sexta-feira, 31 de agosto de 2012

População reivindica sujeira nas ruas

DivulgaçãoCandidatos Candidatos "sujões" tem suas propagandas pintadas por eleitores
A sujeira gerada durante o período eleitoral tem provocado manifestações populares, tanto nas ruas quanto nas redes sociais da internet. Grupos de eleitores têm se mobilizado para condenar os chamados "candidatos sujões", que, se não recolhem seus cavaletes à noite, podem, por exemplo, acordar com a foto pichada.

No Facebook, um grupo intitulado “Você Suja Minha Cidade, eu Sujo Sua Cara” (facebook.com/sujosuacara), surgiu em Porto Alegre depois que um vendaval na cidade atirou cavaletes por todos os lados. "O gesto de sujar a cara dos candidatos é algo que caiu muito no gosto das pessoas. É uma forma leve e descontraída de mostrar sua indignação com a poluição", afirmou um dos integrantes, que não quis se identificar.

Na página do grupo estão publicadas fotos de intervenções em cavaletes de todo o país, inclusive de Belo Horizonte. Para "dar o troco" nos candidatos sujões, vale tudo: de bigodes e chifrinhos a intervenções mais elaboradas, que alteram nomes e números e transformam os candidatos em personagens de filme, por exemplo.

Ainda nas redes sociais, diversas pessoas postaram mensagens como “Esta pessoa não vota em candidato que suja a cidade” ou “Facebook não é lugar de propaganda eleitoral”, como forma de retaliação aqueles candidatos que ‘abusam’ nas propagandas pela Internet.

Em João Monlevade, já houve registro de candidatos que tiveram suas fotos pichadas pelos eleitores, principalmente, os que expõe cavalete na região central da cidade. Na tarde de quinta-feira, 30, a reportagem flagrou, porém, abuso de crianças que chutaram o cavelete de um candidato no bairro Vale do Sol.

Conscientização
O TRE-MG prevê a realização de mutirões para apreender material de campanha irregular. Na semana passada, foram 159 cavaletes apreendidos somente na capital mineira. Até o momento, o órgão já aplicou R$ 17 mil em multas a seis candidatos a vereador de Belo Horizonte.

CCJ vota texto que autoriza porte de arma para agentes de segurança fora de serviço



Paulo Cezar Barreto
Agentes e guardas prisionais, guardas portuários e integrantes de escoltas de presos poderão ser autorizados a portar arma de fogo fora de serviço. É o que prevê o projeto de lei da Câmara (PLC 87/2011), do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que será apreciado em decisão terminativa na reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da próxima quarta-feira (29).
Com a modificação da proposta no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003), esses agentes de segurança poderão ter direito de portar arma de fogo, particular ou fornecida pela instituição onde trabalham, a qualquer tempo e em qualquer ponto do território nacional. Atualmente, essa permissão é limitada a poucas categorias, incluindo integrantes das Forças Armadas, agentes vinculados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e à Presidência da República e da Polícia Federal.
O relator, senador Gim Argello (PTB-DF), elogiu a proposta: “Entendemos que todos esses servidores, pela característica de suas atividades, vivem em situação de perigo constante e iminente, a autorizar o porte de arma excepcionalmente estendido no tempo e no espaço”, comentou.
O PLC 87/2011 tramitava em conjunto com projeto de lei (PLS 329/2011) do senador Humberto Costa (PT-PE), que estendia a permissão do porte de arma apenas aos agentes penitenciários federais. Essa limitação levou o relator a rejeitá-la. Se aprovada na CCJ, a matéria só será votada em Plenário se houver recurso nesse sentido, com o apoio de um décimo dos senadores. Caso contrário, seguirá direto para sanção presidencial, já que o Senado não modificou o texto aprovado pela Câmara dos Deputados.
Peritos criminais
Com objetivo semelhante, e também modificando o Estatuto do Desarmamento, será analisado na mesma reunião da CCJ o projeto (PLS 199/2006) que libera o porte de arma de fogo por peritos criminais e de medicina legal e papiloscopistas que atuam nos Institutos de Criminalística, de Identificação e de Medicina Legal.
A proposta, do ex-senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), voltou a tramitar por força de requerimento do senador Luiz Henrique (PMDB-SC). O peemedebista foi indicado relator e, ao recomendar a aprovação do projeto, disse ser necessário corrigir essa falha no Estatuto do Desarmamento.
“Consultando as constituições estaduais, vemos que, além do Rio Grande do Sul, cuja situação inspirou o autor da presente proposição, ao menos o Amapá, a Bahia, o Paraná, Pernambuco, Sergipe e Santa Catarina possuem previsão constitucional da estruturação da perícia criminal em órgão separado da Polícia Civil”, explicou.
O PLS 199/06 será votado em decisão terminativa pela CCJ.

