terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sóbrio há 6 meses, "bebi, bebi, bebi" quer ser vereador em Belo Horizonte


Sera que é isto mesmo que o povo mineiro deseja? Mais um tiririca. 

Plataforma de campanha do "bêbado do pijama" ou "bebi" deve ser de prevenção ao uso de álcool ao volante


REPRODUÇÃO/FACEBOOK
elisson
Elisson ficou conhecido após ser flagrado dirigindo embriagado em BH


Personagem famoso na internet pelo bordão “bebi, bebi, bebi”, Elisson Alain Miranda, de 43 anos, quer aproveitar a notoriedade que ganhou ao ser flagrado ao volante sob efeito do álcool – por quatro vezes - para se candidatar ao cargo de vereador em Belo Horizonte. Abstêmio desde julho de 2011, um mês após ser autuado pela última vez, o empresário vem, desde o ano passado, participando de cursos do PRTB, partido que se filiou para ser um dos pré-candidatos ao pleito.
“Fiquei famoso com o vídeo e quero transformar essa fama em algo que possa ser útil para a sociedade. Em um dos meus projetos, pretendo prevenir o fato antes que ele aconteça. Quero levar ao público, principalmente o mais jovem, a conscientização que, ao dirigir sob efeito do álcool, você fica inconsciente e, se cometer alguma infração, será preso. Imagine um pai de família, se for detido, vai acabar com a vida de seus entes, e vai gerar mais custos para o estado, e tudo isso pode ser evitado”, afirma Elisson.
Antes mesmo de pensar em se candidatar a uma das 41 cadeiras da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Elisson já  figura em programas de conscientização no trânsito. “Participei recentemente da campanha Se beber não dirija, promovida pela Polícia Militar. Claro que muitos estranharam ao me ver falando sobre conscientização no trânsito. Mas mostrei a eles que estava regenerado. Após ser autuado pela quarta vez, parei de beber. De lá para cá, perdi 12 kg, me sinto mais disposto, e agora pretendo continuar a campanha com essa possível candidatura”, diz.

PRTB interessado na candidatura

A presença do “bebi, bebi, bebi” como um dos possíveis candidatos ao legislativo mineiro é bem vista pelo presidente do PRTB em Minas Gerais, Aristides França Neto. “Ele é um dos pré-candidatos do partido e realmente temos interesse em tê-lo conosco. A direção sob efeito do álcool é um dos grandes problemas das cidades. E ter alguém que foi detido sob o excesso de álcool e se recuperou será um exemplo para outros motoristas. Temos o interesse de viabilizar a candidatura de alguém que se regenerou, como no caso dele”, avalia o dirigente, que  confirma que o partido irá ao pleito com uma chapa completa de vereadores.

Para concorrer a um dos cargos do legislativo municipal, Elisson terá de passar por uma prévia da legenda, que está marcada para o mês de maio. Se for escolhido, ele levará o “bebi” para sua cédula eleitoral, marca que registrou no final de 2011. Mas, desde já, o ex-infrator avisa que um dos motivos para usar o bordão é que o eleitor relembre seu caso e não cometa seus excessos. “Para que eles olhem no espelho, pois sua própria vigilância é a porta da liberdade”.


Veja o vídeo:






Liminar suspende portaria da BHTrans que restringe passe livre a portadores de deficiência


Segundo TJMG, a decisão não suspende o benefício de gratuidade aos usuários, mas afirma que a companhia de trânsito não pode impôr critérios para a concessão.
Publicação: 31/01/2012 13:59 Atualização: 31/01/2012 14:05

 (Jair Amaral/EM/D.A Press )A Justiça suspendeu a vigência de dispositivos da Portaria nº 080/2011 da BHtrans que apresentam restrições na concessão do benefício da gratuidade no transporte público para portadores de deficiência por considerá-los ilegais. O juiz da 3ª Vara de Fazenda Municipal de Belo Horizonte, Alyrio Ramos, entendeu que a regulamentação de passe livre através da portaria da empresa de trânsito não pode apresentar restrições que não estejam previstas na lei municipal.

Analisando a Lei Orgânica de Belo Horizonte, o magistrado observou que o legislador municipal não estabeleceu condições para a concessão do passe livre. O item consta no Artigo 181 da Lei Orgânica, que dispõe sobre os portadores de necessidades especiais. Segundo o inciso IV, é dever do Município garantir “sistema especial de transporte para a freqüência às escolas e clínicas especializadas, quando impossibilitado de usar o sistema de transporte comum, bem como passe livre, extensivo, quando necessário, ao acompanhante.”

