quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A audiência que aconteceria ontem na Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais foi cancelada, devido a ausência do excelentíssimo Sr. Major PM da Corregedoria, que foi convidado a prestar alguns esclarecimentos e fazer algumas retratações. Agora o Sr. será convocado e não precisa ter medo Sr. Major, pois ao contrario do que o Sr. Pensa, nós da ROTAM somos extremamente DISCIPLINADOS e só queremos retratações.

Vereadores de BH que votaram o próprio aumento, esquecendo que o povo não é burro

Candidato a prefeito em Ibirité recorre ao TRE contra juíza


Publicação: 27/09/2012 06:00 Atualização: 27/09/2012 06:40
A assessoria jurídica do candidato do PP à Prefeitura de Ibirité, Antônio Pinheiro Neto, vai entrar com recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para anular decisão da juíza da cidade, Sabrina Alves Freesz, que julgou pedido de exceção de suspeição impetrado pela campanha contra ela própria. Segundo o advogado do candidato, José Sad, o comitê vai recorrer ainda de decisão da mesma juíza, proferida nessa quarta-feira, cassando a candidatura de Pinheiro Neto, conhecido como Pinheirinho, por abuso de poder econômico e político.

Em relação ao pedido de suspeição, o procedimento correto, na avaliação de Sad, seria repassar o julgamento a um juiz substituto ou enviar a solicitação para análise do TRE. O advogado acusa a juíza de parcialidade no julgamento de ações contra Pinheirinho. Em uma delas, Sabrina Alves determinou a apreensão de material de campanha do candidato do PP. “Todas as decisões da juíza foram suspensas pelo TRE”, argumenta o advogado.

As ações que acarretaram a cassação do candidato do PP foram impetradas pelos rivais de Pinheirinho na disputa pela prefeitura: Paulo Telles (PMDB) e Ricardo Bernadão (PT). A juíza deu sentença favorável aos adversários do candidato do PP em quatro ações. As denúncias são de que Pinheirinho, que é filho do deputado federal Toninho Pinheiro (PP), estaria utilizando trio elétrico na campanha, além de orientar servidores municipais a trabalharem pela candidatura. Ibirité é governada por Laércio Dias (DEM), que ganhou a disputa em 2008 com o apoio da família Pinheiro.

Para Sad, as denúncias são absurdas. “O veículo que afirmam ser um trio elétrico é um 608 (modelo de caminhão de pequeno porte)”, afirma. Quanto ao uso da máquina pública, o advogado diz que a juíza cassou o registro pelo fato de a campanha de Pinheirinho utilizar fotos de obras feitas pela prefeitura. “Se fosse assim, todos os candidatos que têm apoio de quem está hoje no governo teriam os registros cassados”, argumentou.

Beleza de BH vai além dos ipês



Belo Horizonte tem clima e altitude favoráveis ao cultivo de várias espécies de plantas e elas aproveitam a primavera para enfeitar as ruas e hipnotizar quem passa por perto

Publicação: 27/09/2012 06:00 Atualização: 27/09/2012 06:36

Quem sobe a Avenida Afonso Pena, no trecho do Bairro Funcionários, fica encantado com as sucessivas sapucaias floridas  ( MARIA TEREZA CORREIA/EM/D.A PRESS)
Quem sobe a Avenida Afonso Pena, no trecho do Bairro Funcionários, fica encantado com as sucessivas sapucaias floridas
Nada contra os ipês, pelo contrário. Mas tanta beleza acaba ofuscando o brilho de outras árvores loucas para serem admiradas nas ruas e avenidas da capital mineira. A chegada da primavera deu um colorido especial a esse grande jardim chamado Belo Horizonte, que, além da árvore símbolo nacional, conta com espécies que ora cativam pela exuberância ora pela delicadeza. Bem pertinho dos ipês amarelos, roxos e rosados, reis absolutos da temporada, lá estão sibipirunas, jacarandás mimosos, sapucaias, espatódeas, todas enfeitadas de flores por todos os lados. Basta olhar ao seu redor.

