terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Quadrilha é presa após roubar carro e bar em Contagem


Os suspeitos, segundo a Polícia Militar, se preparavam para roubar um posto de gasolina em Pará de Minas, mas acabaram detidos

Publicação: 07/01/2013 14:53 Atualização: 07/01/2013 15:05
Dois dos assaltantes já têm passagens pela polícia por roubo a mão armada (Polícia Militar/Divulgação)
Dois dos assaltantes já têm passagens pela polícia por roubo a mão armada

Três homens foram presos e um adolescente apreendido quando programavam um assalto a postos de combustíveis em Pará de Minas, na Região Central de Minas Gerais. A quadrilha havia roubado um carro e um bar em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os produtos foram recuperados e um revólver foi encontrado. 

O grupo começou a agir logo no início da manhã desta segunda-feira. Armados com um revólver calibre 22, eles renderam um motorista na Avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira, no Bairro Industrial. Em seguida, entraram em um bar na mesma via e roubaram o proprietário e os clientes do comércio. “Eles levaram o dinheiro, bolsa dos clientes e cigarros. Depois fugiram para Pará de Minas”, afirma o sargento Paulo Giardullo. 

O material roubado foi recuperado (Polícia Militar/Divulgação)
O material roubado foi recuperado
Militares que faziam o rastreamento pela Avenida Ovídeo de Abreu suspeitaram dos quatro homens que andavam próximo ao um conjunto de postos de gasolinas da cidade. O grupo foi abordado e não reagiu à ação policial. Com um dos homens foi encontrado um revólver. “Tudo indica que ele iriam assaltar os postos. Pois estavam monitorando os locais e também tinham uma arma”, diz o sargento. 

O Vectra cinza que havia sido roubado em Contagem foi encontrado em uma rua próximo ao local onde a quadrilha foi presa. No veículo estavam materiais roubados na Grande BH. “Eles negaram tudo. Mas o material encontrado coincide com o que foi roubado em Contagem. Até mesmo documentos e cartões de créditos das vítimas estavam no carro”, conta Giardullo. 

Os suspeitos foram encaminhados para a delegacia onde devem serem autuados em flagrante. As vítimas da quadrilha foram acionadas para fazer o reconhecimento.

Situação dramática » Maioria dos prefeitos recém-empossados no país encontra caos nas prefeituras



Situação dramática nas cidades, realçada pela mudança de administração, vem desde o ano passado, quando a queda no repasse de recursos aos municípios afetou as contas de 97% deles

Publicação: 08/01/2013 06:00 Atualização: 08/01/2013 07:41
Carro do almoxarifado da Prefeitura de Carandaí totalmente sucateado (Leandro Couri/EM/D.A Press. Brasil)
Carro do almoxarifado da Prefeitura de Carandaí totalmente sucateado
O caos nas administrações encontrado pela grande maioria dos prefeitos recém-empossados no país e em Minas já estava anunciado desde o fim do ano passado, conforme levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Independentemente da existência de má gestão ou improbidade administrativa, a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) gerou crise nos cofres de 97,37 % dos municípios em 19 estados, fazendo com que a bomba caísse no colo dos novos administradores. Ou seja, mais de 4 mil cidades tiveram que apertar os cintos para tentar equilibrar as contas, especialmente com redução das despesas de custeio, de investimento e do quadro de servidores.
O resultado foi a queda de qualidade dos serviços públicos, com a saúde sendo a área mais afetada, seguida do setor de transporte, considerados essenciais para a população. Segundo o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, a pesquisa revela a triste constatação do tamanho da crise. “Nada menos do que 4.038 municípios, ou 97,37% do total pesquisado, revelam a dificuldade dos gestores para encerrar seus mandatos sem descumprir o que determina a lei, principalmente a de Responsabilidade Fiscal”, justificou.
O levantamento da CNM, realizado no fim do ano, apontou também que o estado de Minas está inserido nessa triste realidade e, como a maioria dos municípios país afora, suas cidades não conseguiram escapar da crise, com a queda do FPM atingindo 686 municípios de um total 711 que responderam à pesquisa. Essa maioria absoluta em dificuldades financeiras pode ser demonstrada ainda pelo não pagamento do 13º por 681 cidades mineiras (veja quadro). “A deteriorização das contas municipais é uma questão estrutural que vem se aprofundando há décadas. Agora está insustentável e irrecuperável”, afirma Ziulkoski.

