escolas e postos de saúde funcionam em escala reduzida. A saúde é o setor com maior adesão ao movimento.
A Prefeitura entrou com uma ação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para exigir que, durante a greve, sejam cumpridos os 30% do efetivo de profissionais nas unidades de saúde da capital. O prefeito Marcio Lacerda alega que alguns postos estão "praticamente sem nenhum funcionário". O sindicato admitiu deficiência em postos, mas informou que a greve não desrespeita a lei. "Só temos menos de 30% do efetivo em serviços de saúde que não são de urgência ou emergência, como nos postos", disse a presidente do Sindibel.
Comércio varejista
As manifestações dos servidores realizadas nos últimos dias já geraram perdas para o comércio varejista de Belo Horizonte. De acordo com pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), no período de 3 a 7 de maio, com cem empresários do Hipercentro, Savassi e Barro Preto, a queda nas vendas foi de 30% segundo 75,01% dos entrevistados. Os que acumularam prejuízos de 41% a 50% totalizam 12,5% dos empresários; de 31% a 40% (9,38% dos entrevistados); e de 51% a 60% (3,13%). Os empresários que consideraram que as manifestações têm prejudicado as vendas totalizam 57,95% dos entrevistados.A queda no fluxo de clientes foi observada por 50,82% dos entrevistados. Ela foi de até 40% para 92,86% dos empresários. E de 41% a 50% para 3,57% e de 51% a 60% para também 3,57% dos entrevistados.
Além da queda no volume de vendas, os transtornos que as manifestações trazem para os negócios, citados pelos entrevistados são: o trânsito atrapalha o fluxo de clientes, problemas com a entrega de encomendas, insegurança em função dos congestionamentos, barulho dos automóveis e a sujeira nas ruas espanta os clientes.
A pesquisa também apontou que os funcionários têm demorado mais no trajeto trabalho/casa. Segundo 72,1% dos empresários, os funcionários têm tido dificuldades para chegar em casa em função do congestionamento das principais vias de acesso às residências.
Além da queda no volume de vendas, os transtornos que as manifestações trazem para os negócios, citados pelos entrevistados são: o trânsito atrapalha o fluxo de clientes, problemas com a entrega de encomendas, insegurança em função dos congestionamentos, barulho dos automóveis e a sujeira nas ruas espanta os clientes.
A pesquisa também apontou que os funcionários têm demorado mais no trajeto trabalho/casa. Segundo 72,1% dos empresários, os funcionários têm tido dificuldades para chegar em casa em função do congestionamento das principais vias de acesso às residências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário