terça-feira, 30 de abril de 2013

Ato de promoção por tempo de serviço – Cabos PM


ESTE BLOG PARABENIZA A TODOS OS PROMOVIDOS.

Nesta oportunidade, divulgamos o ato de promoção à graduação de Cabo PM, por tempo de serviço, dos Soldados que foram incluídos na PMMG do dia 01 a 30 de abril de 2004, conforme conquista alcançada nos termos da Lei Complementar n. 125/12.
Estão sendo promovidos 1272 Soldados. Os efeitos da promoção retroagem às respectivas datas informadas no ato e este será publicado no próximo BGPM.
Felicitamos a todos pela merecida vitória, desejando votos de sucesso na nova graduação.
Um fraternal abraço,
Márcio Martins SantaAna, Cel PM
Comandante-Geral

Intranet

Polícia procura ex-cabo que tentou fraudar concurso da PM e trocou tiros com militares



pmmg

Daílson da Silva, capitão do 10º Batalhão, em Montes Claros, no Norte de Minas, foi preso na manhã desta segunda-feira (29) suspeito de envolvimento em uma tentativa de fraude no concurso público da PM, realizado nesse domingo. O ex-cabo José Carlos Eulálio, mentor do esquema, fugiu após trocar tiros com a polícia. 

De acordo com o coronel Ricardo César, comandante da 11ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), durante as provas um sargento que aplicava a prova apreendeu o celular do candidato Carlos Alves da Silva, de 27 anos, depois que o aparelho tocou várias vezes. Ao militar, Silva confessou que o ex-cabo teria lhe passado o gabarito da prova.
José Carlos foi expulso da corporação após ter sido condenado pelo assassinato de um empresário no Norte de Minas. Segundo o coronel, José Carlos teria entrado em contato com o candidato para combinar o local para o pagamento da suposta fraude.
O candidato, na presença do sargento, marcou o endereço do encontro. Quando os policiais foram ao local combinado,  o ex-cabo percebeu que estava sendo monitorado e fugiu de carro, em alta velocidade. Na altura do bairro Campos Elízios, ele bateu o veículo e, após troca de tiros, o suspeito entrou em um matagal.
No carro, foram apreendidos pontos eletrônicos e diversos celulares, além de documentos que faziam referência ao capitão Daílson da Silva. Com a apreensão dos objetos foi emitido mandados de busca e apreensão e de prisão contra os suspeitos.
O capitão foi preso em sua casa. Até às 19h50 desta segunda-feira o ex-policial continuava foragido. Ainda segundo o comandante, a princípio, o capitão não teria nenhum envolvimento com essa tentativa de fraude, que não se realizou, mas sua prisão se deu pelo fato dele estar envolvido em uma amizade com o ex-militar foragido e também com outros bandidos da cidade.
Fonte do blog: Se fosse um praça, será que os dizeres seriam os mesmos.

Policial feminina faz tatuagem com brasão da PM RJ, Esta é a paixão




tatooÉ como muitos dizem: a PM é uma cachaça. Uso excessivo gera ressaca, mas é um vício difícil de largar. É o que mostra este episódio da série “Papo de Polícia”, da Multishow, com a Cabo PMERJ Flavia Louzada, apaixonada por sua profissão, a ponto de tatuar o brasão da PM em sua pele.
Veja o vídeo acima.


Leia mais em http://www.amigosdecaserna.com.br/policial-feminina-faz-tatuagem-com-brasao-da-pm/#ixzz2RxMUHjue

Gabarito Concurso Soldado CFSd PMMG 2013-2014 será divulgado nesta segunda



pmmg
A Polícia Militar de Minas Gerais PMMG divulgará nesta segunda-feira, dia 29/04/2013, o gabarito da prova objetiva, programada para este domingo, 28/04, do concurso para o Curso de Formação de Soldado CFSd, com 1.600 vagas. A divulgação será feita no endereço eletrônico https://www.policiamilitar.mg.gov.br/portal-pm/crs/concurso.action?tipo=1. Se preferir, acesse pelo endereço www.pmmg.mg.gov.br/crs. Não foi informado o horário da publicação. O CRS disponibilizará o caderno de provas pela Internet, na mesma data e local.
Caberá recurso em relação à prova e ao gabarito divulgado, devidamente fundamentado, no prazo de 02 (dois) dias úteis contados a partir da divulgação do ato a que se referir.
As provas foram programadas para este domingo, 28/04. Foi registrado um total de 124.439  candidatos inscritos, sendo 91.001  do gênero masculino, com média de 63,19  candidatos por vaga e 33.438 do gênero feminino, com 208,98 candidadas por vaga, de acordo com informações divulgadas no referido endereço. Mais detalhes podem ser acessados no seguinte link: https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudousuario/portal/sites/concurso/110420131719342990.pdf.