Acompanhados da agrônoma e paisagista Cássia Lafetá, da Gerência de Áreas Verdes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Estado de Minas foi em busca das árvores que deixam a cidade mais bonita na estação das flores. A boa notícia é que, em Belo Horizonte, o visual florido não se limita apenas à primavera. “BH não tem muitas restrições para o cultivo de plantas por causa do clima e da altitude. Aqui temos espécies típicas de deserto, regiões equatoriais, cerrado e, com isso, há árvores com flor o ano inteiro”, comenta Cássia que, por acaso, tem nome de árvore.

Um exemplar de cássia amarela, espécie brasileira pouco comum em BH, exibe suas florzinhas no canteiro central da Avenida Agulhas Negras, no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul. Amarela também é a cor da flor da sibipiruna, uma das mais presentes na capital. Com porte médio, ela pode ser facilmente encontrada pelo Centro da cidade, assim como as espatódeas, de origem africana, e as bauíneas ou pata de vaca – trazidas da Ásia e com flores brancas, rosas e roxas. Floridas em tom alaranjado, apesar de frequentes, as espatódeas já não são mais plantadas pela prefeitura. “O pólen é tóxico à fauna e o tronco quebra à toa”, explica Cássia.

As quaresmeiras, por outro lado, são uma das queridinhas da arborização urbana e, por isso, podem ser vistas por toda a parte, nas praças do Papa, da Savassi, entre outros endereços. As flores vão do branco ao roxo, dão charme à espécie de porte médio e florescem até três vezes por ano. Mas, com todo respeito às belas quaresmeiras, na Avenida Afonso Pena, esquina com Rua Professor Moraes, no Bairro Funcionários, as atenções estão todas voltadas para quatro exemplares de sapucaias, com folhas em tons rosados e flores roxas bem miúdas.

As copas exuberantes quebram a aridez e o cinza da metrópole, encantam a todos e ainda satisfazem os bichos. “A sapucaia é uma árvore de onde brota uma castanha e, por isso, é bastante procurada pela fauna. As folhas nascem num tom de rosa e depois vão ficando verdes”, conta Cássia. Além das sapucaias, os jacarandás mimosos também cultivam o poder de hipnotizar pela beleza. A árvore é originária da Bolívia e do Chile, mas pode ser facilmente encontrado pelas ruas da cidade, com flor roxa de tonalidade vibrante.

No Centro da cidade, o Viaduto de Santa Tereza se rendeu aos encantos de um exemplar do espécime totalmente florido e emoldura a árvore que trouxe mais delicadeza ao dia da técnica em segurança do trabalho Luciana Santos de Lima, de 31 anos. “As árvores são a prova de uma natureza resistente. Amo flores, mas infelizmente já dei mais flores do que recebi”, conta Luciana, feliz com as árvores floridas que a cidade lhe presenteou. O engenheiro químico Emanuel Martins, de 50, também está satisfeito com o que tem visto nas ruas. “Fico andando e olhando para cima. Adoro as árvores e seus cheiros. O Bairro de Lourdes, por exemplo, tem uma árvore que dá uma flor miúda que tem cheiro de adolescência”, conta.

Raras
Calístemo chama a atenção com suas flores penduradas ( MARIA TEREZA CORREIA/EM/D.A PRESS)
Calístemo chama a atenção com suas flores penduradas
Escondidos pelas calçadas e jardins da cidade também florescem árvores menos comuns. As espirradeiras rosa e branca fazem do asfalto das ruas do Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul, um verdadeiro tapete de pétalas. As flores vermelhas que pendem do calístemo, de origem australiana, são a festa dos beija-flores. O emburuçu-vermelho exibe suas folhas vinho em tronco e galhos esculturais. Árvore ameaçada de extinção, o pau-brasil florido no Belvedere mostra a força do recomeço. No mesmo bairro também é avistado um guapuruvu exuberante, com flores amarelas e tronco monumental.

“Ao olhar para esse guapuruvu é possível ver a diferença de quando uma espécie tem liberdade para crescer, sem estar perto de fiação elétrica nem postes”, comenta Cássia, que define como “amor e ódio” a relação da população com as árvores. “Tem gente que acha ruim até se pétala cai no passeio”, conta a agrônoma, sem deixar de ressaltar que a importância das árvores não se reduz à beleza. “Elas trazem conforto ambiental, protegem da radiação, absorvem poluentes do ar, são abrigo para ave-fauna”, enumera. Sem dúvida, colírios para os olhos e remédios para o meio ambiente.


