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Polícia Civil apresenta suspeitos de matar universitária no Cidade Nova



4/06/2012 19h53
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LUCAS SIMÕES
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FOTO: DOUGLAS MAGNO
Além da dupla presa, a Polícia Civil já divulgou a identidade e a foto do terceiro suspeito
Com sorrisos de deboche e dizendo estar tranquilos, chegaram nesta segunda (3) à Belo Horizonte os dois suspeitos da tentativa de assalto que acabou com a morte da estudante de relações públicas Bárbara Quaresma Andrade Neves, de 22 anos -- morta com um tiro na nunca, na porta da casa do namorado, no bairro Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte.
Thiago Henrique Fernandes dos Santos, o Terror, e Wagner Henrique Soares da Conceição, o Waguinho, ambos de 21 anos, foram presos em Montes Claros, no Norte de Minas, onde estavam escondidos há cerca de 11 dias. Os dois suspeitos confessaram à polícia que saíram de casa no dia 23 de maio, data do crime, para roubar um Fiat Uno semelhante ao veículo azul marinho da estudante assassinada. O carro seria uma encomenda de uma oficina de desmanche.
A Polícia Civil ainda não encontrou o receptador que fez a encomenda. Terror e Waguinho foram vistos próximo a uma oficina de desmanche em São José da Lapa, na região metropolitana de Belo Horizonte, um dia depois do crime. De lá, os suspeitos seguiram para Vespasiano, também na região metropolitana, onde dormiram por uma noite e seguiram para Montes Claros em um táxi clandestino. O delegado Bruno Wink prendeu os dois homens em uma casa simples situada no bairro Jaraguá 2, na periferia da cidade. Eles estavam com as namoradas -- uma delas de 17 anos. “Eles não saíam de casa com medo de serem reconhecidos. Uma das mulheres saía apenas para comprar comida”.
Os suspeitos foram apresentados na tarde de ontem, mas, apesar de terem confessado o crime à polícia, negaram a informação na frente da imprensa. Segundo o delegado Bruno Wink, eles contaram que estavam indo para um shopping na região Nordeste da capital, quando decidiram cometer o crime. “Eles chegaram a avistar outro Uno em uma rua próxima ao local do crime, mas desistiram de roubá-lo porque o carro entrou rápido na garagem”, disse Wink.
Segundo o delegado, o responsável pelo disparo foi Thiago Fernandes. “Na versão dele, a Bárbara tentou arrancar o carro, e quando ele foi puxar o freio de mão para impedí-la, a arma disparou”, completou.
Polícia divulga identidade do terceiro suspeito
A Polícia Civil também divulgou nesta segunda a identidade e uma foto do terceiro suspeito de participação no crime. Rafael Fagundes da Silva, de 19 anos, mais conhecido como Graxinha, não tem passagens pela polícia e dirigia o Fiat Stilo prata usado pelos bandidos na ação. “O Wagner e o Thiago precisavam de alguém que dirigisse o carro, já que o Thiago não tem habilitação e o Wagner já iria participar do roubo”, disse o delegado Bruno Wink.
Ainda segundo o delegado, o jovem conheceu os outros dois comparsas em São José da Lapa, na região metropolitana da capital, há cerca de três meses, e foi convidado pelos suspeitos a participar de roubos e assaltos. “Desde essa época eles passaram a andar juntos pela cidade e pela região, mas não sabemos se cometeram outros crimes antes do caso da Bárbara, isso também será investigado”, contou.
A polícia ainda desconhece o paradeiro de Graxinha e conta com o apoio da população para revelar pistas do bandido através do número 181.
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Família mantida refém por mais de 12 horas é libertada no Bairro Fernão Dias A polícia informou que são cinco bandidos, quatro homens e uma mulher. As vítimas estão bem fisicamente e receberam o atendimento de bombeiros e Samu

Sidney Lopes - Estado de Minas
Publicação: 05/06/2012 07:30 Atualização: 05/06/2012 08:01

 (Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Depois de mais de 12 horas de sequestro, os bandidos que mantinham reféns uma gerente de banco, o marido dela e a empregada da casa, libertaram a família. Por volta de 7h20, os policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) conseguiram entrar no apartamento e os criminosos se renderam. Aos poucos as vítimas deixaram o prédio, na Rua Democrata, 540, no Bairro Fernão Dias, Região Nordeste de Belo Horizonte. Segundo a polícia, são cinco sequestradores, quatro homens e uma mulher, que seria menor de idade. Eles saíram do local em um carro do Departamento de Operações Especiais (Deoesp).

A polícia ainda não deu detalhes sobre o perfil dos bandidos e garantiu que as vítimas estão bem fisicamente. A gerente, o marido e a funcionária foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros e Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu). De acordo com o delegado do Deoesp, Vicente Ferreira, o grupo de sequestradores não é especializado, mas sabia bem o que queria. “Achamos que o melhor momento para entrar no apartamento era agora de manhã”, relata o delegado.

Os presos serão levados para o Instituto Médico Legal (IML), onde vão passar pelo exame de corpo de delito, e depois seguirão para o Deoesp. Segundo o comandante do Gate, o tenente-coronel Marcelo Vladmir Corrêa, dois bandidos desse grupo já foram presos em outra ocorrência. O sequestrador que assumiu as negociações responde por um homicídio e um roubo. A polícia também desconfia que esses criminosos façam parte de uma quadrilha maior.

