sexta-feira, 13 de abril de 2012

Assassinos de mulheres recheavam salgados com carne humana no interior do Pernambuco



13/04/2012 12h21
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DA REDAÇÃO
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FOTO: REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Além de matar as jovens, o suspeito registrava os rituais macabros
A Polícia Civil de Pernambuco confirmou nessa quinta (12) mais informações sobre o caso de esquartejamento de duas mulheres. Os acusados Jorge Negromonte, 50 anos, Isabel Cristina, 51, e Bruna Cristina de Oliveira, 25, teriam matado as vítimas no quintal de casa em Garanhuns, interior pernambucano.
De acordo com o delegado Wesley Fernando, Isabel Cristina teria confessado que recheou alguns salgados que vendia com carne das vítimas. Após o esquartejamento, a carne era congelada, desfiada e usada também para alimentar a família. Policiais chegaram a encontrar carne humana na geladeira dos suspeitos. Ela saía pelas ruas do centro de Garanhuns vendendo empadas e coxinhas, além de dizer que o dinheiro serviria para comprar remédios.
Até essa quinta, as investigações apontavam que a amante de Jorge Negromonte se chamava Jéssica Camila da Silva, e não Bruna Cristina. Jéssica, na verdade, pode ter sido a primeira vítima do grupo. Após o crime, Bruna assumiu a identidade da vítima, que era residente de Olinda. A menina de cinco anos, que morava com o casal, pode ser filha de Jéssica. A polícia ainda apura sobre outros cinco homicídios que podem ser de responsabilidade do trio.
A polícia chegou aos suspeitos após localizar os corpos de Giselly Helena da Silva e Alexandra de Silva Falcão, desaparecidas há algumas semanas. Quando os agentes chegaram à casa, foram recebidos por uma criança de cinco anos que mostrou a eles “o local onde os pais mandavam as pessoas para o inferno”. A menina foi levada ao Conselho Tutelar da cidade e os acusados foram encaminhados a uma das delegacias locais e confessaram o crime.
Jorge Negromonte ainda registrou as atrocidades em um livro com 34 capítulos. O texto vem acompanhdo de ilustrações demoníacas e roteiros de magia negra. Ele chama as vítimas de "adolescentes do mal" e comer a canre era uma espécie de ato de purificação
Veja um dos trechos do livro:
CAPÍTULO XXVI
A DIVIDIDA

Vejo aquele corpo no chão, Jéssica desconfia que ainda se encontra com vida, pego uma corda, faço uma forca e coloco no pescoço do corpo, puxo para o banheiro e ligo o chuveiro para todo o sangue escorrer pelo ralo.
Ao olhar para o corpo já sem vida da adolescente do mal, sinto um alívio. Pego uma lamina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois à divido.
Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal, cada parte em um lugar diferente...

(Reprodução)

Homem é preso suspeito de matar cachorro a marteladas no Sul de Minas



13/04/2012 13h07
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JÚNIA BRASIL
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Mais um crime de violência contra animais chocou moradores de Ouro Fino, no Sul de Minas. Um homem de 59 anos foi preso na noite de quinta-feira, 12, suspeito de matar um cachorro a marteladas.
Segundo militares do 20º Batalhão da Polícia Militar, populares contaram que o cachorro estava vivendo na rua onde o suspeito morava e latia muito durante a noite. O homem teria se incomodado com a presença do animal e o agredido com um martelo. O cachorro não resistiu aos ferimentos e morreu.
O homem foi preso e levado para a delegacia de Pouso Alegre.
Outro caso. No último dia 5 os policiais da cidade atenderam  uma outra ocorrência de crueldade contra animal na cidade. Um idoso de 78 anos matou o cachorro dele a tiros e com uma enxada. O idoso disse que se irritou com o animal porque foi mordido quando servia comida para o cão. Ele também foi preso, mas vai responder em liberdade pelo porte ilegal de arma e pela morte do animal.

Aluno não gosta de ser repreendido e tenta matar professora por duas vezes em distrito de Mariana



