Fernanda Ferreira Patrocínio tinha 33 anos e era casada com um soldado dos Bombeiros
A morte da militar, que era casada com um soldado do 2º Batalhão da mesma corporação, teria ocorrido depois que ela sofreu uma parada cardiorrespiratória. A sargento, encontrada inconsciente dentro do elevador do edifício, trabalhava há pelo menos quatro anos e era lotada no 1º Batalhão.
Oficiais que estavam no local do incêndio garantiram que ela usava todos os equipamentos de proteção, inclusive máscaras para evitar a inalação de fumaça tóxica. Por meio de nota enviada à impresa, a corporação lamentou o óbito. "O Corpo de Bombeiros externa o seu pesar pela perda da combatente no nobre exercício de sua missão e afirma que prestará todo o apoio necessário aos familiares."
Investigação e comoção
Após constatarem o óbito da colega, militares ficaram
desolados e alguns até passaram mal. (Foto: Uarlen Valerio/OTempo/Estadão)
Por volta das 18 horas, quando moradores se preparam para voltar às suas casas, um deles encontrou Fernanda inconsciente dentro do elevador do prédio de 11 andares. Apesar do clima de tensão e comoção, os próprios colegas tentaram reanimar a sargento, mas ela não resistiu. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também chegou a ser acionada e constatou o óbito.