quarta-feira, 10 de abril de 2013

Novo caveirão da polícia do Rio de Janeiro sobe escadas e anda inclinado


Rio de Janeiro evoluindo...


Até o fim do ano, as áreas de conflito do Rio de Janeiro terão as operações reforçadas com o novo caveirão –veículo blindado da polícia. 
Um exemplar do novo modelo, que foi batizado como Maverick, está em exposição na Laad Defesa e Segurança, feira do setor que acontece no Riocentro, zona oeste da capital fluminense, e atrai curiosos que não dispensam uma foto no novo veículo. 

São oito carros --quatro para o Bope (Batalhão de Operações Especiais), dois para o Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e dois para o BPChq (Batalhão de Choque)-- que custaram R$ 7 milhões ao governo do Estado.

 Em vias comuns o Maverick pode chegar a 120 km/h, além de também de subir escadas e andar inclinado. A informação consta no manual do veículo, que tem autonomia de 700 km. A Paramount Group, empresa sulafricana que desenvolveu o Maverick, testou durante três meses o veículo em favelas cariocas --que não tiveram os nomes divulgados-- com homens das três forças policiais. "Ele tem proteção para armas de grosso calibre, uma proteção muito alta. É melhor que todos saibam. Os pneus podem continuar rodando em qualquer superfície e resistem a tiros", explicou Miles Chambers, da diretoria da empresa. "As paredes têm proteção contra coquetéis molotov e granadas." Além da proteção, o veículo é inteligente.

Um sistema de câmeras grava o que acontece do lado de fora do veículo, de todos os ângulos, e seus passageiros --ele tem capacidade para 12 policiais-- também não sofrerão com o desconforto do calor, já que o ar condicionado funciona mesmo com o veículo desligado. 

O Maverick é usado em países da África que passam por conflitos internos e principalmente para reforçar a segurança de grandes eventos, explicou Chambers, como no Gabão, durante a Copa das Confederações em 2012, e nas eleições de Gana, em dezembro do ano passado. 19 toneladas de "caveira" 

O novo caveirão pode chegar a 19 toneladas durante ação de combate - com capacidade para quatro toneladas somente de cargas. 
Ele pode carregar desde uma torre de tiro até um canhão de água, mas também tem opções para armamentos mais simples e até equipamentos para abrir a mata ou cortar arame.

"Ganhar a guerra contra o crime não é com um canhão, mas com inteligência"


"Ganhar a guerra contra o crime não é com um canhão, mas com inteligência"


O Deputado CABO JÚLIO (PMDB) disse que os policiais militares e policiais civis de Minas estão enxugando gelo. A frase foi dita na manhã desta terça-feira (09/04) durante Audiência Pública da Comissão de Segurança Pública que discutiu o aumento do número de casos de violência em veículos de transporte intermunicipal e interestadual em Minas Gerais. O destaque da reunião foi o assassinato do João Gabriel Camargos de Paula, de 25 anos. O rapaz foi morto no dia 9 de março com um tiro na cabeça durante assalto a um ônibus da empresa Gardênia que vinha de Poços de Caldas, no Sul do Estado, para capital. 

Fernando Oliveira Miguel autor confesso do assassinato foi detido no Paraná, no dia 29 de março e, de acordo com a Polícia Civil, tem 13 passagens pela polícia e usava nomes falsos na tentativa de não ser localizado. 

