terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PMs que evitaram tragédia pior em desabamento de prédio em BH serão promovidos por ato de bravura.

Nada mais justo, pois estes militares evitaram que uma tragedia ainda maior ocorre-se, colocando suas vidas em primeiro lugar.

A esperança depositada por duas famílias no Ano Novo foi destroçada pela força das águas nos primeiros dias de 2012. Um morador de Belo Horizonte e outra de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata, morreram ontem em decorrência dos temporais que atingem Minas. Desde outubro, já são seis vítimas - quatro contabilizadas oficialmente - das chuvas. Uma mulher ainda está desaparecida em Santo Antônio do Rio Abaixo, na região Central do Estado.

Janilson Aparecido de Moraes, de 46 anos, morreu depois que o prédio em que morava desabou, por volta da meia-noite de anteontem, na rua Passa Quatro, no bairro Caiçara, na região Noroeste da capital. Onde antes havia dois blocos de dois andares, agora há só entulho.

Quatro casas no entorno estão interditadas, sendo que 11 já foram vistoriadas. Um trecho da rua foi isolado e pelo menos 35 moradores do prédio ficaram desabrigados ou desalojados. Sem casa e apenas com a roupa do corpo, os moradores estão agora com parentes e amigos. Eles ainda não sabem se irão acionar a Justiça para tentar reaver os prejuízos.

O acaso fez sua parte e permitiu que a tragédia não fosse maior. Policiais militares que passavam pela rua agiram rapidamente e, em uma ação que durou cinco minutos, resgataram heroicamente os 12 sobreviventes, inclusive Maísa de Moraes, mulher de Janilson, que estava dentro do prédio com o marido. Maísa ficou gravemente ferida e continuava internada até a noite de ontem. Foi uma corrida contra o tempo. Entre a saída dos últimos ocupantes e o desmoronamento, passaram-se apenas 20 segundos.

Os quatro jovens militares do 34º batalhão, com idades entre 24 e 28 anos, não esconderam a emoção e o sentimento de dever cumprido. "A gente podia estar morto neste momento", disse o soldado Samuel Freitas.

163. Foi o volume (em milímetros) de chuva em BH entre a 0h de domingo e as 16h de ontem; equivalente a 60% do esperado para janeiro.´

CARTA DE UM ELEITOR A QUALQUER UM VEREADOR: A “VERGONHA” que nós eleitores sentimos.


Em recente aprovação do aumento do projeto de lei com 22 votos favoráveis e três contrários, os vereadores de Belo Horizonte aumentaram o próprio salário atualmente em R$ 9.288,05 para R$ 15.031,76. O aumento resultará em mais R$ 9.244.532,40 anuais aos cofres públicos.

O projeto de lei entrou na pauta com muita prioridade e diferentemente de tantos outros que envolvem a saúde, educação e a segurança dos eleitores, tramitou em tempo recorde: apenas cinco dias já estava aprovado.

O vereador Henrique Braga do PSDB (um pastor evangélico) afirmou durante a votação que tem “vergonha” de seu salário atual, motivo pelo qual votou a favor do aumento.
Se ele tem vergonha por que não larga seu cargo e volta a sua igreja para realizar cultos.

"Eu tenho vergonha é do salário que eu ganho na Câmara",declarou o vereador Henrique Braga.”

Vou dizer o que me nos dá vergonha, nós - 135 milhões de eleitores - dos quais 56 milhões vivem no estado de pobreza, com rendimento inferior a meio salário mínimo, R$300,00. 

Vergonha temos nós – 20 milhões de brasileiros – que somos obrigados a viver com um salário mínimo.

Vergonha temos nós de ter como representantes pessoas que não tem o menor pudor em aprovar o próprio aumento salarial, como se nós eleitores não tivéssemos inúmeros problemas sociais.

Vergonha temos nós – 16 milhões de brasileiros – que vivem na extrema pobreza, de não ter nem o que comer.

Vergonha temos nós – 15 milhões de eleitores mineiros – de saber que um professor recebe R$800,00 para ter a responsabilidade de formar um cidadão.

Vergonha temos nós – mineiros – em saber que foram gastos só em 2011, R$ 2.184.168,70(dois milhões cento e oitenta e quatro mil e cento e sessenta e oito reais e setenta centavos) em aluguel de carros de luxo com os nossos “nobres” deputados.

Vergonha temos nós em saber que se gasta mais com uma reunião extraordinária da Assembléia Legislativa de Minas Gerais – mais de R$2.000,00 por reunião – do que com aqueles que sentaram em um banco de uma faculdade por quatro, cinco, seis anos anos.

Vergonha temos nós com a infeliz fala do vereador Henrique Braga ao afirmar que: “Quem tiver condições, que venha como candidato”, ao se referir a nós eleitores caso não estejamos satisfeitos com o aumento salarial.

Vergonha temos nós em saber que a corrupção consome mais de 40 bilhões de reais por ano. E como resultado disto temos milhares de pessoas agonizando nos corredores de hospitais públicos, escolas públicas jogadas as traças, insegurança pública reinante em nosso país, cidades sem saneamento básico, indústria do “tampa buraco” com asfaltos feitos para durar com a primeira chuva.

Obrigado pela sua única “vergonha” – receber do nosso dinheiro mais de 10 mil reais. Porque bem sabemos que os senhores não recebem apenas os R$ 9.288,05, mais auxílio verba de gabinete, auxílio paletó, incluindo recursos para despesas postais, de combustível, de telefone, assessores, dentre outros.

“Vergonha” é uma palavra que os senhores - políticos brasileiros - não conhecem.

Chega de “pão e circo” – não somos palhaços, embora sejamos tratados como tal.

Vamos dar um basta nesta VERGONHA!!! 
fonte blog da renata