Ex-namorada de delegado teria mentido ao depor



Publicado no Super Notícia em 30/04/2013
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LUCAS SIMÕES
FOTO: LEO FONTES - 26.4.13

Locais por onde policial e adolescente passaram foram revisitados
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai pedir à Polícia Civil que abra investigação contra a ex-namorada do delegado Geraldo Toledo, suspeito de atirar na cabeça da namorada A.L, 17, no último dia 14, na estrada que liga Ouro Preto ao distrito de Lavras Novas, na região Central do Estado.

O requerimento deve ser encaminhado hoje à chefia da Polícia Civil e ao governador Antonio Anastasia, pelo deputado Durval Ângelo (PT), que acusa a corretora de imóveis Paula Rafaela Rocha Maciel, 25, de ter mentido em depoimento sobre o crime para encobertar o ex-companheiro.

A Corregedoria da Polícia Civil não confirmou que a jovem teria mentido ou se há alguma investigação contra ela. Porém, segundo o deputado Durval Ângelo, ela forneceu endereço residencial falso. "Quando a polícia foi periciar a casa dela, descobriram que ela não morava no local há três meses. Isso tem que ser investigado, porque pode ter sido para encobertar o suspeito de alguma maneira", disse.

Paula esteve na Casa de Custódia da Polícia Civil, no bairro Horto, na região Leste da capital, anteontem, para levar roupas limpas a Toledo. Procurada, ela negou as acusações. "Não forneci nenhum dado falso. Vou acionar minha advogada para resolver essa situação", disse.

Reconstituição. A Comissão de Direitos Humanos também vai enviar uma carta de repúdio à Polícia Civil e ao governo do Estado hoje, criticando a reconstituição do crime, feita na última sexta-feira. O deputado Durval Ângelo alega que, durante o processo, o delegado Toledo não foi tratado como acusado criminal. "Ele foi transportado em uma viatura sem algemas, demonstrou intimidade com os policiais e foi irônico, sorrindo o tempo todo", disse o petista.

O chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão, informou que o preso não é obrigado a estar algemado na reconstituição de um crime. "Às vezes, o detido precisa estar solto para demonstrar o fato", frisou.

Bandidos voltam a levar terror aos moradores do Belvedere


Capital registra média de oito roubos por dia; dois a mais que em 2012
Publicado no Super Notícia em 30/04/2013
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JOANA SUAREZ
FOTO: RODRIGO LIMA
Galeria de fotos

Ação. Criminosos foram detidos depois que vizinha percebeu movimentação estranha e chamou a PM
O bairro Belvedere, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi palco ontem de mais um assalto à residência. Três criminosos foram detidos, na manhã de ontem, enquanto praticavam o terceiro roubo do dia. Os crimes entram agora para a estatística que dá respaldo ao medo relatado por quem vive na capital. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), entre janeiro e fevereiro, foram 475 imóveis roubados na cidade - quase oito por dia. No ano passado, 2.293 residências foram furtadas, mais de seis todos os dias.

Frederico Martins, 27, Fernando Oliveira, 29, e Thiago Silva Santos, 21, foram presos enquanto assaltavam uma casa no Belvedere. Eles invadiram o local após render um morador. O homem, um norte-americano de 72 anos, chegou a ter a orelha apertada com um alicate por não entregar a chave do cofre. Nervoso, ele não conseguia entender o que os ladrões diziam. "Ameaçaram meu padrasto, prensaram a orelha dele, deram coronhadas. Não sei o que fazer", disse o médico Rafael Santos, 31. 

