quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Suspeito de matar namorado durante briga em clube na Pampulha é ouvido e liberado


Segundo a Polícia Civil, o auto de prisão em flagrante chegou a ser lavrado, mas não foi ratificado por falta de materialidade do crime
Publicação: 01/01/2013 19:28 Atualização:
O jovem de 20 anos suspeito de ter matado o namorado, de 29, durante uma briga em uma festa de réveillon em um clube na Região da Pampulha foi ouvido e liberado pela polícia na tarde desta terça-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, Otávio José da Cruz Neto prestou depoimento na Delegacia Regional Centro.

Ele contou que discutiu com Jhonathan George da Silva porque ele queria ir embora e o namorado não. Otávio contou que o rapaz teria bebido muito, se desequilibrou e, na queda, bateu a cabeça em um paralelepípedo. Testemunhas disseram à Polícia Militar (PM) que Otávio teria empurrado Jhonathan durante a briga.

O jovem e outros amigos do casal pediram socorro e Jhonatan foi levado pela ambulância do Clube Belo Horizonte à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Santa Terezinha, mas já chegou sem vida ao local. “Otávio estava muito abalado. Ele chorou muito e estava inconformado com o ocorrido dizendo que foi uma fatalidade”, contou o Cleber Argamim, da 17° Companhia do 34° Batalhão da Polícia Militar. 

Segundo a Polícia Civil, o auto de prisão em flagrante chegou a ser lavrado, mas não foi ratificado por falta de materialidade do crime. A polícia vai aguardar o laudo do Instituto Médico Legal (IML) que vai apontar a causa da morte de Jhonatan. Conforme o resultado, ele poderá ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. 

Jhonatan era gerente administrativo de uma empresa de construção da família dele e tinha um filho de 10 anos. A mãe da vítima nega que ele tivesse um relacionamento com Otávio. (Com informações de Marcelo Ernesto)


Policial Civil é suspeito de matar homem durante briga em Betim


Policial foi acionado por mulher que disse ter sido ameaçada pelo marido. Chegando ao local, ele entrou em luta corporal com o suspeito e o sogro da vítima, que foi atingido por um tiro na perna.

Publicação: 01/01/2013 16:19 Atualização: 01/01/2013 16:41
A Polícia Civil vai investigar o caso de um policial suspeito de matar um homem durante uma briga no início da madrugada desta terça-feira em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a corporação, Robert Maxmilian da Silva Mendes recebeu um telefonema de uma moradora do Bairro Jardim Teresópolis pedindo socorro porque estava sendo ameaçada pelo marido. 

O policial civil teria orientado a mulher a acionar a Polícia Militar (PM) mas, como ela disse que era urgente, ele foi até o endereço. Chegando lá, ele entrou em luta corporal com o marido e o sogro da mulher, e fez um disparo contra a perna deste último. O suspeito das ameaças fugiu do local. Mendes acionou a PM e o resgate para que Manoel André Ferreira fosse hospitalizado. O policial foi até uma delegacia e prestou depoimento voluntariamente. O filho do casal, que é menor de idade, também prestou depoimento. Mais tarde, ele recebeu a informações do falecimento de Manoel. 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, a delegada de plantão fez um pedido de prisão temporária para o policial, mas a representação ainda deve ser encaminhada à Delegacia de Homicídios de Betim, que será responsável pelas investigações. Caso o delegado considere o pedido válido, ele será encaminhado à Justiça para decidir se haverá prisão.

Onde esta a tal lei ficha limpa? Vice-presidente da Câmara de BH foi cassado em 2010


Publicação: 02/01/2013 00:12 Atualização: 02/01/2013 07:43
 (Sidney LopesEM/D.A Press)De vereador cassado a vice-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte. A trajetória política de Wellington Magalhães (PTN) pode até ter seus altos e baixos, mas o parlamentar não tem do que se queixar. Há dois anos ele perdeu o mandato de vereador da capital depois de ser cassado por abuso de poder econômico ao distribuir sopão a pessoas carentes para conseguir votos durante a campanha de 2008 – quando aliás, conseguiu o título de segundo mais votado nas eleições. 

