sexta-feira, 26 de julho de 2013

BHTrans promete aumentar tempo para travessia em faixas do Centro de BH

Mudanças devem ocorrer depois que as obras do BRT na capital forem concluídas


Faixa na Afonso Pena: mais passageiros circularão pelo Centro com o BRT (Túlio Santos/EM/D.A Press)
Faixa na Afonso Pena: mais passageiros circularão pelo Centro com o BRT

Uma esperança para quem precisa andar a pé pelo Centro de Belo Horizonte. A BHTrans promete reduzir a espera e aumentar o tempo para travessia de pedestres na região logo depois que as obras do BRT (transporte rápido por ônibus) forem concluídas nas avenidas Santos Dumont e Paraná. A medida, a partir da reprogramação de semáforos, faz parte de mudanças no tráfego na área central para receber o novo sistema de circulação de ônibus.

A empresa que gerencia o trânsito da capital estima que o número de passageiros crescerá 73% com o BRT: em horário de pico, quando houver a integração com os ônibus metropolitanos num terminal a ser implantado na rodoviária, cerca de 30 mil pessoas devem circular pelo local a pé. Por isso, assim que as obras no Centro terminarem, o que está previsto para dezembro, os sinais de trânsito serão reprogramados.


“Estudos mostram que o pedestre que espera 60 segundos para atravessar já fica inquieto e vai do passeio para o asfalto, com a intenção de avançar. Precisamos cuidar deles”, reconhece a diretora de Atendimento e Informação da BHTrans, Jussara Belavinha. “Já enfrentamos problemas com atropelamentos. (Com o novo sistema) vai haver muita gente circulando”, acrescenta.

Segundo Jussara, o novo plano de circulação na região está em fase final de elaboração, mas faltam detalhes como o estudo sobre quanto tempo será destinado à travessia de pedestres. Já está definido, porém, que a Rua Tupinambás ganhará dois quarteirões exclusivos para pedestres – entre a Rio de Janeiro e a Santos Dumont. 

Para o consultor de transportes Silvestre de Andrade Puty, como o novo sistema de transporte coletivo atrairá mais gente, é fundamental dar prioridade ao pedestre. “Em algum momento da viagem, o passageiro do ônibus passa a ser pedestre porque desce e caminha até seu destino”, lembra. “Faz todo o sentido que se pense numa forma de dar prioridade a eles”, avalia. 

Segundo a BHTrans, 147 linhas de ônibus circulam atualmente no Centro pela manhã e 105 à tarde. O fluxo de passageiros é de 8,4 mil logo cedo – esse número passará para 14,5 mil. À tarde, são cerca de 7,5 mil. A estimativa é de que a quantidade passe para 13,5 mil quando o BRT estiver funcionando. Para Jussara, além de favorecer o pedestre, o novo sistema vai melhorar o trânsito de maneira geral. Ela reconhece que pode haver reação contrária de comerciantes de ruas que perderão pontos de ônibus. Uma campanha de divulgação será preparada para explicar alterações nas linhas. “As mudanças não acontecerão de uma vez”, promete. 

No total, seis estações serão instaladas até dezembro na Avenida Santos Dumont e na Avenida Paraná, que terão trânsito exclusivo para ônibus, além do tráfego local de acesso aos prédios. Os testes do novo sistema devem ocorrer entre janeiro e fevereiro de 2014. As últimas intervenções foram o estreitamento da Rua Caetés, no trecho entre Guarani e Avenida Afonso Pena, e a interdição da Avenida Paraná no sentido Amazonas-rodoviária, na segunda-feira, para que o canteiro de obras fosse instalado neste lado da via. O transporte coletivo foi transferido para o sentido rodoviária-Amazonas.

Polícia recebe 15 rabecões para atender a Grande BH e outras quatro cidades

Além dos novos rabecões, a Polícia Civil contratou duas empresas funerárias para atendimento emergencial na região metropolitana

 (Renato Cobucci/Polícia Civil)


A Polícia Civil recebeu na quinta-feira 15 novos veículos rabecões para atender a Região Metropolitana de Belo Horizonte, Uberaba, no Triângulo Mineiro, Diamantina, na Região Central, Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. 

Na Grande BH, as cidades beneficiadas serão Betim, Igarapé, São Joaquim de Bicas, Juatuba, Mateus Leme, Rio Manso e Itaguara. Mais 15 rabecões serão incorporados ao serviço, de um lote de 30 comprados pelo governo estadual, um investimento de R$ 4,35 milhões.

Além dos novos rabecões, a Polícia Civil contratou duas empresas funerárias para atendimento emergencial na região metropolitana. A terceirização foi uma alternativa encontrada para gerar mais agilidade do serviço em caso de acúmulo de demandas e para garantir o atendimento das solicitações quando os veículos estiverem em manutenção mecânica.