domingo, 26 de maio de 2013

Joaquim Barbosa abre o verbo e classifica Congresso de "ineficiente e incapaz de deliberar"

Presidente do STF afirmou ainda que o Congresso é dominado pelo Executivo e que partidos são de mentirinha
Segundo o Supremo, Joaquim Barbosa não falou como presidente da Corte, 
mas fez um "exercício intelectual em um ambiente acadêmico"
Brasília – Depois de silenciar durante o princípio da crise desencadeada no fim de abril entre os poderes Legislativo e Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, fez nessa segunda-feira duras críticas ao Congresso Nacional. O ministro afirmou que “a ineficiência e a incapacidade de deliberar” do Parlamento brasileiro estão relacionadas à fragilidade dos partidos – segundo ele, “de mentirinha” – e ao domínio exercido pelo Executivo sobre o Legislativo
“Nós temos partidos de mentirinha. Não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos. Querem o poder pelo poder”, disse Barbosa, na manhã de ontem, em palestra para alunos do Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). Ele é professor de direito da instituição.

As declarações foram feitas em resposta a uma pergunta do público sobre a interferência do STF em assuntos legislativos. Horas depois, a assessoria de imprensa do Supremo divulgou nota na qual informa que Barbosa estava no evento “na condição de acadêmico e professor” e que “não houve a intenção de criticar ou emitir juízo de valor a respeito da atuação do Legislativo e de seus atuais integrantes”.

Criança perde a mão ao mexer em explosivos que seriam usados para arrombar caixas eletrônicos

Menina ainda perdeu alguns dedos do pé e teve ferimentos no rosto; dono dos artefatos fugiu

PUBLICADO EM 26/05/13 - 12h5
Uma criança de 11 anos teve uma das mãos arrancada depois de mexer em explosivos que, segundo a polícia, seriam usados pelo primo dela para explodir caixas eletrônicos. O acidente foi no início da noite desse sábado (25) em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O dono do material, que é ex-presidiário, fugiu. A menina ainda perdeu alguns dedos do pé e teve ferimentos no rosto.
De acordo com o capitão Simões, R. A. R. estava em casa, na rua José Almeida Guimarães, no bairro Canaã, quando encontrou uma sacola cheia de explosivos. O material seria do tio dela, Thiago Neves Rodrigues, de 24 anos, apontado pela polícia como autor de vários atentados a caixa eletrônico na região. "Ele tava preso por explodir caixa eletrônico. Saiu da cadeia esses dias. Para não despertar a atenção da polícia, escondeu o material na casa da tia".
Após encontrar a sacola, a menina saiu correndo provavelmente para mostrar para mãe e caiu no meio do caminho. Com a queda, houve a explosão e R. teve uma das mãos arrancadas. Ele também perdeu alguns dedos do pé e teve ferimentos graves no rosto. Thiago estava na casa no momento da explosão, mas não se feriu. "Ele fugiu depois que a menina machucou e a gente ainda está atrás dele", conta o capitão.
A criança foi levada para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do bairro Planalto e, em seguida, transferida para o Pronto-Socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Ele passou por uma cirurgia e segue internada em estado grave.
Ainda de acordo com o capitão, Thiago tem várias passagens pela polícia. "Ele já foi preso por furto, roubo, desobediência. Ele saiu da cadeia há pouco tempo e, com certeza, ia continuar no crime", afirma Simões. Contra Thiago existe um mandado de prisão em aberto por explosão a caixa eletrônico.

Erro em caderno de prova de concurso da Polícia Civil de Minas cancela etapa

Com o problema, os quase 25 mil candidatos terão que realizar novamente o exame. Corporação tem prazo mínimo de 30 dias para entrar em contato com os concorrentes

Publicação: 26/05/2013 18:16 Atualização: 26/05/2013 18:28

Os candidatos que concorriam à vaga de perito criminal da Polícia Civil (PC) tiveram uma surpresa neste domingo. A etapa de provas objetivas foi cancelada após serem constatados problemas na montagem dos cadernos. Segundo a corporação, a situação “poderia resultar em prejuízo para os candidatos que receberam os formulários indevidos”. O erro, que foi percebido durante a realização do exame, fez com que o Diretor Geral da Academia de Polícia Civil (Acadepol), Marco Antônio Monteiro de Castro e o Diretor Geral da Fumarc, Professor Tarcísio José de Almeida, responsável por confeccionar dos cadernos, decidissem cancelar a etapa do edital. 

Segundo a polícia, a responsabilidade pelo problema é da Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc). “A decisão administrativa se dá em virtude da ocorrência de erros de impressão em um dos tipos de caderno de prova, responsabilidade da FUMARC”, afirma a nota. A decisão de cancelar o concurso foi tomada no final da tarde deste domingo e publicada no site da Academia de Polícia Civil. Ainda de acordo com a corporação, os quase 25 mil candidatos serão comunicados no prazo de no mínimo 30 dias sobre a data e o local do novo exame. Além das provas de perito criminal, candidatos à outras categorias também prestaram concurso.
 

Ao todo são oferecidas 1497 vagas. São 121 postos para médicos legistas, 95 para peritos criminais e 1.291 para servidores administrativos. Para essas categorias não houve irregularidades e o processo seletivo segue sem alterações. 

A reportagem do em.com.br tentou contato com a Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) – responsável pela confecção dos cadernos de provas -, mas ninguém atendeu nos telefones disponibilizados no site da instituição.