domingo, 15 de julho de 2012

CAMPANHA ELEITORAL 2012 POLICIA VOTA EM POLICIA



As eleições para prefeito e vereador se aproximam. Em todos os municípios, alianças político-partidárias foram formuladas, apoios foram anunciados, candidatos estão sendo escolhidos pelos eleitores – através de critérios variados. Para nós, policiais, fica a pergunta: o que podemos fazer para tirar o máximo de proveito deste momento tão importante para a democracia?
Muitos dirão que as atuais eleições só interessam, enquanto categoria, aos guardas municipais, única força que está diretamente ligada aos municípios no Brasil. Ledo engano. Veja 4 motivos para você, policial, votar em um policial:
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Convenção do Partido PRB, onde Cb Flavio do SAMU foi escolhido para tentar uma vaga de vereador em Belo Horizonte e representar a classe dos Policiais e Bombeiros militares e profissionais do SAMU e da classe da saúde em geral, contou com apoio do Deputado Federal George Hilton que ficou muito satisfeito com os projetos do Cb Flavio

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Os 50 mil moradores reclamam da falta de viaturas e policiais militares circulando pelas seis vilas



Posted: 12 Jul 2012 06:11 AM PDT



BLOG DO CABO CLAUDIO DIAS - Os 50 mil moradores reclamam da falta de viaturas e policiais militares circulando pelas seis vilas

Fogos de artifício ou disparos de armas? Não importa a origem do barulho no aglomerado da Serra, na zona Sul de Belo Horizonte. O que interessa é a segurança e a qualidade de vida dos seus moradores. Muitos reclamam que, sem patrulhamento preventivo da Polícia Militar (PM), o tráfico atua livremente.
Nascida e criada no aglomerado, a ajudante de produção F.F.S., de 25 anos, afirma que a ausência da PM é notada desde o mês de fevereiro de 2011. Na época, dois moradores da vila Marçola, tio e sobrinho, foram executados por militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), durante suposta operação contra o tráfico de drogas.
“Desde então, a polícia aliviou a repressão aos criminosos. Com isso, os traficantes tomaram conta e agem livremente no aglomerado”, denuncia a moradora. Segundo ela, a movimentação dos criminosos é mais intensa à noite, quando fogos de artifício ou rajadas de metralhadoras interrompem o silêncio no local.
“O barulho é assustador, dá muito medo. Porém, a gente acaba se acostumando a conviver com essa situação”, lamenta.
Os estampidos também intimidam os moradores, que preferem o anonimato. Desconfiado, um pedreiro que há 32 anos mora no aglomerado hesita em falar sobre o assunto. Após alguns minutos de indecisão, mostrando-se revoltado, ele decide dizer o que considera “um descaso das forças de segurança”.
Na avaliação do morador, sem policiamento ostensivo, pessoas inocentes correm o risco de perder a vida, assim como em fevereiro do ano passado. “Que a polícia não passa mais por aqui com frequência, isso todo mundo já sabe. O problema é deixar os traficantes atuando livremente no aglomerado. Nossa rotina é marcada pelo medo”, destaca o pedreiro.
Na quarta-feira (11), a reportagem do Hoje em Dia circulou pelo aglomerado por cerca de duas horas e nenhuma viatura policial foi vista na região. Segundo o tenente-coronel Luiz José Francisco Filho, comandante do 22º Batalhão da PM, em março foi implementado no entorno do aglomerado o projeto Polícia e Família.

“O objetivo é estreitar o relacionamento com a comunidade”, disse. Ele afirma que agentes do Grupo Especializado em Policiamento em Área de Risco (Gepar) patrulham a região 24 horas.
Bocas de fumo
Após a morte dos dois moradores, um líder comunitário, que pediu anonimato, disse que as 14 prestadoras de serviços públicos no aglomerado da Serra não superavam as bocas de fumo espalhadas pelas seis vilas.
Os 50 mil moradores contavam com cinco centros de saúde, três escolas, quatro unidades municipais de educação infantil e dois Centros de Referência de Assistência Social. A favela também abrigava 18 pontos de venda de drogas.