Corpo de Bombeiros atende 37 ocorrências de incêndio em apenas 16 horas



31/08/2012 17h35
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MÁBILA SOARES
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A baixa umidade do ar, o tempo seco e a falta de chuvas têm contribuído para o aumento das ocorrências de incêndio em Minas.  De acordo com o Corpo de Bombeiros, nesta sexta-feira (31), de 0h às 16h, foram registradas 37 ocorrências em Belo Horizonte e região. Todas as ocorrências já foram encerradas.
 
No interior do Estado, o fogo consumiu áreas de conservação. No Parque Estadual Nova Serrana, em Porteirinha, no Norte de Minas, o combate começou às 8h30 desta quarta-feira (29). Para conter as chamas foram usados um avião e um helicóptero. A área queimada ainda não foi calculada.

Em Bonito de Minas, na mesma região, o fogo consumiu parte de uma área de preservação conhecida como Pandeiros. O combate iniciou às 5h da última terça-feira (28) e, até às 17 desta sexta, ainda estava em andamento. Cinco bombeiros e nove brigadistas atuam no combate, com o auxílio de um avião e um helicóptero. A área queimada também não foi mensurada.
 
No Parque Estadual Rio Doce, em Bom Jesus do Galho, no Vale do Aço, o fogo consome a vegetação desde quinta-feira (30). Também estão sendo utilizadas aeronaves no combate.
Na Serra do Ouro Branco, em Ouro Branco, na região Central de Minas, o incêndiou durou quase um dia inteiro e foi controlado por volta das 17h30 desta quinta. Seis brigadistas atuaram na ocorrência.

Moradores fecham a BR-381 para pedir passarela


Os manifestantes queimaram pneus e interditaram os dois sentidos da rodovia em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Publicação: 31/08/2012 17:49 Atualização: 31/08/2012 19:52
 (Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)
 
O trecho de uma das Rodovias Federais mais movimentadas do País foi completamente interditado no fim da tarde desta sexta-feira. Manifestantes fecharam a BR-381, altura do quilômetro 508, no Bairro Residencial Casa Grande, em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de BH, queimando pneus e pedaços de madeira. Segundo a PRF, às 19h a via foi liberada apenas no sentido São Paulo/ BH. Eles reivindicam a instalação de uma passarela no local para garantir mais segurança para os moradores da região. “Já construíram três em Betim, mas pularam Bicas e construíram outras três em Igarapé. Aqui (em Bicas) estão fazendo uma, mas é longe de onde queremos que construa pois muita gente atravessa neste ponto”, disse Antônio Silvério, 54 anos, um dos líderes do movimento. 
Segundo os manifestantes, atropelamentos são comuns no trecho. O estopim para o protesto foi a morte de Leonildo Francisco Pereira Santos, de 29 anos. De acordo com Fernanda Santos, 23, sobrinha do rapaz, ele foi atravessar a BR por volta de 19h do último domingo (26/8) e foi atingido por um carro. “Ele chegou a ser socorrido, mas morreu na madrugada de segunda-feira vítima de politraumatismo. Deixou mulher e duas filhas”, lamentou. “Aqui é conhecido como curva da morte”, completou Antônio.

