quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Menino que se afogou em máquina de lavar morre no hospital


Criança de 1 ano caiu na máquina de lavar roupas, ficou meia hora sem respirar, foi reanimado, mas morreu no hospital

Publicação: 03/01/2013 07:28 Atualização: 03/01/2013 07:35
 (Tulio Santos/EM DA Pres)
A persistência de militares do Corpo de Bombeiros não foi suficiente para salvar a vida de uma criança de 1 ano e 5 meses, que caiu dentro de um tanquinho de lavar roupas. Mesmo depois de 30 minutos sem que o menino Gustavo Antônio Ribeiro reagisse aos procedimentos de reanimação cardiopulmonar, os militares decidiram levá-lo para o Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Neves, em Venda Nova, em Belo Horizonte. Houve uma ponta de esperança que horas depois se acabou. No dia 24, em Ouro Preto, Região Central, uma menina de 11 meses se afogou num balde e, depois de 10 minutos sem respirar, foi reanimada por um bombeiro que usou uma caneta para soprar em sua boca.

O menino foi ressuscitado por duas vezes na unidade hospitalar de Venda Nova, por meio de procedimentos médicos que duraram cerca de uma hora e meia. À noite Gustavo foi transferido para o Hospital João XXIII, mas não resistiu a uma terceira parada e morreu. Por volta das 16h30, ele brincava em casa com sua irmã, de 14 anos, na Rua Araguacena, no São Cosme, em Santa Luzia, Região Metropolitana de BH. A mãe dele, a operadora de telemarketing Cíntia Soares Costa, de 33, disse que tinha ido ao supermercado comprar comida para as crianças. O pai de Cíntia, o aposentado Elísio Silva Costa, ficou vigiando as crianças. Ele estava no terceiro andar do imóvel e os netos brincavam no andar de baixo.

“Quando cheguei, minha filha já havia tirado o Gustavo de dentro do tanquinho. Peguei meu filho no colo e ele não respirava, a linha estava enrolada e os lábios roxo. Ele estava morto. Fiz massagens com base no que aprendi no curso de primeiros socorros. Mesmo com a chegada dos bombeiros ele não reagiu. No hospital de Venda Nova, depois de 15 minutos de procedimentos ele reagiu. Só que teve uma parada cardiorrespiratória e foram mais 20 minutos para que reagisse. Na terceira parada não teve jeito”, contou Cíntia.

O sargento Márcio Ferreira Lopes e dois colegas foram os primeiros militares a chegarem na casa. “Eu ouvi na rede de rádio e, como estava no posto da Cidade Administrativa, pedi autorização para ir ao local. Quando cheguei o menino estava deitado no chão e os parentes tentando reanimá-lo. Iniciamos os procedimentos corretos, mas como ele não respondia. Entre o tempo que a criança ficou dentro d’água e o deslocamento para socorro, passaram-se cerca de 30 minutos. Na ambulância, apesar das massagens e do oxigênio, ele não reagiu.”


De acordo com o sargento, em 28 anos trabalhando no Corpo de Bombeiros, esta foi a primeira vez que ele viu falar de uma criança se afogar numa máquina de lavar. O filho de Márcio, o também bombeiro soldado Juan Lopes, participou da luta pela vida de Gustavo. Na transferência para o Hospital João XXIII, Juan foi um dos batedores em motocicleta que abriram caminho para a ambulância.

BEBÊ 

Continua estável o estado de saúde da menina Camila Gabriela dos Passos, de 11 meses, que se afogou em um balde e ficou 10 minutos sem respirar na noite de Natal em Ouro Preto. Também internada no Hospital João XXIII, na segunda-feira ela teve os tubos desligados, porém, como não conseguia respirar normalmente, os equipamentos precisaram ser religados na madrugada de ontem.

De acordo com a equipe de pediatria, a reação da menina à retirada dos aparelhos já era esperada e é normal em pacientes que necessitam de equipamento de respiração artificial. O hospital informou que não houve piora no estado de saúde da criança e que ela não corre risco de morrer.

