quinta-feira, 27 de junho de 2013

Governador e PM justifica ações em manifestação

quinta-feira, 27 de junho de 2013


Policiais reagiram aos ataques porque vândalos teriam descumprido acordo com líderes de movimento, diz nota.
 (Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
O governador Antonio Anastasia afirmou, em entrevista ao Estado de Minas ontem à noite, que o acordo do estado com manifestantes foi cumprido integralmente pelas duas partes. Um dos pontos era a instalação de barreira, com grades, na Avenida Abrahão Caram, sem a presença de militares, que ficariam recuados a uma distância considerável, permitindo aos manifestantes seguirem até a Avenida Santa Rosa e continuar até a orla da Lagoa da Pampulha, passando pela rotatória do Mineirinho. “Lamentavelmente, eles não têm controle de toda a manifestação. Há pessoas que são exaltadas e outras que são vândalas. O grupo seguiu como combinado, uma parte ficou para trás e o confronto foi iniciado”, disse Anastasia.
Mais cedo, o governo já havia enviado nota ressaltando o acordo com os líderes do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa. “Grupos minoritários e violentos de vândalos, vários deles encapuzados, agiram no sentido de romper essa barreira, arremessando pedras, paus e bombas caseiras em direção aos policiais militares, que só reagiram para se defender dos ataques”, afirmou a nota.
Durante a manifestação, o chefe da sala de imprensa da PM, major Gilmar Luciano Santos, chegou a pedir aos manifestantes, de cima de um carro de som, que voltassem para casa. “Está acontecendo muita quebradeira. Tem muito bandido na cidade. Voltem para casa. Pedimos a vocês, pessoas de bem, que não se misturem aos bandalheiros. Voltem para casa. Retornem à sua casa.”
Também por meio de nota, a Polícia Militar se posicionou sobre a atuação da corporação na repressão a quem depredou, saqueou e ateou fogo em lojas e deixou um cenário de destruição na Avenida Antônio Carlos e entorno. O comandante geral da PM, coronel Márcio Sant’Ana, informou que os militares tiveram dificuldade de atuar na região por causa da grande quantidade de manifestantes pacíficos que não estavam envolvidos nas ações de vandalismo. Segundo ele, qualquer atitude mais brusca poderia levar pânico a essas pessoas. Ele acrescentou que o número de manifestantes no Viaduto José Alencar, entre as avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram, também foi um dificultador, por se tratar de um local “sensível à ação de repressão da polícia”.

DEPREDAÇÃO Sobre o combate às ações de depredação, o comandante da PM disse que policiais e bombeiros tiveram problemas para chegar até os lugares atingidos, também devido à grande quantidade de gente nas ruas. “Apesar dessas dificuldades, alguns policiais conseguiram alcançar a loja da Concessionária Kia Motors, que estava sendo incendiada, e aprenderam dois adolescentes que estão entre os responsáveis por essa ação criminosa”, afirmou na nota. O coronel Márcio Sant’Ana informou que cerca de 5 mil militares foram destacados ontem, mas a prioridade era garantir a segurança de quem se manifestava de forma pacífica e assegurar o acesso e a saída de torcedores e profissionais do Mineirão.

TRÊS PERGUNTAS PARA...ANTONIO ANASTASIA, Governador de Minas Gerais

1) Como o senhor avalia a atuação da Polícia Militar?
Foi exemplar. Foi feita uma solicitação de que, se ela fosse agredida, reagiria de maneira proporcional, evitando-se o conflito. No momento das ações de vandalismo, não houve uma carga mais forte na intervenção para não causar pânico e danos maiores a pessoas de bem que ainda estavam por ali. A PM não queria ter uma atuação de força. De maneira inédita, colocou até um carro de som para acompanhar os manifestantes e pedir que fossem para casa.

2) Quais são as medidas para identificar os responsáveis pelos atos de vandalismo e roubos?
Vamos apurar a responsabilidade das pessoas que fizeram isso. Muitos foram presos e serão identificados pelo Ministério Público e a Polícia Civil. Tentaremos ainda fazer um trabalho com a Polícia Civil para saber até onde esse vandalismo é espontâneo ou organizado. Hoje (ontem) de manhã, antes das manifestações, já foram presas pessoas vinculadas a organizações que fazem apologia da violência.

