segunda-feira, 16 de abril de 2012

Adolescente pode ter sido estuprada durante calourada dentro da UFJF



16/04/2012 18h17
Avalie esta notícia » 
2
4
6
8
MÁBILA SOARES
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline
A Polícia Civil vai abrir inquérito para apurar um suposto estupro dentro da Universidade Federal de Juiz de Fora, na Zona da Mata. A vítima é uma adolescente de 17 anos, que participava de uma calourada, na última sexta-feira (13), promovida por alunos do Instituto de Artes e Design.
Segundo a Polícia Militar, a menina estava acompanhada de algumas amigas, quando tomou um copo de cerveja e, em seguida, perdeu a memória. O fato chamou a atenção da polícia, que não descarta a possibilidade de a estudante ter sido vítima do golpe conhecido como "boa noite cinderela".
A menina foi encontrada caída atrás do prédio da universidade e foi socorrida por participantes da calourada. No dia seguinte, ela reclamou de dores e sangramento na vagina. A adolescente foi levada para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e, após passar por exames médicos, ficou comprovado o estupro.
Em nota, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informa que a festa "Calorarte" não foi realizada por órgão institucional ou unidade acadêmica da UFJF. As possíveis ocorrências registradas durante o evento estão sendo conduzidas pelos órgãos competentes e serão instalados procedimentos internos de apoio às investigações das autoridades policiais.
Durante as investigações, os estudantes que participaram da festa vão prestar depoimento. Até às 18h desta segunda-feira (16), a polícia não tinha pistas do suspeito.

Usuários do crack lotam hospitais psiquiátricos Hospitais psiquiátricos se transformam na última esperança para usuários da droga, mas convivência com pacientes portadores de transtorno mental causa problemas


Tiago de Holanda - Texto
Publicação: 16/04/2012 06:36 Atualização: 16/04/2012 07:19

Por insistência da mãe, Luciano se internou para se livrar da dependência química, mas tem medo de ser agredido (Túlio Santos/EM/DA Press)
Por insistência da mãe, Luciano se internou para se livrar da dependência química, mas tem medo de ser agredido

Sílvio (nome fictício), de 47 anos, internou-se semana passada, por vontade própria, no Instituto Raul Soares, em Santa Efigênia, na Região Leste de Belo Horizonte. Viciado em álcool e crack, ele buscou o hospital psiquiátrico para se livrar das drogas, uma situação que está se tornando cada vez mais comum. Na capital, usuários de crack lotam os dois principais hospitais públicos do Complexo de Saúde Mental da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). No Instituto Raul Soares, dos 108 leitos psiquiátricos voltados para internação gratuita de casos agudos, 88 estão ocupados por dependentes da droga (81%). No Hospital Galba Veloso, a situação é bem semelhante: 70 dos 115 leitos estão destinados a viciados, o equivalente a 61% do total.

Para o psiquiatra Paulo Roberto Repsold, coordenador de saúde mental da Secretaria de Estado da Saúde, o recurso de internar viciados em crack e portadores de transtornos mentais no mesmo espaço mostra como o avanço da droga se tornou crítico. “Estamos atravessando uma endemia de crack, uma doença complexa, crônica e de altíssima taxa de reincidência. Temos de usar todas as vagas para atender a demanda por internação de usuários da droga. O número de leitos em hospitais gerais é mínimo,” justifica o médico.

Maurício Leão, diretor do Raul Soares e presidente da Associação Mineira de Psiquiatria (AMP), ressalta o tamanho do problema. “O desafio do crack é grave demais para a cidade. O hospital psiquiátrico ainda é um lugar que se apresenta como disponível para internar esses pacientes. Nenhum outro ambiente está conseguindo acolher os usuários da droga”, defende. Segundo ele, a demanda por vagas para internação de dependentes de drogas no Raul Soares é duas a três vezes maior em relação à capacidade do hospital. “As mães chegam aqui desesperadas, implorando para internar seus filhos. O Ministério Público encaminha dependentes químicos para cá e a polícia despeja os usuários de crack que se envolvem em crimes”, conta o diretor. O período de internação varia de 24 horas a 30 dias.

