segunda-feira, 1 de abril de 2013

'Diferença de gênero já está superada pela PM', diz 1ª comandante de BH Cláudia Romualdo está na Polícia Militar há 27 anos. Ela lidera cerca de 5,8 mil militares dos nove batalhões.



Raquel Freitas Do G1 MG - 01/04/2013 07h55
Sentada ao lado de um painel com fotografias de ex-comandantes de Policiamento da Capital – todos homens –, a coronel Cláudia Romualdo lidera cerca de 5,8 mil militares dos nove batalhões de Belo Horizonte. Há pouco mais de um mês, ela se tornou a primeira mulher a comandar a 1ª Região da Polícia Militar (PM) de Minas Gerais e garante que nunca enfrentou preconceito na corporação. “Durante 27 anos de serviço que eu tenho, enfrentei alguns momentos difíceis, mas nenhum deles ligados ao fato de ser mulher. Nunca tive nenhum problema nem com superiores, nem com pares e nem com subordinados. Aqui, o que ganha um soldado ou uma soldado é a mesma coisa. Essa diferença de gênero já está superada pela PM”, afirma. 
 
oficial – que comandava anteriormente a 3ª Região, sediada em Vespasiano, na Grande BH – conta que não esperava a nomeação para o cargo e que logo percebeu o desafio que teria em mãos. Afinal, passaria a comandar uma das maiores capitais do país, função nunca antes desempenhada por uma militar no estado. “Ao mesmo tempo em que eu fiquei surpresa, eu percebi que quase que de imediato, na mesma hora, o tamanho da responsabilidade que me aguardava”, enfatiza.

Apesar de assegurar que as condições para homens e mulheres são iguais dentro da polícia, a coronel reconhece que a novidade gera expectativas, inclusive por parte dela. A oficial, que não dispensa o batom, a maquiagem nos olhos e um perfume importado, diz que se sente responsável por demonstrar que o fato de conseguir realizar um bom trabalho está exclusivamente ligado ao empenho e à dedicação. “Ser mulher não é o fator que vai determinar se aquele comando vai ser exitoso ou não”, pontua. Para garantir o êxito de sua atuação à frente do CPC, a coronel Cláudia Romualdo aposta em um comando próximo dos militares e também da população, acompanhando o dia a dia das ocorrências da cidade. 
“Eu me considero uma pessoa extremamente visual. Para que eu possa solucionar um problema, eu gosto de ver o problema. Então, eu gosto de ir à rua, porque na rua o aprendizado é insubstituível, na minha opinião. Na rua eu consigo, ao mesmo tempo, falar com o cidadão, ouvir dele as suas impressões, e, ao mesmo tempo, falar com o policial militar que está trabalhando na rua, ouvir dele as sugestões, as impressões”, explica.
Coronel Cláudia Romualdo é a primeira mulher a assumir o Comando de Policiamento da Capital (Foto: Raquel Freitas/G1) 
Coronel Cláudia Romualdo é a primeira mulher a
assumir o Comando de Policiamento da capital
(Foto: Raquel Freitas/G1)
Vocação militar
Filha de uma professora aposentada e de um tenente-coronel da reserva, a comandante de Policiamento da Capital não demorou muito para se decidir pela carreira militar. Cláudia Romualdo nasceu na capital mineira, no dia 28 de fevereiro de 1968, em pleno sábado de carnaval. Ela conta que, durante o trabalho de parto no Hospital Felício Rocho, a mãe dela ouvia as marchinhas que embalavam os foliões na matinê Clube dos Oficiais da Polícia Militar, localizado no bairro Prado, na Região Oeste da cidade.

Doze anos depois, neste mesmo clube, encantada pelo som da banda da academia de polícia, a coronel, que se iniciava na adolescência, teve certeza de sua vocação. “Em 1981, entraram as 120 primeiras mulheres na polícia. Aí, um dia, eu me recordo que eu estava no Clube dos Oficiais, eu tinha 12 anos à época, e eu ouvi a banda de música da academia tocando e escutei que tinha uma tropa marchando. Eu subi no muro que divide o clube com o pátio da academia e vi que elas estavam fazendo aula de ordem unida [em que se aprende a marchar e a fazer continência, por exemplo]. Na hora que eu olhei, não tive dúvida. É isso que eu quero ser”, relembra.

