sábado, 24 de março de 2012

Detido por militares do batalhão ROTAM, um dos criminosos mais temidos da Região Leste de BH


Segundo a PM, a família do suspeito sabia da sua relação com o tráfico de drogas

Maíra Cabral - Estado de Minas
Publicação: 22/03/2012 09:31 Atualização: 22/03/2012 11:51
 (Reprodução TV Alterosa)
A Polícia Militar (PM) prendeu na madrugada desta quinta-feira um dos homens mais temidos da região do Bairro Horto, Região Leste de Belo Horizonte. Ele é suspeito de envolvimento com tráfico de drogas e tem passagens na polícia por homicídio, receptação e roubo. Segundo a PM, a família do suspeito sabia da sua relação com o crime. 

Por volta de 2h da madrugada militares chegaram a residência de Felipe Pereira Carvalho, de 24 anos, na Rua Pitangui. Inicialmente a família não quis abrir o portão e soltaram o cachorro. “Neste momento foi possível ver pela janela que o suspeito carregava uma arma na mão, o que já evidencia que a família sabia sobre seu envolvimento com o crime”, revela o Cabo Flávio, do Batalhão Rotam, que participou da ação. Logo depois o pai de Carvalho abriu o portão para os militares. Ele chegou a explicar que o filho andava armado porque a família vinha sendo ameaçada.

De acordo com a polícia, Carvalho é um dos criminosos mais temidos da região e está envolvido na briga por ponto de tráficos entre as gangues Vila 90 Lojas e Vila Horto. Os dois aglomerados ficam de lados opostos da Avenida Silviano Brandão e traficantes disputam o domínio na venda de entorpecentes. Carvalho também é suspeito de participar de um assalto à casa de um coronel do Exército no Belvedere, Região Centro-Sul de BH. 

Na casa onde também moravam os familiares do suspeito foram apreendidos oito pedras de crack, R$47, quatro máquinas fotográficas digitais e uma pistola calibre 765. Segundo o Cabo Flávio, o irmão de Carvalho integra a lista dos criminosos de Minas Gerais mais procurados pela polícia. O suspeito foi detido e a ocorrência foi encerrada na Seccional Leste.

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Família fica 8 horas a espera de rabecão


Apenas um veículo atende a 8 cidades da região metropolitana e a trechos da 262 e 381
Publicado no Super Notícia em 24/03/2012
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LISLEY ALVARENGA
cidades@otempobetim.com.br
FOTO: JOÃO LÊUS
Indignada, Sebastiana de Jesus, mãe de Sônia, espera carro
Revolta. Esse foi o sentimento dos familiares de Sônia Ferreira de Jesus, de 36 anos, após terem que esperar por oito horas a chegada de um rabecão à Unidade de Atendimento Imediato (UAI) 7 de Setembro, em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte.
A agonia começou às 13h45, quando foi anunciada a morte de Sônia que, segundo laudo da família, teve um Acidente Vascular Celebral (AVC). "Após ficarmos sabendo do falecimento, os funcionários da unidade solicitaram a remoção. Aguardamos por horas. Quando fomos questionar a demora, uma funcionária disse que há apenas um carro para atender a sete cidades. O rabecão só apareceu às 22h10. E se minha irmã tivesse morrido em casa? Esperaríamos muito mais. É uma falta de respeito", desabafa Marco Aurélio Ferreira de Jesus, irmão de Sônia.
Já segundo um ex-funcionário do serviço de remoção, na realidade, o rabecão atende a oito municípios e, ainda, a trechos das BRs 262 e 281. "Para se ter uma ideia, se uma pessoa morre em Mateus Lemes, tem que ir para Belo Horizonte para fazer raio X, pois em Betim não tem. Depois, volta para cá para fazer a necropsia", conta.
A prefeitura informou que a contratação desse serviço está em análise.
Remoção é feita por um carro
Segundo o delegado Wagner Sales, todo o serviço de remoção de Betim, Juatuba, Sarzedo, Igarapé, São Joaquim de Bicas, Ibirité, Mateus Leme e Brumadinho é feito apenas por um veículo, que foi cedido pela polícia da capital. "Antes, o serviço era feito pela Funerária Redentor, mas chegou a parar por que os carros estragaram e o contrato foi cancelado. Desde então, dependemos de Belo Horizonte".