quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CRUZEIRO X ATLÉTICO Clássico com charme a mais


Partida de domingo entre Cruzeiro e Atlético tem ingredientes de sobra para entrar para a história do confronto
Publicado no Super Notícia em 31/01/2013
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THIAGO NOGUEIRA E BRUNO TRINDADE
FOTO: ANGELO PETTINATI - 21.12.2012
Confronto, no Mineirão, gera ansiedade entre torcidas e jogadores dos dois clubes
Atuar em grandes palcos do futebol brasileiro é algo normal para os jogadores. Mas, no novo Mineirão, o cenário será totalmente atípico. A reinauguração do estádio, a abertura do Campeonato Mineiro, além da volta da divisão de torcidas em clássicos - talvez, o último - deixam cruzeirenses e atleticanos ainda mais ansiosos.

Hoje, os jogadores da Raposa terão o primeiro contato com o gramado do Gigante da Pampulha. Nesta tarde, eles farão um treino de reconhecimento. Amanhã, será a vez dos alvinegros conhecerem a nova arena. Isso já será uma forma de amenizar a apreensão às vésperas do confronto histórico, que marca a nova era do maior palco do futebol mineiro.

A expectativa já é grande, tanto na Toca da Raposa II quanto na Cidade do Galo. Os jogadores compartilham a ansiedade com os torcedores das duas equipes, que, desde a última segunda-feira, fazem enormes filas para a compra dos ingressos.

No Atlético, não existe essa de jogador experiente não ficar ansioso. "Mesmo tendo jogado em muitos clubes e com experiência, o frio na barriga acontece. A ansiedade é válida, principalmente em se tratando de um clássico e num estádio novo", disse o atacante Alecsandro, que não é titular, mas pode ter uma oportunidade durante o confronto.

O lateral Marcos Rocha, que já disputou clássicos no antigo Mineirão com a camisa do Galo, também tem notado um clima diferente. "A semana já começa com muita responsabilidade, começa tensa, a cobrança que é vencer esse clássico. Estamos bastante focados", comentou o defensor, formado na base do alvinegro.

Já no Cruzeiro, o meia Ricardo Goulart disse ser impossível conter a ansiedade antes de uma partida dessa magnitude. "É importante fazer um reconhecimento (do gramado). Espero que possamos nos adaptar. Dá uma tensão por se tratar de um clássico, que é um jogo à parte. Quem não sentir um frio na barriga, vai trabalhar em um banco, porque mexe, sim, com o jogador", declarou o recém-contratado.
FOTO: RODRIGO LIMA – 23.1.2013
Atleta pode substituir Diego Souza
Goulart entre os titulares
Com a provável ausência do Diego Souza no clássico deste domingo, contra o Atlético, o técnico Marcelo Oliveira, colocou Ricardo Goulart entre os titulatres que treinaram na Toca da Raposa 2. O jogador pode ser o substituto do meia, que ainda não teve sua situação regularizada na CBF, o que dificilmente ocorrerá a tempo para que ele entre em campo.

O atleta depende de uma autorização da Fifa para ganhar condições de atuar. A Raposa fez o pedido ao órgão no dia 24 de janeiro, mas a resposta costuma sair, em média, de 15 a 20 dias. A situação ainda não se definiu porque o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, ex-clube do meia, não confirmou a transferência do jogador e alegou à Fifa que ele ainda tem contrato com o clube. Mas a entidade reconheceu a liberação do atleta pela por falta do pagamento de salários.

Ontem, Anselmo Ramon iniciou o coletivo no time titular e, depois, foi substituído por Vinícius Araújo. Dagoberto, que deve começar no banco, entrou no lugar de Egídio.(BT)
FOTO: CHARLES SILVA DUARTE – 31.1.2009
Al-Gharafa não aceita liberar jogador
Novela com fim trágico
A novela sobre a possível volta do atacante Diego Tardelli ao Atlético caminha para um fim trágico. O presidente Alexandre Kalil reduziu ainda mais as possibilidades de o jogador retornar ao clube. Segundo o mandatário, Tardelli tem apenas 10% de chances de vestir a camisa alvinegra.

O Al-Gharafa se mostra resistente em liberar o jogador. O Galo já fez três propostas para o time do Oriente Médio e a pedida do clube árabe estaria na casa dos 6 milhões. "Tardelli está cada vez mais difícil, a chance caiu de 40% para 10%. Vamos tentar um plano B. Já temos e vamos tentar", afirmou o presidente à TV Alterosa. 