3) Haverá outras estratégias em caso de novos protestos?
Não. Fizemos um acordo com o conselho dos manifestantes e vamos cumpri-lo. O pressuposto é de que as manifestações são pacíficas e é dever da PM garantir que elas ocorram e, por outro lado, da parte dos manifestantes, que não haja ataques à polícia. Tivemos vários protestos pacíficos em BH e todos no interior foram realizados sem problemas.
FONTE: UAI

Momentos em que jovem cai do viaduto.

Vídeo mostra momento que jovem cai de viaduto na Pampulha

Acompanhe as manifestações desta quarta-feira, dia do jogo do Brasil em BH (fotos e videos , reportagem completa) E ai vândalos ou manifestantes?


Publicação: 26/06/2013 12:32 Atualização: 26/06/2013 22:38


  
22:18 - "CERCA DE 40 PESSOAS FORAM DETIDAS NA MANIFESTAÇÃO", DIZ TENENTE CORONEL ALBERTO LUIS

Segundo o Tenente Coronel Alberto Luis, chefe de comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais, a situação no Centro já foi controlada pela PM. “O clima é tranquilo, tirando alguns manifestantes remanescentes”, diz.

A respeito das prisões realizadas durante as manifestações, ele não soube precisar a quantidade exata. “O número de detidos ainda está sendo contabilizado, mas deve beirar uns 40” completou.
21:25 - PM CERCA E ESVAZIA A PRAÇA SETE
 (João Henrique do Vale / EM / DA PRESS)
21:49 - PM USA BOMBAS PARA DISPERSAR MANIFESTANTES QUE TENTAM FECHAR O TRÂNSITO

Cerca de 100 manifestantes tentam fechar o trânsito na Avenida Amazonas mas são dispersados por Policiais Militares, que usam bombas de gás e efeito moral.

O pequeno grupo insiste em continuar no local, mas sua movimentação é supervisionada por PMs. Com auxílio do carro de som, major Gilmar Luciano Santos insiste que aqueles que ainda protestem voltem para suas casas. A situação no Centro permanece tranquila.

 (Reprodução / BHTrans)
21:35 - TRÂNSITO É LIBERADO NAS AVENIDAS AFONSO PENA E AMAZONAS

Polícia Militar libera o trânsito nas Avenidas Afonso Pena (sentido centro) e Amazonas (sentido Mercado Central) e ruas adjacentes. O efetivo policial no Centro ainda é grande, mas a situação é tranquila na região.

21:35 – ASSEMBLEIA POPULAR DE BH E COPAC EMITEM NOTA SOBRE A MANIFESTAÇÃO DESTA QUARTA

A Assembleia Popular de Belo Horizonte e o Comitê Popular dos Atingidos Pela Copa (COPAC) emitiu comunicado sobre os rumos tomados pela manifestação desta quarta-feira. Os grupos participaram, nessa terça-feira da reunião com o governador Antonio Anastasia, onde foi discutida a rota da manifestação e a segurança dos participantes.

Na nota, os grupos relatam que foi realizado um cordão humano para que a marcha seguisse a rota acertada com o governo, mas que um grupo de manifestantes forçou a entrada em direção às barreiras montadas pela PM.
Polícia monta bloqueios na Praça Sete, agora sem manifestantes. Com auxílio de um carro de som o chefe da Sala de Imprensa da PM, major Gilmar Luciano Santos, pede que que manifestantes voltem para suas casas. “Bandidos, vândalos e criminosos tem que ser colocados na cadeia. Os policiais estão devolvendo a paz, a ordem e a tranquilidade para a cidade de vocês”, diz a mensagem. A situação no Centro melhora e a população dispersa.

21:19 - POLÍCIA TENTA DISPERSAR MANIFESTAÇÃO COM BOMBAS DE GÁS LACRIMOGENEO E BALAS DE BORRACHA

Polícia Militar bombardeia manifestantes com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Vândalos revidam ataques com pedras, bolas de gude e outros objetos. Há caos e correria enquanto policiais tentam dispersar a população aglomerada no entorno da Praça Sete e ruas adjacentes. 