Em 2011, ocupou durante pouco mais de um mês o cargo de vice-diretor-geral da Administração de Estádios do Estado de Minas Gerais (Ademg) – sendo exonerado depois que o Estado de Minas mostrou a nomeação do ficha-suja para ocupar uma cadeira comissionada no governo mineiro. A partir daí, o então ex-vereador partiu para polêmicas articulações políticas que o levaram à Presidência do PTN, partido a que havia se filiado havia pouco tempo quando assumiu o comando.

Pela legenda, inscreveu-se para disputar mais um mandato de vereador. Por um descuido do promotor responsável pelo seu caso, o Ministério Público Eleitoral (MPE) deixou vencer o prazo para a impugnação do pedido de registro de sua candidatura sob a alegação de ser um ficha-suja. Para corrigir a falha, o MPE apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mineiro um documento para ser anexado ao seu processo. Mas a estratégia não funcionou. 

Dias depois Wellington Magalhães obteve na Justiça a autorização para ser candidato. E conseguiu em 7 de outubro 8.436 votos, número que garantiu a ele uma das 41 cadeiras de vereador de Belo Horizonte. Antes mesmo da posse, participou ativamente das articulações para a disputa pela Presidência da Câmara – tendo inclusive seu nome indicado para presidente da Casa. Rejeitado pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), abriu mão de sua candidatura e foi premiado com o terceiro cargo mais importante da Mesa Diretora, o mesmo que ocupava quando teve a cassação declarada pela Câmara.

Primeiro bebê do ano em BH é uma menina


Beatriz nasceu na Maternidade Santa Fé exatamente à meia-noite. Já Leandro Henrique, segundo a nascer na capital, chegou a meia-noite e um minuto.

Publicação: 01/01/2013 10:41 Atualização: 01/01/2013 16:45
Beatriz nasceu exatamente a meia noite do dia primeiro (Paulo Filgueiras/EM/DA Press )
Beatriz nasceu exatamente a meia noite do dia primeiro

A primeira criança de 2013 em Belo Horizonte nasceu exatamente à meia noite desta terça-feira. Para ser mais preciso, à meia-noite  e cinco segundos. Beatriz, como é chamada a bebê de 3,300 quilos e 48 centímetros, chegou em meio aos fogos de artifício que saudavam a chegada do novo na capital. A pequena é a primeira filha do casal Andressa Duarte de Souza, 33 anos, publicitária, e Wanderson Garcia Duarte, de 34, arquiteto e professor universitário. O parto foi normal.

O casal pretendia passar o Reveillon em Pedra do Indaiá, no Centro-Oeste de Minas, mas logo pela manhã dessa segunda-feira Andressa começou a sentir pequenas contrações, o que fez com que o casal ficasse em BH. Por volta de meio dia a bolsa com o líquido amniótico estourou e a futura mamãe procurou o Hospital e Maternidade Santa Fé, que fica próximo à residência do casal, onde Beatriz nasceu. 

Leandro Henrique nasceu à meia-noite e um minuto no Hospital Odilon Behrens (Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Leandro Henrique nasceu à meia-noite e um minuto no Hospital Odilon Behrens
O segundo bebê a nascer na capital em 2013 foi o Leandro Henrique. Ele chegou à meia-noite e um minuto no Hospital Odilon Behrens. O menino, que é o segundo filho de Daieska Jeani Chagas da Silva, 25 anos, tem 3,150 quilos e 51 centímetros. O parto foi de cesariana. As duas crianças passam bem.

Mais de um terço dos jovens nunca desliga telefone celular


Pais têm dificuldade em estabelecer limites aos filhos, afirma psicóloga
Publicado no Super Notícia em 02/01/2013
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LITZA MATTOS

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Próximo o bastante para dividir os momentos de alegrias e tristezas, quase como um amigo. É assim que muitos jovens descrevem a relação que têm com o celular.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Telefônica Vivo em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) e outras instituições analisou o comportamento de mais de 4.219 crianças e adolescentes diante da TV, internet, videogames e do celular. Uma das revelações do estudo é que mais de um terço dos jovens nunca desliga o aparelho.

A estudante Luiza Oliveira, 14, é uma adolescente que não desgruda do telefone nem por um segundo. "Depois que ganhei meu primeiro aparelho, por volta dos 10 anos, nunca mais fiquei sem ele. Gosto muito de navegar nas redes sociais, acessar o Twitter, Facebook, além da falar com as amigas. Provavelmente, passo cerca de cinco horas mexendo no aparelho. Às vezes, percebo que isso me atrapalha no desempenho escolar, até me deixa com insônia, e meus pais acham ruim, mas o telefone hoje é como um amigo", conta.