GUERRA DE TORCIDAS Julgamento galoucura



Seis dos 12 acusados de participar do espancamento e morte de cruzeirense, em 2010, estão sendo julgados em BH
Publicado no Super Notícia em 31/01/2013
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JOSÉ VÍTOR CAMILO
FOTO: FOTOS LEO FONTES
Ontem, foram ouvidas duas vítimas e outras sete testemunhas do crime brutal
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Apesar do atraso de uma hora, teve início ontem o julgamento de seis dos 12 suspeitos de ter participado da pancadaria entre torcidas organizadas, em dezembro de 2010, que terminou na morte de Otávio Fernandes, de 19 anos, em frente ao Chevrolet Hall, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

O juiz do 2º Tribunal do Júri, Glauco Eduardo Soares, disse que o julgamento deve durar cerca de três dias. "Isso porque boa parte das 29 testemunhas deve ser dispensada", explicou o juiz.

O júri, formado por quatro homens e três mulheres, decidirá pela condenação do antigo diretor da Galoucura, Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, acusado de homicídio e tentativa de homicídio; João Paulo Celestino Souza, o Grilo, acusado de homicídio; e Cláudio Henrique Souza Araújo, o Macalé, por tentativa de homicídio. Todos eles são acusados, também, de formação de quadrilha. Os outros três réus, Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Josimar Junior de Sousa Barros e Windsor Luciano Duarte Serafim são julgados em liberdade apenas por formação de quadrilha.

Ao longo do dia, foram ouvidas duas vítimas e outras sete testemunhas do crime, começando por Rodrigo de Oliveira, um dos sobreviventes às agressões. Ele, que já havia sido diretor da Máfia Azul por sete anos, disse estar com problemas psicológicos após as agressões e ter saído da organizada.
A voz das testemunhas
Do total de testemunhas ouvidas, apenas Rodrigo Marques de Oliveira reconheceu Marcos Vinícius Oliveira, o Vinicin, como autor das agressões contra Otávio. O restante das testemunhas relataram ter visto alguns dos réus entre o grupo de agressores, porém, não viram quem eles agrediram. Já Cláudio Henrique Souza, o Macalé, foi citado várias vezes como o homem que carregava uma grade e empurrava os torcedores. Após a pausa para o almoço, o promotor Francisco Santiago disse que tudo corria bem no julgamento. "A defesa passa vídeos de brigas entre as torcidas, o que só reforça nossa tese da formação de quadrilha", alegou.

Enquanto isso, o advogado de defesa, Dino Miraglia, disse estar seguro de que seus clientes serão inocentados. "Até agora, as testemunhas apontaram que o vídeo, visto na delegacia, estava editado, igual na TV. Além disso, nenhuma das testemunhas de acusação reconheceu os acusados", disse o advogado. (JVC)

Motorista com dois sinais será preso


Quem recusar o bafômetro e apresentar indícios de embriaguez será conduzido
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JOANA SUAREZ
FOTO: WESLEY SANTOS/AGÊNCIA ESTADO
Lei dem dezembro passado diz que o testemunho de agentes será tratado como prova
Após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentar os sinais para que a autoridade policial ateste a embriaguez dos motoristas, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) decidiu aumentar o rigor nas blitze. A partir de agora, o condutor que se recusar a fazer o bafômetro e apresentar mais de um indício de ter ingerido bebida alcoólica será conduzido à delegacia de trânsito para que seja feita a prisão em flagrante. A adoção do procedimento foi definido ontem durante uma reunião da Seds com o Departamento de Trânsito de Minas (Detran-MG) e a Polícia Militar.