Na altura das ruas Rio de Janeiro e Santos Dumont, vândalos depredam vitrines de lojas e carros com pedras retiradas das ruas.O clima de tensão no Centro se torna cada vez violento

20:58 - "NÚMERO DE DETIDOS CHEGA A 150", AFIRMA CA DE DIREITO DA UFMG
 (REUTERS/Ueslei Marcelino )

O presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da UFMG, Felipe Galo, informou que ao menos 150 pessoas foram presas durante os protestos desta quarta-feira, muitas delas injustamente.

"Recebemos informações de que alunos e professores da UFMG estão sendo detidos sem motivos", disse o estudante. De acordo com ele, as informações sobre o número de presos foram repassadas pelo Ministério Público, docentes do curso de direito da UFMG e membros da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.

20:51 - CONFLITO ENTRE POLICIAIS E MANIFESTANTES NA AVENIDA AMAZONAS

 (João Henrique do Vale / EM / DA PRESS)

Há conflito entre policiais e manifestantes, com explosão de bombas de gás e efeito moral no quarteirão fechado do Banco Itaú, na Amazonas. O efetivo policial é grande no local, o Batalhão de Choque se colocou à postos na Avenida e carrega escudos.

20:39 – FORÇAS POLICIAIS TENTAM ISOLAR A PRAÇA SETE

Forças do Gate, Choque, Guarda Nacional e Polícia Militar tentam dispersar manifestantes aglomerados na Praça Sete. O objetivo é esvaziar o espaço, mas o número de pessoas protestando no entorno do Pirulito ainda é grande.

20:27 - VANDALISMO NA ANTÔNIO CARLOS

 (AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON )


Várias lojas foram depredadas ao longo da Avenida Antônio Carlos, muitas delas tiveram janelas e portas quebradas, apesar dos tapumes de proteção. Concessionárias de várias marcas foram quebradas, inclusive uma loja de motos da Honda, que teve motos roubadas e incendiadas

Os comércios mais atingidos estavam ao lado da pista sentido bairro. Carros e lojas também foram incendiadas pelos manifestantes.

20:17 - BRIGA NO CENTRO / MASCARADOS COMEÇAM A RETORNAR À PRAÇA SETE
Na Praça Sete, manifestantes brigaram com um homem que, segundo eles, seria o responsável por carro de som que foi usado mais cedo nos protestos. O homem foi agredido por pessoas que eram contra o uso do veículo. A PM separou a briga e dispersou a confusão. Pessoas com o rosto coberto por máscaras e camisas começam a chegar no local.

19H56 - ACORDO
Grupo de vândalos descumpriu acordo com governo, diz nota

[FOTO34]19H45 – RETORNO PARA PRAÇA SETE 

As pessoas que estavam na Pampulha começam a chegar na Praça Sete, no Centro de BH. A PM já confirma cerca de mil manifestantes se concentrando no local. 

A polícia montou quatro barreiras, com cerca de 40 militares cada, estrategicamente posicionadas nos cantos da praça. 

IMAGEM DA GUERRA NA ANTÔNIO CARLOS
 (Euler Júnior/EM DA Press)


19H30 - MANIFESTANTES VOLTAM PARA CENTRO DE BH

Cerca de 120 policiais militares do Batalhão de Choque estão fechando a Avenida Santos Dumont, no Centro. Eles tentam impedir que manifestantes tenham acesso as obras do BRT e usem paus e pedras como armas. Os manifestantes retornavam dispersos, rumo a Praça Sete. Outro grupo de PMs fechou acesso a Rua Guaicurus e dezenas de PMs se posicionaram a Praça Rio Branco - na rodoviária. Funcionários de uma drogaria da praça, que atendia pela grade, foram orientados a baixar as portas de aço. Os funcionários foram orientados a manter distancia da entrada em caso de ataque. 

Na Antônio Carlos continua a confusão, mas PM tenta dispersar.

