terça-feira, 7 de maio de 2013

Peritos da Polícia Civil descobrem droga inédita no Espírito Santo



Mefedrona provoca efeitos similares ao do ecstasy ou da cocaina.

Mefedrona foi apreendida pela polícia no Espírito Santo (Foto: Assessoria de Comunicação/ PCES)
Droga foi apreendida na Ilha do Principe, em Vitória.
Mefedrona foi apreendida pela polícia em Vitória
A análise de 80 comprimidos que aparentemente pareciam ser de ecstasy revelou a presença de uma droga inédita noEspírito Santo identificada por peritos criminais e peritos bioquímicos-toxicologistas da Polícia Civil. Trata-se da mefedrona, uma droga sintética que provoca efeitos similares ao do ecstasy ou da cocaína.
A droga foi apreendida em janeiro durante uma ação de policiais militares na Ilha do Príncipe, em Vitória. Os comprimidos foram encaminhados ao Laboratório de Química Legal do Departamento de Criminalística da Polícia Civil, onde peritos realizaram diversos testes específicos, por meio de avançadas técnicas instrumentais de análise química, e constataram que os comprimidos continham a substância mefedrona, conhecida popularmente como miau-miau ou sais de banho.
De acordo com a perita criminal Bianca Bortolini, a mefedrona é encontrada tanto na forma em pó como em comprimidos. “Essa droga tem grande potencial de causar dependência química. Ela está começando a chegar ao Espírito Santo já que, depois dessa apreensão, nós analisamos outras duas amostras também apreendidas aqui no estado”, afirmou ela.
Os efeitos da droga
A mefedrona é uma droga sintética similar às catinonas, encontradas naturalmente nas folhas e nos ramos frescos da planta Catha edulis.  Seus efeitos são similares ao do ecstasy ou da cocaína, e incluem o aumento da euforia, do estado de alerta e da inquietação, podendo causar alucinações, paranoia, ataques de pânico e comportamento violento.
Proibição
Em 2011, a Agência Nacional de Vigilância sanitária (ANVISA) incluiu a mefedrona na Portaria 344/1998, ao lado, por exemplo, da cocaína e do ecstasy. Assim, a venda, a manipulação e o consumo dessa substância passam a ser considerados ilícitos.

Piloto de helicóptero que participou de caçada a Matemático é afastado



Decisão foi tomada após exibição no Fantástico de imagens aéreas da ação.