Para CABO JÚLIO é preciso que se mude as regras para que bandidos como Fernando não voltem ao convívio social. "Não podemos culpar apenas o judiciário, mas ter a coragem para encontrar outros atores responsáveis por toda a estrutura da segurança pública", disse o Deputado. Ele afirma que os recursos no Brasil são intermináveis. É preciso criar uma legislação mais inteligente, afinal, um preso é condenado à 30 anos, mas cumpre apenas seis, é preciso uma polícia militar e uma polícia civil mais estruturadas e com efetivos adequados, sobretudo, para a investigação, além de mudanças no sistema penitenciário atual, que em vez de ressocializar, transforma o preso em um sujeito mais perigoso ainda. 
"Ganhar a guerra contra o crime não é com um canhão, mas com inteligência", disse. 
Durante a reunião, os familiares da vítima, juntamente com o Delegado Geral de Polícia, Jeferson Botelho Pereira, entregaram à comissão um Projeto de Lei que visa mais segurança para os usuários de transportes intermunicipal e interestadual. Uma das sugestões propostas é a instalação de detectores de metal nas entradas dos ônibus, câmeras de vídeo, pedais e botões de pânico com comunicação direta com as polícias e as empresas de ônibus, além da exigência da identificação no momento do embarque. "Queremos fazer desta fatalidade uma luta em prol da melhoria da segurança aos usuários de ônibus", relatou Júlio Cesar Duarte de Paula, pai de João Gabriel. 
Nas palavras do Delegado Botelho, falta comprometimento e compromisso dos intérpretes da lei. Ele diz que um momento em que o juiz avalia um pedido de prisão provisória, a lei pode tanto permitir que se prenda, quanto permitir que se deixe livre o indivíduo. "O interesse da sociedade tem que se sobrepor ao interesse individual', lembrou Botelho. 
Apuração
O delegado Ailton Pereira, do município de Lavras, disse que o assassino, Fernando Oliveira Miguel, de 33 anos, já esquartejou uma vítima. A denúncia partiu da própria mãe do criminoso que informou ser o filho perigoso. Pereira relatou durante audiência que o criminoso costuma pedir aos motoristas de ônibus para apagarem as luzes durante os assaltos, e que neste caso, ele tropeçou e acabou acertando João Gabriel, acidentalmente. "Ele fala que é o PCC para colocar terror e diz que mata policial que estiver no ônibus", afirmou o delegado. 
Projeto de Lei 
O Deputado CABO JÚLIO apresentou Projeto de Lei logo após a reunião da Audiência Pública que torna obrigatória a instalação de câmeras de videomonitoramento nos postos de paradas intermunicipais e interestaduais nas rodovias que cortam o Estado de Minas Gerais. 
Reunião Extraordinária 
Amanhã, 10 de março, será realizada reunião extraordinária com o objetivo de votar o requerimento que cria a força-tarefa entre as Polícias Federal, Rodoviária, Civil e Militar, além da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Secretaria de Transportes e Obras (SETOP) visando a segurança dos usuários de transportes rodoviários.

CONCURSO PARA ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DA PMMG / 2013













1. Edital DRH/CRS nº 02/2013, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2013, que visa regularo CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DO CARGO DA CARREIRA DE ASSISTENTE ADMINISTRATIVO DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, para o ano de 2013,
2. São 1.300 (mil e trezentas) vagas para o cargo de Assistente Administrativo da Polícia Militar de Minas Gerais, Nível I, Grau A, código ASPM I A, para todo o Estado de MG. Para a 8ª RPM teremos: Governador Valadares: 41 vagas gerais e 03 vagas para deficientes; Guanhães: 04 vagas gerais e 01 vaga para deficiente.
3. A inscrição deverá ser feita somente via Internet, através do site do CRS,www.pmmg.mg.gov.br/crs, no período de 28/04/2013 a 28/05/2013.
4. A escolaridade mínima exigida aos candidatos é o ensino médio completo (2º grau), ou curso técnico equivalente, com certificado expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
5. O valor da taxa de inscrição é de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
6. A remuneração do servidor que ingressar em cargo de Assistente Administrativo da Polícia Militar de Minas Gerais, Nível I, Grau A, corresponde a R$ 1.123,56 (um mil cento e vinte e três reais e cinquenta e seis centavos), conforme
previsto na Lei Estadual nº 19.576, de 16/08/2011.
7. As provas serão aplicadas no dia 30/06/2013.

CARTA DE UM POLICIAL PARA UM BANDIDO ( MUITO INTERESSANTE ) SE AO FINAL DA LEITURA VC FICAR INDIGNADO COMO EU FIQUEI.


Isso é o que eu chamo de direito cumprido ao pé da letra !!!
CARTA DE UM POLICIAL PARA UM BANDIDO ( MUITO INTERESSANTE )
SE AO FINAL DA LEITURA VC FICAR INDIGNADO COMO EU FIQUEI COMPARTILHE.