 (AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON )

19h17 - PM MANDA AS PESSOAS VOLTAREM PARA CASA
Em um caminhão de som o chefe da Sala de Imprensa da PM, major Gilmar Luciano Santos alertou: “Pedimos agora, voltem para suas casa. Está acontecendo muita quebradeira. Tem muito bandido na cidade. Voltem para suas casa. Pedimos a vocês, pessoas de bem, não se misturem aos bandalheiros. Voltem para suas casas. Retornem à sua casa”


19H12 – VANDALISMO MIGRA 
Os prejuízos e a quebradeira não aconteceram apenas na Antônio Carlos. Os vândalos migraram para a via paralela: Avenida Professor Magalhães Penido, no Bairro Jaraguá. O cenário nessa via é de total destruição. Um concessionária teve os vidros destruídos e funcionários tentam limpar a loja. Foram montadas barricadas com lixo e fogo. Os manifestantes radicais jogaram muitas garrafas contra a PM em um conflito intenso. Os engradados ficaram espalhados pelo chão. 

 (Daniel Silveira/EM DA Press)


 (Daniel Silveira/EM DA Press)

18H56 - CAVEIRÃO
O caveirão da PM se posicionou na Antônio Carlos e avançou contra vândalos conforme havia indicado o comando da PM. A polícia agora acelera com viaturas na direção dos vândalos. 

18H52 – INCÊNDIOS 
Na Rua Leopoldino dos Passos um caminhão e um carro são queimados. Na Avenida Antônio Abrahão Caram o movimento já começa a dispersar. Vândalos e manifestantes voltam pela Antônio Carlos. 

 (João Henrique do Vale/EM DA Press)


 (Gil Leonardi / Imprensa MG)

18H50 - INSANIDADE
O tenente-coronel e chefe da Comunicação Social da Polícia Militar, Alberto Luis, informou que a insanidade é total no entorno do Mineirão, onde vândalos ateiam fogo em concessionárias. "Eles estão filmando a própria destruição que estão provocando". O tenente-coronel Alberto Luís pede educação e civilidade e declarou ainda que garante a segurança do torcedor, que está saindo do Mineirão. "O torcedor tem o direito sagrado de vir ao estádio com seus familiares, porque comprou o ingresso. A maior instituição representada aqui é a seleção brasileira. Nós temos que respeitar o direito das pessoas que estão no estádio, que também querem mudança". 

 (Mateus Parreiras/EM DA Press)


18H35 – GUERRA
Vândalos ameaçaram queima um posto de gasolina e chegaram a espalhar combustível pelo local. Outro grupo queimou uma amontoado de lixo. As ações de vandalismo estão muito fortes na Antônio Carlos e os maiores alvos são as concessionárias – elas estão totalmente quebradas e queimadas. As pessoas jogam garrafas contra o Batalhão de Choque da PM. Muitos militares desceram de um ônibus e montaram uma barreira na via. A Cavalaria da PM também dá apoio, mas o controle está complicado porque o vandalismo se espalhou. O helicóptero da corporação dá rasantes no local da confusão para tentar ajudar na segurança. Uma verdadeiro campo de guerra se forma pela terceira vez na Antônio Carlos em menos de 15 dias. 

 (Daniel Silveira/EM DA Press)


18H26 - NOTA OFICIAL DO GOVERNO SOBRE FERIDOS
"Até agora foram registrados duas pessoas feridas durante as manifestações nesta tarde em Belo Horizonte foram hospitalizadas. Um jovem, que caiu do viaduto José Alencar, em Belo Horizonte, foi atendido no local pelo Posto Médico Avançado, tem múltiplas fraturas, está em estado gravíssimo, e, neste momento, está sendo levado de  ambulância para o Hospital João XXIII. Os médicos que o acompanham na ambulância trabalham para estabilizar seu estado de saúde. Trata-se de B.H.O., de 21 anos. Outro jovem ferido, T. de 23 anos, está no hospital Risoleta Neves. Ele está sendo transferido para o Hospital João XXIII. Foi atingido, no olho direito, por uma bala de borracha. "

18H12 - COMANDO VAI AVANÇAR

Comandante diz que PM vai avançar sobre vândalos e pede que população volte para casa

 (Daniel Silveira/EM DA Press)
18H11 - MAIS UMA PESSOA CAI DO VIADUTO
Um homem caiu do viaduto e médicos voluntários pedem ajuda para carregar essa vítima. Saiba mais 

18H08 – TORCEDORES PELA CARLOS LUZ

Pelo menos três fogueiras, muitas bombas, fumaça, quebradeira e multidão em correria. Esse é o cenário após o fim do jogo na Avenida Antônio Carlos. Os torcedores que estavam no Mineirão vão precisar seguir pela Avenida Presidente Carlos Luz.