Mesmo com o desejo contundente, a garota Cláudia teve de esperar para ingressar na PM, pois lhe faltavam idade e escolaridade. Em 1985, então com os pré-requisitos preenchidos, ela pôde tentar uma vaga na terceira turma de mulheres na PM mineira. Ainda menor de idade, iniciou sua trajetória militar. “O edital dizia que a candidata deveria completar 18 anos até fevereiro de 86, mas o curso começaria em 17 de fevereiro de 86. Como eu consegui fazer o concurso, me preparei, estudei e fui aprovada. Quando eu me incluí na Polícia Militar, no dia 17 de fevereiro de 1986, eu ainda não tinha completado 18 anos”, diz.

Extremamente detalhista e ligada a datas, a coronel conta que após se formar sargento, em dezembro de 1986, passou a trabalhar na extinta Companhia de Polícia Feminina, mas não mais que dois meses. Em fevereiro de 1987, depois de ser aprovada para uma das 12 vagas destinada a mulheres no Curso de Formação de Oficiais, Cláudia Romualdo dava os primeiros passos para se tornar coronel.

“A minha primeira unidade que eu fui servir foi o 5º Batalhão da Polícia Militar, entre aspas coincidentemente – porque eu não acredito em coincidência –, mas, coincidentemente, eu chegava aspirante a oficial na mesma unidade que, 20 anos antes, meu pai chegou como aspirante”, conta. Desde então, andou por “todo lado”, assumindo postos operacionais e administrativos, em Belo Horizonte, na Região Metropolitana e no interior do estado.

Nestes quase 30 anos de polícia, a coronel, que também bacharel em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), destaca que a função mais gratificante que desempenhou foi a de comandante do 36º Batalhão, em Vespasiano, na Grande BH, por causa da proximidade com a tropa. “Era o meu sonho e eu consegui realizar. De todas as funções que já exerci, a de comandante de batalhão foi a mais plena de todas. Ali você consegue perceber na plenitude o exercício do seu comando”, justifica.  Claúdia Romualdo permaneceu à frente do batalhão entre 2009 e 2011, quando foi designada para assumir a 3ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais. Era a primeira vez em que uma mulher chegava ao comando regional no estado.

Para conseguir êxito à frente do CPC, a coronel pretende deixar seu gabinete, localizado no Centro da capital, e ir às ruas (Foto: Raquel Freitas/G1) 
Para conseguir êxito à frente do CPC, a coronel pretende deixar seu gabinete, localizado no Centro da capital, e ir às ruas (Foto: Raquel Freitas/G1)
À paisana
No campo profissional, a comandante de Policiamento da Capital se diz plenamente realizada. Entretanto, para ela, uma pessoa só consegue se manter em equilíbrio se aliar o trabalho a outros dois pilares: a religiosidade e a família.

Mulher é morta a tiros e jovens são baleados em bar


Homens invadiram estabelecimento em busca de traficante
Publicado no Super Notícia em 01/04/2013
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JOANA SUAREZ

FOTO: DANIEL PROTZNER
Bar na Vila Dias foi cenário de um tiroteio na madrugada de ontem
A faxineira Márcia Sabrina Dias Viana, 27, conversava com a cunhada na porta de casa, na Vila Dias, no bairro Santa Tereza, na região Leste da capital, quando foi atingida por um tiro no tórax, na madrugada de ontem. Mesmo socorrida, a mulher, que era mãe de quatro crianças pequenas, não resistiu ao ferimento e morreu.

Os disparos foram feitos por bandidos em um bar ao lado da casa da vítima. Eles estavam em busca de Erick Nunes Bonomo, 21, que foi atingido nas costas e na mão. A suspeita é que ele tenha ligação com o tráfico de drogas. Vitor Leony Damasceno, 24, também foi baleado nas costas durante o tiroteio.

Segundo relatos de testemunhas à polícia, um dos suspeitos seria morador do Aglomerado da Serra, mas ele ainda não foi localizado.

De acordo com o pai da vítima, Maurílio de Oliveira, 62, Márcia estava de folga e, por isso, conversava na porta de casa até tarde. "Normalmente, a folga dela era na terça. As crianças já estão sabendo, só a menorzinha que fica chamando pela mãe porque ainda não entende o que aconteceu", disse Oliveira, ainda em estado de choque.

Ontem, vizinhos e parentes estavam na rua do bar ainda consternados com a tragédia, que matou um inocente e feriou outro.

"Atiraram em inocentes, trabalhadores. Aqui é um lugar cercado por batalhão de polícia, mas sem segurança nenhuma", disse um morador, que não quis ser identificado.

Segundo ele, traficantes do Aglomerado da Serra, que fica próximo ao Santa Tereza, costumam frequentar a vila.