Na manhã de hoje, os bandidos exigiram a presença de três repórteres dentro do prédio. Eles queriam garantir a própria segurança ao se entregar. Na entrada da polícia, primeiro entregaram as armas, usadas para render a família, e depois liberaram os reféns.

O sequestro teve início por volta das 18h desta segunda-feira. Conforme relato de uma vizinha à PM, a família foi abordada na porta do prédio por dois homens e uma mulher, todos trajados com coletes da Polícia Civil. A mulher achou a movimentação suspeita e acionou o 190. A PM confirmou com a Polícia Civil que não havia qualquer operação no local e, ao chegar no edifício, constatou tratar-se, realmente, de um sequestro. Segundo a PM, outros três homens que pertencem à quadrilha também entraram no apartamento, localizado no 3º andar do prédio de cinco pavimentos.

Desde então, policiais se mobilizaram na negociação com os sequestradores. Por volta de 0h30, as filhas do casal foram liberadas. A menina, de 4 anos de idade, foi retirada do apartamento por uma tia. Meia hora depois foi libertada a outra criança, uma menina de apenas 2 anos. Permaneceram sob o poder dos grupo a gerente, o marido dela, que também é bancário, e uma funcionária da família.

(Com Daniel Silveira e Landercy Hemerson)

Projeto que revoga artigo da Ficha Limpa abre brecha para corruptos Se for aprovado projeto que tramita no Congresso, prefeitos, vereadores e outros agentes públicos condenados por desviar R$ 1,4 bilhão poderão se candidatar nas eleições de outubro


Publicação: 05/06/2012 06:44 Atualização:
Eles foram condenados em 2011 por desviar R$ 1,41 bilhão dos cofres da União e ainda assim podem se tornar aptos a disputar cargos nas eleições de outubro. Com a contabilidade reprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), 2.671 gestores em todo o país – entre prefeitos, vereadores, governadores, deputados, secretários e diretores de órgãos públicos – foram também multados em R$ 43 milhões. Pela Lei da Ficha Limpa eles estariam inelegíveis por um período de oito anos. No entanto, podem se beneficiar de um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados.

Apresentado há pouco mais de um ano pelo deputado Silvio Costa (PTB-PE), o Projeto de Lei Complementar 14/11 revoga artigo da Lei da Ficha Limpa e torna inelegível apenas aquele gestor que tiver as contas reprovadas em sentença definitiva da Justiça. Pela legislação atual, basta que as contas sejam rejeitadas pelo TCU ou Tribunal de Contas do Estado (TCE) por irregularidade insanável, o que caracteriza ato de improbidade administrativa. Ou seja, a norma não exige manifestação da Justiça. Na justificativa do projeto, o primeiro argumento usado pelo deputado Silvio Costa é justamente que os tribunais de contas não são instâncias do Judiciário.

Para o coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e um dos idealizadores do projeto que culminou na Lei da Ficha Limpa, juiz Márlon Reis, a tentativa de alterar a legislação é uma “afronta” ao 1,6 milhão de brasileiros que participaram do abaixo-assinado para apresentação do projeto popular retirando da disputa eleitoral os maus políticos. “O que querem é abrandar a lei e beneficiar os condenados. Além disso, estão quebrando a autonomia entre os poderes, obrigando o Judiciário a se manifestar sobre uma reprovação de contas”, disse.

O magistrado lembrou ainda que para a manifestação do Judiciário é necessário que alguém apresente uma ação. “Se ninguém recorrer à Justiça, o condenado estará livre para disputar as eleições e a decisão do Tribunal de Contas não terá valor nenhum”, ponderou. Na avaliação de Márlon Reis, a reprovação de contas públicas será o principal motivo de inelegibilidade nestas eleições, por isso a preocupação dos parlamentares em abrandar a lei. Todos os tribunais de contas estaduais e o TCU têm até 6 de julho para encaminhar à Justiça Eleitoral a listagem dos gestores que tiveram as contas reprovadas.

Audiência 
Na semana passada, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e do próprio TCU participaram de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o PLP 14/11. Todos foram contrários à matéria. “Condicionar essa decisão a uma ratificação judicial é simplesmente fazer com que se esperem anos e anos a fio até o trânsito em julgado ou até que um colegiado aprecie essa questão”, afirmou na ocasião o presidente do TCU, Renato Araújo Benjamin Zymler.

O presidente da AMB, Nelson Calandra, ressaltou que aquele candidato que se sentir prejudicado poderá acionar a Justiça. “Nós concedemos uma liminar e mantemos a possibilidade de a pessoa seguir sendo candidata porque se percebe, muitas vezes, que o embate é pura e simplesmente político”, justificou durante o evento. Representante da OAB na audiência, o advogado Pedro Henrique Braga classificou o projeto de um “retrocesso”.

Saiba mais
TCU

Cabe ao Tribunal de Contas da União (TCU) analisar a gestão de toda pessoa física ou jurídica que arrecade, guarde, gerencie bens e valores públicos federais, aqueles que causarem perda, extravio ou outra irregularidade que resulte em dano ao erário e responsáveis pela aplicação de recursos repassados pela União por meio de convênio ou outros mecanismos. A princípio, a fiscalização é feita pelo ministério ou órgão vinculado que fez o repasse da verba. Havendo alguma irregularidade é instaurada internamente uma tomada de contas especial. O resultado desse trabalho é repassado à Controladoria Geral da União (CGU) e de lá segue para o TCU. A condenação vai desde multa à devolução de dinheiro. Caso não seja cumprida a sanção imposta, o processo é encaminhado à Advocacia Geral da União (AGU) para cobrança judicial.