17H59 - MÉDICOS VOLUNTÁRIOS ATENDEM FERIDOS

Um jovem com uma lesão no pé é atendido. Cerca de 40 voluntários, entre estudantes de medicina e psicologia, fazem atendimento aos feridos na avenida. As pessoas são socorridas com ferimentos de bala de borracha e estilhaços de bomba. Segundo esses médicos, no momento ao socorro do jovem que caiu do viaduto, os manifestantes radicais atrapalharam os militares que tentaram transportar o ferido.

 (Daniel Silveira/EM DA Press)


 (Daniel Silveira/EM DA Press)


 (Daniel Silveira/EM DA Press)
17h46 – CONTINUA O VANDALISMO
Mesmo com o clima tenso na Avenida Antônio Carlos não há enfrentamentos entre PM e vândalos. O grupo continua quebrando uma concessionária e jogando tintas no Viaduto José Alencar. Nesse momento a polícia não joga bombas ou balas de borracha. A quebradeira está dispersa na avenida, em um cenário de arruaça.



 (Daniel Silveira/EM DA Press)

17H 42 – DEPREDAÇÃO
Na Alameda do Ipê Branco três ônibus foram destruídos por vândalos. Segundo motorista e cobradores, dois homens jogaram pedras nos veículos mas por sorte ninguém ficou ferido.

 (João Henrique do Vale/EM DA Press)

17H40 - NOTA OFICIAL DO GOVERNO
"Um jovem, que caiu do viaduto José Alencar, em Belo Horizonte, foi atendido no local e está sendo levado de helicóptero para o Hospital João XXIII. Está em estado grave e já foi entubado. Trata-se de B.H.O., de 21 anos."

IMAGEM DO LOCAL DA QUEDA
 (Daniel Silveira/EM DA Press)


17H55 - PARTE PACÍFICA
Parte do grupo está parado na porta no Mineirinho, na orla da Lagoa da Pampulha. Cerca de 100 pessoas manifestam pacificamente, mas a atenção do protesto infelizmente se voltou para a quebradeira na Antônio Carlos. Algumas pessoas saíram da manifestação tranquila e foram em direção ao campo de vandalismo para saber o que está acontecendo.

 (Daniel Silveira/EM DA Press)


17h25 - QUEDA
O rapaz que foi socorrido após a queda no viaduto tem entre 20 e 25 anos, mas ainda não foi identificado. Ele foi resgatado com vida em estado gravíssimo com traumatismo craniano e fratura no punho. Há boatos no local da morte desse jovem, mas os bombeiros e médicos voluntários não confirmam. Ele foi socorrido pelos bombeiros com apoio da Polícia Civil. Um helicóptero levou o ferido para o Hospital João XXXIII.

17H06 - FOGO E INVASÕES
Os vândalos estão invadido mais uma vez concessionárias na Avenida Antônio Carlos e muitas bomba são jogadas, formando uma nuvem de fumaça na via. Até fogo foi colocado na avenida, uma grande labareda está tomando uma pista. Também há chamas dentro de uma concessionária invadida. Além da destruição, os vândalos incendiaram a loja.

 (Daniel Silveira/EM DA Press)

17H03 – URGÊNCIA
Uma correria de bombeiros na Avenida Antônio Carlos para resgatar vítimas. Eles vão para baixo do Viaduto José Alencar. De acordo com o 3º Batalhão dos Bombeiros, uma pessoa caiu do viaduto e está sendo atendida.

 (Daniel Silveira/EM DA Press)

16h50 - VANDALISMO
Enquanto o parte do grupo avança para a orla da Lagoa da Pampulha, acompanhado de militares do Gate e da Força Nacional vândalos quebram a barreira da PM na Avenida Antônio Abrahão Caram, invadem concessionárias e criam um verdadeiro cenário de guera usando até mesmo coquetel molotov.