Senhor Bandido,

Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.

Durante vinte e quatro anos anos de atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto a preservação de seus direitos, pois os cidadãos e especialmente nós policiais estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois ensinaram-me que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.

Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos sua arma é a primeira a ser suspeita.

Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependência digna para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.

Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.

Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.

Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.

Autor: Wilson Ronaldo Monteiro - Delegado da Polícia Civil do Pará
















Senhor Bandido,

Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem 
ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa
ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos
Humanos.

Durante vinte e quatro anos anos de atividade policial, tenho acompanhado
suas “conquistas” quanto a preservação de seus direitos, pois os cidadãos e
especialmente nós policiais estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, 
quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar 
segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas 
vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não cabe a mim
contrariar a lei, pois ensinaram-me que o Direito Penal é a ciência que 
protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador,
e assim por diante.

Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e 
policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia;
hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será 
irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é 
encontrada na arma de um policial ou pelo menos sua arma é a primeira a ser 
suspeita.

Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não
possuímos dependência digna para você se ressocializar. Porém, quero que
saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou 
seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma 
digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com
dignidade.

Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam
qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete à
prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam 
de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-
lo.

Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa
obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, 
não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.

Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais 
sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o
inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um
membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não
seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação
aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus 
direitos.

Autor: Wilson Ronaldo Monteiro - Delegado da Polícia Civil do Pará

POLICIAL HERÓI


POLICIAL HERÓI 
 Mulher cai de viaduto de 8 metros e é amparada por soldado da PM 

05/04/2013 

Uma mulher que caiu de um viaduto no Bairro Carlos Prates, em Belo Horizonte, foi salva por uma policial militar que passava no local no momento do acidente. Por volta das 11h, os Soldados Gabriel Rassi e Heitor, da 20ª Companhia do 16º Batalhão (Santa Tereza), seguiam pela Via Expressa, sentido Contagem, quando perceberam uma movimentação sobre o Viaduto Santa Quitéria. 

Assim que se aproximaram, viram uma mulher, que aparentava ter 30 anos de idade, dependurada em uma das vigas. Pessoas que estavam no local disseram que ela teria escorregado em um momento de distração. Como perceberam que não daria tempo de dar a volta e ir até o local, os dois policiais militares, na tentativa de evitar uma tragédia, abriram os braços para segurar a mulher, caso ela soltasse a viga. 

APREENSÃO 

Não demorou muito e a previsão dos dois policiais militares se concretizou: a mulher despencou lá de cima, deixando centenas de curiosos apreensivas. Ela caiu exatamente nos braços do Soldado Rassi, que conseguiu amortecer a queda da dona de casa, que quebrou o fêmur e a bacia. Uma equipe do Samu compareceu ao local e levou a vítima para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII. 

O policial militar, por sua vez, sofreu, em princípio, distensão muscular nos dois braços e foi atendido no Hospital de Policial Militar. Assim que perceberam que a mulher havia escapado com vida, quem estava no local disse que não acreditava no que tinham acabado de presenciar e aplaudiram e disseram que o Soldado Rassi ?é um verdadeiro herói?. E completaram: ?Foi um milagre?. 

Visivelmente emocionado e com lágrimas nos olhos, o Soldado Rassi, que tem 25 anos de idade e está há dois anos na PM, com simplicidade, ressaltou que ?apenas? cumpriu o seu dever de policial militar. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar a mulher caiu de uma altura de aproximadamente 8 metros e que, dificilmente, escaparia com vida se não fosse a intervenção dos Soldados Rassi e Heitor. 