Assim, o juiz suspendeu liminarmente a vigência dos artigos 14 (deficiência mental), 15 e 16 (deficiência auditiva e visual), 17 (comprovação do enquadramento nos critérios diagnósticos de concessão) e 28 (critérios socioeconômicos de concessão do benefício) da Portaria da BHTrans até decisão do mérito desta ação. 

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a decisão não suspende o benefício de gratuidade aos usuários, mas afirma que a companhia de trânsito não pode impôr critérios para a concessão. A decisão ainda está sujeita a recurso. Segundo a assessoria de imprensa da BHTrans, a empresa só vai se pronunciar após ser notificada sobre a decisão.

Perseguição policial termina em tiroteio e prisão em plena Savassi

Três homens foram presos depois de assaltarem uma drogaria usando um carro roubado

Publicação: 31/01/2012 19:35 Atualização: 31/01/2012 20:51

Os suspeitos foram presos na Avenida Getúlio Vargas (Cristina Horta/EM/D.A.Press)
Os suspeitos foram presos na Avenida Getúlio Vargas

Três homens foram presos no início da noite desta terça-feira, no Bairro Funcionários, em Belo Horizonte, durante uma perseguição policial que terminou em tiroteio em uma das avenidas mais movimentadas da Região da Savassi. Segundo a Polícia Militar, os suspeitos foram perseguidos após assaltarem um drogaria na Região Oeste da cidade. Uma mulher, que estava em um ponto de ônibus próximo a um hotel, foi atingida por um dos tiros.

O repórter do EM.com João Renato Faria presenciou o momento em que os policiais atiraram contra o carro em que estavam os suspeitos, um Fox de cor preta. O jornalista seguia pela Avenida do Contorno quando fez a conversão na Avenida Getúlio Vargas e foi surpreendido pelo barulho de um tiro.




Neste momento o jornalista percebeu que o alvo dos policiais era o Fox. “A polícia atirou de novo e o carro bateu no canteiro central da Getúlio Vargas. Não foi possível perceber se eles (os suspeitos) perderam o controle da direção ou se o tiro atingiu um dos pneus. Imediatamente os quatro homens saíram do carro e tentaram fugir correndo, mas os policiais conseguiram deter três deles”, conta.

A ação foi rápida e, apesar do susto, não gerou pânico na região. “Eu vi algumas pessoas correndo, mas sem muito desespero. Também não vi ninguém chorando. Algumas pessoas que estavam em um bar começaram a aplaudir quando viram os três homens presos”, ressalta João Renato. Ele destaca que, rapidamente, pelo menos mais seis viaturas da PM chegaram no local, além de um helicóptero que, fazendo voos razantes, acompanhava a ocorrência.

Segundo a PM, o carro usado pelo grupo havia sido roubado em 26 de setembro do ano passado. Utilizando o veículo, os suspeitos fizeram um assalto na tarde desta terça-feira em uma drogaria na Avenida Amazonas, próximo ao Cefet, no Bairro Nova Suissa, Região Oeste de Belo Horizonte, onde teve início a perseguição. Quando chegaram no cruzamento entre a Avenida do Contorno com Rua Fernandes Tourinho, houve troca de tiros. Uma mulher que estava em um ponto de ônibus foi atingida e foi encaminhada para o Hospital João XXIII. 

Câmara de BH na mira da justiça


Empresa venceu concorrência para prestar serviço por três meses a R$ 4 milhões; valor anual era de R$ 3 milhões
Publicado no Super Notícia em 31/01/2012

ALINE LABBATE
falesuper@supernoticia.com.br
FOTO: ALEX DE JESUS - 26.1.2012
Situação da Casa se complicou ao tentar explicar o aumento no valor dos serviços no ano passado
O Ministério Público (MP) de Minas investiga o indício de improbidade administrativa supostamente praticada pela Câmara de Belo Horizonte e por seu presidente, vereador Léo Burguês (PSDB), que teria causado um dano de R$ 3,75 milhões aos cofres públicos, em 2011. Segundo o inquérito, o tucano teria favorecido a empresa de publicidade que presta serviços para a Casa ao assinar aditivos irregulares ao contrato.