16H30 – MANIFESTAÇÃO AVANÇA ATÉ A ORLA
Acontece a terceira prisão no meio das manifestações. O coronel Carvalho deu entrevista afirmando que a PM vai deixar as pessoas avançaram até a orla da Lagoa da Pampulha. Clima segue muito tenso.

16h21 – PRESO
Um dos presos é Manoel de Almeida Andrade que se debateu enquanto era levado pelos policiais, dizendo que o braço estava machucado. Ele será levado para a delegacia imediatamente junto com outro preso, ainda não identificado. Segundo cabo Santos, responsável pela prisão, nada foi encontrado com os dois suspeitos, mas a PM afirma que eles jogaram bombas durante o protesto. Um grupo sobe segue pela Avenida Santa Rosa em meio a um clima tenso. Manifestantes gritam “sem pedra”.


16H17 – PEDRAS VOANDO

Cerca de 200 pessoas tentam entrar pela Avenida Santa Rosa, mas a PM não permite. O clima está muito tenso e a tropa de choque se posicionou na rua impedindo qualquer tentativa de passagem. Os militares estão disparando balas de borrachas e bombas de efeito moral. Há muita correria. Dois manifestantes mascarados foram presos por policiais do Gate e agentes da Força Nacional. Muita pedras voam na avenida e provocam correria. Um fotógrafo foi atingido por uma pedra, mas usava capacete e não se feriu.


16H05 - PRIMEIRO CONFRONTO

Um grupo “desgarrado”, sem lideranças, tentou seguir para o Mineirão pela Alameda Latanias e houve confronto com a tropa de choque da PM. Esses homens mascarados jogaram pedras contra os policiais que responderam com bombas de gás lacrimogêneo. A todo momento o grupo tentam avançar, mas recua rapidamente. A tropa de choque está reagindo apenas quando os homens jogam pedras.

15H56 - "QUEREMOS MINEIRÃO"
Reunidos perto do Viaduto Santa Rosa, os manifestantes ficaram parados por alguns minutos. Enquanto os líderes pelo carro de som tentam motivar as pessoas a continuar na Avenida Antônio Carlos, um pequeno grupo grita: “Queremos Mineirão”. Algumas pessoas se voltam contra o líder no carro de som, dizendo que ele é manipulador.


15H41 - MAIS BLOQUEIO

A Avenida Coronel José Dias Bicalho com Antônio Carlos também está cercada com grades e policiais. Manifestantes jogaram uma bomba na direção dos militares, mas logo em seguida correram. Ninguém foi preso. Enquanto ocorrem os atos isolados, as pessoas seguem para o Viaduto Santa Rosa. PM confirma 40 mil em protesto. Veja

 (João Henrique do Vale/EM DA Press)
15H35 – ATO ISOLADO

A esquina da Rua Leopoldino dos Passos com Avenida Antônio Carlos está fechada com grades e a tropa de choque fica logo atrás. Um grupo isolado foi até lá e hostilizou os policiais. Militares do Gate que estão junto com a massa retiraram esses suspeitos de incitarem a violência. Essa rua dá acesso ao lote vago e várias pessoas tentaram pular para o terreno. A intenção era acessar o perímetro isolado na Avenida Antônio Abrahão Caram, mas eles não conseguiram.

Entrevista com coronel Carvalho


15H30 - PAZ

Multidão segue para o Viaduto Santa Rosa. O movimento está tranquilo, com lideranças comandando do carro de som e pedindo sempre paz na manifestação. Tudo indica que o movimento vai continuar tranquilo. Na Avenida Antônio Abrahão Caram os policiais do Batalhão de Choque estão a cerca de 30 metros da barreira física, o que evita um enfrentamento direto com a população. Eles estão preparados, mas a quantidade de gente que subiu o viaduto é pequena. 


15h20 - PAMPULHA
Grupo chega perto da Avenida Antônio Abrahão Caram. Os manifestantes estão dispersos, uma parte subiu o Viaduto José Alencar e outra parte continua embaixo – seguindo a orientação das lideranças. Alguns participantes fizeram uma corrente para tentar impedir a subida dessa pessoas. Três do Gate estão no meio dos manifestantes e conseguiram apreender uma mochila com garrafas vazias de vidro. Ainda há um clima de ansiedade em relação ao encontro da massa com a barreira da PM. No sábado, a correria e o confronto começaram neste ponto da avenida.