Os moradores ainda informaram que Vitor Damasceno está internado no Hospital de Pronto-socorro João XXIII e corre risco de ficar paraplégico. Ele teria se mudado para a vila há pouco tempo.
Quatro assassinatos na madrugada
O domingo foi violento em Belo Horizonte e na região metropolitana. Quatro pessoas foram assassinadas durante a madrugada de ontem. Em um dos crimes, um homem de 48 anos foi baleado quatro vezes, no bairro Nova Cachoeirinha, na região Noroeste, e morreu ao dar entrada no hospital. Um suposto desentendimento com um traficante teria motivado o crime.

No bairro Veneza, em Ribeirão das Neves, um homem foi encontrado já sem vida, caído de bruços, com um tiro na cabeça. Já na região do Barreiro, um morador do bairro Mineirão acionou a polícia após encontrar o vizinho morto. A vítima foi baleada dentro da residência.

Próximo a Mateus Leme, na praça do centro do Distrito de Serra Azul, João Carlos Moreira Ferreira, 26, foi atingido por dois tiros no tórax quando estava em um bar. (JS)

Sai da prisão e é baleado 5 dias depois



Publicado no Super Notícia em 01/04/2013
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FOTO: NELSON BATISTA
Jefferson Justino foi levado para a UAI Teresópolis
Um rapaz de 21 anos foi baleado na perna e no braço na tarde de ontem, no bairro Vila Cemig, na região do PTB, em Betim, apenas cinco dias após ter sido liberado do presídio de São Joaquim de Bicas.

Jefferson Willian Justino havia sido preso por tráfico de drogas. Ele saiu da unidade penitenciária no dia 26 de março, mas, acabou sofrendo a tentativa de homicídio dias depois.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que só soube do crime após Jefferson ter dado entrada na UAI Teresópolis. "A vítima foi deixada no local por uma pessoa desconhecida. Só soubemos do fato depois que os funcionários da unidade acionaram a polícia. Ainda não sabemos a autoria nem a motivação do crime", explicou a PM.

A assessoria da prefeitura informou que o estado de saúde de Jefferson é estável.

Jovem é morto por cliente que não quis pagar R$ 10


Suspeito estava foragido da Justiça do Rio de Janeiro desde 2008
Publicado no Super Notícia em 01/04/2013
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JOANA SUAREZ

FOTO: JÚLIO CESAR MARTINS / JORNAL O VIGILANTE
Violência. Restaurante da família de Rafael permaneceu fechado ontem; crime chocou toda a cidade
Um jovem que trabalhava no restaurante da mãe foi assassinado ontem com um tiro no rosto por um homem que se recusou a pagar R$ 10 por duas cervejas, no centro de Leopoldina, cidade da Zona da Mata. Rafael Ruback de Oliveira, 24, completou o curso de direito no ano passado e sua formatura estava marcada para o próximo fim de semana.

O suspeito Vanderlei José Nascimento, 30, natural da Paraíba, estava no Restaurante e Pizzaria Manera Mineira, da família de Ruback, quando começou a discutir com os funcionários do estabelecimento, recusando-se a pagar pelas cervejas. Durante a discussão, ele sacou uma arma e atingiu o rosto do jovem, que estava no caixa do restaurante. Ruback foi socorrido e levado para a Casa de Caridade Leopoldinense, mas chegou sem vida ao hospital. O corpo dele foi enterrado no final da tarde de ontem no cemitério da cidade.

O autor tentou fugir e foi perseguido por testemunhas, que encontraram uma viatura da polícia e passaram a descrição do suspeito.

Nascimento foi cercado e ainda tentou reagir à prisão usando a arma do crime, mas foi contido pelos policiais e levado para a 17ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Leopoldina. Ele foi autuado em flagrante e está preso. O suspeito já tinha um mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro por uma ocorrência de homicídio de 2008. (Com Ricardo Vasconcelos)

Trânsito é lento na Fernão Dias e no entorno da rodoviária de BH


Motoristas ainda enfrentam os efeitos da volta do feriado nesta segunda-feira. As retenções na BR-381 chegam a 10 quilômetros

Publicação: 01/04/2013 07:23 Atualização: 01/04/2013 08:02
Imagem da Avenida Cristiano Machado na manhã desta segunda-feira (Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Imagem da Avenida Cristiano Machado na manhã desta segunda-feira
O trânsito é muito lento na manhã desta segunda-feira na BR-381 (Rodovia Fernão Dias) na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O grande número de veículos na volta do feriado prolongado deixou o trânsito intenso e um acidente envolvendo moto e carro parou tráfego no km 483 em frente à Petrobras, em Betim. Motoristas que seguem no sentido São Paulo/BH enfrentam congestionamento de mais de 10 quilômetros e na direção contrária o tráfego é intenso, porém sem retenções. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o movimento também é grande na chegada à capital pela BR-381 desde João Monlevade. A lentidão está concentrada no trecho entre Ravena e início do Anel Rodoviário. 

