segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Parada LGBT reúne 1 milhão de pessoas



Publicado no Super Notícia em 19/11/2012
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FOTO: ESTEFAN RADOVICZ /AG.O DIA
Marcha contra a homofobia uniu banhistas e militantes LGBT
Rio de janeiro. Depois de um feriado de dias nublados e com chuvas, o domingo ensolarado no Rio de Janeiro levou 1 milhão de pessoas para a orla de Copacabana, para conferir a 17ª Parada do Orgulho LGBT.

Com o tema "Coração não tem preconceitos. Tem amor", o evento organizado pelo Grupo Arco Íris colocou 13 trios elétricos para agitar a avenida Atlântica e conscientizar a população sobre a violência e discriminação contra os homossexuais. "Só pode haver política pública efetiva se for para todos, e o público LGBT estava, há décadas, sem apoio", disse o coordenador do programa do governo estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, que citou estatísticas recentes do IBGE mostrando que menos de 10% dos municípios brasileiros possuem políticas nessa área. Banhistas e pedestres aproveitaram para assistir ao show de cores das drag queens. "É o momento de mostrarmos nosso trabalho e fazer as pessoas respeitarem o que a gente se propõe a fazer", disse Kimberlly Strass, 23, drag queen que trabalha em boates do Rio.

Emocionada, mãe de Elisa diz que acredita na condenação dos réus


Mãe de Elisa acredita na punição dos réus (Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Publicação: 19/11/2012 09:58 Atualização: 19/11/2012 10:05
A mãe de Elisa Samudio, Sônia Samudio, chegou ao Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, onde serão julgados os cinco acusados do desaparecimento e morte da jovem. Acompanhada de dois advogados, Sônia chegou ao fórum emocionada e abraçou o publicitário André Luiz dos Santos, que protesta do lado de fora do prédio e carrega uma cruz com fotos de Elisa.
 
Sônia falou com a imprensa e disse que espera a condenação dos réus e que está confiante na Justiça. Ela afirmou também que não acredita na versão da defesa de que Elisa estaria viva.

                       Conheça os envolvidos no desaparecimento de Eliza SamudioCASO BRUNO (Juarez Rodrigues /EM/D.A Press)
A mulher, que vive no Mato Grosso com o filho de Elisa com o goleiro, está hospedada na casa do advogado e assistente de acusação, José Arteiro. O menino Bruninho ficou no Mato Grosso.

CARTA DE UM POLICIAL PARA UM BANDIDO PROTEGIDO PELO DH.


Senhor Bandido.

Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.

Durante vinte e quatro anos de atividade policial, tenho acompanhado suas "conquistas" quanto à preservação de seus direitos, pois os cidadãos, e especialmente nós policiais, estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito às suas vítimas.

Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois me ensinaram que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.

Bandido folgado assume ser "do crime" e menospreza policiais.


O homem foi preso pela quarta vez e apenas há dois meses após ter saído da cadeia. Ele assume envolvimento com facção criminosa e fala com ironia sobre a morte de policiais.

Delegada que desafiou PCC pode ser punida


16/11/2012 15h49

DA REDAÇÃO
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A delegada da Polícia Civil de Sorocaba que usou um adesivo no carro para desafiar o PCC e criticar o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, terá sua conduta analisada pela Corregedoria da Polícia Civil e pode ser punida. Na quarta-feira (14), véspera do feriado, ela circulou de carro pela cidade exibindo no para-brisa traseiro um grande adesivo com os dizeres: "Vem PCC to facinha pra você! Se o secretário de Segurança não tá nem aí, eu me preocupo. Poupe pais, mães de família e o coitado do povo inocente".

Nesta sexta (16), o adesivo já havia sido retirado e a delegada, que pediu a preservação de sua identidade, não quis dar entrevista. Flagrada dirigindo o carro, ela disse ao jornal Bom Dia que havia tomado a atitude depois que o governador Geraldo Alckmin afirmou não ter planos de trocar o comando da Segurança Pública mesmo com a crise no setor. "A cegueira nas atitudes do secretário perante os atos criminosos é inadmissível. Negar a onda de violência é o mesmo que dizer que Papai Noel existe. Não me conformo com esse caos", desabafou.
 

Ao explicar a frase que mandou estampar em seu carro, disse que não se conformava em ver inocentes morrendo na guerra da capital. "Eu me importo com o povo do meu Estado. Gostaria que o secretário de segurança se importasse da mesma maneira."
 

O delegado seccional André Moron, que já identificou a autora do protesto - uma delegada com 23 anos de carreira -, considerou que ela tomou uma atitude isolada e inadequada. "Num momento conturbado como este, lutamos junto contra o inimigo comum, que é o criminoso, portanto essa atitude não contribui para a segurança de ninguém", disse.
 

