quinta-feira, 19 de abril de 2012

INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: CABO JÚLIO CRITICA POSIÇÃO DO GOVERNO NA BAND



Fazem onda de assaltos trocam tiros com uma guarnição ROTAM e são presos


Já na região do Barreiro, no bairro Olaria, seis homens armados foram presos suspeitos de terem assaltados nove pessoas dentro de um bar. De acordo com militares do Batalhão da Rotam, durante as abordagens dois integrantes do grupo chegaram a trocar tiros com os policias do batalhão de rondas taticas, mas ninguém ficou ferido. Ainda segundo a PM, três armas de fogo foram apreendidas, sendo um revólver calibre 38 e dois calibre 32, além de toucas ninjas, utilizadas no assalto, e um carro Fiat Siena de cor verde escuro, usado na fuga.

Dentro do carro, os militares encontraram ainda vários celulares, carteiras e documentos dos clientes do bar que teriam sido assaltados. Três dos suspeitos foram identificados como sendo Juliano Chaves de Souza, de 30 anos, Jairo dos Santos Soares, 22, e Júnior Walisson de Jesus Silva, 25. Segundo a polícia, a suspeita é de que os homens presos sejam integrantes de uma quadrilha especializada em roubos a estabelecimentos comerciais na região do Barreiro. Eles foram encaminhados à 36ª Delegacia de Polícia Civil.

Descaso com vidas e com o dinheiro público em Belo Horizonte


Quarenta e cinco ambulâncias apodrecem em estacionamento particular na região da Pampulha


LUCAS PRATES
Ambulâncias
Expostas à ação do tempo, ambulâncias se deterioram


Quarenta e cinco ambulâncias estão paradas em um estacionamento particular na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Algumas, com licenciamento até 2009, estão inutilizadas há pelo menos três anos, conforme o site do Detran-MG. Expostos à ação do tempo, os veículos apresentam sinais de deterioração, como pneus murchos e para-choques quebrados.

As ambulâncias pertencem à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), segundo a TRD Serviços, que tem contrato com o município para prestar transporte na área de saúde. Como não podem mais ser utilizadas para essa finalidade, aguardam uma decisão municipal para receber outra destinação. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou que apenas um dos carros pertence à prefeitura e que desconhece a procedência dos demais.

Entretanto, no estacionamento Time Park, que fica na avenida Portugal, no bairro Santa Amélia, é possível encontrar pelo menos duas ambulâncias com o emblema da PBH. Segundo o gerente regional da TRD Serviços, Alan Rodrigues, cinco dos 45 veículos pertencem à PBH. Os demais eram utilizados pelo município a partir de um contrato firmado com a empresa.

“As ambulâncias estão guardadas porque, pelo tempo de uso ou quilometragem, não podem mais ser utilizadas para transportar pacientes. Assim que a prefeitura disponibilizar um espaço para recebê-las, passarão, definitivamente, a pertencer ao município de Belo Horizonte”, explica Rodrigues. Enquanto isso, os veículos apodrecem no estacionamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, as ambulâncias devem ser substituídas a cada cinco anos de uso ou quando atingirem 300 mil quilômetros rodados. Desde a implantação do Programa Samu 192, em 2004, 245 veículos foram doados pelo ministério ao Estado.

O diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), Renato Barros, critica a situação. “É lamentável que estejamos vivenciando isto, um Estado que é regulador do sistema e que não consegue redistribuir ou regular a distribuição dentro da sua responsabilidade sobre as ambulâncias adquiridas com dinheiro público. O preço tem sido muito alto para a sociedade, que carece do serviço. E nós estamos assistindo ao apodrecimento dessas ambulâncias, que não tiveram uma destinação em prol da população”, afirma.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou, por meio da assessoria de imprensa, que não possui nenhum galpão, estacionamento ou garagem no local mencionado. Também declarou que três veículos, cujas placas foram informadas pela reportagem à SES, não pertencem ao Estado. Apesar disso, no local há ambulâncias identificadas com adesivos do governo de Minas.