Segundo ela, várias reclamações já foram feitas na Prefeitura da cidade, mas nenhuma obteve retorno. “Eles dizem apenas que está no projeto”, disse. Embora a administração da Rodovia seja da Autopista Fernão Dias/ OHL, apenas um dos manifestantes afirmou ter ligado para a empresa para tentar solucionar o problema, retorno que também não foi dado.
Durante o protesto, os manifestantes permitiram a passagem apenas de uma ambulância. Uma viatura do Sistema Prisional foi proibida por eles de passar pelo bloqueio, o que causou um pequeno rebuliço entre manifestantes e agentes penitenciários. “Um deles (agente) chegou a sacar a arma para mim. Eu disse para ele que a manifestação era pacífica, que não precisava disso. E nós não vamos deixar passar se não for emergência”, afirmou o comerciante Daniel Ribeiro, 23 anos.
 (Ramon Lisboa/EM)

O agente, no entanto, negou ter sacado o revólver. “Quando a ambulância estava vindo eu cheguei próximo para negociar nossa passagem também, então veio um monte de gente em cima de mim, aí eu apenas coloquei a mão na arma que estava na cintura”, relatou o homem que por segurança não terá seu nome citado na matéria. Outro agente, que também não será identificado, disse que eles não podem ficar parados durante o serviço. “Nosso trabalho é sempre de emergência. Somos agentes penitenciários e levamos presos para todo lado. Muitos deles têm rixas com a gente e por isso é perigoso que a gente fique parado assim”, justificou. No momento, a viatura não transportava nenhum presidiário. Eles vinham de Alfenas, no Sul de Minas e seguiam para Belo Horizonte. Um caminhão dos Bombeiros foi acionado para apagar o fogo provocado pelos manifestantes, mas também não pôde passar o bloqueio.

A Polícia Rodoviária Federal esteve no local e monitorou o fato. “Por enquanto a manifestação é pacífica e estamos fazendo o acompanhamento. Informamos aos nossos superiores que estão analisando para tomar as medidas cabíveis”, disse o policial Silvânio Melo.

Até às 18h30, o engarrafamento no sentido BH/São Paulo chegava a 11 quilômetros e no sentido São Paulo/BH a Polícia Rodoviária Federal estimou cerca de 6 quilômetros. A pista só foi liberada às 19h40. Os manifestantes ameaçam parar a via novamente na próxima quinta-feira, antes do feriado de 7 de setembro, caso o problema não seja solucionado.

Preso um dos suspeitos da chacina em bar no Bairro São Geraldo


Luciano Beiral de Oliveira foi detido durante uma blitz da Polícia Militar no Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste de Belo Horizonte

Publicação: 31/08/2012 19:31 Atualização: 31/08/2012 19:43
No restaurante acontecia um show de pagode no momento do assassinato (Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
No restaurante acontecia um show de pagode no momento do assassinato
 A polícia prendeu no fim da tarde desta sexta-feira um dos suspeitos de assassinar a tiros três pessoas dentro de um restaurante no Bairro São Geraldo, Região Leste de Belo Horizonte. Na ocasião, um suspeito acabou morto pela polícia. De acordo com a Polícia Civil, Luciano Beiral de Oliveira foi detido durante uma blitz da Polícia Militar no Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste de Belo Horizonte. A motocicleta que ele dirigia, uma Falcon nas cores preta e prata, foi reconhecida durante a abordagem por militares, a partir de relatos de testemunhas da chacina. 
De acordo com o delegado Emerson de Morais, responsável pelas investigações, o suspeito estava se deslocando para buscar a namorada no trabalho. Um mandado de prisão temporária contra Luciano já havia sido expedido. Ele foi conduzido para o Departamento de Investigações (DI), no Bairro Lagoinha, Região Noroeste da capital. 
O crime aconteceu no último domingo durante um pagode no Bar Viola Encantada. Testemunhas disseram que dois homens entraram no estabelecimento, se identificaram como militares, e depois atiraram em Vítor Leonardo dos Santos Souza, de 28 anos, com uma pistola calibre ponto 40. A vítima era alvo dos bandidos por ter assassinado no ano passado, Valdir Beiral de Oliveira, que é irmão de Luciano. 

