domingo, 26 de fevereiro de 2012

A verdade sobre a prisão do Cabo Daciolo, sequestro, cárcere? Tire suas conclusões...

Palavra do dep Flávio Bolsonaro na sessão extra-ordinária da ALERJ no dia 15/02: "... ele (cb Daciolo) , quando foi abordado pelo Corregedor dos Bombeiros, dentro do avião ainda, aqui no Rio de Janeiro, o Corregedor (...), deu-lhe ordem de prisão porque havia saído do Estado sem pedir permissão ao seu superior. No mesmo momento, o Cabo respondeu: Coronel, vou pegar na minha mochila a autorização ...por escrito, me autorizando a sair do Estado? e mostrou a autorização. O Corregedor, muito embaraçado, pega o telefone e começa a ligar não sei para quem. Nesse meio tempo, o Cabo Daciolo consegue falar com o defensor público, que pede para falar com o Corregedor, querendo saber apenas (...) por que o Cabo Daciolo estava sendo preso. E o Corregedor diz o seguinte: Não lhe devo satisfações. Passar bem?. E o defensor, prontamente, tentou chegar ao encontro do Cabo Daciolo para tentar assisti-lo. Qualquer bandido no mundo tem direito à assistência de um advogado ou de um defensor público e a Defensoria Pública estava, mais uma vez, ao lado dos bombeiros. (...)quando ele chegou a Bangu, ele soube que o Cabo Daciolo já tinha chegado a Bangu I, mas o mandado de prisão ainda não! Nem mandado de prisão havia para ele, tendo chegado horas depois de sua prisão! E quando o defensor público teve acesso aos autos, Sr. Presidente, para saber o porquê da prisão, saibam que ela foi decretada em função apenas do que foi veiculado no Jornal Nacional. Até onde sei, não houve naquelas falas incitamento à greve por parte do Cabo Daciolo. Houve ligações a vários parlamentares, querendo saber sobre o andamento de uma Emenda à Constituição que estava tramitando em Brasília. Houve contatos telefônicos do Cabo Daciolo (...) com parlamentares como Marcelo Crivella, Lindberg Faria e como o Presidente da Comissão de Segurança Pública do Congresso Nacional, o Deputado Waldir Pires, se não me engano. A exemplo do que aconteceu com o Cabo Daciolo, da mesma forma, vários outros policiais foram presos sem mandado de prisão. Foram presos e ficaram incomunicáveis. Ficaram sem acesso ou direito a visitas de advogados, defensor público; sem direito a qualquer visita e sem saber por que estavam sendo presos. VC ACHA ISSO JUSTO?
DESDE O COMEÇO DA PRISÃO DO DACIOLO, DEFENDO A TESE DE SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO.PRIVAR ALGUÉM DE SUA LIBERDADE.LIBERDADE, AQUI, TEM O SENTIDO DE DIREITO DE IR, VIR OU PERMANECER, OU SEJA, CUIDA-SE DA LIBERDADE AMBULATORIAL, FISÍCA.SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO.AQUI TEMOS A IMPRESSÃO DE QUE SE TRATA DE SITUAÇÕES DIFERENTES.ENTENDE-SE QUE SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO SIGNIFICAM A MESMA COISA. A ÚNICA DIFERENÇA QUE SE PODE APONTAR ENTRE ELES,É NO SENTIDO DE QUE QUANDO SE CUIDA DE  SEQUESTRO EXISTE MAIOR LIBERDADE AMBULATORIAL;AO CONTRÁRIO, QUANDO A LIBERDADE AMBULATORIAL É MENOR, OU SEJA, O ESPAÇO PARA A VÍTIMA POSSA SE LOCOMOVER É PEQUENO, REDUZIDO, TRATA-SE DE CÁRCERE PRIVADO.

Colaborador: Osvaldo Merino via email

Depois do Carnaval, eis as Eleições 2012…



Deputados em Minas usam verba indenizatória para pagar advogados em causas particulares


Quarenta e três deputados estaduais mineiros gastaram ao longo de 2011 exatos R$ 1.422.913,47 da verba indenizatória com a contratação de advogados. O valor seria apenas mais uma despesa para o bolso do contribuinte se a maior parte do dinheiro – R$ 854.598,00, gastos por 23 parlamentares – não fosse usada para contratar como consultores jurídicos profissionais que também os defenderam ou ainda os defendem em ações cíveis, criminais e eleitorais sem qualquer relação com o mandato.