Dos 88 dependentes químicos internados no hospital, cerca de 30 foram encaminhados pela Justiça para internação compulsória. “Corro até o risco de ser preso por descumprimento de ordem judicial se não arranjar vaga na hora”, explica Leão. Segundo ele, a aceitação dos dependentes de crack no Raul Soares, voluntária ou compulsória, cria problemas de outra ordem para o hospital psiquiátrico. “Tenho de chamar a polícia para vigiar os horários de visita dos pacientes, evitando que amigos e familiares tragam drogas disfarçadas na comida ou nas roupas. Já flagramos também a internação de traficantes que se fazem passar por pacientes e vendem drogas dentro do hospital. Não é uma questão simples”, afirma.

Agressões e temores

A convivência entre drogados e portadores de transtornos mentais não é tranquila. Os usuários de crack se sentem desconfortáveis e confessam ter medo de ser atacados. No pátio do Raul Soares, um rapaz se aproxima e oferece café e um pedaço de pão com manteiga para Sílvio. Depois, se afasta. “Esse menino é muito gentil, mas é esquizofrênico. Aqui tem todo tipo de pessoas: usuários de drogas, loucos. Eu preferia que separassem”, comenta Sílvio, e acrescenta: “Tem um baixinho aí que é completamente louco, briga com todo mundo. Me deu um soco pelas costas, de graça. O pessoal já falou para eu tomar distância dele.”

Como Sílvio, o pedreiro Luciano (nome fictício), viciado em crack, pediu para ser internado no Raul Soares, onde está desde 31 de março. Cedeu à insistência da mãe e foi para o hospital. O uso contínuo da droga já o afetou. Não se lembra da própria idade: “Estou com quantos anos, mãe?” A mulher responde: “Vou te dar uma dica. No próximo mês você faz aniversário. De quantos anos?” O rapaz pensa um pouco: “Vou fazer 25”. A mãe confirma.

Luciano tem receio de os “doidos”, como diz, lhe fazerem mal, especialmente à noite. Para se sentir mais seguro, fez um acordo com dois dependentes químicos com quem divide o quarto: “Um defende o outro. A gente fica atento para não deixar doido entrar no quarto. Se um entrar, quem acordar primeiro tem que botá-lo para fora.” O rapaz, que morava com a mãe no Bairro Juliana, Região Norte da capital, preferiria que os usuários de drogas fossem tratados à parte. “Acho ruim. As coisas que são para o doido não servem para o dependente. Não dá para tratar os dois juntos”, argumenta.

“Aqui tem gente de toda espécie”, reconhece Gilberto, o rapaz que ofereceu café e pão a Sílvio. Diagnosticado como esquizofrênico, ele não se incomoda em conviver com dependentes químicos. “Não tenho preconceito nenhum contra quem usa droga, não tem nada a ver”. Ele desconfia é de funcionários do instituto: “Aqui, tanto faz amanhecer vivo ou morto”. Em poucos minutos de conversa, Gilberto atribui diferentes identidades a seu interlocutor. Em um momento, está diante de seu “irmão mais querido”. No instante seguinte, dá ordens ao “escrivão” responsável por redigir seu testamento.

PR: Comandante Geral da PMPR apresenta tabelas finais do subsídio - CADÊ AS LIDERANÇAS DE MINAS GERAIS

O Comandante Geral da PMPR, Coronel Roberson Luiz Bondaruk, divulgou hoje um texto sobre o subsídio, com as tabelas finais para a implementação desta nova forma de remuneração.

A AMAI informa que não apoia esta tabela, ela foi articulada pelo Governo sem a concordância formal ou informal das Associações.
Concorda, sim, com a tabela construída pela Comissão Especial formada por representantes das Associações e pelo Comando da PMPR, porém, nada mais se ouviu falar sobre ela, depois de ser entregue pessoalmente ao Secretário de Segurança Pública.
Neste momento, a AMAI não fará nenhuma manifestação porque ainda não tem conhecimento sobre o projeto. Porém, assim que tiver acesso ao material, este será analisado criteriosamente e avaliado pelo seu departamento jurídico.