Os suspeitos usaram uma metralhadora no crime (Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Os suspeitos usaram uma metralhadora no crime
Após atirar em Vítor, um segundo atirador apontou uma submetralhadora 9 mm, de fabricação espanhola, e disparou várias rajadas contra as pessoas que estavam na casa noturna, matando Mara Lúcia da Silva, de 28, e Cezar Augusto dos Santos Brito, de 28. Em meio ao pânico, os assassinos saíram correndo e tentaram fugir em uma motocicleta. Na saída, a dupla foi surpreendida por duas guarnições do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) que faziam a ronda na região. Houve troca de tiros com os policiais e um dos assassinos, Rodrigo Luiz Marques Cerqueira, de 22, que estava na garupa da moto, foi morto pelos militares. O outro conseguiu fugir. Um terceiro homem, que dava proteção à dupla, também escapou.

Outras 14 pessoas, que estava no bar no momento dos tiros, ficaram feridas. Entre elas está Eloá Alves de Oliveira, de 22 anos, que segue internada no Hospital João XXIII. Segundo a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), a jovem se recupera bem e foi transferida do Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a enfermaria.

Onde esta a resposta, os militares aguardam, ou será que novamente vai cair no esquecimento.

Hospitais do Estado vão informar aos pacientes do SUS os gastos com atendimento


A primeira unidade a fazer parte do programa Conta Paciente será o Hospital Infantil João Paulo II


Os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) serão agora fiscais dos gastos nos Hospitais do Estado. Nesta sexta-feira a Secretaria de Estado de Saúde e a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) lançaram o programa Conta Paciente. A ação consiste em fazer uma prestação de contas aos pacientes para mostrar os custos dos serviços utilizados por ele. 


A primeira unidade a fazer parte do programa será o Hospital Infantil João Paulo II. A partir de segunda-feira, todos os pacientes que tiverem alta receberão uma nota fiscal mostrando todos os gastos usados no tratamento e/ou internação. O objetivo, segundo a Fhemig, é dar mais transparência no investimento usado nos atendimentos. A expectativa é que o Conta Paciente seja implantado em todos os hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais até a Copa de 2014. 

Se o paciente tiver alguma dúvida quanto aos valores ou ao número e a espécie dos procedimentos realizados, poderá acionar a Ouvidoria pelo número que seguirá na própria nota que receberá do hospital. 

Para o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, os usuários do SUS passam a ser um grande aliado. “A ‘Conta Paciente’ torna o paciente um fiscal dos custos realizados pelo governo para atendê-lo nos hospitais do Estado. A conta traduz a racionalidade e a eficiência dos gastos públicos. Embora a saúde não tenha preço, ela tem custo”, afirmou o secretário.

Bombeiros usam o teatro para conscientizar sobre prevenção de acidentes


Grupo Pelotão 193 faz temporada bem humorada no teatro Marília; durante todo o espetáculo, os atores interagem com a plateia


Divulgação/CBMMG
De forma bem humorada, companhia passa noções de segurança e cidadania
De forma bem humorada, companhia passa noções de segurança e cidadania
O grupo de teatro Pelotão 193, estará em cartaz nos dias 31 de agosto e 1 e 2 de setembro, no Teatro Marília, com a peça “Fala a Verdade – Você não vai morrer de rir porque o Bombeiro não deixa”. A peça mostra situações do dia-a-dia, com dicas de prevenção a acidentes e incidentes de uma forma bem humorada.
O grupo, formado por integrantes do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), percorre o Estado levando à população dicas de prevenção a acidentes e noções de cidadania e se apresenta também escolas e empresas.
O objetivo do trabalho é proporcionar um momento de descontração e ensinar dicas de prevenção de acidentes e boas práticas como convivência familiar e combate ao uso de drogas. Durante todo o espetáculo, os atores interagem com a plateia.
O Pelotão 193 foi criado em 2003 com o lema “Bombeiros valorizando a vida através da arte”. Em 2009, o grupo foi um dos selecionados para representar o Brasil no II Seminário de Boas Práticas do Mercosul e Países Associados, em Salvador, com a participação de diversos países que exibiram projetos inovadores na área de Segurança Cidadã.
Serviço:
Datas e horários: 31 de agosto e 1º setembro, às 20h / 2 de setembro, às 19h
Ingresso: 2 kg de alimento não perecível, que deve ser levado à bilheteria do teatro
Endereço: Av. Prof Alfredo Balena, 586 - Santa Efigênia, Belo Horizonte