Os bandidos foram presos depois que pelo menos três pessoas chamaram a polícia. Antes de invadirem a casa onde foram detidos, eles haviam assaltado um prédio no bairro Santa Lúcia e outra casa no Belvedere. Violentos, eles torturavam e ameaçam as vítimas. "Mandaram eu tirar a roupa e disseram que iam enfiar a arma em mim, me matar e me torturar", contou uma arquiteta de 37 anos, vítima do segundo assalto, no Belvedere. Esse foi o terceiro roubo à casa dela em menos de um ano. No Santa Lúcia, os bandidos fugiram quando o alarme seria disparado.

Um helicóptero e 15 viaturas participaram da ação. Os criminosos foram reconhecidos por pelo menos outras dez vítimas, em bairros como Sion e Santa Lúcia, na região Centro-Sul, e Castelo e Bandeirantes, na Pampulha, além do Camargo, na Noroeste. 

Insegurança. Mesmo com todo o aparato de segurança privada, a população se sente desprotegida. "Vivo com medo", disse uma vítima.

Para o sociólogo Moisés Gonçalves, falta prevenção. "A sequência de torturas poderia ter sido evitada se eles tivessem sido identificados antes".




CRUELDADE
Vítimas choram e tremem durante reconhecimento 
Os criminosos presos ontem agiam com crueldade ao assaltar e render os moradores. Segundo relatos das vítimas  eles faziam ameaças sexuais, davam coronhadas, colocavam armas na boca das vítimas e falavam palavrões. Em uma das casas, eles picharam na parede que a policia jamais os prenderia.

Vítimas que foram ontem à delegacia para fazer o reconhecimento dos criminosos saiam chorando e tremendo. €œGraças a Deus eles estão presos e vão pagar por tudo que fizeram. Foi uma tortura psicológica muito forte, que eu nunca vou esquecer€, contou uma engenheira de 28 anos que mora em um dos 22 apartamentos assaltados de uma só vez em um prédio do bairro Castelo, na Pampulha, onde mora o jogador do Atlético, Leandro Donizete.

No ultimo sábado  uma comerciante de 47 anos foi alvo da mesma quadrilha. €œApanhei até entrar em casa. Fizeram xixi na minha cama, tentaram estuprar minha filha de 17 anos€. (JS)

Jovem atira contra policial e é baleado


Rapaz de 22 anos que foi atingido teria reagido à   abordagem do policial à paisana
Publicado no Super Notícia em 30/04/2013
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JOSÉ VÍTOR CAMILO
FOTO: DENILTON DIAS

Um evento com show sertanejo em um bar tradicional de Lapinha, distrito de Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, chegou ao fim na terceira música, depois que um policial à paisana e
um homem de 22 anos trocaram tiros, na noite de anteontem. O jovem, que teria iniciado os disparos, segundo a Polícia Militar (PM), acabou baleado. 
De acordo com o sargento Alércio Estanislau, do 36º Batalhão da PM, o soldado João Antônio estava no evento de rua. "Um pouco mais à frente, na mesma rua, se acumularam algumas pessoas ouvindo funk. Ele ouviu os disparos e foi averiguar", disse. Após ele se identificar como policial, o suspeito Willian José da Silva Júnior passou a atirar na direção do militar.

"Ele reagiu à altura e atingiu o meliante na perna. Júnior, que já foi preso por receptação e porte ilegal de arma, foi socorrido ao hospital Risoleta Neves, onde permanece sob escolta", disse o policial. Mesmo após ser baleado, o suspeito conseguiu desaparecer com a arma usada no crime. Alex Costa de Araújo, de 19 anos, também foi detido. Ele portava um revólver calibre 32 com dois cartuchos deflagrados.

Segundo moradores da região, havia cerca de cem pessoas na rua durante o evento, que é uma parceria entre uma fábrica de cerveja e os proprietários do bar, existente há cerca de 100 anos.
Assustados
Os donos do bar disseram nunca ter visto nada parecido na região. "O ponto era do meu avô, passou pelo meu pai e, agora, é nosso. O policial é morador da região, mas os bandidos vieram de fora para estragar a nossa festa", disse. Na hora do tiroteio, a mãe da proprietária do estabelecimento estava em uma cadeira de rodas no passeio. "Saímos correndo para protegê-la e deixamos outras pessoas se abrigarem na nossa casa. Foi assustador", disse. (JVC)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Parabéns João pela Força de vontade de viver, Parabéns pela pessoa que doou a medula.