No entorno da rodoviária no Centro de Belo Horizonte o movimento também está complicado. Segundo a BHTrans, o tráfego está retido na Avenida do Contorno, Viaduto B, Rua Paulo de Frontin, Saturnino de Brito e Avenida Olegário Maciel. Os reflexos da lentidão perto do terminal chegam à avenidas Cristiano Machado e Presidente Antônio Carlos, sentido bairro/Centro. Perto da Estação José Cândido, na Região Leste de BH, motoristas também enfrentam retenções. 

Domingo 


A volta para casa do feriado prolongado, mais uma vez, exigiu paciência dos motoristas. O trânsito ficou lento em alguns pontos da BR-381 desde o início da tarde, em Sabará, Betim e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na BR-040, os veículos enfrentaram congestionamento desde o trevo de Ouro Preto, pouco antes das 20h. 
Na BR-262, sentido Juatuba/Belo Horizonte, um carro capotou próximo ao Rio Paraopeba e três pessoas ficaram feridas, presas dentro do veículo. Desde o dia 28 de março, pelo menos 18 pessoas morreram em acidentes nas rodovias federais e estaduais do estado, a maioria em colisões frontais. A batida mais grave ocorreu na BR-040, em Três Marias, na manhã de quinta-feira. Um Voyage com placa de Mariana rodou na pista, na altura do km 300, invadiu o sentido contrário e bateu em uma carreta. Os cinco ocupantes morreram na hora. 

Epidemia de dengue é a mais letal desde 2008



Taxa de mortes por casos graves da doença em 2013, de 35,2%, é a maior em seis anos. Para especialista, vírus tipo 4 e falhas de diagnóstico podem contribuir para problema. Secretaria atribui aumento à análise mais precisa das causas dos óbitos
Aedes Aegypti - Mosquito da Dengue
Conheça o mosquito da dengue, características físicas, classificação,
transmissão da dengue e da febre amarela urbana, alimentação, reprodução, as larvas do mosquito

Mosquito da Dengue: transmissor da dengue e da febre amarela urbana
Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue
Publicação: 01/04/2013 06:00 Atualização: 01/04/2013 06:46
Clarisse Souza

A epidemia de dengue em Minas em 2013 é a mais letal dos últimos seis anos. Embora a incidência das formas graves da doença – que incluem febre hemorrágica por dengue (FHD) e dengue com complicações (DCC) – seja menor que em 2010, ano da pior epidemia da história do estado, o percentual desses casos que resultam em morte é superior em 2013. Segundo balanço mais recente da Secretaria de Estado da Saúde (SES), das 88 pessoas diagnosticadas com casos graves até 27 de março, 31 pessoas morreram – o equivalente a 35,2% do total. Em 2010, quando foram contabilizados 1.400 casos graves, esse índice foi de 7,6%, com 106 óbitos confirmados – o balanço de 2013 não inclui três mortes, em Belo Horizonte e Santa Luzia, confirmadas pelas respectivas secretarias municipais de Saúde. 

Os números da dengue no estado entre 2008 e 2013 mostram que o índice de casos graves têm se mantido baixo em relação ao total de geral de doentes, variando entre 0,23% e 0,21%. Já a taxa de mortalidade cresce há quatro anos. Em 2008, quando 259 pessoas foram diagnosticadas com dengue grave, 16 morreram – índice de 6,17%. Em 2009, essa taxa caiu para 4,36%, mas desde 2010 não para de subir: em 2011 foi de 10,7% e, em 2012, chegou a 21,4%. Infectologistas e o governo estadual divergem sobre razões para aumento da taxa de letalidade no estado.