 (Daniel Silveira/EM DA Press)

15H10 – PERTO DA UFMG
Manifestação chegou perto da portaria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O coronel Carvalho continua companhando e dentro do câmpus não há policiais, conforme anunciado pelo reitor, Célio Campolina.

14H57 - OLA DOS MANIFESTANTES EM BH



14H55 - BOMBEIROS
Manifestantes chegam em frente ao Batalhão do Corpo de Bombeiros na Avenida Antônio Carlos. Os militares se posicionaram na porta do quartel e distribuíram água para a população.



14H42 - INUSITADO
Manifestantes descem de rapel da passarela sobre a Avenida Antônio Carlos com Bernardo Vasconcelos (Daniel Silveira/EM DA Press)
14H42 - INUSITADO Manifestantes descem de rapel da passarela sobre a Avenida Antônio Carlos com Bernardo Vasconcelos




14h38 - BOMBAS - ATO CONDENADO
Vândalos começam a jogar rojões e bombas no meio dos manifestantes, que condenam a ação. O barulho assusta quem acompanha a mobilização. As lideranças do movimento pedem para cessar esses atos isolados, dizendo que a passeata é pacífica e pedindo calma. Um dos homens que jogou a bomba estava com a camisa do Brasil, e foi vaiado.

14H32 - GRUPO TENTA SE JUNTAR MAIS

 (João Henrique do Vale/EM DA Press)


 (João Henrique do Vale/EM DA Press)
14H20 - CORONEL ACOMPANHA

Manifestantes avançam pela Antônio Carlos e agora são acompanhados de perto pelo comandante do Policiamento Especializado da Polícia Militar, coronel Antônio de Carvalho e dois policiais.

Segundo o coronel, ainda não chega a 30 mil o número de manifestantes. Ele acha que o carro de som e a presença de grupos organizados está ajudando a manter o movimento pacífico.

O comandante ganhou flores dos manifestantes durante a caminhada. A passeata já chegou na esquina da Avenida Américo Vespúcio com gritos de “quem vai junto, chega junto”.

O objetivo é reduzir o passo da caminhada para juntar melhor os manifestantes, pois já uma certa dispersão. Um grupo ainda está no Complexo da Lagoinha e há informações de pessoas ainda na Praça Sete.




 (Daniel Silveira/EM DA Press)
14H10 – SEM ENTULHOS

Diferente de sábado, os canteiros de obras do BRT na Antônio Carlos estão limpos, sem os restos de entulhos de construção. No último protesto, os pedaços de pedra serviram como arma para vândalos. Grupo chega ao ponto em frente ao Hospital Belo Horizonte, onde é combinado o silêncio da manifestação. Muitos participantes respeitam suspendendo os gritos e cantos para não atrapalhar os trabalhos da unidade de saúde.



14 – SEM BATEDORES
Manifestantes seguem pela Antônio Carlos e pelo carro de som já anunciam 100 mil pessoas participando do protesto. Eles seguem sem batedores da PM, conforme previso pela corporação. A polícia confirma 15 mil pessoas na concentração da Praça Sete. Pelo caminho, moradores acompanham da porta de casa e prédios. Eles gritam “vem pra rua” em apoio ao movimento.

 (Daniel Silveira/EM DA Press)

13H50 - ANTÔNIO CARLOS
O grupo entrou na Avenida Presidente Antônio Carlos. A grande massa segue pelo sentido Centro/Pampulha onde já havia previsão de trânsito fechado. Porém outro grupo menor, ocupou também o sentido contrário impedindo a passagem de veículos momentaneamente. Eles já se aproximam do Departamento de Investigações da Polícia Civil.