O mercado de armas que abastece o crime


 | 30/12/2012 | Comments (0)

A prisão de dois soldados da Brigada Militar há duas semanas, suspeitos de matar o coronel aposentado do Exército Julio Miguel Molinas Dias para roubar a coleção de 23 armas dele, revela a face obscura de homens da lei que mergulharam no submundo do tráfico de armas. Assim como outros PMs, policiais civis e bandidos que se passam por colecionadores, a dupla de soldados trocou de lado, tentando se estabelecer no mais rentável negócio do momento entre os criminosos da Região Metropolitana: a venda e o aluguel de armas e munições.
— A repercussão do caso trouxe à tona um dos grandes problemas que temos hoje, a valorização do preço das armas no mercado ilegal — diz o delegado Alexandre Vieira, da 9ª Delegacia da Polícia Civil.
Os soldados se juntaram a contrabandistas, atraídos por um mercado cada vez mais inflacionado por causa das restrições às vendas oficiais, pela campanha do desarmamento e pelo crescimento da criminalidade. O Rio Grande do Sul, em proporção à população, é o recordista em recolhimento de armas no país — já foram tiradas de circulação 53.851 unidades desde 2004. Até outubro, os homicídios cresceram 16% este ano, e o roubo de veículos subiu 6,5%.
>>> Saiba como os criminosos conseguem as armas
O comércio clandestino se fortalece graças à falta de segurança e ao descontrole em organismos sob a tutela do Estado, quartéis, delegacias, fóruns e até em acervos de colecionadores. São as principais fontes — assim como o tráfico pelas fronteiras e o desvio de cargas — de abastecimento do mercado clandestino de revólveres, pistolas, espingardas, submetralhadoras, fuzis e munições no Rio Grande do Sul.
Antes de serem presos, os dois PMs suspeitos da morte de Molinas já eram investigados pela Corregedoria da BM por causa de furtos de armas no quartel onde trabalhavam, o 11º Batalhão de Polícia Militar, na zona norte da Capital.
— Se ficarem provados esses indícios, as sanções serão severas — afirma o coronel João Gilberto Fritz, corregedor-geral da BM.

‘Morreu como herói’, diz comandante sobre soldado morto na frente da mãe


 | 02/01/2013 | Comments (0)

Comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) dos morros da Fé e do Sereno, no Complexo da Penha, o capitão Leo Ludolff acompanhou o enterro do soldado Robson Soares Menna Junior, de 23 anos, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Norte do Rio. O oficial elogiou o colega de farda morto a tiros neste sábado à noite, quando chegava em casa, em Vilar dos Teles, na Baixada Fluminense.
- A única coisa que posso dizer é que era um excelente policial. Morreu como um herói – disse o capitão.
A coroa de flores do comandante-geral da PM
A coroa de flores do comandante-geral da PM Foto: Nina Lima / Extra
Vários colegas de farda de Robson também acompanharam a cerimônia. Muitos, emocionados, não conseguiram conter o choro. Em cima do caixão, entre as flores, uma frase atribuída a ao soldado: “Diga a todo mundo… Que eu amo todo mundo…” Uma das coroas de flores era do comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho.
A frase atribuída a Robson em cima do caixão
A frase atribuída a Robson em cima do caixão Foto: Nina Lima / Extra
Parentes do soldado evitaram falar com a imprensa. Um amigo da família, que não se identificou, atribuiu a morte de Robosn à fuga de bandidos das UPPs.
- Estão colocando policias nas UPPs e os bandidos estão indo para a Baixada.
O soldado Robson Menna, em foto do Facebook
O soldado Robson Menna, em foto do Facebook Foto: Reprodução da internet
Robson foi abordado por bandidos quando colocava o carro na garagem. Os criminosos teriam visto a arma na cintura do soldado e o executaram. Em seguida, fugiram no carro do PM, um Fiat Stilo Preso. A mãe de Robson, a pedagoga Leila de Souza Seabra Menna, assistiu ao crime e chegou a pedir para que os bandidos soltassem seu filho.