13/04/2012 10h00
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TABATA MARTINS/ANA CLARA OTONI
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Indignado com o fato de ter sido repreendido na frente dos colegas de escola, um adolescente de 17 anos tentou matar a sua professora no distrito de Cláudio Manoel, que fica a 50 km do centro de Mariana, na região Central de Minas Gerais. O caso foi registrado na Escola Municipal Padre Antônio Gabriel Carvalho, nessa quinta-feira (12).
De acordo com a Polícia Militar da cidade, o aluno entrou gritando na sala de aula, quando a educadora pediu para que ele falasse baixo. Porém, o garoto não gostou da correção e gritou vários palavrões na intenção de ofender a professora, de 51 anos. Devido à reação do aluno, a educadora pediu para que o adolescente saísse de sala, mas ele não respeitou a ordem. Em seguida, o garoto se dirigiu até à sua carteira, abaixou e pegou uma faca, que estava escondida dentro da sua mochila. De posse da arma branca, o aluno andou em direção à professora e tentou agredi-la. No entanto, o adolescente foi contido por funcionários e alunos da instituição de ensino.
Devido ao mau comportamento do garoto, a professora ligou para os pais dele e representantes da escola o levaram em casa. No imóvel, o pai do adolescente o questionou sobre o ocorrido e disse que iria castigá-lo. Com a ameaça do pai, o garoto pegou uma faca na cozinha de casa de 20 cm e voltou ao local onde estuda, depois de ter dito ao familiar que "se havia começado, iria terminar com o serviço”.
Na escola, a professora viu o garoto passando perto da entrada, quando correu e se escondeu na sala da diretora. Entretanto, o aluno viu a educadora correndo e foi atrás dela. Assustada, a professora fechou a porta e colocou uma mesa na tentativa de impedir a entrada do aluno. Após marcar toda a porta com a faca, o adolescente conseguiu entrar na sala, onde pegou a professora pelo braço e, novamente, a ameaçou de morte. Por sorte, mais uma vez, o agressor foi contido por funcionários da instituição de ensino, que acionaram a polícia. O garoto conseguiu fugir em direção a um matagal, mas foi apreendido.
Durante depoimento, o adolescente alegou que ficou com muita raiva por ter sido repreendido na frente dos colegas.
A professora não sofreu ferimentos, mas ficou abalada emocionalmente e precisou ser levada até ao Hospital Monsenhor Horta por agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A educadora recebeu atendimento médico e foi liberada, assim como uma das testemunhas.
Conforme a PM, o adolescente não tinha antecedentes criminais. As duas facas foram apreendidas.
Durante a manhã desta sexta-feira (13), a direção da instituição de ensino e a secretária de Educação na Prefeitura de Mariana, Dulce Maria Pereira, participam de uma reunião para decidirem juntos quais medidas serão tomadas em relação ao caso. Por meio de nota, a secretaria de educação de Mariana informou que durante a reunião ficou decidido que na próxima segunda-feira (16), às 7h30, será realizado um encontro entre os pais dos alunos da escola e de representantes da comunidade com a com a secretária de Educação, Dulce Maria Pereira. A reunião deve ser realizada na escola onde ocorreu o fato.

Na manhã de sexta-feira, 13, uma comissão de professores procurou a Secretaria de Educação para tomar providências e marcaram uma reunião com os pais dos alunos e comunidade às 7h30 da próxima segunda, 16, com a secretária de Educação, Dulce Maria Pereira, na escola.
A reportagem de OTempoOnline tentou entrar em contato com a professora e a diretora da escola, mas não obteve sucesso.

Troca de tubos de ar em hospital do DF pode ter matado 13 pesssoas


Segundo denúncia de enfermeiros e médicos do Hospital Regional de Santa Maria, durante reforma no local houve confusão entre ar comprimido e oxigênio

Mara Puljiz - Correio Braziliense
Braitner Moreira - Correio Braziliense
Publicação: 13/04/2012 07:27 Atualização: 13/04/2012 07:45
Brasília – Pelo menos 13 pacientes que ocuparam o leito 19 da UTI do Hospital Regional de Santa Maria, cidade-satélite de Brasília, podem ter morrido por causa de uma troca de tubulação, entre julho do ano passado e janeiro deste ano. A denúncia foi feita por um enfermeiro e quatro médicos da unidade de saúde. “Por causa dessa reforma irresponsável, colocaram ar comprimido no lugar do oxigênio”, afirmou Ivan Rodrigues, ex-diretor administrativo do hospital, exonerado ontem. Por meio de assessoria de imprensa, a Secretaria de Saúde de Santa Maria informou que as obras, necessárias, foram realizadas com o auxílio de técnicos.

O ex-diretor do hospital de Santa Maria garante ter tentado entregar pessoalmente a um gestor da Secretaria de Saúde os relatórios que confirmavam as 13 mortes. “Responderam me dizendo que não iam receber a documentação porque não tinha valor algum”, denunciou. A mudança na estrutura teria começado a ser realizada em 6 de julho, mas a relação entre a reforma e as mortes só foram percebidas em janeiro. No fim daquele mês, o leito acabou bloqueado após a constatação da falha. O quarto segue interditado.

O secretário adjunto de Saúde, Elias Fernando Miziara, afirmou ter conhecimento de cinco mortes ocorridas no leito. “Solicitamos que a direção do hospital apurasse se as mortes ocorreram por causa da troca dos gases ou se aqueles já eram pacientes em estado grave. Também queríamos saber se existiam outras pessoas internadas naquele leito. A resposta é que nada ocorreu aos outros pacientes e a equipe médica avaliou que aqueles que morreram já estavam em estado grave”, explicou.

O problema foi percebido por um enfermeiro, no início do ano. “Os pacientes começavam a saturar e depois morriam, sem conseguir estabilização. Só depois um enfermeiro constatou que a tubulação estava trocada”, relatou Rodrigues, que hoje deve procurar uma comissão de direitos humanos e o Ministério Público para protocolar a denúncia. O ex-diretor da unidade afirma que passou a receber ameaças de morte após a revelação do caso, mas garante estar com a consciência limpa.