13h40 - BANDEIRÃO

O momento mais marcante da concentração na Praça Sete, antes da caminhada, foi quando o grupo esticou uma bandeira do Brasil cobrindo boa parte do obelisco. Veja:


13h30 – PERFIL
Os manifestantes avançam em direção ao Mineirão e já estão no Complexo da Lagoinha. São dois grupos bem organizados, uma linha de frente com cerca de 200 pessoas e outra divisão com uma multidão. O que se percebe no protesto desta quarta-feira é a mudança de perfil em relação ao público do sábado. Hoje há pessoas mais velhas, entre 30 e 40 anos, diferente da última manifestação onde havia jovens entre 20 e 30 anos.

 (Daniel Silveira/EM DA Press)



13h25 - CAMINHADA

Manifestantes começam a se movimentar para a Pampulha. Na linha de frente está a faixa: “Queremos um Brasil mais justo, sem corrupção, com mais distribuição de renda, sem aumento abusivo de políticos e magistrados. O nosso partido é o da Justiça, valorize seu voto nos dias de eleição. Acorda Brasil!”

 (João Henrique do Vale/EM DA Press)

13H20 - DECISÃO: IR ATÉ O MINEIRÃO

Os manifestantes decidiram em votação caminhar da Praça Sete, no Centro, até a Pampulha seguindo pela Avenida Presidente Antônio Carlos. Com um carro de som, eles vão seguir até as proximidades do Mineirão com objetivo de não entrar na Avenida Antônio Abrahão Caram, onde há barreira física montada. A orientação dada pelo carro de som dos manifestantes é manter uma caminhada pacífica, para que todos sigam e voltem juntos na passeata.




13h15 - BARREIRA NA PAMPULHA


 (Mateus Parreiras/EM DA Press)

Uma barreira física foi montada na Avenida Antônio Abrahão Caram, na Pampulha, bem perto do Mineirão. A medida já havia sido anunciada pelo governador Antonio Anastasia (PSBD). Neste local ficarão emparelhados dos militares do Batalhão de Choque.

13h - ENQUANTO ISSO...

Enquanto os grupos se concentram na Praça Sete, no Centro, a Avenida Presidente Antônio Carlos – que poderá ser a rota dos manifestantes – está com cenário de “cidade fantasma”. Os postos de gasolina, bancos e empresas estão fechadas com tapumes e folhas de zinco. Em contraste a essa medida de segurança, bandeiras do Brasil estão penduradas num edifício do Bairro Lagoinha e numa comunidade perto da Avenida Bernardo Vasconcelos.

 (João Henrique do Vale/EM DA Press)
12h50 - POLÊMICA DO VINAGRE

De acordo com o capitão Paulo Roberto, do 1º Batalhão da PM, há uma determinação do comando da corporação para recolher vinagre, mas a informação gerou polêmica.

O em.com.br entrou em contato por telefone com o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da comunicação da Polícia Militar. Ele mesmo pediu para conversar pelo celular com o capitão que está na rua e corrigiu a ação equivocada de recolhimento do vinagre. Imediatamente, os policiais começaram a liberar os recipientes apreendidos.

 (Daniel Silveira/EM DA Press)
12H40 - REVISTA


Policiais revistam manifestantes na esquina a Avenida Amazonas com Rua da Bahia. Os militares estão procurando drogas, objetos que possam causa danos e armas. As pessoas reclamam que a PM está recolhendo máscaras e recipiente de vinagre, usado pelos manifestantes para se prevenir do gás lacrimogêneo. Os policiais também recolheram um pente de ovo.

12H30 - MOBILIZAÇÃO AUMENTA
Começam a chegar mais manifestantes à Praça Sete e PM ocupa todo o Centro da cidade impedindo a dispersão das pessoas e providenciando desvios no trânsito. Cerca de mil pessoas já ocupam as avenidas Afonso Pena e Amazonas.

 (Rodrigo Camargo/Divulgação )



11H30 – CONCENTRAÇÃO
Manifestantes começaram a ocupar a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. De acordo com a BHTrans, o grupo ainda era pequeno, mas as vias já foram fechadas preventivamente para garantir a segurança dos participantes. Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que se concentravam na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Avenida Afonso Pena, também começaram a se deslocar até a Praça Sete fechando as três faixas da avenida no sentido Centro. Grupos pequenos de manifestantes também se concentram nas proximidades do Palácio das Artes e do Viaduto Santa Tereza.
 (Mateus Parreiras/EM DA Press)