Leia mais em http://www.amigosdecaserna.com.br/morreu-como-heroi-diz-comandante-sobre-soldado-morto-na-frente-da-mae/#ixzz2GuIHloQ7

Guarnição da PMMG recebe elogio do comando-geral



 | 02/01/2013 | Comments (0)
Uma guarnição da 1ª Companhia de Missões Especiais foi elogiada individualmente pelo comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Márcio Martins Sant’Ana, que reconheceu o excelente trabalho prestado à sociedade por parte dos militares. A guarnição composta pelos militares Cabo Lemos, Soldado Torres Almeida, Soldado Max Wendel e pelo comandante da guarnição, Cabo Adriano, realizou a apreensão de 129 armas de fogo no período de 01 de janeiro de 2011 a 27 de fevereiro de 2012.
Para Cabo Lemos, esse reconhecimento é gratificante. “É uma satisfação muito grande, um sentimento de dever cumprido. Há 20 anos nenhuma guarnição dentro do estado de Minas Gerais não atingia esse número. O empenho da gente tem dado resultado”, disse.
Para o presidente em exercício da Associação dos Praças, Cabo Bahia, é importante que haja essa valorização dos militares. “Esse número significativo de apreensões é resultado de um trabalho diário. Os números apenas refletem o compromisso de uma guarnição preocupada com o bem estar da sociedade. Sendo assim, é importante que aconteça a repercussão desta estatística para mostrar quantas armas foram tiradas das mãos de criminosos. Parabenizo aos militares por esse excelente serviço prestado”, disse.
Em nota divulgada no Boletim Geral da Polícia Militar (BGPM), coronel Sant’Ana cumprimenta a guarnição. “Na 1ª Companhia de Missões Especiais, uma guarnição de policiais militares vem se destacando e cumprindo as metas traçadas pelo Comando no sentido de diminuir a incidência de crimes violentos. Colocando em prática os treinamentos recebidos, a equipe comandada pelo nº 121.347-9, CB PM Wanderli Adriano da Silva, trabalhando de forma coesa, comprometida e coordenada, vem se destacando pelos excelentes resultados alcançados, obtendo, inclusive, repercussão na mídia local.”
Fonte: ASPRA

Réveillon tem 20 mortos em MG



Publicado no Super Notícia em 03/01/2013
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JULIANA SIQUEIRA     FOTO: PM/DIVULGAÇÃO
Acidente na MGC-120 em Ferros deixou feridos
O réveillon terminou em 20 pessoas mortas e 322 feridas nas rodovias estaduais e federais delegadas à Polícia Militar Rodoviária (PMRv). O balanço é referente ao período entre as 8h de sexta-feira e as 6h de ontem. Ao todo, foram 312 acidentes. Os dados ainda não incluem os números das rodovias federais que cortam Minas. A Polícia Rodoviária Federal só irá divulgar hoje o seu balanço.

Nas estradas estaduais, o número de mortes no réveillon foi inferior aos 37 óbitos registrados no Natal, o que representa uma redução de 45,9%. O total de feridos também caiu: foi 24,8% menor, passando de 428 para 322. O número de acidentes na virada do ano diminuiu 30% em comparação ao Natal, que teve 466 batidas, de acordo com a PMRv.

A corporação credita a redução do número de mortos, feridos e acidentes nas rodovias às operações de cunho educativo, preventivo e repressivo em toda Minas Gerais. Participaram das ações 3.776 policiais.

De acordo com a PMRv, as principais causas dos acidentes nas estradas são resultado de falhas humanas, como, por exemplo, a falta de atenção e embriaguez ao volante, velocidade não compatível ao trecho que está sendo percorrido, desobediência à sinalização e ultrapassagens proibidas.

Congestionamento

A tarde de ontem foi de lentidão na BR-381, na altura do trevo de Caeté, na região metropolitana, no sentido Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o congestionamento chegou a 30 km. O motivo era o grande número de veículos na rodovia. No primeiro dia do ano, a retenção na 381 foi de 20 km. A PRF espera que até 150 mil carros retornem à capital e região. 

drogas atingem 91% dos municípios de Minas O crack se espalha e já está presente em pelo menos 69% das cidades mineiras pesquisadas pela CNM



Publicado no Super Notícia em 03/01/2013
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JOANA SUAREZ
FOTO: ANGELO PETTINATI - 8.5.2012
Cracolândias, como na Lagoinha, na capital, se tornaram comuns também no interior de MG
Se combater o uso de drogas não é tarefa fácil para a capital mineira, é um verdadeiro desafio para as cidades do interior do Estado. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em Minas Gerais, 734 municípios - 91% dos 805 pesquisados - enfrentam problemas com circulação de entorpecentes em seu território.