As 10 mais comuns

Iniciado há quase um ano, o inventário das árvores de Belo Horizonte, que vai identificar cada um dos cerca de 350 mil espécimes da capital, levantou as 10 espécies mais comuns na capital mineira. Ipês rosados, magnólias, quaresmeiras, ligustre, espatódeas, ficus, mangubas, escumilhas africanas, murtas e sibipirunas dominam a arborização na cidade, segundo o balanço parcial da pesquisa que já cadastrou 86.150 exemplares nas regiões Leste e Noroeste.allatus est nobis liber a dilecto filio Antonio Lilio, artium et medicinfilio Antonio Lilio.

Venda de ruas à igreja é suspensa na capital


Tribunal de Justiça manda a Câmara de Belo Horizonte paralisar projeto de lei que permite construção de um templo evangélico em área pública na Região Nordeste

Publicação: 27/09/2012 06:00 Atualização: 27/09/2012 06:42
A Câmara Municipal de Belo Horizonte terá de suspender a tramitação do Projeto de Lei 1802/2011, que prevê a venda de três ruas no Bairro São Cristóvão, na Região Nordeste, para dar lugar a um novo templo da Igreja Batista da Lagoinha, conforme determinação de decisão liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A proposta foi aprovada em segundo turno em agosto, com 23 votos favoráveis. Além da venda do espaço público, estão em jogo duas casas localizadas na Rua Ipê que ficariam ilhadas com a construção do templo, conforme mostrou com exclusividade o Estado de Minas.
A decisão, publicada no dia 20, teve como base um mandado de segurança impetrado pelo vereador Iran Barbosa (PMDB), que diz haver vícios no projeto por não ter ficado claro no texto a presença de casas em uma das ruas a serem vendidas. A justificativa do texto diz que os trechos “estão totalmente inseridos no perímetro de área particular de propriedade da Igreja Batista da Lagoinha não sendo utilizados para nenhum fim”. A intenção seria  construir no trecho da Rua Ipê e nas ruas não implantadas Serra Negra e Samuel Salles Barbosa um novo templo, com capacidade para 30 mil pessoas.

O presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB), disse não ter recebido ainda a notificação da Justiça, por isso, a proposta foi enviada nesta semana ao Executivo para veto ou sanção, mas agora terá de voltar ao Legislativo. “Não acredito que a matéria tenha vícios”, acrescentou o tucano. O autor da proposta, vereador João Oscar (PRP), que é membro da Igreja Batista da Lagoinha, afirmou que também não foi informado da decisão do Tribunal de Justiça. De acordo com ele, o projeto não propõe “a desapropriação de ninguém”. “É um projeto ‘autorizativo’ na permuta ou compra do terreno. Fica a cargo do Executivo se manifestar”, ressaltou.
O projeto de lei que beneficia os evangélicos estabelece o parcelamento do pagamento, com correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e juros de 1% ao mês. A proposta de João Oscar também autoriza o município a receber como pagamento pelo terreno ocupado um imóvel de valor menor, desde que a diferença em relação ao preço da área vendida seja paga pelo comprador.
Confusão 

O parlamentar que pediu a suspensão da tramitação da matéria deu voto favorável a aprovação dela em segundo turno. Iran disse que saiu do plenário quando estavam discutindo outra matéria e, quando voltou, não percebeu que já estavam votando do projeto de lei que prevê a venda das ruas, ressaltando que foi uma confusão.
“Você não pode vender rua onde moram pessoas. Não era isso que falava no projeto. Muitas pessoas votavam achando que era um pedaço de terreno baldio”, acrescentou. O parlamentar explicou que o Legislativo terá de apresentar defesa e, caberá à Justiça definir se suspende de vez a proposta.

Apesar de a Lei Orgânica da capital prever que cabe ao prefeito a administração dos bens municipais, tendo suas decisões apenas endossadas pelo Legislativo, um projeto parecido com o do vereador João Oscar já passou na Casa. De autoria do vereador Silvinho Rezende (PT) e de cinco colegas, o projeto que virou lei em 2011 doou um terreno da prefeitura para a Matriz de Santo Antônio, em Venda Nova. Na justificativa, Silvinho destaca que a instituição “apresenta um núcleo de formação cristã, humanística e de cidadania”.

