quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Estudo mostra que mais da metade dos acidentes de trânsito envolve jovens entre 18 e 24 anos


Motocicleta foi o veículo que mais mutilou pessoas em acidentes, segundo a pesquisa
18/01/2012 19h30
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DA REDAÇÃO
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FOTO: ALEX DE JESUS
Motocicleta é apontada na pesquisa como o veículo que mais mutilou pessoas em acidentes
Estudo divulgado nesta quarta-feira (18) pela seguradora Líder, empresa que administra o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), mostra que mais da metade dos acidentados estão na faixa de 18 a 34 anos, que concentra também o maior índice de indenizações pagas por invalidez permanente. A motocicleta é apontada na pesquisa como o veículo que mais mutilou pessoas em acidentes.
A pesquisa mostrou ainda que o número de indenizações pagas às vítimas de acidentes de trânsito, em 2011, teve aumento de 45% em relação ao ano anterior. No período em que o estudo foi realizado, 366.356 pessoas receberam o benefício, totalizando R$ 2,287 bilhões de indenizações pagas.De acordo o presidente da seguradora Líder, Ricardo Xavier, o aumento no número de pagamentos das indenizações é resultado da soma de imprudências no trânsito a uma campanha de divulgação e esclarecimento para recebimento das indenizações.
 
Para o especialista em trânsito Rodolfo Rizzotto, existe uma omissão da sociedade quanto ao panorama apresentado pelas estatísticas, sobretudo quando se refere às motocicletas. De acordo com ele, algumas mudanças no Código de Trânsito Brasileiro contribuíram para aumento de acidentes envolvendo motociclistas.“Quando você altera a legislação de trânsito [referindo-se à lei que proibia a circulação de motos no corredores formados entre carros], como ocorreu com as motocicletas, por força do lobby, que queria que houvesse a possibilidade de vender mais motocicletas, os resultados negativos aparecem aí: são mortes no trânsito, são jovens mutilados”, alertou.
 
Seguro. O seguro DPVAT foi criado há 38 anos por meio de lei federal. Para ter direito ao benefício, a vítima ou herdeiro deve reunir a documentação necessária, que varia de acordo com o acidente, e levar a um ponto de atendimento. Os interessados podem obter a lista de documentos e os endereços dos pontos de atendimento no site da seguradora. As indenizações podem chegar a R$13.500, por morte ou invalidez permanente, dependendo das sequelas. Despesas médicas também são reembolsadas pelo seguro, que paga até R$ 2.700 pelos gastos das vítimas.

Novas diretrizes para paciente com silicone adulterado são definidas pelo Ministério da Saúde



18/01/2012 20h25
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FOTO: LEO FONTES
É importante que todas as pacientes com próteses da PIP e Rófil e com sintomas de ruptura procurem atendimento médico
As novas diretrizes para o atendimento de pacientes com próteses de silicone das marcas PIP e Rófil - que foram adulteradas - foram definidas em uma reunião realizada a partes fechadas nesta quarta-feira (18). O Ministério da Saúde informou que o protocolo de atendimento será o mesmo médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e de planos de saúde – os dois sistemas devem cobrir os gastos de exames de diagnóstico e cirurgias para quem tiver implantes das duas marcas.
Na reunião, estiveram presentes representantes das sociedades brasileiras de mastologia e cirurgia plástica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula a atuação dos planos de saúde.
 
É importante que todas as pacientes com próteses das duas marcas e sintomas de ruptura procurem atendimento médico. É garantido o direito para que a cirurgia seja feita em quem teve rompimento do implante. Quem tem histórico familiar de câncer de mama e sintomas de ruptura ou alterações nos exames físicos também poderá fazer a cirurgia.
 Entenda como deve ser feito o procedimento:
 