Caso havia sido arquivado em novembro de 2012 e MP pediu reabertura.
A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (6) que decidiu afastar das funções o piloto Adonis Lopes de Oliveira, que pilotava o helicóptero usado para capturar o traficante conhecido como Matemático, em maio de 2012. O caso foi arquivado em novembro, mas ganhou novos rumos depois da exibição, no último domingo (5), pelo Fantástico, da caçada da polícia ao traficante, como mostrou o RJTV.
As imagens foram entregues ao Ministério Público Estadual e Federal. Elas foram levadas pelo deputado Marcelo Freixo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.
“Eles vão abrir investigação e vão oficiar a Civil e a Federal pra saber o nível de responsabilidade de cada uma delas para a partir dai poder proceder nas suas responsabilidades”, disse Freixo.
O Procurador Geral de Justiça do Estado, Marfan Vieira, determinou a reabertura imediata do inquérito. O caso tinha sido arquivado havia seis meses.
“As imagens são efetivamente muito fortes. Me pareceu uma operação muito desastrada feita de maneira inconseqüente”, afirmou Marfan.
Caçada ao traficante
A caçada a Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, considerado um dos maiores traficantes do Rio, foi em maio de 2012. A Polícia Federal repassou informações às equipes da polícia militar e à equipe da polícia civil, que estava a bordo do helicóptero.
A câmera da aeronave tem um sensor que detecta o calor de corpos e objetos e as imagens captadas por ela são vistas apenas pelo operador do equipamento.
A perseguição a Matemático se estendeu por cerca de nove quarteirões da favela da Coreia, na Zona Oeste do Rio e durou menos de dois minutos.
Casas atingidas
Enquanto os disparos eram feitos pessoas passavam nas ruas, casas foram atingidas e um prédio levou pelo menos cinco tiros. Segundo os policiais, os bandidos atiraram contra o helicóptero. O corpo do traficante foi abandonado cinco horas depois, durante uma troca de tiros com a PM, a três quilômetros do fim da perseguição.
O RJTV procurou a Secretaria de Segurança para saber se a operação foi oficial, se a Secretaria sabia dos riscos que uma ação como essa oferecia e se, logo depois, tomou conhecimento da forma como ela foi realizada. Mas a Secretaria de Segurança voltou a divulgar a mesma nota enviada antes da exibição das imagens pelo Fantástico.
“Há um setor especializado nessas ações que tem que dar uma resposta à sociedade. Quem teve a responsabilidade de agir, tem que ter a responsabilidade de arcar com as consequências”.
Ao Fantástico, a Chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, informou que só tomou conhecimento de como a operação foi executada na última sexta-feira (3) pela Corregedoria.
A Polícia Federal informou que investigava a quadrilha de Matemático e que forneceu a possível localização dele à Polícia Civil, que realizou a operação. Já a Polícia Militar confirma que participou do cerco ao traficante e afirmou que, durante a ação, o blindado teve os pneus furados e as equipes seguiram para o local a pé.
Portal G1

CAÇADA E MORTE DO TRAFICANTE MATEMÁTICO


“Vídeo demonstra a competência de Policiais do Rio, e derruba tentativa da mídia de deturpar os fatos”
Amigos de Ronda - Admito que que fiquei surpreso com as imagens exibidas neste Domingo pelo fantástico, que mostram a caçada a um dos maiores traficantes de drogas (apenas 26 inquéritos por tráfico) do Rio de Janeiro, morto na operação, há um ano.
Sinceramente, se todo bandido tivesse tratamento igual ao do finado, seriam poucos os aventureiros a desafiar a ordem pública. A reportagem da Rede Globo bem que tentou desmoralizar a ação, mas acabou foi carimbando o atestado de competência dos policiais envolvidos.

CAÇADA E MORTE DO TRAFICANTE MATEMÁTICO

Só tenho elogios e espero que mais caçadas se repitam. “Manda brasa”.

Com informações do Amigos de Ronda
Como sempre a rede Globo, não tem matéria e fica tirando do fundo do  Baú, por que não falam dos bandidos que morreram na morte do reporter deles. Não dá ibope?

2ª Câmara do TJMMG mantém a liminar de não cancelamento de matrícula de militar no CHO

Foto

O aluno PM WMB entrou com Mandado de Segurança contra o ato do Comandante da Escola de Formação de Oficiais da PMMG, que cancelou a sua matrícula do Curso de Habilitação de Oficiais-CHO/2012, requerendo a sua reinclusão no CHO, com todos os direitos e a consequente anulação do Processo Especial de Cancelamento de Matrícula com desligamento de curso, decorrente da Sindicância Regular instaurada em desfavor do militar. No dia 21 de abril de 2012, o aluno do CHO envolveu-se em acidente automobilístico com vítimas, estando com sinais de embriaguez.