Originalmente, a Perfil Promoções e Publicidade Ltda. - que tem nome fantasia de Perfil 252 - venceu licitação em abril de 2010 e foi contratada para prestar serviços de publicidade e propaganda para a Câmara durante um ano, pelo valor de R$ 3 milhões. Na época, a Casa era presidida pela hoje deputada estadual Luzia Ferreira (PPS).

Em 29 de março do ano seguinte, já na gestão de Burguês e próximo ao vencimento do contrato, o novo presidente assinou um termo aditivo de 25%, ou seja, o valor do serviço subiu para R$ 3,75 milhões.Apenas dois dias depois, foi assinado outro aditivo, publicado no Diário Oficial do Município (DOM), que aumentou a vigência do contrato em três meses, adiando o vencimento para 14 de julho. O problema é que, 15 dias antes de se esgotar o novo prazo, o vereador firmou mais um termo aditivo, dessa vez, prorrogando o prazo por mais três meses e aumentando o valor do contrato em mais 25%. "Pela Lei de Licitações, esse tipo de contrato só permite um aditivo de 25%. Então, fica evidente que já estaria irregular um segundo aditivo com a mesma finalidade", explica Eduardo Nepomuceno, promotor de Defesa do Patrimônio Público da capital.

"Se a versão dos documentos entregues pela Perfil e o Legislativo estiverem corretos, há favorecimento claro, pois houve renovação de um contrato com prazo de vigência 75% menor e pagando o mesmo valor do original. Pelos indícios, o presidente está sujeito às sanções da lei de improbidade e pode ter seus direitos políticos suspensos", disse Nepomuceno. O inquérito está em fase de conclusão e o promotor pretende oferecer denúncia à Justiça contra a Casa e Burguês.

Processo
A concorrência para a contratação de uma agência de publicidade para atender a Câmara começou em julho de 2011 e terminou em novembro. O contrato com a Perfil 252 entrou em vigor no dia 21 do mesmo mês, e termina em 28 de fevereiro deste ano.
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Suspeita de favorecimento
Além dos aditivos ao primeiro contrato entre a Câmara e a Perfil 252, o MP abriu inquérito para investigar outro possível favorecimento à empresa em uma nova licitação, realizada no segundo semestre de 2011. Das sete concorrentes, a Perfil 252 foi a única que obteve pontuação mínima para classificação. Segundo o MP, há indícios de que a licitação tenha sido conduzida para que a empresa ganhasse a concorrência. "Existem algumas notícias, que constam inclusive da própria ata de julgamento em relação a irregularidades, que a gente precisa investigar", aponta Nepomuceno, sem adiantar o teor das irregularidades. No Portal da Transparência da Câmara, as atas do Processo Licitatório 006/2011 apontam que as próprias concorrentes já haviam reclamado da conduta da vencedora, que teria deixado indícios para que sua proposta fosse reconhecida pelos membros da comissão julgadora. (AL)
Gasto em publicidade dobra com Burguês
O presidente da Câmara de Belo Horizonte, vereador Léo Burguês de Castro (PSDB), assumiu a cadeira em janeiro de 2011 com uma promessa: aumentar a publicidade da Câmara, aproximando mais o cidadão da Casa. E o tucano tem cumprido bem o prometido, pelo menos no que diz respeito à primeira parte.

O Portal da Transparência da Casa mostra que as despesas computadas na rubrica "serviços de publicidade e propaganda" em 2011 somaram R$ 4,6 milhões. No ano anterior, antes de o tucano assumir a presidência, a Câmara gastou um pouco mais da metade disso: R$ 2,4 milhões.

Já o objetivo de aproximar o cidadão do Legislativo não parece ter sido alvo de muito empenho. A única campanha de fôlego nesse sentido – relativa ao contrato que venceu em outubro – foi feita pela Perfil 252 em duas etapas: em abril, spots de rádio, anúncios em jornais e um vídeo para televisão convidavam a população a participar da audiência pública para discutir a Lei da Ficha Limpa Municipal. Seis meses depois, outra campanha foi veiculada para agradecer a participação e anunciar a aprovação da lei.

A assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Belo Horizonte disse que nenhum representante daria entrevista sobre o assunto, e que todas as respostas serão dadas ao Ministério Público. (AL)
Fonte: Super.