Há uma semana, o Hoje em Dia mostrou o descaso com uma ambulância da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig). O carro estava estacionado, há cerca de seis meses, no passeio de entrada do Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, no bairro Santa Efigênia, Leste de BH. O Fiat Doblò, placa HNH 1020, fabricado em 2010, estava equipado com toda a aparelhagem necessária para o transporte de pacientes, incluindo rádio, macas e cilindros para oxigênio. Ele só foi retirado do local no dia seguinte à publicação da matéria.
CB Flavio do Samu, Olhem voces o descaso, Ambulâncias que poderiam estar sendo usada pelo povo estão apodrecendo no patio, ja denunciamos isto, ja denunciamos as ambulâncias do Samu que tem que rodar para salvar vidas com pneu recauchutado, socorremos vidas, nossos condutores que são considerados pelo sindicato deles como condutores de transporte de cargas, ja denunciamos este contrato firmado entre a trade que antes era trade Rio, hoje é trade Minas, um contrato milionário que não tem despesa para a empresa pois os carros são da PBH, as peças eles retiram de outros veículos e repassam para outros rodarem. Onde esta  O VALOR DA VIDA HUMANA. Vamos dar um basta, em breve isto mudara, o povo precisa de quem os represente,nossa area da saúde tem que ser modificada, educação e saúde, tem que ser para todos.

EM flagra taxistas tomando cerveja e até cachaça em seis bares de BH


Depois de beber, eles voltam aos carros para trabalhar no trânsito
Publicação: 19/04/2012 06:00 Atualização: 19/04/2012 07:21
Taxista toma cerveja com mulheres após deixar carro na porta (Mateus Parreiras/EM/D.A Press)
Taxista toma cerveja com mulheres após deixar carro na porta
A fila de táxis estacionados na porta de um bar no Centro de Belo Horizonte pode parecer uma opção de transporte para frequentadores que consomem bebida alcoólica e evitam dirigir. Mas, em vez de receber passageiros, três taxistas de uma cooperativa desembarcam, trancam os carros e se misturam entre garçons, porteiros, operários e outros fregueses. Eles seguem para o fundo do bar, onde o balconista conhece a turma e é elogiado ao levar cervejas e uma porção de pernil. Mesmo com uniformes de uma grande cooperativa, eles bebem, riem alto e contam casos despreocupados. Em seguida, saem dirigindo seus táxis. A conduta desses taxistas flagrados pelo Estado de Minas atropela duplamente a Lei Seca, não só porque é proibido dirigir depois de beber, mas porque as campanhas de trânsito orientam motoristas que vão beber a sair e voltar para casa de táxi.

Durante duas noites, nas ruas do Centro e regiões Leste, Nordeste e Noroeste de BH, o EM encontrou pelo menos uma dúzia de taxistas se aproveitando da falta de fiscalização, como a do bafômetro, para beber em bares que servem refeições a quem trabalha à noite. Eles intercalam a farra com as corridas com passageiros. Os encontros ocorrem com mais frequência às segundas e terças-feiras, a partir das 23h. Em turmas e até sozinhos, eles bebem cerveja e cachaça, invariavelmente assumindo depois o volante de seus táxis. Não recusam corridas, já que alguns foram vistos embarcando passageiros nas proximidades dos bares.

 “Muita gente não respeita mesmo. Se a corrida estiver fraca, esses irresponsáveis param nos bares conhecidos e ficam lá chapando (se embriagando) até dar a hora de acabar um evento, um show, ou de ir embora. Se aparecer passageiro, pegam mesmo”, conta W., ex-taxista, que diz ter testemunhado muitas farras. “Uma vez por ano a cooperativa faz  churrasco. O pessoal joga bola e bebe o dia inteiro e depois sai bicudo (embriagado) dirigindo o táxi, porque sabe que a polícia não para em blitz com bafômetro”, denuncia.

A reportagem identificou pelo menos seis bares na cidade onde o movimento de taxistas consumindo álcool é intenso. O mais movimentado fica na Rua Espírito Santo, entre a Avenida Amazonas e a Rua Caetés. Uma fila dos veículos brancos se forma em frente ao estabelecimento pequeno e apertado onde vale tudo para encontrar espaço para as garrafas de cerveja. Entre os frequentadores, taxistas apoiam copos e bebidas até sobre lixeiras. Bebem, conversam com prostitutas, hóspedes dos hotéis dos arredores, flanelinhas e vão embora em seus carros.

