domingo, 29 de julho de 2012

Moradores vão à Justiça por vigilância privada em BH Depois de a PM prender vigilante privado que atuava no Mangabeiras e apreender moto usada por ele, associação do vizinho Belvedere, no Centro-Sul de BH, avisa que vai brigar pelo serviço


A Associação dos Amigos do Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de BH, pretende recorrer à Justiça, se necessário, para garantir a vigilância privada em suas ruas e avenidas. Quarta-feira, policiais da 127ª Companhia do 22º Batalhão da PM prenderam um segurança e apreenderam a motocicleta dele na Rua Comendador Viana, no Mangabeiras, também na Região Centro-Sul, acusando-o de usurpação da função pública. A medida revoltou moradores do bairro, que reclamam da falta de policiamento e se consideram agora ainda mais desprotegidos.

O presidente da Associação dos Amigos do Bairro Belvedere, Ubirajara Pires Glória, adiantou que os moradores não vão aceitar a retirada da segurança particular nas ruas. “Não temos polícia no bairro. Temos assaltos todos os dias. Semana passada, assaltaram uma menina na principal avenida do bairro e não teve polícia nem socorro.”

No Belvedere, segundo Ubirajara, quase todas as ruas têm guarita com vigilante pago pelos moradores. “Eles impedem parte dos roubos. Se não fossem eles, teríamos um crime a cada dia”, disse. Ubirajara afirma que os vigilantes trabalham desarmados e têm seus antecedentes criminais investigados antes da contratação. “Temos vigias que tomam conta de guarita há mais de 15 anos. Eles mantêm contato com os moradores pelo celular e acompanham todo mundo que chega ou sai”, afirmou. “Vamos tomar todas as medidas necessárias, até recorrer à Justiça, mas não perderemos a única segurança que temos. O que a PM está fazendo é uma injustiça com a população, já que ela não consegue oferecer a segurança necessária.” Ubirajara lembrou que o Belvedere tem 15 mil moradores e só de vez quando um carro ou moto da PM passa pelas ruas.
fonte blog amigos da caserna

Cuidado é armadilha. Em programa de fidelidade, geladeira sai por R$ 458 mil


Operadoras de cartão de crédito exigem milhares de pontos nas trocas
Publicado no Jornal OTEMPO em 29/07/2012
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PEDRO GROSSI
foTO: FOTOS: ANGELO PETTINATI
José David se decepcionou quando foi abastecer com pontos
Viagens, eletrodomésticos, artigos eletrônicos, descontos. A lista de benefícios é grande e a de estabelecimentos que oferecem prêmios pela fidelidade dos clientes é ainda maior - vai de postos de gasolina a companhias aéreas. Mas, para o consumidor, esses brindes podem ser iscas para a armadilha do endividamento e do consumo exagerado.

"Não é qualquer programa de fidelidade que vale para qualquer pessoa. Quem muda os hábitos de consumo para acumular pontos e ganhar um ‘prêmio’ no final corre o risco de se endividar e o que era benefício acaba virando dor de cabeça", explica o especialista em planejamento financeiro da WG Finanças Pessoais Lucas Radd.

O programa de fidelidade dos cartões de crédito Bradesco, por exemplo, oferece a troca dos pontos acumulados por produtos, viagens e diárias em hoteis. No sistema, cada dólar gasto (ou o equivalente em real na cotação do dia) no cartão de crédito vale 1 ponto no programa. Para trocar os pontos por uma máquina de lavar, que no mercado custa, em média, R$ 1.200, o cliente tem de ter acumulado 125.700 pontos - o que significa um gasto superior a R$ 250 mil no cartão de crédito em até três anos (validade dos pontos) e representa uma fatura de R$ 7.000 todo mês. Já uma geladeira, precisaria de 229.400 pontos para ser trocada, o que seria R$ 458 mil. "Alguém que não faça esse cálculo, que não tenha esse perfil de consumo e fica apenas atraído pela possibilidade de ganhar uma máquina de lavar pode mergulhar no endividamento. Só o pagamento de juros de um crédito rotativo, por exemplo, hoje na casa dos 13% ao mês, já paga o prêmio", exemplifica Radd.

O programa do Bradesco é parceiro do programa de milhagens da TAM e o cliente do banco pode também trocar seus pontos por passagens aéreas. Uma viagem de ida entre São Paulo e Londres, que custa entre R$ 1.500 e R$ 2.000, vale 103 mil pontos, ou R$ 206 mil gastos no cartão.
Cliente "fiel" de vários programas, o administrador de empresas José David Gonzaga se diz decepcionado. "Tinha 60 mil pontos na milhagem da TAM e quando fui tentar resgatar para uma viagem que vou fazer a Espanha, me disseram que eu precisaria ter no mínimo 100 mil pontos", conta. Nos postos de gasolina Ipiranga, a decepção foi parecida. "Só abastecia no Ipiranga para acumular pontos. Quando cheguei a 3.000 fui tentar trocar por alguma coisa, e me disseram que eu teria direito a R$ 10 de desconto no próximo abastecimento", reclamou. "Agora, não sou fiel mais a nenhuma empresa".

Segundo Jerônimo dos Santos, diretor de Marketing da Ipiranga, "os critérios para descontos são distintos e dependem da atratividade do benefício e da negociação com os parceiros".
O Preço da Fidelidade
Pontos e milhagens estão sujeitos às regras do CDC
Mesmo sendo concedidos "sem custos" para o cliente, os pontos ou milhagens dos programas de fidelidade das empresas estão sujeitos às mesmas regras do Código de Defesa do Consumidor.

