sexta-feira, 1 de março de 2013

QUASE UMA TONELADA DE PEIXES MORTOS NA LAGOA DA PETROBRAS


Começam reuniões prévias para escolher sucessor de Bento XVI


Conclave deve começar no final da próxima semana

Publicação: 01/03/2013 08:00 Atualização:
Bento XVI saúda cardeais antes de partir de helicóptero para Castel Gandolfo (AFP PHOTO/OSSERVATORE ROMANO )
Bento XVI saúda cardeais antes de partir de helicóptero para Castel Gandolfo

No primeiro dia sem papa, os cardeais iniciam o processo informal das conversas prévias para a escolha de quem vai substituir Bento XVI, de 85 anos. A partir de hoje (1º), o decano (o mais antigo) do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, de 85 anos, começa a organizar a fase preliminar ao conclave. A primeira reunião de cardeais preparatória do conclave, que vai eleger o sucessor do papa, está marcada para segunda-feira (4). Mas ainda não é o começo da cerimônia de substituição.


A reunião foi confirmada pelo arcebispo de Nápoles (Itália), o cardeal Crescenzio Sepe. A partir desta primeira reunião de cardeais é possível anunciar a data de início do conclave, segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. A estimativa é que o rito comece no final da próxima semana. O prazo é dado para que todos os cardeais, que são eleitores, estejam presentes no Vaticano.


Em 25 de fevereiro, às vésperas de deixar o pontificado, Bento XVI autorizou a antecipação do conclave, por intermédio do documento denominado motu próprio (por iniciativa própria). Tradicionalmente o Vaticano determina que o conclave comece no período de 15 a 20 dias, depois do início da sé vacante %u2013 expressão que designa que o lugar do papa está vago. A finalidade é permitir que todos os cardeais estejam presentes na eleição do sucessor e guardem o luto %u2013 em geral o papa é escolhido quando há morte daquele que está no pontificado.

Do latim, a palavra conclave significa com chave e é a reunião na qual os cardeais, que votarão na eleição para o novo papa, ficam enclausurados até a definição do sucessor. O grupo de eleitores é mantido isolado, sem contato externo. Há toda uma supervisão e um esquema de segurança para que isso ocorra. Do total de 209 cardeais, 115 estão aptos a votar.

Os cardeais que votam são aqueles que têm menos de 80 anos, dos quais cinco são brasileiros. Podem faltar apenas aqueles que justificarem a ausência ao Vaticano. O voto é manual e individual. Os cardeais escrevem a mão, em um papel retangular, o nome do escolhido, sendo que são orientados a disfarçar a letra. O papel é dobrado duas vezes e depositado em uma urna que fica no altar.

Não há prazo definido para o período de conclusão do conclave. A eleição do novo papa só ocorre se houver dois terços favoráveis do total de eleitores presentes. É possível realizar até 33 eleições. Caso não ocorra consenso, após esse número, é feita a eleição entre os dois mais votados.

Cardumes são dizimados à margem da fiscalização em Minas


Em pleno período de proibição da pesca para reprodução dos peixes, EM percorre as águas do São Francisco e constata que infratores manejam tranquilamente redes e anzóis, capturando espécies ameaçadas na época em que estão mais vulneráveis

Publicação: 01/03/2013 06:00 Atualização: 01/03/2013 06:54
Pescador lança tarrafa em trecho do velho chico, durante a piracema, sem ser incomodado pela fiscalização: estação e técnica proibidas (Leandro Couri/EM/D.A Press)
Pescador lança tarrafa em trecho do velho chico, durante a piracema, sem ser incomodado pela fiscalização: estação e técnica proibidas


Buritizeiro, Pirapora, São Gonçalo do Rio Abaixo e Três Marias – A proibição da pesca durante a piracema, como é conhecida a estação de reprodução dos peixes, terminou ontem, mas, depois de quatro meses, o que deveria significar uma trégua para a renovação dos cardumes se revelou uma reedição da farra de capturas na época em que os animais se encontram mais vulneráveis. Redes estendidas nos remansos, tarrafas atiradas nas corredeiras, anzóis fisgando exemplares em plena desova encenaram um ritual que se repete ano a ano, à margem de qualquer fiscalização, dizimando espécies ameaçadas de extinção como dourados, surubins e matrinchãs. Foi o que constatou a equipe de reportagem do Estado de Minas ao percorrer, durante o período de restrição pesqueira, trechos do Alto Rio São Francisco. O histórico de pesca no manancial remonta à chegada dos europeus ao Brasil, naquela que ainda hoje é uma das mais importantes fontes de peixes de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Importância insuficiente para determinar uma fiscalização séria em suas águas.