Acidentes durante o feriado matam pelo menos 18 pessoas nas estradas mineiras



No ano passado 37 pessoas perderam a vida, sendo contabilizadas 19 mortes nas BRs e 18 na rodovias estaduais

Tábita Martins - Estado de Minas
Publicação: 31/03/2013 20:26 Atualização: 31/03/2013 20:51
 (Leonardo Costa / Tribuna de Minas)


Os Acidentes nas estradas de Minas Gerais neste feriado da Semana Santa mataram pelo menos 18 pessoas. As batidas frontais provocaram a maioria das mortes. Neste domingo, um motociclista que trefegava na contramão morreu depois de bater de frente em uma Fiorino, por volta das 5h30, no km 520, da BR-381, em Igarapé, Região Metropolitana de Belo Horizonte, no sentido São Paulo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motociclista tinha 37 anos. O motorista da Fiorino não ficou ferido. Uma das faixas da pista ficou interditada por poucos minutos, mas não gerou congestionamentos no local. 

Na tarde dessa sexta-feira, um Gol invadiu a contramão e bateu de frente com um Chevrolet Cruze no km 23 da MG-452 em Tupaciguara, Região do Triângulo Mineiro – quase na divisa com o estado de Goiás. O motorista Odair Martins, 49 anos, ficou preso às ferragens, foi desencarcerado pelos bombeiros e morreu com uma parada cardiorrespiratória ao dar entrada no Hospital Municipal Modesto de Carvalho, em Itumbiara (GO). A filha dele, Iraci Martins, era passageira do carro e foi socorrida com ferimentos. Outas cinco pessoas, que estavam no Cruze, tiveram lesões leves.

Já na BR-381, o motorista de um Palio tentou fazer uma ultrapassagem em local proibido quando perdeu o controle do veículo que rodou na pista atingindo a caminhonete F-250 que seguia na direção contrária. O acidente aconteceu na altura do km km 185, entre Governador Valadares e Periquito, na Região Leste do estado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), chovia no momento da batida e o condutor da caminhonete tentou desvia jogando veículo para ao acostamento, no entanto, não conseguiu evitar a colisão. Vagner Madrena de Oliveira, 25 anos, e Sávio Cota de Oliveira, de 19 anos morreram na hora. Outras três pessoas ficaram feridas e foram socorridas para o Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga.

Primeiro dia registra 11 mortes

A chuva e o primeiro dia do feriado causaram pelo menos 11 mortes, segundo a PRF. Na noite de quinta-feira, um motociclista bateu em um carro na BR-381, em Contagem, na Grande BH, e morreu na hora. No fim da tarde, o motorista João Eduardo de Almeida Vieira, de 24 anos, morreu preso às ferragens do caminhão que dirigia na rodovia estadual AMG-900, próximo ao município de Cambuí, no Sul de Minas. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), ele vinha da cidade vizinha Senador Amaral, com o veículo carregado de batatas, e iria acessar a BR-381quando perdeu o controle do caminhão em um trecho de descida. “Apuramos que o acidente ocorreu devido à velocidade incompatível com local, que é de declive acentuado e com muitas curvas fechadas.

Ele (o motorista) perdeu o controle já na descida da serra”, contou o sargento da PMRv de Camanducaia, José Márcio dos Santos. O policial contou, no entanto, que não foi possível saber se o caminhão teria ou não perdido os freios, já que o veículo ficou destruído. A perícia compareceu no local. Vieira viajava sozinho e, segundo o policial, o corpo dele ficou preso às ferragens e foi retirado por militares do Corpo de Bombeiros.

Na BR-040, em Três Marias, Região Central de Minas Gerais, cinco pessoas morreram no acidente entre um Voyage e uma carreta, as vítimas estavam no carro. O acidente aconteceu na altura do km 300, em uma curva conhecida pelo alto índice de ocorrências, e fechou parte da rodovia.

A batida entre a carreta bitrem, placa LKN-2479 (RJ), e Fiat Palio Weekend, placa FDC-0010 (SP), matou três homens em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais. Os veículos colidiram de frente na altura do km 765, quando o carro invadiu contramão. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), chovia no momento do acidente, deixando um estado de alerta para motoristas. Além dos três mortos, outras duas pessoas ficaram feridas, um delas em estado grave encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Pronto Socorro de Juiz de Fora.

Na BR-262, em Nova Serrana, três pessoas também morreram no acidente envolvendo um caminhão e um Ford Ecosport, com placa de Uberlândia. A batida ocorreu por volta de 7h40 e bombeiros tiveram muito trabalho para resgatar as vítimas porque os ocupantes do carro ficaram presos às ferragens. Duas pessoas foram encaminhadas em estado grave para o Hospital de Nova Serrana, mas Túlio Renan Oliveira Sousa, de 25 anos acabou morrendo durante o atendimento.

Na BR-381, em João Monlevade, na Região Central do Estado, um carro capotou na altura do km 351 e foram retiradas das ferragens, apenas com escoriações.