Os recursos saíram dos cofres públicos a título de “consultoria, assessoria e pesquisa”, um dos itens permitidos para uso da verba indenizatória de R$ 20 mil a que eles têm direito todos os meses. A justificativa é sempre a mesma: orientação jurídica na elaboração de projetos de lei e pareceres técnicos para as comissões temáticas. Curiosamente, o gasto é efetuado quase mensalmente, mesmo os parlamentares tendo à sua disposição 85 consultores de 10 áreas custeados pela Assembleia Legislativa. No ano passado, o grupo realizou 7.011 consultorias, entre minutas de proposições ou pareceres sobre matérias em tramitação – mesmo tipo de serviço prestado pelos advogados contratados pelos gabinetes.
 

ESSA NINGUÉM ENTENDEU AINDA


Policiais civis e militares à serviço do TJMG terão adicionais de insalubridade e periculosidade.

BLOG NOTÍCIAS DA CASERNA - Os servidores da Justiça em Minas já terão direito a adicionais de insalubridade e periculosidade, segundo a nova regra publicada no diário oficial do estado, o Minas Gerais, nessa terça-feira. A lei 20.025/2012, que entrou em vigor ontem, altera os artigos 12 e 13 da lei 10.856/1992 e vai beneficiar servidores da Secretaria do Tribunal de Justiça, da Justiça da 1ª Instância, da Secretaria do Tribunal de Justiça Militar e das secretarias de Juízo Militar que trabalhem em local insalubre ou em contato permanente com substância tóxica, radioativa ou com risco de contágio, no que se refere ao primeiro adicional. Já quanto à periculosidade, o direito se estende a oficial judiciário – nas especialidades de oficial de justiça avaliador, oficial de justiça e comissário da infância e da juventude – e o técnico judiciário – nas especialidades de assistente social judicial, oficial de justiça avaliador III e IV, psicólogo judicial e cirurgião-dentista.
A norma determina ainda as gratificações de 40% do vencimento básico para militares colocados à disposição do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e para policiais civis que prestem serviços para o Centro de Segurança Institucional (Cesj).

VEJAM QUEM SÃO OS PRINCIPAIS INIMIGOS DA PEC 300 E SE LEMBREM DELES NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES


Engana-se quem pensa que o recesso de Carnaval esfriou a tensão entre governadores e policiais de todo o País. A partir do início de março, ambas as partes voltam a intensificar a mobilização, desta vez com foco na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que prevê a criação de um piso nacional unificado para a PM. Chefes de Executivos estaduais trabalham para convencer as bancadas no Congresso Nacional a barrar – ou, pelo menos, retardar - o andamento da PEC. Em outra frente, os militares prometem reação.

Antes do Carnaval, durante a posse de Graça Foster na presidência da Petrobras, pelo menos oito governadores – incluindo o do Ceará, Cid Gomes (PSB) – teriam feito um apelo ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para não incluir a PEC na pauta de votações. Em entrevista ao portal Terra, Cid chegou a dizer que “A PEC 300 nasce de uma premissa absurda. Como o Piauí vai conseguir pagar a realidade de Estados mais ricos?”.

Segundo o deputado federal e líder do PDT na Câmara André Figueiredo (CE), a expectativa é que, logo na primeira quinzena de março, Marco Maia se reúna com os governadores para tentar chegar a um acordo sobre a PEC. “Isso precisa ser discutido. Eu sou a favor da PEC, mas é preciso que ela não gere nenhuma situação difícil para os estados”, ponderou Figueiredo.

Contraponto
Representantes de PMs e bombeiros dizem acompanhar as articulações e, de acordo com o presidente da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra), Pedro Queiroz, o início de março também será de mobilização. Ele não fez ameaça de possíveis novas greves, mas disse que os estados são autônomos para decidir. “Não vamos orquestrar essa situação”, adiantou.