Ao remarcar a data de uma passagem aérea, o jornalista Bruno Marques teve descontado do seu saldo de pontos de milhagem o equivalente a dois trechos. "Me estornaram o valor da passagem no cartão de crédito, mas ignoraram as minhas 20 mil milhas", contou. "Tentei resolver o problema com a TAM de todas as maneiras, até usei aquele espaço ‘fale com o presidente’, mas não tive nenhum retorno. Às vezes eu pagava mais caro pra voar TAM e acumular milhas, mas agora não faço mais isso".

O presidente da Comissão de Direito do Consumidor da OAB-MG, Bruno Burgareli, explica as obrigações da empresa. "As milhas ou pontos estão no contrato de consumo e o cliente tem todos os direitos. As exceções precisam estar explícitas no termo de adesão em caixa alta e em fonte 12 para serem válidas". (PG) 

Raposa é resgatada de estacionamento de hospital em Montes Claros




Publicação: 29/07/2012 17:26 Atualização: 29/07/2012 17:42
Desorientado, aninal silvestre foi capturado no centro de Montes Claros (Divulgação/ 7º BBM Montes Claros)
Desorientado, aninal silvestre foi capturado no centro de Montes Claros
Após dar trabalho para ser capturada pelo Corpo de Bombeiros do estacionamento de um hospital em Montes Claros, Região Norte do estado, uma raposa sem procedência foi levada, nesse sábado, para o IBAMA, onde permanece sob cuidados da equipe técnica de plantão.
Veja imagens da captura

Segundo o 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros do município, não foi possível descobrir de onde veio o animal silvestre, uma vez que o local onde a mesma foi encontrada fica em plena região central da cidade, não havendo qualquer tipo de mata ou vegetação pelas redondezas. O animal não aparentava estar ferido no momento da captura.

Depósito do supermercado EPA pega fogo no bairro Serra


Publicação: 29/07/2012 16:04 Atualização: 29/07/2012 18:03
Bombeiros trabalham para conter as chamas no depósito do supermercado. A área dos fundos do prédio ao lado foi utilizada para ter acesso ao local. (Alexandre Guzanshe/ EM/ DA Press)
Bombeiros trabalham para conter as chamas no depósito do supermercado. A área dos fundos do prédio ao lado foi utilizada para ter acesso ao local.

Oito viaturas do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros (3ºBBM) se deslocaram, no início da tarde deste domingo, para atender a um chamado de incêndio no depósito do supermercado EPA, na rua do Caraça, nº 664, próximo ao Minas Tênis Clube II, no Bairro Serra.
De acordo com Cabo Borges, do 3ºBBM, há chamas altas e muita fumaça no local. O helicóptero Arcanjo 1 também seguiu para apoio à operação. Até o momento, não há relato de vítimas.

Aguarde mais informações

Caminhoneiros prometem novas paralisações nas rodovias mineiras


Publicação: 29/07/2012 16:05 Atualização: 29/07/2012 17:40
Os motoristas que vão utilizar as rodovias de Minas Gerais no retorno das férias escolares devem ficar atentos às novas manifestações de caminhões. De acordo com José Acácio Carneiro, presidente regional do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), o protesto da categoria vai ser retomado nesta segunda-feira. A decisão foi tomada em uma reunião com cerca de 300 caminhoneiros na tarde deste domingo, em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Carneiro ressaltou que não será impedida a circulação de carros pequenos, ônibus de viagem e veículos com cargas perecíveis. José Carneiro disse que um advogado do MUBC vai acionar a Justiça para tentar derrubar liminar que impede o bloqueio do trânsito na BR-381 (Fernão Dias), entre BH e São Paulo. O trecho é administrado pela concessionária Autopista. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a situação nas BR's que cortam Minas é de normalidade neste domingo.

A insatisfação da categoria é por conta das novas medidas do governo que tratam da profissão. Um dos pontos polêmicos é a regulamentação do horário de trabalho prevista na Lei 12.619, que regulamenta a profissão de motoristas profissionais com vínculo empregatício e no Projeto de Lei 271 do senador Paulo Paim (PT), que criou o estatuto do motorista profissional. 

Ambos impõem regras de descanso e limitam a jornada de trabalho dos caminhoneiros. A lei determina que os profissionais contratados poderão ter jornada diária de 10 horas (oito normais e mais duas extras), com descanso de 30 minutos a cada quatro horas e que o intervalo para almoço deve ser de uma a duas horas. Já os caminhoneiros autônomos poderão trabalhar até 12 horas, com descanso de 30 minutos a cada quatro horas. Eles serão obrigados a fazer 11 horas de descanso ininterrupto a cada 24 horas. 

Transtornos
Em Minas, os usuários enfrentaram longas filas de congestionamentos em algumas regiões. Os manifestantes bloquearam a BR-381 (Fernão Dias), ligação entre BH e São Paulo, e a BR-040, que liga a capital mineira ao Rio de Janeiro. 

Houve protesto ainda na MG-050, no Centro-Oeste, e na BR-116, em Governador Valadares. Tendo como estratégia a paralisação de pontos cruciais e sua liberação depois da chegada da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os caminhoneiros – ou parte da categoria – obrigaram a todos a compartilhar do seu protesto. 

Na Fernão Dias, as filas ultrapassavam os 40 quilômetros de extensão e viagens previstas para durar seis horas chegaram ser concluídas em 26 horas.