Além de advertir a subalterna, o delegado seccional acionou a Corregedoria da Polícia Civil para avaliar a conduta da delegada e tomar medidas administrativas. "Estamos propondo que a delegada perca a titularidade da delegacia pela qual responde, pois temos a convicção de que sua postura fez com que ela perdesse a credibilidade perante a comunidade e junto à Seccional." O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo informou que vai acompanhar os trabalhos da corregedoria.
 
Postado pelo blog, Claudio Dias

Alerta contra o PCC em Minas


Agentes das duas corporações estavam fortemente armados ontem
Publicado no Super Notícia em 19/11/2012
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RODRIGO FREITAS

Uma ameaça de ataques da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) em Minas Gerais, na madrugada de hoje, colocou as polícias Militar e Civil em estado de alerta nos últimos dias. Uma ligação entre membros da organização criminosa teria sido interceptada e gerado estado de atenção. Policiais mineiros foram informados sobre a ameaça. Fontes das duas corporações ouvidas por O TEMPO indicaram que ataques coordenados na região metropolitana de Belo Horizonte poderiam acontecer - especialmente em Contagem, Betim e Ribeirão das Neves.

No início da madrugada de hoje, todas as viaturas da PM sairiam das companhias e batalhões com armamentos pesados. "Estamos saindo com fuzis e pistolas para cada policial. Isso não acontece normalmente. Com os fuzis, costumamos usar balas de borracha, mas estamos saindo com munição real hoje (ontem), diante desse alerta", afirmou um militar do Batalhão Rotam, que pediu para manter o anonimato.

"Desde ontem (sexta-feira), há uma orientação superior para que todos os integrantes da Polícia Militar fiquem em alerta", afirmou uma fonte do 49º Batalhão, responsável pelo policiamento da região de Venda Nova, na capital.

As polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo teriam avisado, na semana passada, à Secretaria de Estado de Defesa Social que havia a previsão de ataques do PCC na madrugada de hoje. A informação foi inclusive confirmada por um coronel da Polícia Militar, que também pediu para não ser identificado. "Houve realmente esse aviso", explicou.

Nas salas de operações dos batalhões da região metropolitana, a ordem era alerta máximo em relação a todas as ocorrências. "Temos a informação de que uma caminhonete Hilux e dois carros - um Audi e um Gol -, com placa de São Paulo, estavam rondando e com pessoas fotografando batalhões e delegacias", disse um soldado.
OUTRO LADO. As cúpulas das polícias negam o alerta contra o PCC. O delegado-chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão, classificou a informação como "mentira" e disse apenas que a corporação está "em alerta constante contra a criminalidade". O assessor de imprensa da PM, major Gilmar Luciano, afirmou que havia uma "coincidência". "Estamos reforçando a operação Cinturão, que lançamos recentemente. Não tem nada sobre o PCC", garantiu.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindipol-MG), Denilson Martins, ficou sabendo da ameaça na última quarta-feira. "Conversei com o delegado Cylton (Brandão, chefe da Polícia Civil) e ele falou comigo que tomaria uma atitude quanto a isso, o que não aconteceu", disse.

O Sindipol colocou um alerta em seu site, explicando a situação e avisando sobre uma possível lista com 25 nomes de policiais militares e civis que estariam na mira da facção criminosa e marcados para morrer.
SUSPEITA
Moto com placa de SP é parada pela polícia
Uma moto com placa da polícia de São Paulo foi apreendida em um posto de gasolina no bairro São Bernardo, na região Norte da capital, na noite de ontem. A informação correu por todas as unidades das polícias Militar e Civil. A hipótese de que o veículo estivesse sendo utilizado pelos integrantes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) fez o alerta das forças de segurança de Minas ficar ainda maior.

Duas pessoas foram detidas por não estarem com o documento da moto. Uma delas disse à polícia que comprou o veículo de terceiros e oriundo de um leilão. A ocorrência foi feita na sede do 13º Batalhão, no bairro Planalto, região Norte de Belo Horizonte, e encerrada no Detran.
PERSEGUIÇÃO. Anteontem, de acordo com um militar ouvido pela reportagem, uma moto com dois homens em atitude suspeita estava rondando as imediações do 40º Batalhão, responsável pelo policiamento de cidades como Ribeirão das Neves e Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ao notarem a motocicleta, os policiais fizeram uma perseguição, que não obteve sucesso. Os suspeitos não foram identificados. (RF com Aline Diniz/Portal O Tempo Online)