(Texto: Jornalista Alexandre França - Sala de Imprensa da PM) 


Parabéns Gabriel Rassi e Heitor

https://www.facebook.com/gabriel.rassi
https://www.facebook.com/heitorfferreira





















Mulher cai de viaduto de 8 metros e é amparada por soldado da PM 
Uma mulher que caiu de um viaduto no Bairro Carlos Prates, em Belo Horizonte, foi salva por uma policial militar que passava no local no momento do acidente. Por volta das 11h, os Soldados Gabriel Rassi e Heitor, da 20ª Companhia do 16º Batalhão (Santa Tereza), seguiam pela Via Expressa, sentido Contagem, quando perceberam uma movimentação sobre o Viaduto Santa Quitéria. Assim que se aproximaram, viram uma mulher, que aparentava ter 30 anos de idade, dependurada em uma das vigas. Pessoas que estavam no local disseram que ela teria escorregado em um momento de distração. Como perceberam que não daria tempo de dar a volta e ir até o local, os dois policiais militares, na tentativa de evitar uma tragédia, abriram os braços para segurar a mulher, caso ela soltasse a viga.

APREENSÃO

Não demorou muito e a previsão dos dois policiais militares se concretizou: a mulher despencou lá de cima, deixando centenas de curiosos apreensivas. Ela caiu exatamente nos braços do Soldado Rassi, que conseguiu amortecer a queda da dona de casa, que quebrou o fêmur e a bacia. Uma equipe do Samu compareceu ao local e levou a vítima para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII.

O policial militar, por sua vez, sofreu, em princípio, distensão muscular nos dois braços e foi atendido no Hospital de Policial Militar. Assim que perceberam que a mulher havia escapado com vida, quem estava no local disse que não acreditava no que tinham acabado de presenciar e aplaudiram e disseram que o Soldado Rassi ?é um verdadeiro herói?. E completaram: ?Foi um milagre?.

Visivelmente emocionado e com lágrimas nos olhos, o Soldado Rassi, que tem 25 anos de idade e está há dois anos na PM, com simplicidade, ressaltou que ?apenas? cumpriu o seu dever de policial militar. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar a mulher caiu de uma altura de aproximadamente 8 metros e que, dificilmente, escaparia com vida se não fosse a intervenção dos Soldados Rassi e Heitor.

(Texto: Jornalista Alexandre França - Sala de Imprensa da PM)


Parabéns Gabriel Rassi e Heitor

Curtir ·  ·  · há 5 minutos · 

TJMG confirma: Aécio Neves é réu e será julgado por desvio de R$4,3 bi da saúde

SEXTA-FEIRA, 05 DE ABRIL DE 2013, 17:22 HS

Por três votos a zero, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que o senador Aécio Neves continua réu em ação civil por improbidade administrativa movida contra ele pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Aécio é investigado pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da área da saúde em Minas e pelo não cumprimento do piso constitucional do financiamento do sistema público de saúde no período de 2003 a 2008, período em que ele foi governador do estado. O julgamento deverá acontecer ainda esse ano. Se culpado, o senador ficará inelegível.
Desde 2003, a bancada estadual do PT denuncia essa fraude e a falta de compromisso do governo de Minas com a saúde no estado. Conseqüência disso é o caos instaurado no sistema público de saúde, situação essa que tem se agravado com a atual e grave epidemia de dengue.
Recurso
Os desembargadores Bitencourt Marcondes, Alyrio Ramos e Edgard Penna Amorim negaram o provimento ao recurso solicitado por Aécio Neves para a extinção da ação por entenderem ser legítima a ação de improbidade diante da não aplicação do mínimo constitucional de 12% da receita do Estado na área da Saúde. Segundo eles, a atitude do ex-governador atenta aos princípios da administração pública já que “a conduta esperada do agente público é oposta, no sentido de cumprir norma constitucional que visa à melhoria dos serviços de saúde universais e gratuitos, como forma de inclusão social, erradicação e prevenção de doenças”.
A alegação do réu (Aécio) é a de não ter havido qualquer transferência de recursos do estado à COPASA para investimentos em saneamento básico,  já que esse teria sido originado de recursos próprios. Os fatos apurados demonstram, no entanto, a utilização de valores provenientes de tarifas da COPASA para serem contabilizados como investimento em saúde pública, em uma clara manobra para garantir o mínimo constitucional de 12%. A pergunta é: qual foi a destinação dada aos R$4,3 bilhões então?