Queiroz disse que pretende convocar a diretoria nacional da Anaspra, em Brasília, para elaborar um calendário de atividades que devem incluir manifestações e caminhadas.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O debate sobre a PEC 300 surge em um contexto conflituoso entre governadores e militares, que lançaram mão de várias paralisações, Brasil a fora, por melhores condições de trabalho. As greves foram consideradas inconstitucionais.

SERVIÇO

Acompanhe a tramitação da PEC 300 na Câmara
Site: http://www2.camara.gov.br
Endereço: Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes - Brasília - DF - CEP 70160-900
Telefone: (61) 3216-0000

Saiba mais

Uma das propostas para a PEC 300 é que o piso salarial esteja vinculado ao que é pago aos policiais do Distrito Federal. Lá, um soldado recebe cerca de R$ 3,5 mil. Governadores alegam que estados mais pobres não teriam condições de bancar essa despesa.

A PEC 300 tramita no Congresso desde 2008 e foi votada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados no início de 2010. De lá para cá, foram várias as tentativas de negociação entre Executivo e Legislativo, todas sem sucesso. A votação, em 2012, corre vários riscos de ser novamente desacelerada. Por tratar-se de ano eleitoral, o Congresso costuma votar poucas matérias entre julho e novembro.

A onda nacional de paralisações de militares também pode ter atrapalhado o andamento da PEC. Alguns deputados, junto com governadores, avaliaram que as manifestações enfraqueceram a legitimidade do pleito. A Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra) rejeitou a vinculação do movimento à tramitação da PEC 300.

Além de Cid Gomes (PSB), também os governadores Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Jaques Wagner (PT-BA), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Renato Casagrande (PSB-ES) e Marcelo Déda (PT-SE) estariam se articulando com parlamentares para não incluir a PEC 300 na pauta imediata do Congresso.

FONTE - O POVO ONLINE 

SECRETARIO DE DEFESA SOCIAL DE MINAS GERAIS É ATROPELADO NO RIO DE JANEIRO E É ARREMESSADO NO MEIO DA PISTA FRATURANDO UMA DAS PERNAS


Secretário de defesa social é atropelado
 Publicado no Super Notícia em 26/02/2012
O secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada, foi atropelado na última sexta-feira no Rio de Janeiro enquanto atravessava uma rua. Segundo uma fonte que preferiu não se identificar, o secretário e deputado estadual tucano teria sido arremessado no meio da pista por um carro de passeio. Ele fraturou uma perna.

A assessoria da Seds disse que o secretário passa bem após a cirurgia que teve que fazer.

OS POUCOS PARLAMENTARES QUE APARECERAM NO CONGRESSO, APRESENTARAM ALGUNS PROJETOS QUE SEGUNDO ELES SÃO DE INTERESSE POPULAR

Projetos são inspirados em fatos cotidianos

FOTO: GUSTAVO LIMA/AGÊNCIA CÂMARA

Roberto de Lucena apresentou projeto inspirado na greve da PM
GUSTAVO LIMA/AGÊNCIA CÂMARA
Roberto de Lucena apresentou projeto inspirado na greve da PM
 Publicado no Jornal OTEMPO em 26/02/2012
Brasília. Com o recesso em janeiro e o Carnaval em fevereiro, o Congresso pouco funcionou neste ano. Mas isso não impediu que parlamentares apresentassem alguns projetos de lei como resposta a fatos de destaque ocorridos nos últimos meses. O caso do pai que ganhou na Justiça o direito à licença-maternidade, a greve da Polícia Militar da Bahia e as falhas de atendimento em hospitais da rede privada motivaram algumas propostas no mês de fevereiro.

Os projetos ainda estão começando a tramitar e precisam ser aprovados pela Câmara e pelo Senado, além de passar pela sanção presidencial. 

O cientista político Murilo Aragão, da consultoria Arko Advice, destaca que é comum fatos de comoção originarem propostas no parlamento. Mas o percurso para se tornarem leis é longo e a maioria — como no caso dos projetos que reduzem a maioridade penal — costuma ficar pelo caminho. 

Um exemplo é o projeto de lei apresentado pelo deputado Roberto de Lucena (PV-SP) em 16 de fevereiro, estabelecendo detenção de seis meses a dois anos para quem expuser "a perigo a vida ou a integridade física de criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância, com o intuito de dificultar ou impedir ação policial ou das Forças Armadas". Lucena se inspirou na greve da PM baiana, no início deste mês, quando vários policiais ocuparam a Assembleia do Estado e levaram seus filhos para lá. 