O Estado de Minas Gerais (agravante), em face da decisão do juiz de 1º grau, que deferiu a liminar nos autos do Mandado de Segurança, interpôs agravo de instrumento, com pedido de antecipação de pretensão recursal.
O agravante afirma que são ausentes os requisitos para a concessão da tutela antecipada em desfavor do Estado de Minas Gerais, porque o pedido se traduz em satisfação dos efeitos práticos de uma sentença de procedência e pela inexistência do receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Alega que é inadmissível a concessão da tutela antecipada contra a Fazenda Pública, conforme decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal que, em sessão plenária, deferiu parcialmente o pedido de medida cautelar, para suspender, com eficácia ex nunc e erga omnes, e efeito vinculante, até o final do julgamento da ação, a prolação de qualquer decisão, sobre o pedido da tutela antecipada contra a Fazenda Pública, sustando, ainda, com a mesma eficácia, os efeitos futuros dessas decisões antecipatórias de tutela proferidas contra a Fazenda Pública.
Alega ainda que a conduta do militar não é a esperada de um aluno do Curso de Formação de Oficiais, tendo em vista que ele não pode agir com irresponsabilidade e leviandade e que, no local dos fatos, havia subordinados que, em última análise, esperam dos seus superiores comportamentos probos e éticos.
Ao final, o Estado de Minas Gerais requer que seja dado efeito suspensivo ao recurso de agravo e, no mérito, o provimento com a cassação da decisão liminar visto que inexiste amparo à pretensão do impetrante.
O juiz relator em seu voto afirma que, em consonância com os fundamentos constantes do indeferimento do pedido de efeito suspensivo do presente recurso, manifesta-se pelo desprovimento do agravo de instrumento. Alega que a liminar possuía um efeito acautelatório no sentido de permitir ao impetrante frequentar as aulas do curso, bem como possibilitar a realização das avaliações finais, assegurando-lhe a sua formação, diante de um vislumbre de ilegalidade fundamento de um requisito – a aparência de um bom direito.
Destaca, ainda, que, caso haja o reconhecimento da improcedência da ação, com a denegação da ordem, a Administração Militar poderá tornar sem efeito o ato de reconhecimento de conclusão, pelo militar, do CHO, e as suas eventuais consequências na carreira do militar, ainda sem prejuízo de se aplicar a sanção principal (prestação de serviço, suspensão, e outras previstas em lei, conforme for o caso). Assim, estando presentes os pressupostos para a concessão da liminar, negou provimento ao agravo, por não haver como desconstituir a decisão do Juízo de Primeira Instância.
Os juízes da Segunda Câmara, por unanimidade, nos termos do voto do juiz relator, negaram provimento ao recurso.
Processos ns. 0006870-26.2012.9.13.0000 e 0006577-50.2012.9.13.0002
ASCOM – TJMMG

Servidores do Odilon Behrens aderem à paralisação



Publicado no Super Notícia em 07/05/2013
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LUCAS SIMÕES
FOTO: MARIELA GUIMARÃES
Grevistas fizeram passeata, ontem, pelo centro de Belo Horizonte
Os servidores da Prefeitura de Belo Horizonte decidiram, em assembleia realizada ontem, continuar a greve, que começou em 30 de abril, por tempo indeterminado. Além dos profissionais que já estão parados, 30% dos quadros administrativo e de enfermagem do Hospital Municipal Odilon Behrens aderiram ao movimento. A informação foi confirmada pelo Executivo e pelo sindicato da categoria.

Apesar disso, a assessoria do hospital municipal informou que nenhum médico parou de trabalhar, e mesmo os grevistas não abandonaram as atividades - eles estão mantendo o atendimento prioritário. Mesmo assim, houve paciente com problema no hospital. "Vim fazer uma consulta de rotina e demorei 40 minutos para ser atendida, em um local que sempre atendeu bem", reclamou a administradora Marly Alves, 42.

Movimento. Além da adesão de mais profissionais, cerca de 1.600 manifestantes travaram o trânsito no centro da capital, à tarde, após mais uma tentativa de negociação com a prefeitura. Houve retenções entre a praça da Estação e a praça Sete, segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). Porém, os manifestantes respeitaram a liminar da Justiça, que determinou a ocupação de apenas um terço da rua em protestos do sindicato, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

"Mesmo respeitando, o trânsito fica ruim. A prefeitura tem é que falar com os manifestantes", criticou o presidente do Sindibel, Israel Arimar de Moura.