terça-feira, 28 de maio de 2013

Arte marcial não competitiva, Aikido cresce, mas ainda atrai poucas mulheres

                                                                   

Está na hora de mudar isso. Saiba mais sobre o Aikido, arte marcial japonesa que não inclui em seu vocabulário a agressão, a competição e a subjugação do outro




    Publicação:28/05/2013 08:45Atualização:28/05/2013 09:33
Muito utilizado no treinamento de corporações policiais e em cursos de defesa pessoal, o Aikido reúne perfis bem diferentes (Élcio Paraíso / Bendita Conteúdo&Imagem / Esp. EM/DA Press)
Muito utilizado no treinamento de corporações policiais e em cursos de defesa pessoal, o Aikido reúne perfis bem diferentes

Pressão para conseguir encaixar um golpe, ganhar cada ponto e vencer a luta. Lutar pelo primeiro, segundo e terceiro lugares. Derrotar o adversário. Competir para ser o melhor de uma categoria. Nada disso define o Aikido, arte marcial não competitiva criada no Japão na década de 1940 pelo mestre Morihei Ueshiba (1883-1969).

Embora exija precisão de movimentos e rigor técnico, o Aikido não é um esporte de rendimento ou de competição. Bem, na verdade, você compete: com você mesmo. Muito utilizado no treinamento de corporações policiais e em cursos de defesa pessoal, é uma atividade que começou com os homens, mas que hoje é mais praticada pelas mulheres. Só que no Japão. No Brasil, essa realidade é bem diversa, com predominância masculina.

Veja mais fotos da aula de Aikido

Em Belo Horizonte, uma das opções para a prática de Aikido é o Bu Toku Den (casa das virtudes da guerra), no Bairro Prado, coordenado por Alcino Lagares Côrtes Costa, coronel da Reserva da Polícia Militar, professor de Educação Física e de Filosofia e sensei de Aikido faixa preta 4.º Dan (saiba mais aqui) e pelo filho dele, Rômulo Lagares de Souza Cortes, faixa preta 3º Dan. No tatami, é possível encontrar perfis bem diferentes entre os alunos e os aspirantes.

Formada no Teatro Universitário da UFMG em 2012, Idylla Silmarovi foi à aula experimental de Aikido por indicação de um amigo. Ela praticou Kung Fu durante 10 meses, mas o mestre mudou de cidade e ela ficou ‘órfã’. “Acho que a arte marcial tem relação direta com meu trabalho de atriz, com o controle da energia, a resistência corporal e a mudança de estado”, explica Idylla. Junto com ela, o namorado André Campos, estudante de Ciências Sociais. “Vim pela curiosidade e pela filosofia da arte marcial, mais do que pela atividade física. E também pelas técnicas de defesa pessoal”, afirma.

Ídylla chegou ao Aikido motivada pela carreira de atriz. Ela trouxe o namorado André, mais interessado em aprender técnicas de defesa pessoal (Élcio Paraíso / Bendita Conteúdo&Imagem / Esp. EM/DA Press)
Ídylla chegou ao Aikido motivada pela carreira de atriz. Ela trouxe o namorado André, mais interessado em aprender técnicas de defesa pessoal


Já o profissional de Marketing Max Lothian Porto, de 40 anos, que começou a praticar o Aikido em meados de maio, buscou a atividade pela necessidade de um esporte regular e também pela vontade, desde os tempos da infância, de praticar uma arte marcial. “Meu primeiro contato com Aikido foi pelos filmes do Steven Seagal (clique para saber mais). A partir daí, pesquisei e assisti a alguns vídeos na internet. Finalmente, agora tenho a oportunidade e o tempo para realizar esse desejo”, explica Max. Além dele, uma estudante de 15 anos e um policial do Departamento de Homicídios também estão na turma, mas vamos conhecê-los mais adiante.

Rômulo explica que o Aikido tem como princípio a integração entre corpo, mente e espírito. Bem, você já deve ter ouvido essa promessa em outros lugares, mas como ela fuciona aqui? É simples, mas nem por isso fácil. O espírito, neste caso, nada tem a ver com esoterismo ou religião, e sim com a força de vontade para decidir começar algo. Se você está acomodado na mesma situação há algum tempo e tem dificuldade em sair disso, talvez o Aikido seja o seu lugar. “É necessário renovar esse voto, essa decisão, todos os dias. Se você repete sempre uma coisa boa, isso vai se fortalecendo dentro de você. Por isso sempre lembramos de uma virtude – a humildade – e nos ajoelhamos antes de entrar no dojo (local onde se treinam artes marciais japonesas)”, define Lagares.