O caso do servidor da Polícia Federal que perdeu a esposa depois do parto e conseguiu na Justiça o direito à licença-paternidade nos moldes da licença-maternidade levou à apresentação de dois projetos na Câmara. A deputada Andreia Zito (PSDB-RJ) apresentou proposta concedendo o direito ao pai nos casos de falecimento da mãe, em decorrência de complicações no parto ou nos casos de invalidez permanente ou temporária da genitora. 

O deputado Marçal Filho (PMDB-MS) apresentar projeto de lei muito semelhante ao de Andreia.

MUDANÇAS DO CÓDIGO PENAL/ ASSISTA TAMBÉM MEU VIDEO EXPLICATIVO SOBRE AS MUDANÇAS NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO


Jurista antecipa as principais mudanças do Código Penal

Relatório entra na reta final e propõe revisão de temas como aborto, estupro e eutanásia


Em 1940, o Brasil tinha 41 milhões de habitantes, dava os primeiros passos rumo à industrialização e experimentava o regime ditatorial conduzido pelo presidente Getúlio Vargas. A reunião de mais de cinco pessoas, sem prévia comunicação à polícia, era tratada como contravenção. Presumia-se que, só após completar 14 anos, as mulheres seriam capazes de discernir se estavam preparadas para o ato sexual. Também há 72 anos foi criado, por meio do decreto-lei 2.848, o Código Penal, legislação que define os crimes previstos no país.

Passadas mais de sete décadas, muita coisa mudou. Na era da globalização, surgiram os crimes cibernéticos. O avanço da medicina permite aos cientistas intervir para que uma gravidez não leve a gestante à morte. Tanta evolução obrigou os especialistas a debater a necessidade de mudanças no Código Penal. Em outubro do ano passado, o Senado criou uma comissão formada por 16 juristas que, desde então, se reúne para avaliar a reforma do conjunto de leis.


“O código foi criado na época em que o Brasil era praticamente agrário. Ele não contempla a criminalidade virtual nem traz definições sobre crime organizado e terrorismo. Portanto, estamos propondo mudanças bem profundas para melhorá-lo tecnicamente”, afirma o professor universitário Luiz Flávio Gomes, doutor em direito penal pela Universidad Complutense de Madrid, na Espanha, e membro da comissão.


O jurista antecipou ao Hoje em Dia as principais propostas do relatório final, que será avaliado no próximo encontro do grupo, marcado para 9 de março, em Brasília. Uma das mais importantes, na avaliação do especialista, é a ampliação das possibilidades de aborto legal. Atualmente, a intervenção só é permitida para interromper uma gravidez resultante de estupro.


“Propomos que o aborto seja previsto no caso de feto com até 12 semanas, gerado por mulher sem condições psicológicas de ter o filho. A outra regra é para casos de anencefalia, ou seja, bebê com má-formação cerebral. A Justiça já autoriza essa prática, mas ela precisa ser regulamentada”, diz Gomes.


Em relação ao estupro, os especialistas entendem que o crime também deve ser caracterizado pela introdução de objetos no corpo da vítima com finalidade sexual. A pena prevista é de seis a dez anos de prisão. “O Código Penal diz que só é considerado estupro quando há conjunção carnal”, explica o criminalista Antônio Francisco Patente, ex-promotor e referência mineira na área. Ele atuou, por exemplo, como assistente de acusação no julgamento dos envolvidos no assassinato do promotor Francisco José Lins do Rêgo, em Belo Horizonte.


Segundo Gomes, o molestamento sexual também poderá passar a ser considerado crime. “Ele é caracterizado pelo simples toque no corpo da vítima, com pena de dois a seis anos de cadeia”, diz. A outra mudança proposta é a redução da idade, de 14 para 12 anos, para estupro de vulneráveis.


“Quando o Código Penal foi criado, a presunção era a de que antes dos 14 anos as mulheres não tivessem capacidade para concordar com a relação sexual. Hoje, com a evolução humana, chegou-se ao entendimento de que ela é capaz a partir dos 12. A legislação reflete o costume da sociedade e por isso precisa ser reformada. Ela tem que acompanhar essas mudanças”, ressalta Patente.


