segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cabo e sargento da PM são baleados dentro de bar em Contagem


Segundo a PM, o crime pode ter sido motivado por vingança. O atirador havia jurado de morte um dos policiais. Ele invadiu o bar e baleou os dois policiais e um comerciante
Publicação: 18/06/2012 07:16 Atualização: 18/06/2012 08:04
Um cabo e um sargento da Polícia Militar (PM) foram baleados dentro de um bar na madrugada desta segunda-feira, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a PM, o crime pode ter sido motivado por vingança, porque o atirador havia jurado de morte um dos policiais que o prendeu há alguns meses. 

O cabo Anderson, lotado no 33º Batalhão da PM, e o sargento Matias, da 1ª Companhia de Missões Especiais, estavam de folga e juntos no estabelecimento. O atirador chegou atirando e assustou os clientes do bar que fica no Bairro Milanez. O cabo foi atingido no peito e encaminhado em estado grave para o Hospital João XXII. O sargento está ferido no abdômen e foi para a mesma unidade de saúde.

Um terceira vítima também foi atingida pelos tiros. O comerciante e dono do bar, Eduardo Miranda da Silva, 42 anos, foi baleado na perna e levado para o Hospital Municipal de Contagem. 

Segundo a polícia, o suspeito do crime já foi identificado, porém continua solto. Ele é ex-presidiário com passagens por tráfico de drogas e homicídios. O homem teria ido ao bar acompanhado da mulher, que também é procurada pela PM. 

Na última semana, uma cabo da PM foi baleado quando participava de uma perseguição a dois homens que assaltaram uma casa e fugiram em um veículo roubado no Bairro Glória, Região Noroeste de BH. Os criminosos abandonaram o carro e seguiram fuga a pé. Um dos bandidos atirou na cabeça do cabo Gladstone Alexandre Soares Bernardo, de 39 anos. Ele morreu um dia depois do crime no Hospital Odilon Behrens.


SINTO SAUDADES DO CAPITÃO NASCIMENTO, CAPITÃO PEDRO, MÃO BRANCA E OUTROS, SE ELES ESTIVESSEM VIVOS ESSES MATADORES DE POLICIAIS NÃO ESTARIAM MAIS NA FACE DA TERRA.





marcha contra as drogas

REVOGADA RESOLUÇÃO 4210/12 - EDUCAÇÃO FÍSICA DUAS VEZES NA SEMANA


A fixação da carga horária máxima de trabalho para os militares de Minas foi outro assunto tratado na reunião. Rodrigues adiantou ao Comandante que, apesar de saber das dificuldades para se resolver o problema, ele não irá desistir dessa luta. O assunto, inclusive, já foi objeto de Audiência Pública na Assembleia Legislativa e pessoalmente discutido com o governador Antônio Anastasia, em agosto do ano passado. “A fixação de um limite de horas trabalhadas por semana é um direito de todos os trabalhadores e a legalização de uma carga horária máxima não impede que o policial seja escalado para um serviço. Dedicação exclusiva não é sinônimo de horas ilimitadas”, ponderou o deputado.


É fato que o excesso de trabalho gera desgaste físico e psicológico, comprometendo o desempenho do serviço e chegando, em alguns casos, a configurar assédio moral. Rodrigues lembrou que a situação dos PMs que servem no interior do estado chega a ser, algumas vezes, ainda mais graves. “Por muitos morarem perto do quartel, acabam recebendo demandas contínuas da sociedade, tendo, assim, escalas de trabalho meramente fictícias”, ressaltou. Vale registar que o estado de Santa Catarina editou lei fixando a jornada dos militares em 40 horas semanais, remunerando o serviço noturno prestado e pagando hora extra.

A boa notícia foi a informação dada pelo Comandante-geral de que suspendeu a Resolução 4210/12, que determina atividades físicas duas vezes por semana. Ao abordar a entrada em vigor da referida resolução, como outro ponto que interfere e contribui para o aumento da jornada de trabalho, o deputado recebeu esta grata notícia. “É um alívio saber da revogação desta norma, uma vez que as distorções já estavam ocorrendo. Um exemplo é quando o treinamento de educação física acontece em dia de folga do militar, obrigando que ele se desloque até sua unidade para atender à ordem”, comemorou Rodrigues.

Em agenda com o Comandante-Geral da PM, deputado cobra solução para promoção, carga horária e sugere mudanças no CIFS/CEFS



Foto da notícia

O deputado Sargento Rodrigues esteve reunido nesta segunda-feira (11/06) com o Comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Márcio Martins Sant'Ana, tratando de reivindicações da classe. Dentre os assuntos em pauta, Rodrigues reiterou pedido de providências em relação aos problemas gerados pelas alterações no critério de promoção por antiguidade que afligem, principalmente, os Majores e 1º Sargentos. Em 02 de fevereiro último, o assunto já havia sido tratado por eles em agenda, quando foi entregue ao comandante ofício detalhando a situação

O Coronel Sant'Ana reconheceu os problemas gerados pelas atuais regras e critérios das promoções e informou ao deputado que já está sendo finalizado um estudo sobre o tema. Em breve, irá chamá-lo, juntamente com as entidades de classe, para apresentar o resultado e discutirem a minuta do ante-projeto que será encaminhado ao governador.

Antevendo um novo gargalo que pode-se criar em 2014, no quadro de promoção de cabos com mais de 10 anos na graduação, o deputado sugeriu ao Comandante que proceda alterações nas regras do CIFS, de modo a adequá-lo às exigências do CEFS permitindo, inclusive, a redução para oito anos na graduação. “Sugiro que sejam alteradas as normas que regulam o CIFS de forma que possa se evitar ou amenizar a demanda reprimida que ocorrerá a partir de 2014, com a adoção do aumento do número de vagas disponibilizadas, reduzindo-se a exigência do tempo na graduação para oito anos na data da matrícula, e redução do tempo de efetivo serviço para vinte anos de efetivo serviço a ser completado na data da conclusão do curso”, explicou Rodrigues.

Ainda levantou-se a opção de se passar o CIFS para convocação e não mais concurso interno, fazendo-se necessário, ainda, a exclusão da exigência do ensino médio. O deputado salientou que a previsão para o CIFS não é em lei e sim em norma interna, podendo ser alterada a qualquer momento pelo Comando, situação diversa do CEFS, o qual a previsão é em lei, e portanto, um processo mais demorado para eventual alteração. “O edital do próprio CIFS, que está aberto, pode ser modificado e adequado à nossa sugestão, já para este ano de 2012. O exemplo é que o Corpo de Bombeiros em 2011 se antecipou à PMMG e realizou o CIFS por convocação”, ponderou o deputado. “A adoção de tais medidas evitará que ocorra, a partir de 2014, a demanda reprimida no CEFS, com a qual infelizmente tivemos de conviver de 2004 até 2011, situação que, nesses anos, causou muita ansiedade nos Cabos que contavam com mais de 10 (dez) anos na graduação e não viam a concretização de seu sonho de ser Sargento”, ressaltou.