Menos de um quarteirão adiante, na Rua Caetés, entre as ruas da Bahia e Espírito Santo, os motoristas de uma cooperativa são mais discretos. Apesar de deixarem os carros estacionados na porta do estabelecimento, vão para os fundos do longo balcão de atendimento para tomar cervejas com privacidade. O ambiente é movimentado.

Na Região Leste os taxistas costumam consumir bebidas na escuridão da Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza. Mas o maior volume de condutores que desafiam a Lei Seca naquela região se concentra num restaurante da Rua Jacuí, entre ruas José Clemente Pereira e Pio XI, no Bairro Ipiranga. Mesmo a menos de 200 metros do Sindicato dos Taxistas (Sincavir), os motoristas ingerem álcool sem aparentar receio de serem pegos. Ontem, um taxista foi visto de bermudas, o que é proibido, descendo até o bar onde bebeu acompanhado de duas mulheres por duas horas e meia. Em seguida, foram embora juntos no táxi.

O doutor em engenharia de Transportes e diretor da consultoria ImTraff, Frederico Rodrigues, se mostrou surpreso ao saber da atitude desses taxistas. “É decepcionante. Quando as coisas parecem estar caminhando no Brasil, as pessoas ganhando consciência ao dirigir, um grupo toma uma atitude dessas e mina toda uma campanha. A conscientização demora, mas uma coisa dessas é rápida em destruir”, alerta.

Vítima da imprudência de um taxista, o gerente de posto de combustíveis Otávio Henrique Soares Mesquita, de 23 anos, lembra dos momentos tensos que passou. “O taxista estava exalando álcool, completamente bêbado. Estávamos voltando de uma festa na madrugada e ele corria e cantava pneus. Pedimos para reduzir. Ele disse que tinha de fazer mais cinco corridas antes de entregar o carro e, se quiséssemos, tínhamos de descer no meio da rua”, conta. O gerente disse que tentou denunciar a atitude. “Liguei na cooperativa e eles disseram que o carro tinha sido sublocado para uma pessoa que não era da cooperativa, por isso não podiam fazer nada”, afirma.

Deputado Sgt Rodrigues protocola CPI, e vai apurar corrupção policial em Juiz de Fora.


Denúncias feitas ao Ministério Público e ao Legislativo envolvem nomes de policiais civis e militares; eles receberiam propina para liberar jogos de azar


Coronel Anselmo diz ter ficado perplexo com denúncias.A suposta participação de policiais militares e civis de Juiz de Fora num esquema de exploração de jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis deverá ser investigada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) protocolou ontem, junto à mesa diretora da casa, o pedido com 40 assinaturas. Se instalada - o que pode ocorrer até semana que vem -, a CPI vai apurar as suspeitas de que policiais da cidade estariam recebendo propina para permitir o funcionamento de pontos de jogos de azar.

 A denúncia foi publicada ontem pelo jornal "Hoje em Dia", de Belo Horizonte, com base no depoimento de três PMs de Juiz de Fora, que garantem não ter aderido ao esquema criminoso. As declarações foram prestadas, no dia 28 de março, ao procurador do Centro de Apoio ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual, André Ubaldino, e aos deputados Sargento Rodrigues, Luiz Carlos Miranda (PDT) e Rômulo Viegas (PSDB). As chefias das polícias Civil e Militar informaram que já estavam investigando as denúncias, mas não deram detalhes do andamento das apurações.
De acordo com o depoimento de um dos militares, veiculado no jornal da capital mineira, o empresário juiz-forano Frederico Márcio Arbex, que seria responsável por pontos de exploração de jogos de azar, atuaria realizando pagamentos a policiais, incluindo nomes da cúpula das polícias Civil e Militar. Conforme o "Hoje em Dia", estariam incluídos no esquema o ex-chefe da 4ª Região da PM, coronel reformado Anselmo Fernandes; o atual comandante da 4ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito, major Renato Sampaio Preste; o delegado de Polícia Civil Fernando Camarota; além de outros dois policiais militares.

A propina, segundo a denúncia, era paga semanalmente. O esquema só foi abalado quando uma equipe de policiais, que não teria aceito suborno, começou a realizar operações para combater o jogo ilegal. "Ele (Frederico Arbex) me procurou e disse que apenas eu e minha equipe não estávamos ajudando. Também perguntou o que estava precisando para lhe ajudar e qual o motivo da apreensão e da destruição de suas máquinas", teria dito o policial, segundo o "Hoje em Dia".