Outra novidade prevista no Código Penal é a redução da punição em casos de eutanásia. Quem provocar a morte de uma pessoa com doença terminal ou em estado vegetativo poderá responder por homicídio privilegiado, e não por homicídio simples. “É uma situação em que a vítima pede para morrer. Nesse caso, a pena, que seria de seis a 12 anos, cai para de um a três anos de prisão. Um exemplo de homicídio privilegiado é quando a pessoa comete o crime após forte abalo provocado pela vítima. Em casos de ortotanásia, em que se opta por não usar métodos artificiais para manter a vida, a proposta é a de que não haja punição”, afirma Gomes.


O tráfico de pessoas, segundo o jurista, passará a ser tratado com mais rigor. “O código só prevê o crime quando se trata de tráfico internacional. A ideia é que ele também seja caracterizado dentro do país”, explica. A pena é de três a oito anos de prisão.


Confira algumas propostas de mudança:

Arte mudanças Código Penal


Leia mais na Edição Eletrônica


Fonte: Hoje em Dia. 

Políticos são inspiração para nomes de animais de estimação


Donos batizam seus cachorros com nomes ilustres do Brasil e de outros países e conseguem apontar até mesmo semelhanças de temperamento dos animais com o dos "homenageados"
Publicação: 26/02/2012 08:01 Atualização: 26/02/2012 08:23
O bichon frisé Bill é, segundo sua dona, tão bonito quanto o Clinton, ex-presidente dos EUA (Euler Júnior/EM/DA Press)
O bichon frisé Bill é, segundo sua dona, tão bonito quanto o Clinton, ex-presidente dos EUA
Lula foi abandonado em uma chácara, na Zona Rural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Dilma, esquecida grávida em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Aliás, é na capital, mais precisamente na regional de Venda Nova, próximo à Cidade Administrativa, que agora vive Aécio. Bem articulado, está sempre rodeado de parceiras do sexo feminino. Já Fidel Castro, pai de Fidel Júnior, mora com Evita Perón, mas não é dela o filho criado pelo casal. Reconheceu os personagens mas estranhou as histórias? É que, na verdade, os políticos conhecidos emprestaram seus nomes a cachorros de estimação.

Vários donos, que se dizem admiradores de personalidades da política, fizeram questão de batizar os animais com os nomes ilustres. E mais: se esforçam em ver semelhanças de “temperamento” com os originais. É o caso de Aécio Júnior, o poodle que vive com outros 13 cães em Venda Nova. A artesã Maria Regina Betti, 59 anos, diz que ele honra o nome. “É carismático e os outros bichinhos da casa o estão sempre rodeando, principalmente as fêmeas. Ele tem esse jeito político, que nem o Aécio original”, diz.

Não foi por acaso que Maria Regina deu o nome. Todos que a conhecem sabem que ela é fã do senador Aécio Neves (PSDB). “Adoro, acompanho a carreira e faço campanha para ele de tudo quanto é jeito. Se for candidato a qualquer coisa eu dou um jeito de fazer campanha. Todos que me conhecem brincam que sou a noiva do Aécio.” Aécio, o Júnior, tem 5 anos. Na casa, também já viveu Farelo Henrique (em homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique) e Expedita Letícia (por causa de Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula). A quem possa considerar uma ofensa dar nome de famosos aos cachorros, ela rebate de pronto: “A gente coloca o nome de pessoas que admiramos”.

Admiração é o que não falta para o comerciante Ismael Domingos, 57, de Campo Grande, dono do fila Lula, cão de guarda da empresa de reciclagem de sua propriedade. Há quatro meses ele cuida do cachorro, que chegou magro e fraco, depois de ter sido abandonado por seus antigos donos. De noite ele é bravo, mas durante o dia é manso. “O ex-presidente é um grande homem, gosto muito. Fiquei 28 anos sem votar, fiquei meio com raiva de política, mas quando o Lula entrou, acho que o país modificou muito”, disse. Paulista, Ismael vive há 20 anos entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul. Ele se identifica com a humildade do petista. “Tenho o quarto ano primário. Antes a gente achava que era melhor trabalhar do que estudar, mas me arrependo por não ter tido cabeça para seguir em frente.”