Tanto que a pesca predatória nesta piracema foi especialmente devastadora, segundo o Centro de Transposição de Peixes (CTPeixes) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A rede de pesquisadores de diferentes instituições brasileiras e estrangeiras que forma o centro destaca que as populações de surubins, dourados e outras espécies ameaçadas chegam à época de seca resumidas a 25% do número total de indivíduos. “Um cenário gravíssimo, que deveria ter motivado maior fiscalização. Ainda mais porque a época reprodutiva coincide com as cheias. Mas, como tivemos seca prolongada, os cardumes reduzidos se tornaram alvos ainda mais fáceis da pesca predatória”, denuncia o coordenador do CTPeixes, o biólogo Alexandre Lima Godinho. Neste ano, a falta de precipitações nos meses da estação de cheia castigou o Velho Chico, fazendo reservatórios como o de Três Marias, na Região Central de Minas, chegarem a 30% de sua capacidade.

O baixo nível das águas do São Francisco logo depois da barragem de Três Marias, a 276 quilômetros de Belo Horizonte, prejudica até o tráfego de embarcações. Bancos de lodo invisíveis na superfície barrenta grudam nas hélices de barcos menores, que precisam ser limpas, levando a primeira incursão da reportagem a levar quase uma hora e meia para percorrer 10 quilômetros. O destino era a chamada “cachoeira”, na altura do município de São Gonçalo do Abaeté, uma área de corredeiras de espuma branca entre pedras no meio do curso do rio. O CTPeixes aponta o local como ideal para a reprodução de espécies como o dourado. É em locais como esse que os peixes se reúnem em grandes quantidades para desovar, ficando expostos à captura.

Corredeiras são áreas onde não se pode capturar peixes. De acordo com a Portaria 50/2007 do Ibama, é proibido qualquer tipo de pesca “a menos de 1.000 metros de barragens de reservatórios, usinas hidrelétricas, cachoeiras e corredeiras”. No entanto, já de longe é possível identificar uma dupla de pescadores em uma canoa. Atiravam uma tarrafa entre as pedras e as águas rápidas, sem qualquer preocupação ou incômodo. A armadilha tem chumbadas pesadas na borda, o que a permite se abrir no ar e se fechar rapidamente na água, embrulhando os peixes que encontra encurralados, em plena reprodução. A atividade seguiu ininterrupta, no meio da tarde, sem interferências. Como a área não permite a navegação de barcos movidos a hélice, por causa das rochas, não foi possível uma aproximação com os infratores, que estavam em canoa a remo. Mesma dificuldade têm a polícia e os órgãos de meio ambiente, que só conseguem inibir pescadores por ali usando motos aquáticas.

Outro ponto importante para a desova na piracema, segundo o CTPeixes, é a área de corredeiras de pedras entre as cidades de Pirapora e Buritizeiro, no Norte de Minas. Nesse trecho o Rio São Francisco chega a 680 metros de largura. No meio do leito despontam obstáculos como ilhas de mato alto e pedras escuras capazes de esconder pescadores dispostos a burlar a fiscalização. Para chegar até lá, só mesmo se embrenhando no matagal alto das margens, abrindo caminho por em trilhas bem conhecidas pelos pescadores, mas aparentemente ignoradas pela fiscalização.

Foi em uma dessas incursões nas margens do lado de Buritizeiro que o vigilante A.H., de 34 anos, apareceu no meio da água, atravessando a correnteza entre as pedras, enquanto atirava uma tarrafa. Ele concordou em falar, com a condição de se manter no anonimato. “Estamos na época de proibição (da pesca). Venho pegar peixes, mas não vivo disso. Agora, tem gente que vive, que é profissional e precisa de lançar as tarrafas, por isso não quero prejudicar eles”, justificou. De acordo com A., praticamente não há fiscalização naquele ponto do Velho Chico, embora esteja longe ser uma região remota – a área fica entre duas cidades conhecidas pela procura de turistas e pescadores. “Nem na piracema, nem em outra época”, acrescenta. O homem ainda encontrou uma desculpa para continuar pescando. “Não estou pegando quase nada mesmo. O rio está ruim de peixes. Assim, não vou prejudicar a reprodução deles.”