Norte a Sul
Mais um retrato do descaso na Prefeitura de Carandaí ( Leandro Couri/EM/D.A Press)
Mais um retrato do descaso na Prefeitura de Carandaí
Que o diga a população de várias cidades de Minas, de Norte a Sul, onde os moradores, sem esperança de dias melhores, apelam até mesmo para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STJ), Joaquim Barbosa – relator do mensalão e conhecido nacionalmente no combate à corrupção –, como aconteceu em Santa Luzia, Região Metropolitana. A prefeitura da cidade estará fechada por 15 dias até que o prefeito Carlos Calixto tome pé da verdadeira situação das contas públicas. Também na RMBH, moradores de Matozinhos e Sabará se veem obrigados a aprender a conviver com montanhas de lixos que se formam há um mês. Em Carandaí, na Região Central, além dos rejeitos, a prefeitura acumula mais de R$ 2 milhões em dívidas, em razão de danos aos equipamentos e à sede da prefeitura.

O estudo da CNM, que foi apresentado aos novos gestores de 19 estados do país em diversos congressos, demonstrou que, ao apertar o cinto, pelo menos 3.210 cidades adotaram como medidas emergenciais a desativação de veículos e de equipamentos, sendo que o corte nas despesas de custeio foi a opção para 3.333 mil municípios. “No ano passado, estava previsto o repasse do FPM no valor global de R$ 77 bilhões, mas chegaram aos municípios apenas R$ 68 bilhões, quase dez a menos do que o previsto”, diz. 

No Norte de Minas, já castigado pela falta d’água, os moradores estão sendo sofrendo também com a falta de serviços públicos básicos, especialmente nos pequenos municípios. Em Japonvar, o prefeito Eraldino Soares de Oliveira (PP), o Dino, teve como primeiro ato a decretação de estado de emergência administrativa. Um dos mais setores mais afetados, além da limpeza pública, foi a saúde. As cinco unidades de pronto atendimento estão sem médicos, cujos contratos se encerraram ao fim da administração anterior. Diante desse quadro, Ziulkoski estima que nos próximos quatro anos poderá haver até 3 mil prefeitos fichas-sujas no país, diante da impossibilidade de cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
E o seu município está em dificuldades? Mande um relato para o Estado de Minas no e-mail politica.em@diariosassociados.com.br

Primeiro temporal em BH traz os problemas de sempre


Vias inundadas, carros e motos arrastados, falta de energia, prejuízos e transtornos. Bastou uma tempestade para que a capital sofresse mais uma vez com um drama sem fim

Publicação: 08/01/2013 06:00 Atualização: 08/01/2013 07:45
Vergonha - Lixo acumulado em bueiro na Rua Ituiutaba, no Bairro Prado, virou rotina em BH (ramon lisboa/EM/D. A PRESS)
Vergonha - Lixo acumulado em bueiro na Rua Ituiutaba, no Bairro Prado, virou rotina em BH
A primeira tempestade do ano, que correspondeu a 16% do previsto para janeiro, serviu como prévia para o que pode ocorrer no  mês em pontos críticos de BH. Mais uma vez, a realidade de quem sofreu com prejuízos e transtornos foi de drama sem fim, como na Avenida Francisco Sá, palco frequente de inundação de lojas, carros e motos arrastados e pedestres correndo riscos de serem levados pela correnteza. As causas foram as de sempre: falta de escoamento da água e bueiros entupidos.

Em poucos minutos a chuva causou estragos no Prado, na Região Oeste. Na Rua Jaceguai, 10 motos e dois carros estacionados foram arrastados pela enxurrada e só pararam num grande bueiro na Rua Ituiutaba, um quarteirão adiante. O motoboy Alex Ferreira da Silva, de 42 anos, tinha 20 entregas de produtos farmacêuticos para fazer, mas apenas uma foi salva. O restante foi embora com a correnteza. A moto dele ficou danificada. “O guidom entortou e o velocímetro estragou. Tive de chamar o reboque, porque a moto não tem condições de rodar”, disse. 

Os motociclistas Marcos Barcelos, de 36, e Lucimar Fernando Vieira, de 35, tiveram prejuízos também. “O tanque da minha moto ficou arranhado. Devo gastar uns R$ 2 mil para arrumar”, contou Lucimar. Segundo Marcos, não havia como salvar os veículos: “Foi perigoso demais.”

 No cruzamento das avenidas Amazonas e Francisco Sá, a correnteza invadiu estabelecimentos comerciais e assustou até quem está acostumado com os alagamentos. De acordo com o encarregado de pátio do lava a jato da concessionária Roma Fiat, Luis Gustavo Barros, a água subiu em menos de 10 minutos e causou confusão no trânsito e medo em pedestres. “Por causa do alagamento, os motoristas voltaram na contramão. Dois carros bateram e motoboys começaram a andar sobre as calçadas”, afirmou. 

“É sempre a mesma coisa. Basta uma chuva forte para a água subir. Além do perigo dos carros e de pessoas serem arrastados, há o desconforto da água entrando na loja. Alguma coisa precisa ser feita”, afirmou a gerente de uma oficina mecânica, Ariane Simão Demétrio. 
No cruzamento da Francisco Sá com Nepomuceno, um motorista deixou o Celta e tentou atravessar a avenida. Ele quase foi arrastado, mas acabou salvo por várias pessoas com uma corda.
Prejuízos e irritação também para comerciantes do Bairro Barro Preto, no Centro-Sul. Com a falta de energia elétrica, lojistas dispensaram funcionários e fecharam as portas por volta das 17h, duas horas antes do habitual. Para atender clientes, eles usaram lanternas celulares, lâmpadas recarregáveis de LED e geradores. “Por sorte, estou com o notebook, que contém o movimento da casa, pois o caixa não está funcionando. As máquinas de cartões de débito e crédito estão na mesma situação”, informou Jefferson Martins Guerra, dono de uma lanchonete na Rua Goitacazes.

“Houve perda de mercadorias, devido ao descongelamento dos frios, e sumiço de clientes. Avisei a Cemig, mas ainda não resolveram o problema”, disse, por volta das 17h30. Numa loja de aviamentos, o gerente Wellington Luiz Pereira usou o visor do celular para vender um carretel de linha para o eletricista Márcio Sena, que comprava o material para a mulher, que é costureira. Márcio levou uma pequena amostra, mas, no escuro, ficou difícil acertar o tom com a cartela de cores. 
    
Na Rua Araguari, empregados de uma estamparia usaram lâmpadas de LED. Perto do computador, Wesley Biannucci contou que a falta de luz começou às 16h30. “Dá muita amolação, temos de ficar sem os computadores”, afirmou. Já numa loja de equipamentos na esquina das ruas Tupis e Araguari, o jeito foi ligar o gerador. Segundo funcionários, há um transformador na região que sempre dá problemas nesta época. Até as 19h, segundo a Cemig, o problema não havia sido identificado no Barro Preto, que continuava sem luz. Houve falta de energia também no Horto, na Região Leste, e Cidade Nova e União, na Nordeste.
Bueiro entupido

Atacante ilhado - O jogador Jô, do Atlético, foi surpreendido pelo temporal quando seguia para a reapresentação na Cidade do Galo, em Vespasiano, na Grande BH. Por volta das 15h30, a BMW dele ficou num alagamento perto do centro de treinamento e ele teve de abandonar o veículo (RODRIGO CLEMENTE/EM/D.A PRESS)
Atacante ilhado - O jogador Jô, do Atlético, foi surpreendido pelo temporal quando seguia para a reapresentação na Cidade do Galo, em Vespasiano, na Grande BH. Por volta das 15h30, a BMW dele ficou num alagamento perto do centro de treinamento e ele teve de abandonar o veículo
Um bueiro entupido de lixo parou o Centro da cidade por mais de uma hora. Primeiro, provocou alagamento, que, por sua vez, enguiçou dois carros. Mais à frente, houve engarrafamento de mais de quatro quilômetros. Segundo o agente da BHTrans Jackson Lima, o problema começou por volta das 17h, quando o temporal alagou a pista na altura do viaduto com a Avenida Silva Lobo, no sentido bairro. Com o “piscinão” que se formou, ao tentar passar dentro da água, um caminhão Hyundai ficou parado, o que acabou acontecendo também com um Corsa Sedan.

Diante do alerta da BHTrans, foram chamados o reboque e um funcionário da área da limpeza da Regional Noroeste. A ação foi rápida. Ele retirou do bueiro garrafas PET, latas de refrigerante, papelão, calotas de carros e até uma placa de veículo. Terminada a tarefa, a enorme poça escoou em exatos oito minutos. “Foi lixo que entupiu a boca de lobo. Lixo não, falta de educação do povo”, protestou o pedreiro Sidney Pereira, de 41 anos, condutor do Corsa parado pelas águas, enquanto aguardava a chegava do guincho. Houve engarrafamento de quatro quilômetros, que se estende do viaduto da Silva Lobo até o Centro da cidade.

Houve transtornos também na Avenida Cristiano Machado, que teve trechos alagados por causa de bueiros entupidos. Houve queda de árvores na Avenida Bernardo Vasconcelos, no Bairro Cachoeirinha.

Previsão
De acordo com a Defesa Civl de BH, choveu mais na Região Oeste (com índice pluviométrico de 69,4 milímetros), seguida da Leste (58), Nordeste (57,2), Pampulha (54), Noroeste (42,6), Venda Nova (37,4), Centro-Sul (32,4) e Barreiro (24,6), entre as 15 e as 19h. Na Norte não houve medição. Somando as oito regiões, a média foi de 46,95mm. Isso equivale a 16% da média histórica para janeiro, que é de 292mm, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia. 

Segundo Adelmo Correia, do Centro de Climatologia PUC Minas Tempo Clima, a tempestade foi causada pela instabilidade climática ocasionada com grande circulação de ventos e altas temperaturas. Só na Pampulha, a temperatura chegou a 32 graus. Para os próximos dias, no entanto, uma frente fria que está sobre a Região Sul do país e se aproxima do litoral do Sudeste e poderá causar chuvas frequentes. (Colaborou Carolina Mansur)

cinco acusados de estupro de jovem



Publicado no Super Notícia em 08/01/2013
Avalie esta notícia » 
2
4
6
8
FOTO: MANISH SWARUP/AP
Policiais reforçam tribunal em Nova Delhi, na Índia
A segurança foi reforçada no tribunal de Nova Delhi, na Índia, na audiência preliminar dos cinco homens acusados de estuprar uma universitária de 23 anos. Eles podem ser condenados à morte. O sexto integrante do grupo, um jovem de 17 anos, será julgado por um tribunal especial para crianças e adolescentes. A agressão contra a jovem desencadeou uma série de protestos violentos em várias cidades indianas, e a população cobra providências das autoridades.

A estudante de medicina, que estava acompanhada por um amigo, foi estuprada dentro de um ônibus em Nova Delhi - que é apontada como a capital da violência sexual no país. Depois de agredida, a universitária e o amigo foram lançados para fora do veículo. A indiana agredida morreu por falência múltipla dos órgãos, no último dia 29.

idosa é acusada de maltratar animais


Vizinhos filmaram a mulher agredindo um dos cachorros com uma enxada
Publicado no Super Notícia em 08/01/2013
Avalie esta notícia » 
2
4
6
8
JOSÉ AUGUSTO
FOTO: NELSON BATISTA
Na casa da mulher há oito cães
Uma idosa de 73 anos foi flagrada por vizinhos espancando um cachorro, no bairro Angola, em Betim, na região metropolitana da capital.

O vídeo com os maus-tratos foi feito na última quinta-feira e mostra a aposentada Hilda de Almeida Soares usando uma enxada para bater no animal. Além disso, segundo os vizinhos, ela ameaçava os outros oito cachorros que possui. "Ela sempre maltratava os bichos. Tem um então, de cor negra, que sofre demais na mão dela", disse um morador que não quis se identificar.

A atitude da mulher, que mora há um mês na casa, revoltou outro vizinho. "Ainda bem que conseguiram filmar a agressão, porque é um absurdo o que ela faz com os cães", afirmou.

A denúncia chegou ao 2º Pelotão de Polícia Militar do Meio Ambiente (PMA) de Betim, que, no fim de semana, foi até a casa da mulher vistoriar o local. Na sexta, 4, ela combinou que iria entregar os animais para adoção, mas quando a PMA voltou para buscá-los anteontem, junto com um representante de uma sociedade protetora dos animais, ela relutou. "Ela se recusou a entregar os animais, apesar das negociações", ponderou o comandante da Polícia Militar do Meio Ambiente da cidade, subtenente Marques.

Ainda segundo o comandante, apesar de o vídeo mostrar a agressão e os vizinhos relatarem os maus-tratos, os animais não apresentavam nenhum machucado externo. "O único que tinha uma marca no pescoço era um branco, mas de mordida de outro cachorro", disse. 
Investigação
A denúncia foi encaminhada à 4ª Delegacia de Polícia Civil e ao Ministério Público, que vão investigar o caso. "Como não houve o flagrante da agressão, não podíamos recolher os animais", disse o tenente Marques. A reportagem foi à casa de Hilda, mas ela não atendeu. Agredir animais é crime de maus-tratos com pena de três meses a um ano de prisão, além de multa.