Outro cão que homenageia Lula é o Inácio, que vive em Brasília com o servidor público Maurício de Santi, 37. “Ia chamar Lula mesmo, mas minha mãe não gostou porque ficaria uma relação muito direta”, explica. Hoje Inácio fica no quintal, mas foi encontrado filhotinho com uma cadela de rua, que vagava em um posto de saúde da zona rural. “Sou fã do Lula. Sempre votei nele, acho um cara fantástico.” Maurício diz que sempre perguntam se ele não gosta de Lula, por ter dado o nome ao cachorro. Ele responde: “Também gosto do cachorro, por isso botei o nome”.

Encontrada em Santa Luzia, a vira-lata Dilma é carinhosa, tranquila e quase não late. Foi abandonada por estar prenha e resgatada pelo protetor de animais Franklin Oliveira, 43. “O nome foi em homenagem à nossa presidente. Quando fomos buscá-la, vimos que a senhora que tinha feito o pedido (para resgatar o animal) era muito parecida com a Dilma e surgiu a ideia de dar o nome.”

Outro político mineiro, esse das antigas, é Astolfo Dutra, duas vezes presidente da Câmara dos Deputados, que deu nome a uma cidade. A designer Paôla Bedê descreve o cão de guarda como bipolar. Ela tirou a ideia das viagens em que passava pelo município homônimo. Paôla se interessou pelo nome da cidade e pesquisou o político. “Quando ganhei o Astolfo achei que era um dog alemão, por isso dei esse nome tão forte, mas hoje vejo que é um vira-lata”, afirma.

Líderes mundiais no quintal de casa

Não só políticos brasileiros fazem a cabeça dos criadores. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também faz sucesso por aqui. A estudante Júlia Lopes, 22, conta que seu pai deu o nome ao labrador chocolate de 2 anos. “Ele tem manchas brancas, a mãe deve ter pulado a cerca”, conta. Brincalhão e bagunceiro, Obama vive em um sítio em Juatuba, Grande BH, e tem por companhia o boxer Barão e o beagle Tomás. “Ele é sociável e simpático, igual ao Obama original”, brinca Júlia. 

O ex-presidente americano Bill Clinton emprestou o nome ao bichon frisé da dona de casa Margarida Silva, 83, fã do político que comandou os EUA entre 1993 e 2001 e acabou protagonizando um escândalo por um caso extraconjugal com uma estagiária da Casa Branca. “Sempre achei muito bonito e um político espetacular. Quando minhas filhas me deram o Bill, coloquei o nome”, conta. Ela lembra que disseram a ela que era um cão “de passarela”, mas, diferentemente do político, preferiu deixá-lo longe dos flashes alheios.

A auxiliar de enfermagem aposentada Sirinéia Pinheiro, 74, tem um verdadeiro clã político em casa. Há 10 anos é dona d o “poodle-lata”, como chama o cachorro Fidel Castro. Nos anos 1960, era fã do líder cubano e seu sonho era conhecê-lo. “Acho um político extremamente consciente, um dos melhores do mundo. Andava com uma foto dele na carteira, mas um namorado que tive me tomou. Era a época da revolução e ele pensou que eu pudesse ter problemas”, recorda.

Além do patriarca, Sirinéia cria Fidel Júnior , filho de Fidel com a cadela Margarida, e Evita Perón, outra poodle misturada. “É uma política argentina que eu admirava muito também”, disse. A dona dos cães lembra que o pai sempre foi muito ligado em política e, por isso, ela acompanhava as informações. Evita é carinhosa e dócil e o filho de Fidel é mais relaxado. Já o Fidel Castro pai, tal qual o original, é de personalidade revolucionária. “É chantagista. Se quiser entrar em casa tem que trazer uma bolinha e para sair é preciso dar algo em troca também. O Fidel também é mandão e se sente o dono do pedaço.” A fotógrafa do Estado de Minas Cristina Horta sentiu na pele os efeitos dessa “personalidade forte”. Ao registrar as imagens do “cubano” de BH, levou umas mordidas na perna, mas nada grave.