O crack está presente em 555 cidades, ou 69%, tornando Minas o Estado campeão no uso desse entorpecente, seguido por São Paulo, onde o problema ocorre em 486 cidades. Dos 853 municípios mineiros, 805 responderam ao questionário da pesquisa, divulgada neste semestre.

Enquanto as drogas se espalham nas cidades mineiras, apenas 43,6% dos municípios pesquisados disseram possuir programas de enfrentamento ao crack, e 20,3% possuem Conselhos Municipais Antidrogas (Comad). Os dois programas considerados essenciais no combate aos entorpecentes, o Centro de Assistência Psicossocial (Caps) e o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), estão presentes em 6,8% e 10,8% das cidades, respectivamente.

Para o presidente da Organização Não Governamental (ONG) SOS Drogas, Robert William, os municípios têm que criar o Comad. "O conselho precisa existir e ser operante para fazer as políticas antidrogas e articular as ações com toda a rede estadual", afirma.

São inúmeras as famílias do interior do Estado que procuram a ONG pedindo ajuda porque não conseguem auxílio das prefeituras. É o caso da aposentada Conceição Gomes, 73, de São João Evangelista, no Vale do Rio Doce, que convive há 30 anos com um filho viciado em crack. "Nunca tive ajuda de ninguém na cidade. Gastei todo o meu dinheiro pagando clínicas para ele. Agora, minha filha viu que eu estava sofrendo muito e o levou para São Paulo", desabafa.

Com mais de 200 mil habitantes, Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, tem programas de enfrentamento limitados. Atualmente, a cidade não recebe nenhum recurso específico. Uma mulher grávida usuária de drogas, por exemplo, não terá tratamento especializado e deverá ser atendida pela rede de saúde pública como uma paciente comum. "Faltam recursos para investir em políticas de combate", afirma o secretário de Desenvolvimento Social do município, Paulo Sérgio dos Prazeres.

DIFICULDADE

]Na avaliação do subsecretário de Política sobre Drogas de Minas, Cloves Benevides, o fenômeno do crack se apresenta como um desafio para os municípios. "Todo o Estado tem necessidade de expansão dos serviços, mas temos um olhar mais estratégico sobre a região metropolitana, que concentra maior parte da população mineira", destaca.

Minas é o Estado que receberá o segundo maior recurso federal até 2014 para enfrentamento ao crack. São R$147 milhões até o próximo ano, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, que terá R$ 246 milhões. De acordo com Benevides, o Estado enviará, ainda, um recurso de R$ 48 milhões às cidades mineiras para expansão da rede de atenção psicossocial. O governador Antonio Anastasia afirmou que o combate ao crack será prioridade máxima do Estado no próximo ano.
Entorpecentes geram violência
Junto com o aumento do uso de drogas nos municípios, vem o crescimento da violência. Em Divinópolis, o número de homicídios cresceu 42,3% em 2012 na comparação com o ano de 2011. Até novembro, foram 37 assassinatos, contra 26 no mesmo período do ano anterior. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social da cidade, Paulo Sérgio dos Prazeres, 90% dos crimes estão ligados ao tráfico de drogas. "Convivemos com uma cracolândia e um alto nível de consumo".

Para o sociólogo especialista em segurança pública Robson Sávio, as cidades precisam fazer um diagnóstico dos seus usuários e traçar um plano de ação que contemple a saúde e a segurança. "Hoje, a droga lícita ou a ilícita fazem parte da cultura do país. O problema é quando ela vem associada ao crime praticado por traficantes e usuários", destaca.

O tenente da Polícia Militar de Lagoa da Prata, na região Central de Minas, Paulo Alexandre Cabral, também afirma que a maioria dos crimes na cidade está ligada às drogas. "Temos muito problema com usuários e comércio intenso", diz. A cidade não possui Conselho Municipal Antidrogas (Comad) nem programa específico de combate ao crack. O setor da saúde é também afetado pelo uso de drogas, de acordo com a pesquisa.(JS)