De acordo com a consultora de produtos de beleza, Rosana Sena Barreto, 44, e mãe da estudante Mariana Sena Barreto, 16, o primeiro celular foi dado à filha porque todos os amigos da garota estavam ganhando.

Cuidados. A psicóloga e psicanalista Viviane de Quadros alerta os pais para que não caiam em ‘armadilhas’. "Com os vários modelos e marcas, o aparelho também é um objeto de desejo que o mercado usa para seduzir crianças e adolescentes. Os riscos são muitos: os jovens não têm consciência para saber a hora certa de usar, e os pais têm muita dificuldade de impor limites", afirma Viviane.

Segundo Viviane, vivemos em um tempo em que o celular é também uma forma de controle, uma vez que os pais se sentem mais seguros ao saberem que os filhos estão acessíveis de algum modo.
Mariana conta ela passa cerca de cinco horas por dia mexendo no aparelho. "Não me imagino mais sem o celular. Ele me proporciona tudo o que eu gosto: acesso às redes sociais, à internet e o envio de mensagens", afirma.

Porém, quando se trata da socialização, o aparelho também está no centro de um paradoxo, acredita a psicóloga. "Há muito tempo que o celular deixou de ser apenas um instrumento para falar, mas, à medida que as crianças ficam ali digitando o tempo todo, elas não vivenciam as experiências de contato com o outro. É uma ‘aproximação afastada’, pois, ao mesmo tempo em que eles têm vários amigos nas redes sociais, ao digitar, estão sozinhos", observa.

Se, para os adolescentes, o contato deve ser observado de perto, para as crianças, a psicóloga acredita que é ainda mais precoce. "Os pais devem se perguntar por que uma criança de 6 anos precisa de um aparelho e se eles não estariam apenas cedendo a um pedido dos filhos. Cada família deve achar a sua resposta", afirma Viviane.
`Caça´ a aparelho não é necessária
O estudante Kevilin Michael, 15, lembra exatamente quando ganhou o primeiro celular. "Foi quando eu estava na primeira série, tinha uns 6 ou 7 anos. Na época, meus pais me deram em busca de segurança, mas eu usava mais para jogar. Agora, com os aparelhos mais modernos, utilizo mais para enviar mensagens e escutar música", conta o garoto que não desgruda do celular nem na hora do banho.

Iris Maria de Jesus, 36, proprietária de uma loja e mãe do garoto, diz que o comportamento do filho com o celular já foi pior. "A paixão dele pelo aparelho é para ouvir música. Ele chega a dormir com o fone no ouvido, por isso, sempre estou de olho para que ele evite ouvir muito alto. Quando vamos fazer alguma visita na casa de parentes, pedimos para ele não mexer, mas nunca tivemos reclamações da escola", conta.

Michael admite que é muito "apegado" ao celular e que sabe a hora certa de usar o aparelho. No entanto, ele conta que, dentro da sala de aula, o aparelho fica em cima da sua mesa ou dentro do bolso e, sempre que vibra, ele dá uma conferida. Para o estudante, o motivo de os jovens estarem tão dependentes do aparelho é exatamente devido às facilidades de acesso à internet.

"É necessário também considerar o movimento cultural. Por isso, não cabe aos pais também sair à caça dos celulares, mas é preciso oferecer algum regulador, definir a hora de usar e o momento de guardar", orienta a psicóloga e psicanalista Viviane de Quadros. (LM)

A Robalheira começa aqui? Pivô de escândalos é mantido na presidência da Câmara


Eleito era tido como o nome mais improvável entre os concorrentes
Publicado no Super Notícia em 02/01/2013
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ISABELLA LACERDA
FOTO: DOUGLAS MAGNO
Eleição. Léo Burguês saiu vitorioso da disputa pela presidência da Câmara, com o apoio dos novatos e o racha entre PSB e PSDB
Um racha na base do prefeito Marcio Lacerda (PSB) na Câmara de Belo Horizonte levou à reeleição o presidente da Casa, o vereador Léo Burguês (PSDB), pivô de escândalos durante a última legislatura. Sem apoio do seu partido e mesmo não tendo a adesão de Lacerda a seu nome, o tucano foi mantido por mais dois anos na presidência da Câmara tendo a sua chapa sido votada por 21 vereadores.