 João vivendo uma vida de criança!!!!


B
oa tarde amigos anjos,saudades  estou  sumida mais desta vez e por uma boa causa  amigos como muitos já estão sabendo  recebemos  mais um milagre nas novas vidas.
Este ano    ta sendo um ano de colheitas de benção eu nunca perdi minha fé e sabia que mesmo quando eu me sentia só Deus me carregava quantas luas quanto sofrimento  que esta no fim por senti tamanha dor, estou com o projeto  de continua as nossas ações  para poder ajuda as outras crianças que vivem o mesmo drama que meu filho viveu  luto e esta vencendo  e no meio de tantas lagrimas hoje  estamos chorando muito mais de alegrias que ate parece um verdadeiro sonho contos de fadas.
 depois de confirmada o sucesso do transplante do João   semana passada  recebi uma visita  de um anjo enviado por Deus.
Gugu  entra na minha casa e fala e aqui que mora o bombeirinho, nossa amigos case tive um infarte pois não acreditava mais sim sera o Gugu  nossa vcs não acredita mais ele tem uma luz sobre  ele e iluminado por Deus. Dai ele entra e começa a fazer perguntas do caso do João  e fala João eu tenho um filho com o seu nome, sabe João  eu vi a sua reportagem  no programa do Hoje em dia  e me emocionei  estou Aki para  de da um presente  dou da uma casa toda mobiliada para vc e sua família, nossa  parecia que era  um sonho.
dai ele falou olha e surpresa  vamos para são paulo para vc e suas pais descansa e vcs volta para a entrega da casa nova.
Então amigos pegamos e e viemos para são paulo estamos em um Hotel fazenda lindo um sonho,e akie dificel fala no celular e  estou mesmo  descansado João esta muito feliz ele  esta ate melhor  pois esta vivendo coisa normais de crianças antes nunca exprimentado.
 Obrigada Deus por toda a minha vida vou te louvar e agradece  por te colocado tantos anjos em nossas vidas. a todos vs amigos virtuais que nunca nos abandona  e por todas as orações, década amigo e meos os que não conheço mais sei que orou orar pelo meu filho e por minha família . Obrigada rede record
E obrigada Gugu por vc ser este anjo na vidas das pessoas.
Amigos não sei a onde e a casa que ganhei não sei a data da entrega mais sei que  vai ser uma casa muito abençoada por Deus.


Até a volta amigos com novidades  desta luta que não acabou o João esta bem mais existem muitos amigos dele que ainda precisa de  um doador.
bjss do João e da mamãe Ana!!



CUIDADO COM AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES !!! SE TIVER CORAGEM LEIA ATÉ O FIM.

CUIDADO COM AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES !!! 
SE TIVER CORAGEM LEIA ATÉ O FIM.

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.
No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.
Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.
Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.


OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.
Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia

















Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças,
mas pe
di para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será 
endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem 
"sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é
Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus
dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca 
soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim
 para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do
 programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São
Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde
 passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os
 garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias,
 cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às 
pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em 
outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. 
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei 
tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao
"PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. 
Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas 
bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado 
bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de 
CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive 
minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para 
enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira
 e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase 
em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para 
melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de
 liberdade estava dado.

No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- 
menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no 
mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu 
futuro assassino.

Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos 
ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao
 famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas 
chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos 
experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte
antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", 
fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas 
não tive coragem aquele dia.

Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a 
necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente 
deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se 
afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu 
á era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte
 do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de 
cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera 
descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos 
poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o
 pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera 
repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas 
não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo
 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos".
 Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois 
farra.

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu
 disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar
 em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi 
faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. 
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. 
Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em 
Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para 
tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo 
estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.

Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia 
contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas
 vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os 
homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só 
agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo 
me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de 
amá-los.

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada,
 com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei 
até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa 
viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é 
tarde demais pra mim.


OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e 
descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que 
escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.

Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia