segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Austrália: garoto arrastado por crocodilo não é encontrado


Garoto de nove anos de idade foi arrastado por um crocodilo de quatro metros neste fim de semana no norte do país

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 03/12/2012 07:46 Atualização: 03/12/2012 08:18
 (Joe Raedle/Getty Images/AFP)

As equipes de resgate não tem muita esperança de encontrar com vida um garoto de nove anos de idade que foi arrastado por um crocodilo de quatro metros neste fim de semana no norte da Austrália, anunciou nesta segunda-feira a polícia.

O garoto, de uma comunidade aborígene, nadava com familiares, no sábado, na enseada de Port Bradshaw, a 80 km ao sul de Nhulunbuy, quando foi arrastado pelo réptil. Os adultos tentaram desesperadamente salvá-lo usando lanças contra o animal, mas o crocodilo levou o garoto até águas mais profundas e os dois não foram mais vistos.

A polícia do Território do Norte lamentou a promiscuidade na qual viviam o crocodilo e os habitantes, que o alimentavam há mais de 20 anos.


"O crocodilo era muito velho e as pessoas o aceitavam. De vez em quando eles lançavam comida ao animal, como peixes mortos. Isso não era muito inteligente", disse um porta-voz da polícia à AFP. Esse foi o segundo ataque deste tipo em pouco tempo na Austrália. Há duas semanas, uma menina de sete anos desapareceu perto de uma lagoa numa zona remota do mesmo Território do Norte e a polícia temia que um crocodilo de três metros a tivesse devorado.


O animal foi localizado e morto. Depois de aberto, restos humanos foram encontrados no seu estômago. O crocodilo marinho, que pode alcançar até sete metros e pesar mais de uma tonelada, vive no norte tropical da Austrália. Como é uma espécie protegida desde a década de 1970, a população do animal aumentou consideravelmente e o número de vítimas humanas também.

Explosão de alegria alvinegra


Torcedores levaram faixas agradecendo a permanência de R49 e pediram a volta de Tardelli
Publicado no Super Notícia em 03/12/2012
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ANTÔNIO ANDERSON
FOTO: ALISSON GONTIJO
Invicto no Horto. A vitória sobre o Cruzeiro garantiu ao Atlético a invencibilidade como mandante no Campeonato Brasileiro deste ano
Única torcida no Independência, os atleticanos fizeram uma bela festa para incentivar o time no clássico. Com bandeiras, máscaras do ídolo Ronaldinho, foguetes e cantos de guerra, eles lotaram as cadeiras do estádio do Horto.

"A diretoria do Atlético montou uma equipe de ponta e que fez justiça à tradição do clube. Agora, com a renovação do Ronaldinho, no ano que vem acredito que, finalmente, vamos conquistar a Libertadores", disse o atleticano Alexsandro Rodrigo de Oliveira, 29.

Sem registro de incidentes graves nas imediações do Independência, o maior problema para os torcedores foi a chegada de carro ao estádio. As horas que antecederam o clássico foram marcadas pela reunião do atleticanos na rua Pitangui com o objetivo de aguardar a chegada dos ônibus. O primeiro a chegar ao estádio foi o Cruzeiro, e, para evitar problemas, a Polícia Militar isolou uma área perto do portão. Mesmo de longe, os atleticanos não perderam a chance de tirar sarro com os rivais, lembrando a vaga conquistada pelo time na Libertadores.

O ônibus alvinegro chegou quando faltava uma hora para o início do clássico e foi recebido com foguetes, sinalizadores e músicas de incentivo. Os alvinegros levaram faixa agradecendo a renovação de R49 e ainda gritaram os nomes de Diego Tardelli Alexandre Kalil.
Após o jogo. Na saída do ônibus azul, um jogador fez gestos para os atleticanos lembrando dos 6 a 1. A torcida atirou latas, mas o princípio de confusão foi contornado.
FOTO: ALISSON GONTIJO
Camisa da galera. Torcedores levantaram uma bandeira no formato de uma grande camisa idêntica à usada pelos atletas em campo
MASSA EMPOLGADA
Recorde de público e comemoração da vaga
Os mais de 21 mil atleticanos garantiram o novo recorde da Arena Independência. Antes do clássico, a maior presença de público havia sido registrada na vitória sobre o Santos, pelo placar de 2 a 0, no dia 26 de julho, quando 20.418 pessoas compareceram ao novo estádio do Horto.

A primeira vibração aconteceu logo aos 5 min de jogo. O meia-atacante Bernard justificou o prêmio de revelação do Campeonato Brasileiro deste ano e marcou um golaço, pegando de primeira dentro da área. O garoto não segurou as lágrimas na comemoração.

A frustração pelo pênalti perdido por Ronaldinho não foi capaz de superar a relação de idolatria com o craque. O gol feito por Martinuccio, já nos acréscimos, sim, foi uma ducha de água fria, que virou gelada quando Everton virou.