STF decide que aborto de feto anencéfalo não é crime


Publicação: 12/04/2012 21:05 Atualização: 12/04/2012 21:26
Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mulheres que decidem abortar fetos anencefálicos e médicos que provocam a interrupção da gravidez não cometem crime. A maioria dos ministros entendeu que um feto com anencefalia é natimorto e, portanto, a interrupção da gravidez nesses casos não é comparada ao aborto, considerado crime pelo Código Penal. A discussão iniciada há oito anos no STF foi encerrada em dois dias de julgamento.

A decisão livra as gestantes que esperam fetos com anencefalia - ausência de partes do cérebro - de buscarem autorização da Justiça para antecipar os partos. Algumas dessas liminares demoravam meses para serem obtidas. E, em alguns casos, a mulher não conseguia autorização e acabava, à revelia, levando a gestação até o fim. Agora, diagnosticada a anencefalia, elas poderão se dirigir diretamente a seus médicos para realização do procedimento.

O Código Penal, em vigor desde 1940, prevê apenas dois casos para autorização de aborto legal: quando coloca em risco a saúde da mãe e em caso de gravidez resultante de estupro. Qualquer mudança dessa lei precisa ser aprovada pelo Congresso. Por 8 votos a 2, o STF julgou que o feto anencefálico não tem vida e, portanto, não é possível acusar a mulher do crime de aborto. “Aborto é crime contra a vida. Tutela-se a vida em potencial. No caso do anencéfalo, não existe vida possível”, afirmou o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello.

Em seu voto, Carlos Ayres Britto afirmou que as gestantes carregam um “natimorto cerebral” no útero, sem perspectiva de vida. “É preferível arrancar essa plantinha ainda tenra no chão do útero do que vê-la precipitar no abismo da sepultura”, declarou. Além desse argumento, a maioria dos ministros reconheceu que a saúde física e psíquica da grávida de feto anencéfalo pode ser prejudicada se levada até o fim a gestação. Conforme médicos ouvidos na audiência pública realizada pelo STF em 2008, a gravidez de feto sem cérebro pode provocar uma série de complicações à saúde da mãe, como pressão arterial alta, risco de perda do útero e, em casos extremos, a morte da mulher. Por isso, ministros afirmaram que impedir a mulher de interromper a gravidez nesses casos seria comparável a uma tortura.

Obrigar a manutenção da gestação, disse Ayres Britto, seria impor a outra pessoa que se assuma como mártir. “O martírio é voluntário”, afirmou. “O que se pede é o reconhecimento desse direito que tem a mulher de se rebelar contra um tipo de gravidez tão anômala, correspondente a um desvario da natureza”, disse. “Dar à luz é dar à vida e não à morte”, afirmou. Na opinião do ministro, se os homens engravidassem, a antecipação de partos de anencéfalos “estaria autorizada desde sempre”.

O ministro Gilmar Mendes, que também foi favorável à possibilidade de interrupção da gravidez, sugeriu que o Ministério da Saúde edite normas que regulem os procedimentos que deverão ser adotados pelos médicos para garantir a segurança do tratamento. Uma dessas regras poderia estabelecer que antes da realização do aborto o diagnóstico de anencefalia seja atestado em dois laudos emitidos por dois médicos diferentes.

Apenas dois ministros votaram contra a liberação do aborto - Ricardo Lewandowski e o presidente do STF, Cezar Peluso. Lewandowski julgou que somente o Congresso poderia incluir no Código Penal uma terceira exceção ao crime de aborto. E citou as outras duas: caso a gravidez decorra de estupro ou se o aborto for necessário para salvar a vida da mãe. “Não é lícito ao mais alto órgão judicante do País, a pretexto de empreender interpretação conforme a Constituição, envergar as vestes de legislador positivo, criando normas legais”, afirmou o ministro. “O aborto provocado de feto anencéfalo é conduta vedada de modo frontal pela ordem jurídica”, disse Peluso. “O doente de qualquer idade, em estágio terminal, também sofre por seu estado mórbido e também causa sofrimento a muitas pessoas, parentes ou não, mas não pode por isso ser executado nem é licito receber ajuda para dar cabo à própria vida”, afirmou o ministro. “O feto portador de anencefalia tem vida”.

Gilmar Mendes reclamou da decisão do ministro Marco Aurélio de negar a participação de setores religiosos no julgamento, fazendo sustentações orais no plenário do STF. “As entidades religiosas são quase que colocadas no banco de réus, como se estivessem a fazer algo de indevido. E é bom que se diga que elas não estão fazendo algo de indevido ao fazer as advertências”, disse. “Talvez daqui a pouco nós tenhamos a supressão do Natal do nosso calendário ou, por que não, a revisão do calendário gregoriano”, disse. “É preciso ter muito cuidado com esse tipo de delírio, de faniquitos anticlericais”, acrescentou.