Confira o texto na íntegra, divulgado via intranet da PMPR:

PALAVRA DO COMANDANTE
A preocupação com o bem estar de nossos comandados tem sido a tônica do trabalho deste comando, pois é através deles que prestamos com eficiência e eficácia o melhor policiamento ostensivo, o socorrimento público e as demais missões da PMPR, de todos nós sobejamente conhecida.

Desta forma o Comando da PMPR vem divulgar oficialmente à Corporação os resultados das negociações referentes à implementação do subsídio, proposta pela Emenda Constitucional 29, para o efetivo esclarecimento de todos os interessados.

Cabe destacar que este comando gestionou junto ao Governo do Estado buscando as maiores melhorias possíveis até o último instante, sendo que o que se apresenta abaixo foi o que de melhor pudemos obter dentro do que nos foi disponibilizado nas negociações ocorridas ao longo dos últimos meses, desde que se iniciaram as tratativas sobre a implementação da Emenda 29 da Constituição Estadual.

Ressaltamos ainda que procuramos com a maior transparência possível, trazer ao conhecimento das entidades representativas de classe da PMPR, cada nova proposta que nos era apresentada até esta última, a qual consideramos a definitiva neste estágio de negociações, sendo que o Comando da PMPR pretende manter aberta a porta para futuras negociações com o Governo do Estado, sempre que houver possibilidade de avanços quanto à valorização profissional dos integrantes da PMPR em qualquer campo de direitos, garantias e benefícios legitimamente merecida pelos integrantes da grande família miliciana do Paraná.

Em 9 de março as entidades presentes ao café da manhã com o comando concordaram com o valor e com as estratégias adotadas, preferindo manter a data base de 2013 e discutir um aumento real em 2013, com foco novamente de soldado a 1º tenente, ficando portanto válida a tabela já apresentada pelo governo:

Em relação a regulamentação, no anteprojeto de lei que implanta o subsídio não será suprimido nenhum direito previdenciário, ou de carreira, como férias em dias úteis, opção de contar licença especial em dobro para todos os efeitos legais, ou outras inverdades que estavam espalhando.

Haverá uma tabela de enquadramento, que servirá para transição ativos e inativos para a nova forma de remuneração (correspondência ATS – subsídio).

A nova estrutura proposta contempla biênio a partir de 25 anos de serviço, ficando:
Infelizmente outras inverdades têm sido ditas, como a de que aumentaria a distancia salarial entre oficiais e praças, quando na verdade o subtenente passou a receber mais do que o aspirante a oficial, onde pela reestruturação de 2010 o subtenente tinha um soldo de aproximadamente R$ 1.000,00 a menos que o Aspirante a oficial, o Subtenente inclusive receberá mais que o investigador de primeira classe e será o praça melhor remunerado de todo o Brasil.

Sabemos que houve avanços significativos, e que nem todas as injustiças do passado puderam ser corrigidas, porém as mais gritantes foram vencidas, e como dito acima, se buscarão sempre, por parte deste comando melhorias para a classe, sempre que houver oportunidades de se conseguir tais melhorias.

Curitiba, 13 de maio de 2012
Roberson Luiz Bondaruk – Cel PM,
Comandante Geral da PMPR.
Fonte: Profissão PM

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALMG VAI DISCUTIR INSERÇÃO DAS GUARDAS MUNICIPAIS NO REDS



                                 Dia
                        26 de Abril 
                         
                          GUARDA 
                      MUNICIPAL



Atenção; Audiência pública será realizada
 na Assembleia Legislativa, para tratar da inserção das guardas municipais no Registro de Eventos de Defesa Social (REDS), no dia 26 de abril as 15:00HS , terça feira.

A sua presença é a grande oportunidade de demonstrarmos força e conquistarmos nosso merecido espaço no Sistema de Defesa Social...

Junte-se conosco nesta caminhada e faça parte desta vitória!!!