Nas redes da ilegalidade
Desde ontem, série do Estado de Minas mostra os frágeis instrumentos de proteção à fauna aquática no estado e as fraudes sistemáticas contra os mecanismos criados para evitar a pesca no período conhecido como piracema, dedicado à reprodução das espécies. A primeira reportagem revelou que a principal política oficial para evitar capturas predatórias sustenta uma verdadeira rede de corrupção. A bolsa-pesca, espécie de seguro desemprego que deveria manter pescadores artesanais impedidos de capturar espécimes durante o período de defeso, acaba engordando os bolsos de comerciantes, empresários, políticos e até religiosos, enquanto não chega para muitos dos que realmente necessitam. O EM mostrou que nos últimos dois anos houve 90 mil benefícios suspensos no Brasil e 98.336 carteiras de pesca cassadas por suspeitas de fraudes. Em Minas, 3.757 carteiras foram suspensas, mas nenhuma delas devido a desvios do seguro para o pescador artesanal.

Agressor desloca maxilar e quebra dentes de gato de estimação no Distrito Federal


Gatinho teria sido atingido por um objeto jogado pelo vizinho

Publicação: 01/03/2013 08:00 Atualização: 01/03/2013 08:10
O veterinário constatou que o gatinho deslocou o maxilar e quebrou os dentes. Além disso, o animal está com hemorragia e deveria ficar três dias internado para o tratamento (Kamilla Costa)
O veterinário constatou que o gatinho deslocou o maxilar e quebrou os dentes. Além disso, o animal está com hemorragia e deveria ficar três dias internado para o tratamento
Mais um caso de maus tratos a animais foi parar na delegacia nesta semana. Um homem é suspeito de ter atirado um objeto contra o gato Mil, ferindo o felino de estimação da cobradora de ônibus Kamilla Pinto Costa, de 25 anos. O crime ocorreu na segunda-feira (25/2) na QNO 17 de Ceilândia.

De acordo com o delegado Marcelo Portela, da 24ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), que investiga o caso, o gato tinha o costume de perambular pela rua e na casa de vizinhos. Kamilla acredita que o agressor de Mil é um vizinho que mora na residência que fica ao lado da dela. O suspeito trabalha com recuperação de sofás e o gato teria afiado as garras em um dos estofados.

Kamilla disse que na noite segunda-feira (25) escutou uma pacada forte e em seguida, viu o gato todo ensanguentado, vomitando sangue e com olho, nariz e boca machucados. A dona de Mil chegou a pedir que o vizinho pagasse a consulta do animal, mas ele teria se recusado.

O veterinário constatou que o gatinho deslocou o maxilar e quebrou os dentes. Além disso, o animal está com hemorragia e deveria ficar três dias internado para o tratamento. No entanto, Kamilla não tinha condições de pagar a internação de R$ 900, além de uma cirurgia. "Eu estou sem dinheiro, gastei tudo que tinha com a primeira consulta de Mil. Eu peço ajuda para fazer o gato sobrevir e para fazer justiça", afimou Kamilla.

Há um ano, Mil pertence à família de Kamilla. "O gato é do meu filho de cinco anos, que está totalmente abalado", suplicou Kamilla.

Serviço
Quem quiser ajudar basta entrar em contato com a dona do gatinho, Kamila Costa, pelo número 8407-8449

Rotam novamente na Serra,Foram apreendidos meio quilo de crack, mais de 600 pinos de cocaína e uma arma de fogo, além de outras drogas


Posted: 27 Feb 2013 03:42 AM PST

JULIANA BAETA - O TEMPO Dois homens foram presos no bairro Fazendinha, na região Leste de Belo Horizonte, na tarde desta terça-feira (26). Foram apreendidos meio quilo de crack, mais de 600 pinos de cocaína e uma arma de fogo, além de outras drogas.
Segundo o sargento Romualdo do Batalhão Rotam da Polícia Militar, os militares faziam uma ronda pela rua Cruzeiro do Sul, quando Marco Paulo dos Santos, 23, gritou de dentro de uma casa, anunciando a presença da polícia. Neste momento, três homens, dois deles armados, fugiram correndo, e Marco Paulo foi preso.

Um dos fugitivos, Wellington da Conceição Rodrigues, 21, que não estava armado, caiu durante a fuga, tendo escoriações pelos braços e pernas e foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Após ser socorrido, ele foi preso, e disse que estava no local apenas para comprar um cigarro de maconha, e para jogar fliperama.
Antes de fugirem, os suspeitos dispararam diversas vezes contra os militares, mas não houve troca de tiros já que, segundo o sargento, a polícia evitou atirar, já que o local é muito próximo a uma escola estadual.
Dentro da casa foram apreendidos cerca de meio quilo de crack, 616 pinos de cocaína, 43 buchas de maconha, duas balanças de precisão e material para embalar as drogas. Além disso, foram encontrados no local uma pistola semi-automática calibre 22, duas facas e R$ 685,00 em dinheiro.
Os dois homens presos foram levados à delegacia, assim como o material apreendido.