A virada, no entanto, fez com que a explosão da torcida voltasse à tona. Os gols de Leonardo Silva e Réver garantiram a festa, que virou uma loucura com o fim do Gre-Nal e a garantia da vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores 2013. (AA)
FOTO: DOUGLAS MAGNO
Recorde. Os mais de 21 mil pagantes garantiram o novo recorde de público da Arena Independência
BARES
Clima de muita tranquilidade
O clássico mineiro que fechou o campeonato brasileiro de 2012 não deixou a cidade no clima de tensão experimentado no ano passado, quando uma derrota do Cruzeiro decretaria o rebaixamento celeste à Série B.

Os bares da região Centro-Sul da capital, normalmente lotados de torcedores, estiveram com público abaixo do esperado neste ano. Em parte pelo fato de o clássico não carregar a mesma dramaticidade do ano passado e também porque o jogo foi transmitido em TV aberta para a cidade de Belo Horizonte.

Até pela situação dos dois times já estar resolvida, cruzeirenses e atleticanos dividiram lugares nos bares e mantiveram o clima de descontração. Apesar disso, a Polícia Militar ficou de plantão nas regiões onde há maior concentração de bares.
Jogão. As pessoas ainda se ajeitavam nas cadeiras do bar Dirceu, no bairro Sion, quando o Atlético abriu o placar, logo aos 5 min. Durante parte da primeira etapa, a torcida atleticana vibrou mais. Até que Fábio defendeu, sem dar rebote, um pênalti batido por Ronaldinho Gaúcho, aos 36.

Com o empate e a virada, no começo da segunda etapa, foi a vez de os cruzeirenses gritarem e mostrarem empolgação. Com a nova virada atleticana, os alvinegros saíram comemorando, mas os celestes também saíram confiantes prevendo um ano de 2013 melhor. (Pedro Grossi)

Traficantes esperam a saída da PM para voltarem a agir na serra.


Alessandra Mendes - Do Hoje em Dia Homens, mulheres e crianças dividem o espaço de becos e ruelas com policiais fortemente armados, empunhando fuzis ou espingardas. Os ônibus, que voltaram a circular na parte alta, se misturam à passagem de viaturas por todos os lados. Assim segue a vida no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, cinco dias depois do episódio que voltou a “sacudir” o morro – a morte de um morador por um militar.

Mas essa aparente tranquilidade vai durar até quando? Moradores que apoiam a presença da PM afirmaram, ontem, que a criminalidade voltará a “dominar” o morro assim que a polícia se desmobilizar. Alegação confirmada, inclusive, por quem comercializa drogas. “Sabe como é moça, com os ‘gambé’ (policiais) espalhados aqui, não tem como manter o movimento do tráfico”, afirmou um jovem aparentando entre 17 e 20 anos.

Ele estava acompanhado de outro rapaz, da mesma faixa etária, que atestou.

“Reforçam o policiamento quando eles mesmo (PMs) fazem bobagem. Mas é melhor eles saírem rápido porque, do jeito que está, os ‘negócios’ não andam”. Recado dado, os jovens viraram as costas e voltaram para o beco de onde surgiram.

Clima de medo

Entre os cidadãos de bem, há apenas um consenso: o de falar sobre o assunto somente no anonimato. Prova de que o receio de exposição, com ou sem polícia por perto, permanece.

A justificativa vem de um senhor de 62 anos, que alega conhecer bem como tudo funciona. “Agora, tem militares pra ‘dar e vender’. Depois, eles saem e ficamos à mercê dos ‘outros’. Daí, quem falou demais vai ter que arcar pelo que disse”.

Retaliações à parte, há quem defenda a permanência constante do policiamento reforçado. “Quem não deve não teme. Aliás, quem não deve torce para que as coisas fiquem do jeito que estão. Mais segurança é bom aqui e em qualquer outro lugar”, observa um aposentado, morador do aglomerado há 32 anos.

A opinião de uma dona de casa de 38 anos é diferente. “Não tem necessidade disso. Temos condições de seguir a vida sem eles (policiais)”. A mobilização da PM no Aglomerado da Serra não tem data para acabar, segundo o comando do 22º Batalhão.

Queima de ônibus

Cientes do impacto de sua presença na ação dos criminosos, policiais do Grupo Especializado de Patrulhamento em Área de Risco (Gepar) continuam o trabalho. “Eles queimam ônibus para manter a polícia longe, mas o tiro acaba saindo pela culatra”, afirma um soldado.

O vigilante José Silvestre, de 51 anos, não se importa em falar abertamente sobre o clima no aglomerado. “Com a polícia, quem age fora da lei recua e todos nós somos beneficiados. Ninguém quer ficar sem ônibus e outros serviços básicos”. Mesmo posicionamento tem o pedreiro José das Graças, de 55 anos. “Sou a favor dos bons policiais, assim como dos bons moradores”.

Retorno de Jadilson e Nepomuceno