Atendimento
- quem não souber a marca de silicone que colocaram devem procurar o médico que as operou para ter essa informação. Caso o profissional não seja localizado, o hospital onde foi feita a cirurgia pode ter os dados no prontuário médico - a regra diz que o documento precisa ser guardado por até 20 anos.
- pacientes com próteses da PIP e da Rófil devem procurar o hospital público ou de plano de saúde onde a cirurgia inicial foi feita para passar por exames.
 Exames
- pacientes com sintomas de ruptura precisam ser avaliados por meio de exames físicos. O médico deve recomendar exames de imagem – como a ultrassonografia ou ressonância magnética – para detectar se houve rompimento. 
 Cirurgia
- a cirurgia deve ser indicada pelo médico, a partir dos resultados dos exames físicos e de imagem e levando em conta as condições de saúde da paciente. Se for confirmada a ruptura, o paciente deve passar pela cirurgia de troca da prótese.
- o ideal é que a operação de troca seja feita pelo mesmo médico e hospital onde foi feita a primeira cirurgia. Se isso não for possível, as pacientes que quiserem operar pelo SUS devem procurar o Centro de Especialidades mais próximo. Caso o paciente opte pelo plano de saúde, deve procurar a operadora - que indicará o serviço da rede a ser procurado.
 Acompanhamento
- pacientes sem ruptura devem passar por acompanhamento médico e voltar para nova avaliação em três meses.
- pacientes que passaram pela cirurgia, também precisam ser acompanhados.

Vereadores admitem mudar regra da Câmara após denúncia


Parlamentares já cogitam um Termo de Ajustamento de Conduta com o MP
Publicado no Jornal OTEMPO em 18/01/2012
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ALINE LABBATE

FOTO: DANIEL IGLESIAS - 1.1.2011
Resposta. "Eu julgo que imoral é gastar mal o dinheiro público",disse Burguês, presidente da Câmara
Após denúncia da reportagem de O TEMPO de que o presidente da Câmara, Léo Burguês (PSDB), destinou R$ 62 mil em recursos de gabinete para a mercearia da madrasta apresentando notas relativas à rubrica "lanche", vereadores admitiram ontem mudar as regras para a utilização da verba indenizatória. Um grupo de parlamentares já fala até mesmo em um acordo com o Ministério Público.

O caso fragilizou ainda mais a imagem da Casa perante a opinião pública. Pelo menos dez vereadores estão agendando uma reunião para a próxima semana para tratar do assunto. Eles querem elaborar um documento que será encaminhado à Mesa Diretora na primeira semana de fevereiro solicitando que a Casa abra uma discussão ampla, com a participação do Ministério Público (MP), sobre a falta de transparência no uso da verba indenizatória.

PMs são hostilizados durante reconstituição de assassinato de jovem no Barreiro


Familiares da vítima foram para o local e chamaram os militares de assassinos
Publicação: 18/01/2012 19:22 Atualização: 18/01/2012 19:26
A Polícia Civil fez, na tarde desta quarta-feira, a reconstituição do assassinato de Alex de Faria Diniz, de 19 anos, morto a tiros dentro de casa durante uma abordagem policial no Bairro Lindéia, Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Os dois militares suspeitos do crime, Nilberto Silva Junior e Leandro da Silva, compareceram ao local e foram hostilizados por familiares da vítima. 

De acordo com o delegado Hugo Arruda, do Departamento de Investigações da Delegacia de Homicídios, a reconstituição serviu para reaver todas as versões. “A perícia colheu todas as versões 
e tiramos muitas dúvidas em questões da distância em que foram feito os tiros. Agora, o instituto de criminalística vai mostrar a versão que mais se aproxima da realidade”, afirma. 

Enquanto acontecia a simulação, o clima esquentou no Bairro Lindéia. Familiares de Alex, foram para o local e começaram a hostilizar os militares. “A família compareceu e apesar do isolamento do local, foi um pouco conturbado”, diz o delegado. Algumas pessoas chegaram a xingar os Pms de assassinos e também pediram Justiça. 

A polícia deve ouvir algumas testemunhas e ainda aguarda a conclusão de alguns laudos para concluir o inquérito. 

O crime
De acordo com a família da vítima, Alex se envolveu em uma discussão com um dos policiais dias antes do crime em um supermercado. Durante a briga, o policial o ameaçou de morte. Dias depois, esse militar teria ido até a casa da vítima, na companhia de outros colegas, e atirado no carro do rapaz.

Ainda segundo os familiares, no dia 24 de dezembro o agente voltou à casa de Alex, à paisana, e invadiu a residência. De acordo com eles, a casa foi totalmente revirada.

Os militares afirma que atiraram em legítima defesa.