De acordo com o subsecretário de integração da Seds, Robson Lucas da Silva, até então, existia uma flexibilização maior por parte dos policiais para definir se o motorista cometeu apenas uma infração ou se seria um caso de crime de trânsito. "Diante da regulamentação do Contran, nossa interpretação é que o motorista que apresentar mais de um sinal de alteração da capacidade de dirigir deve ser conduzido à delegacia", explicou Silva. 
Critérios
Entre os critérios que os agentes de trânsito devem analisar estão itens como sonolência, desequilíbrio, vômito, soluços e roupas desordenadas. Segundo o subsecretário, o condutor tem o direito de fazer o teste do bafômetro ou o exame de sangue para provar que não bebeu ou que bebeu pouco. "É um procedimento rigoroso, mas é o adotado pela Polícia Rodoviária Federal, e esperamos que tenha um efeito educativo", acrescentou.(JS)

Garota é raptada pelo namorado Menina de 13 anos passou dois dias em poder do adolescente, que pediu resgate de R$ 1.000



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RICARDO VASCONCELOS
FOTO: DOUGLAS MAGNO
Local em que a garota foi mantida refém durante dois dias pelo namorado
Depois de ser mantida durante dois dias em cárcere privado pelo namorado, que exigia o pagamento de R$ 1.000 para libertá-la, uma estudante de 13 anos foi libertada após o caso chegar ao conhecimento da Polícia Militar (PM). Na madrugada de ontem, ela foi resgatada do cativeiro, no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. O acusado do sequestro, que tem 15 anos, e o seu comparsa, o irmão, de 14, foram apreendidos em flagrante.

De acordo com a Polícia Militar, a jovem saiu de casa na segunda-feira para uma consulta ao dentista. Depois disso, não voltou mais. "A partir daí, a mãe passou a receber ligações do adolescente, que exigia o dinheiro para libertá-la. Caso contrário, ele iria matá-la", contou o tenente Breno Otávio Pinheiro Chagas Sales, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). Segundo o policial, grávida, a mulher, de 35 anos, disse que não tinha como pagar pelo resgate. Desesperada, acabou chamando a atenção dos vizinhos, que acionaram a PM. Especializado neste tipo de negociações, o Gate acabou entrando no caso.

Depois de realizar vários levantamentos, os militares chegaram até uma casa na rua Minas Novas, no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Sabará. Por volta das 21h30 de anteontem, os militares cercaram o imóvel. Segundo o tenente Sales, a entrada da casa estava sem o portão, sendo protegida apenas por um tapume, o que leva a crer que o adolescente tenha arrombado o imóvel para usá-lo como cativeiro.

"Assim que chegamos, nos identificamos como sendo do Gate. Assustado, o rapaz de 14 anos disse que entregaria a jovem. Em seguida, correu para o quarto onde estava a menina. Assim que entramos, a garota saiu do cômodo e o garoto veio logo em seguida", contou o tenente. De acordo com ele, durante a operação, que durou menos de cinco minutos, o adolescente de 15 anos conseguiu fugir pelos fundos da casa, onde havia uma escada encostada no muro. Ele chegou a pular dentro de três casas, mas acabou apreendido em um dos imóveis.

Tortura

De acordo com a PM, durante os três dias em que permaneceu em poder do namorado, a jovem teria sido estuprada, sofrido várias agressões físicas e ameaçada com uma faca. "Quando a encontramos, ela mal conseguia caminhar. Estava num estado muito delicado, com o corpo e as roupas sujas", contou Sales. Depois de libertada, ela foi encaminhada a uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Sabará, onde foi medicada. Os adolescentes foram encaminhados para a delegacia da cidade. 
`Traição´ motivou o sequestro
De acordo com a Polícia Militar (PM), o adolescente de 15 anos estaria envolvido com roubos e tráfico de drogas. Momentos antes da chegada do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) ao cativeiro, um outro rapaz, comparsa do acusado, teria saído do imóvel levando uma arma, que pode ter sido usada em um roubo. A suspeita é reforçada pelo fato de terem sido encontradas toucas ninjas na casa.

Os levantamentos da PM indicam também que o garoto estaria em guerra com traficantes do bairro Nazaré, em Sabará. "Testemunhas alegaram que a menina estaria mantendo contato com esses traficantes rivais e que essa informação chegou ao conhecimento do namorado, que resolveu sequestrá-la para se vingar. Somente com as investigações da Polícia Civil será possível dizer o que aconteceu", explicou o tenente Breno Otávio.

Moradores da rua onde a adolescente foi mantida em cativeiro disseram que desde segunda-feira não perceberam nenhuma movimentação estranha no imóvel. Na manhã de terça-feira, cerca de 12 horas antes do Gate chegar ao local, uma viatura da PM foi vista parada em frente à residência, mas a vítima não estaria lá dentro, retornando apenas no fim daquele dia. (RV)