quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Novos rabecões só devem chegar a Minas em 2013


ATRASO
Publicado no Super Notícia em 30/08/2012
FOTO: ALEX DE JESUS - 10.5.2012
Capital e região metropolitana contam com apenas três rabecões
A falta de rabecões da Polícia Civil para atender Minas Gerais deve demorar a ser solucionada. O processo de licitação para compra de 40 novas viaturas foi aberto em junho deste ano, mas a previsão é que os veículos estejam disponíveis somente a partir do ano que vem, de acordo com a assessoria da corporação.

Atualmente, são apenas 17 carros para atender toda a demanda do Estado, ainda assim, muitos deles, frequentemente, são retirados de circulação para manutenções. A reportagem tentou insistentemente uma fonte da Polícia Civil para falar sobre o processo de compra dos veículos, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG), Denilson Martins, o reforço ainda é pequeno para as necessidades da polícia. "Essas viaturas chegam para somar às 17 existentes. O Estado tem 18 departamentos distribuídos em 54 regionais, que representam os 853 municípios. Mal poderemos atender as regionais".

Ainda conforme Martins, das viaturas existentes, a maioria se encontra fora de circulação. "Tenho conhecimento de apenas três carros atendendo a região metropolitana. As outras 14 estão paradas em oficinas", afirmou.

A assessoria da Polícia Civil não soube confirmar a quantidade de rabecões em circulação. 

Cobrança. Em maio deste ano, a reportagem de O TEMPO denunciou a demora excessiva da chegada dos rabecões para atender ocorrências em caso de mortes violentas ou por causas desconhecidas.

Na época, apenas quatro rabecões estavam disponíveis para atender Belo Horizonte e toda a região metropolitana da capital. Além disso, o tempo de espera chegava a dez horas. Na ocasião, a polícia justificou que a falta de ‘rabequeiros’, os responsáveis por dirigir os veículos e remover os corpos, seria um dos motivos para o atraso na chegada do veículo.

Pastor cheira Bíblia em foto


Membro da Igreja Batista da Lagoinha diz querer ‘atrair jovens para Deus’
Publicado no Jornal OTEMPO em 30/08/2012
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JOELMIR TAVARES
FOTO: REPRODUÇÃO
Propaganda. Usando a Bíblia, pastor Lucinho imita gesto de usuários de cocaína; imagem recebeu críticas e também muitos elogios
Entre críticas e elogios, o pastor evangélico Lúcio Barreto Júnior, o Lucinho, 40, causa polêmica na internet por causa de uma foto em que aparece cheirando uma Bíblia como se fosse uma porção de cocaína. A imagem, compartilhada por quase mil pessoas nas redes sociais e comentada por pelo menos 400 internautas, foi usada no convite para o culto semanal que o religioso celebra para jovens em Vila Velha (ES).

Surpreso, mas satisfeito com a repercussão, o pastor admite a relação do gesto com o uso da substância química, mas diz que o objetivo foi mostrar que "a pessoa pode inalar a palavra de Deus, que é algo muito melhor do que a droga".

A Igreja Batista da Lagoinha, de Belo Horizonte, à qual o pastor pertence, não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Uma assessora disse que a instituição "não apoia nem condena" a atitude do membro, que é pastor há 20 anos e já atuou também na Igreja Batista Getsêmani.

Divulgada pela Missão Praia da Costa - grupo religioso de Vila Velha onde há três anos mais de 1.500 jovens se reúnem todas as quartas-feiras para ouvir o pastor no evento chamado de Quarta Louca por Jesus -, a foto foi atacada no Facebook por ser supostamente "desrespeitosa" e "apelativa", além de dar a entender que o livro sagrado seria um entorpecente.

Por outro lado, um grande número de pessoas - principalmente as que seguem o religioso - se manifestaram favoráveis ao anúncio. "Amei a foto e entendi a mensagem", escreveu uma moradora de Vila Velha.

Para o pastor presidente da Missão Evangélica Praia da Costa, Simonton Araújo, a imagem faz parte da estratégia da igreja de se comunicar com os jovens. "Na foto, ele (Lucinho) só está cheirando a Bíblia, não há nada sobre ela", afirmou. "Espero que possamos ter ideias cada vez mais criativas e revolucionárias para alcançar quem está mal".
MINIENTREVISTA
"Já fiz coisas muito mais radicais"
Qual foi o objetivo do senhor ao fazer a foto? Tirei essa foto há mais de um ano e não sabia que ela seria publicada agora. A foto significa: seja feliz de cara limpa. É uma mensagem aos usuários de droga.

O senhor não previu a polêmica? Sim, mas não me arrependo. Já fiz coisas muito mais radicais com a Bíblia. Andei com uma debaixo do braço 24 horas por dia e comi as páginas de outra durante uma pregação.

Como o senhor está lidando com as críticas? Não houve desrespeito ao texto sagrado. Milhares de jovens estão me apoiando. Se eu estivesse cheirando uma pessoa ou um prato de comida, ninguém me criticaria. Mas nem Jesus conseguiu agradar a todos. (JT)