Idosa morre em Campo Belo após ter glicerina aplicada na veia


A Polícia Civil da cidade já abriu um inquérito para investigar o caso. O delegado espera o resultado da necrópsia para ouvir as testemunhas

Publicação: 26/09/2012 15:55 Atualização: 26/09/2012 18:06
Uma mulher de 80 anos morreu na Santa Casa de Misericórdia São Vicente de Paula de Campo Belo, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, vítima do erro de uma técnica de enfermagem, que aplicou glicerina na veia da paciente. Vicentina Martins Leal deu entrada no pronto-atendimento da cidade dia 15 de setembro, com problemas intestinais, e foi transferida para a Santa Casa no dia seguinte. A Polícia Civil da cidade já abriu um inquérito para investigar o caso.

De acordo com o filho da vítima, o publicitário Itamar dos Reis Leal, a mãe ficou sob cuidados médicos na enfermaria, acompanhada de outro filho. No dia 20 de setembro, por volta de 11h, o acompanhante notou que havia sido incluído um frasco diferente no lugar do soro aplicado em Vicentina. O filho pensou que fosse uma vitamina, porque a mãe estava muito debilitada. 

Por volta das 14h30, Itamar foi chamado ao hospital pelo irmão, após receber a informação de que a mãe havia sido transferida em caráter de urgência para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Ao chegar à Santa Casa, o publicitário ficou surpreso com a grande movimentação de enfermeiros, médicos e diretores do hospital no quarto onde estava a mãe. “Fui procurado pelo médico da UTI informando que minha mãe teve parada cardiorrespiratória e que estavam tentando reverter o quadro. Pediram para eu ficar no local para falar de um assunto comigo”.


Segundo Itamar, por volta de 16h30, a equipe saiu do quarto e informou que Vicentina havia morrido. “Pedi para ver o corpo, ela estava entubada na maca e me despedi. Nesse momento, o médico informou que a minha mãe havia morrido pelo erro de uma técnica de enfermagem, que havia administrado um medicamento indevido. Ele disse ainda que a funcionária estava afastada e iriam investigar o caso”, conta o publicitário.

Dois dias após a morte, a família procurou a delegacia local e registrou um boletim de ocorrência. De acordo com Itamar, na última segunda-feira, o hospital repassou todos os documentos sobre o caso, com relatório de prontuário, onde está descrito o procedimento da técnica de enfermagem. 

Segundo o filho, a solução de glicerina a 12% administrada na veia deveria ter sido aplicada por uma sonda retal para ajudar no procedimento de lavagem intestinal. A coordenadora de enfermagem da Santa Casa, Lúcia Helena Rosa Santos, confirmou o erro da funcionária e disse que ela foi afastada imediatamente. Segundo Lúcia Helena, a profissional tem cerca de dois anos de experiência e nunca teve problemas. Conforme a coordenadora, não foram omitidas informações para a família, que recebeu todos os dados no prontuário. “Infelizmente o medicamento foi junto com o soro. Esse caso deixou todo mundo muito triste aqui”, relata. 
Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso. O delegado Edson de Senna aguarda o resultado da necropsia e já solicitou todo o prontuário do atendimento do hospital. Após a chegada dos documentos, as testemunhas serão convocadas para prestar depoimento.

em.com.br tentou contato com o diretor do hospital, mas foi informado que ele estava viajando e não poderia conversar sobre o assunto nesta quarta-feira. 

Erros em hospitais
“Foi um erro grosseiro, aí você vê o despreparo do pessoal de enfermagem. Quero questionar como esses profissionais estão saindo das escolas”, desabafa Itamar. A família ainda não decidiu se vai entrar na Justiça contra o hospital.  A indignação do filho de Vicentina se junta ao de outras famílias. Minas Gerais registrou neste ano casos graves de erros em hospital. Em abril, o menino Alan Breno, de 2 anos, ingeriu ácido em vez de sedativo e o bebê Davi Emanuel de Souza Lopes, de 4 meses, recebeu alimentação à base de leite na veia. Os dois casos aconteceram em Belo Horizonte. 

Dados do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren/MG) mostram que as denúncias de má conduta de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem estão aumentando. Em 2010, foram 127 denúncias, contra 153 do ano passado, um aumento de 20,4%. O Coren ainda está levantando os dados de 2012.