sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Van tomba após bater em ambulância no Centro de Belo Horizonte A suspeita é de que um dos condutores avançou o sinal e a batida ocorreu. Com o impacto, a van tombou. Ninguém ficou ferido.


Publicação: 17/08/2012 07:14 Atualização: 17/08/2012 08:34
Somente o motorista estava na van, que vinha de Sabará, no momento do acidente. (Reprodução/TV Alterosa)
Somente o motorista estava na van, que vinha de Sabará, no momento do acidente.


Uma van tombou após se envolver em um acidente com uma ambulância no cruzamento da Avenida do Contorno com a Rua Rio de Janeiro, no Centro de Belo Horizonte. De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, o acidente ocorreu por volta das 6h00 da manhã desta sexta-feira. 

A frente da ambulância ficou danificada com o impacto da colisão (Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
A frente da ambulância ficou danificada com o impacto da colisão
Os condutores disseram à polícia que a ambulância seguia em direção ao Centro pela Avenida do Contorno enquanto o outro veículo vinha de Sabará pelo viaduto Leste. A suspeita é de que um dos condutores avançou o sinal e a batida ocorreu.

Com o impacto, a van tombou. Somente os motoristas estavam nos veículos e ninguém se feriu. A faixa da esquerda da Rio de Janeiro precisou ser interditada para a retirada da van. Não há registro de lentidão. 

Levantamento aponta profissões que tiveram aumento acima da inflação na Grande BH Pesquisa aponta reajuste médio de 20,43% em 2 anos para 40 funções na Grande BH. Qualificação não acompanha salários


Publicação: 17/08/2012 06:00 Atualização: 17/08/2012 07:29
Apesar da alta nos salários, o chefe Vladimir Wingler destaca a escassez de mão de obra
qualificada (MARCOS MICHELIN/EM/D.A PRESS)
Apesar da alta nos salários, o chefe Vladimir Wingler destaca a escassez de mão de obra qualificada
A alta do salário mínimo acima da inflação e a baixa taxa de desemprego na Grande Belo Horizonte nos últimos 20 meses – o índice de desocupação medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) oscila de 3,8% a 5,1% desde o início de 2011 – levaram muitas empresas da capital e cidades vizinhas a reajustar o contracheque dos funcionários bem acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como base para as negociações dessa natureza. Pesquisa da Total Consultoria, obtida com exclusividade pelo Estado de Minas, revelou que, entre 2010 e 2012, o reajuste médio de 40 funções atingiu 20,43%. Como o INPC do mesmo intervalo ficou em 11,64%, na prática, o ganho real desses trabalhadores foi de 7,87%, em média.

“O índice (da taxa de desocupação) próximo de 6% demonstra que, apesar da desaceleração da economia, o mercado de trabalho continua a todo o vapor. Nessa situação de pleno emprego, a manutenção e a contratação de profissionais se torna uma tarefa árdua. Para vencer o desafio, muitas empresas têm aceitado conceder reajustes maiores, buscando a redução da rotatividade”, explicou o administrador José Carlos Bastos, sócio-diretor da Total Consultoria, acrescentando que as 40 funções pesquisadas foram reunidas em três grupos. O maior ganho real médio, de 9,77%, coube ao pessoal administrativo/operacional. Mas houve categoria que obteve percentual bem maior. 

“A função de operador de produção (nível de ensino médio) obteve reajuste superior a 14%. O salário base passou para cerca de R$ 1,4 mil”. Os outros dois grupos foram divididos em profissionais de nível superior, com aumento real médio de 3,01%, e gerentes (6,59%). O consultor destaca que “a pressão” exercida na base da estrutura de cargos, com a concessão de aumentos maiores, como no caso do operador de produção, acaba refletindo, “em maior ou menor graus”, no restante da estrutura. “Dessa forma, os cargos com maior exigência de qualificação e maiores responsabilidades também têm recebido aumentos acima da inflação, mesmo que em percentuais menores que aqueles aplicados aos cargos da base da estrutura organizacional.”

Maníaco do Anchieta se livra de 10 denúncias e pode ficar livre Crimes sexuais cometidos pelo ex-bancário Pedro Meyer são considerados prescritos. Apenas um processo está em tramitação e também pode ser arquivado pela Justiça


Publicação: 17/08/2012 06:00 Atualização: 17/08/2012 06:37
Pedro Meyer foi reconhecido por 16 vítimas como o homem que as atacou na década de 1990. Agora, ele pode sair livre das acusações (Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 19/4/12)
Pedro Meyer foi reconhecido por 16 vítimas como o homem que as atacou na década de 1990. Agora, ele pode sair livre das acusações
O ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 55 anos, acusado de ter estuprado 16 mulheres na década de 1990, em várias regiões de Belo Horizonte, pode sair impune de todos esses crimes. Das 11 acusações contra ele encaminhadas pela Polícia Civil à Justiça, 10 foram consideradas prescritas e arquivadas. É que venceu o prazo de 16 anos previsto na lei em vigor na época dos fatos para julgamento. A prescrição é resultado da atuação do defensor do ex-bancário, que entrou com habeas corpus na Vara de Inquéritos pedindo o trancamento das ações, alegando que os crimes estavam prescritos.

 O único processo em tramitação na 8ª Vara Criminal do Fórum Lafayette está suspenso aguardando o laudo do exame de sanidade mental a que Meyer será submetido em 17 de setembro, no Instituto Médico Legal (IML). O parecer da Justiça quanto à prescrição das acusações contra o Maníaco do Anchieta está bem explicado em um dos processos arquivados na 9ª Vara Criminal. O texto informa que “a punibilidade foi extinta por prescrição, decadência ou perempção, com fundamento no artigo 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro”. 

De acordo com o advogado Lucas Laire Faria Almeida, defensor do ex-bancário, há crimes que foram cometidos há mais de 20 anos e mesmo que seu cliente tivesse assassinado a vítima ele não poderia ser julgado. “O prazo para julgar cada crime varia. Meu cliente será julgado com base na lei em vigor na época do fato”, disse. Segundo o advogado, resta um processo em instrução na Justiça, aguardando o exame de sanidade mental, mas que corre em segredo de Justiça para preservar a vítima e a integridade do acusado. “Trata-se do caso relacionado à primeira denúncia”, disse o advogado. O defensor acrescentou que seu cliente é portador de doença mental, mas espera colocá-lo em liberdade não por esse motivo. “A nossa tese será sempre a negativa de autoria. Ele não confessou nenhum crime e no momento oportuno vamos apresentar nossas provas”, afirmou.