Os 'originais'

Luiz Inácio Lula da Silva
Único operário a ser eleito presidente do Brasil. Um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, comandou o país de 2003 a 2010 em um dos governos mais populares da história.

Dilma Rousseff
Primeira mulher a ser eleita presidente da República no Brasil, a petista sucedeu Lula como sua escolhida. No governo dele, foi ministra da Casa Civil e de Minas e Energia.

Aécio Neves
Governador de Minas Gerais de 2003 a 2010, hoje senador pelo PSDB mineiro. Foi deputado federal por quatro mandatos e chegou a presidir a Câmara dos Deputados. À frente do cargo, ocupou interinamente a Presidência da República em 23 de junho de 2001.

Barack Obama
Primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Eleito aos 47 anos em 2008 com o bordão “Sim, nós podemos”, derrotou o rival republicano John McCain.

Fidel Castro
Líder revolucionário cubano, hoje com 85 anos, é a figura mais importante do regime da ilha. Chegou ao poder em 1959 e sobreviveu a nove presidentes dos Estados Unidos. Em 2006 sofreu uma cirurgia intestinal de emergência e desde então não se recuperou totalmente.

Astolfo Dutra
Líder político mineiro na República Velha. Foi presidente da Câmara dos Deputados em 1915, durante a promulgação do Código Civil e dá nome a uma cidade na Zona da Mata, viadutos e outros bens públicos em Minas Gerais.

Evita Perón
Atriz e líder política argentina, se casou com Juan Domingo Perón, então vice-presidente da Argentina e ministro do Trabalho. Com o marido preso por militares, passou a organizar comícios políticos que forçaram as autoridades a libertá-lo. Em 1946 ele se elegeu presidente e ela conquistou o apoio popular para o peronismo.

Bill Clinton
Presidente dos Estados Unidos entre 1993 e 2001. Antes foi governador do Arkansas. Apoiou o acordo de paz entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), sofrendo queda de popularidade por causa do fracasso da intervenção. Ficou conhecido ainda por um caso extraconjugal com uma estagiária da Casa Branca.

BETIM, TERRA SEM LEI, CRESCE O NUMERO DE HOMICÍDIOS ASSUSTADORAMENTE, BATALHÃO ROTAM É DESIGNADO AMANDAR TODOS OS TURNOS DUAS VIATURAS ROTAM PARA AUXILIAR NO PATRULHAMENTO NA CIDADE. Executado com 5 tiros no Imbiruçu


Autores teriam chamado a vítima, que estava em um bar, e efetuado os disparos
Publicado no Super Notícia em 26/02/2012
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LISLEY ALVARENGA
FOTO: NELSON BATISTA
José Lopes, de 39 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local do crime
Um homem de 39 anos foi executado com cinco tiros, próximo à trincheira do bairro Imbiruçu, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, no início da manhã de ontem.

Segundo a Polícia Militar, a vítima, José Carlos Lopes, estava em um bar, quando dois indivíduos em uma motocicleta o chamaram e efetuaram os disparos. "Dois tiros atingiram a cabeça, dois as costas e um acertou a axila. José não resistiu aos ferimentos e morreu no local".

A PM contou ainda que, em 2010, José teria sofrido outro atentado. "Ele foi vítima de uma tentativa de homicídio, no bairro Teresópolis. Dois homens, também em uma motocicleta, efetuaram três disparos contra José. Na época, ele não soube informar quem eram os autores e nem o motivo do crime".

A polícia também informou que familiares estiveram no local do crime. "Eles disseram que José não estava sendo ameaçado, mas que ele tinha envolvimento com drogas", contou a PM.
A vítima, segundo militares, já foi presa cinco vezes, duas por tráfico, uma por uso de drogas e duas por ameaça. Ainda não há pistas com relação à autoria e à motivação do homicídio.
 Rapaz é baleado no Citrolândia
Já no bairro Citrolândia, no início da noite de anteontem, Fabrício Elison Rizzon, de 22 anos, foi baleado com quatro perfurações pelo corpo. Os suspeitos também estavam em uma motocicleta.

Segundo a PM, antes da tentativa de homicídio, a vítima contou que teria tido uma discussão. "Ainda não sabemos se isso tem relação com o crime", afirmou a PM.

Ainda não há pistas dos autores.