 (Sidney LopesEM/D.A Press)
O nome de Burguês, que até horas antes da eleição era tido como improvável, foi escolhido em meio a muita articulação e graças, principalmente, à adesão de vereadores novatos a sua candidatura. Duas horas antes da reunião, que também empossou o prefeito reeleito na capital e os 41 vereadores eleitos, o grupo de Burguês tentava um acordo com o também tucano Henrique Braga - opção surgida de última hora para tentar um consenso dentro da Casa.

Sem consenso, o grupo decidiu disputar voto a voto a eleição, indo contra uma decisão anterior do PSDB. Do outro lado, PSB e PT haviam se unido em torno de Bruno Miranda (PDT), que também pretendia lançar uma chapa.

Miranda era considerado o preferido de Lacerda, porém, desagradava os tucanos que não aceitavam perder a direção do Legislativo.

Para evitar um racha ainda maior e não desagradar o senador Aécio Neves (PSDB), momentos antes da votação Lacerda entrou em contato com o grupo liderado pelo pedetista pedindo para que apoiasse Braga. A solicitação, porém, não foi atendida pelo PT, que integra o grupo de oposição ao socialista. Henrique Braga foi derrotado com 14 votos. Quatro petistas se abstiveram e dois vereadores não estavam presentes na hora da votação.
Racha. Burguês afirmou que acha "legítimo" Lacerda ter preferido outro candidato e admitiu que vai ser mais "difícil" para o Executivo votar os projetos de seu interesse "já que a base de governo não está tão forte na Casa". O tucano fez questão de minimizar as polêmicas que o envolveram nos últimos anos, como a aprovação do aumento salarial de 61,8%, que foi vetado por Lacerda, e a compra de lanches no bufê de sua madrasta, ressaltando que existem altos e baixos em qualquer um dos Poderes.

Já Braga garantiu que a eleição de Burguês "racha o PSDB". "Ele comprou uma briga com o partido", disse.

Ao mesmo tempo, o PSB do prefeito decidiu, ontem, durante reunião da bancada, fazer oposição à Mesa Diretora eleita, o que coloca de lados opostos as principais siglas que apoiaram a eleição de Lacerda.
FOTO: DOUGLAS MAGNO
Marcio Lacerda elogiou o senador Aécio Neves em seu discurso


















EXECUTIVO
Lacerda destaca rompimento com PT
A polêmica disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, neste ano, que colocou em lados apostos o prefeito reeleito Marcio Lacerda (PSB) e o PT refletiu, ontem, no discurso feito pelo socialista, na Câmara Municipal, onde foi empossado para o seu segundo mandato na capital mineira.

Lacerda fez questão de agradecer a parceria que manteve com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos quatro anos, mas deu maior destaque ao senador Aécio Neves, chamado pelo prefeito de "líder maior".

Questionado se o enfoque no nome de Aécio, que foi aplaudido fervorosamente pelos presentes na posse, seria um indicativo de uma maior proximidade sua com o projeto pretendido pelo senador para 2014, o socialista negou. "A atenção a Belo Horizonte transcende a questão partidária", disse, garantindo que pretende terminar os quatro anos de mandato.

O racha entre petistas e socialistas na capital mineira foi um dos principais pontos reforçados por Lacerda durante o seu discurso.

"O ano de 2012 colocou em campos diferentes projetos que até então eram companheiros e que foram para lados opostos". "Fico feliz pela população da capital ter aprovado nosso projeto e acreditar nas nossas propostas", ressaltou Lacerda, que venceu o ex-ministro Patrus Ananias com 54% dos votos. O petista, inclusive, participou da cerimônia de posse, ontem, e ressaltou que "o PT ainda sabe fazer oposição".

O prefeito reeleito fez questão ainda de defender uma relação harmoniosa com os vereadores, sem que "o desejo de fazer oposição se sobreponha aos interesses da cidade". Esse foi, inclusive, um dos motivos que levaram Lacerda a defender que a eleição da nova Mesa Diretora do Legislativo ocorresse de forma consensual e sem disputas internas, o que acabou não acontecendo.

Já em fevereiro, o prefeito pretende enviar a Câmara três projetos de lei de interesse do Executivo.(IL) (Tulio Santos/EM/D.A Press)