O sensei Rômulo Lagares: integração entre corpo, mente e espírito (Élcio Paraíso / Bendita Conteúdo&Imagem / Esp. EM/DA Press)
O sensei Rômulo Lagares: integração entre corpo, mente e espírito
O foco não está na rapidez; e sim no desenvolvimento constante. “O Aikido é o caminho para equilibrar a energia vital. Segundo seu criador, a arte marcial disciplina a mente para harmonizar o movimento do universo por meio do exercício do corpo”, resume o sensei. O novato Max parece já ter pegado o espírito da coisa: “é uma arte marcial muito completa e, ao mesmo tempo, muito suave. O praticante não precisa ter força física e serve para qualquer pessoa, criança, homem, mulher, idoso... Aplicamos princípios dinâmicos, físicos, filosóficos e naturais. Um exemplo: você se movimenta como uma árvore ao vento, que não pode ser quebrada, por ser flexível, mesmo contra a mais forte tempestade. Ela sabe se dobrar e acompanhar o movimento do vento”, ensina o aluno, pelo visto mais um apaixonado pelo Aikido.

Desenvolvimento social
Para além da técnica, o Aikido tem desdobramentos no tecido social. Aliás, ele é considerado o ápice da evolução humanitária de uma arte marcial. Seus praticantes acreditam que, quanto mais tolerância e respeito, mais benefícios a sociedade terá. Óbvio, não? “Há um respeito muito grande entre os praticantes, entre os alunos e professores, e também em relação ao espaço. Fazemos uma reverência ao criador da arte, que tem sua foto colocada na parede do dojo - e aos princípios e técnicas ensinados”, comenta o aluno Max.


E como isso se manifesta na prática? Harmonização de conflitos. “De forma diferente de outras lutas, que acabam se identificando com ações violentas, o Aikido está focado nas virtudes do Budô, ou seja, a guerra contra a violência. Não bloqueamos a agressão. E não revidamos. O objetivo dos golpes é conduzir essa energia agressiva para formar seres humanos melhores”, confirma Rômulo.

Daí a grande aplicabilidade do Aikido para formação de forças policiais. “Os princípios do Aikido não incluem a derrota sobre o outro ser humano. A vitória não vem da subjugação do outro. A verdadeira vitória, a definitiva, é sobre si próprio. A evolução vem da fortaleza interior, não da fraqueza alheia”, diz o sensei. O Bu Toku Den de Belo Horizonte é o único a oferecer essa formação aos guardas municipais da capital mineira, além de já formar boa parte dos policiais militares e, agora, está chegando aos poucos à Polícia Civil.

Na técnica ensinada aos guardas e policiais, o objetivo é neutralizar o indivíduo que estiver em situação de risco ou impondo uma situação de risco. “Ensinamos que a maior eficácia da ação depende de zelar pela integridade do ser humano”, define o sensei. Alcino Lagares, presidente da Federação Mineira de Aikido, foi o responsável por incluir, em 2002, esses princípios na Política Nacional de Segurança Pública.

A estudante Larissa e o pai, o policial Fabiano: prática da arte marcial estreitou laços (Élcio Paraíso / Bendita Conteúdo&Imagem / Esp. EM/DA Press)
A estudante Larissa e o pai, o policial Fabiano: prática da arte marcial estreitou laços
Fabiano José de Assis Júnior é policial civil do Departamento de Homicídios e pratica Aikido há oito anos. Ele é faixa preta 1° Dan. As artes marciais estão na vida dele desde sempre. O pai praticava Jiu-jitsu e, por essa influência, ele se interessou também pelo Taekwondo, que praticou durante 13 anos. Mas, para sua rotina profissional, encontrou no Aikido um grande aliado. “É uma arte marcial que nos ensina a vencer a violência, e não o cidadão. Ensina a neutralizar a atitude violenta, sem ferir ou subjugar. Isso me deixa mais seguro e mais tranquilo”, afirma Fabiano.

Ele conta que já usou as técnicas do Aikido algemar pessoas detidas e também para um ‘salvamento’. “Uma vez, estava passando por um viaduto no centro de Belo Horizonte e vi uma pessoa pendurada. Erm princípio, imaginei que seria alguém instalando uma faixa. Depois, vi que se tratava de um cidadão, alterado pelo álcool, que ameaçava se jogar. Parei o carro, liguei o giroflex (luzes de alerta da viatura) para sinalizar e, com as técnicas de imobilização que aprendi, consegui retirá-lo de lá sem que ninguém se machucasse”, relata.

Maioridade Penal – Conheçam a opinião de nossos Deputados Militares




julio e rodrMaioridade Penal – Conheçam o posicionamento dos nossos deputados militares Cabo Júlio e Sargento Rodrigues.
Fonte: ALM
G

CADÊ NOSSOS REPRESENTANTES DE DIREITOS HUMANOS PM E BM , ESTÃO NA CORREGEDORIA.

Dois militares do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais são presos na Capital.
O fato aconteceu depois que o dois cabos , fizeram elogios a outro militar onde trabalham, e foram presos quando se apresentaram para o Serviço Operacional, nessa segunda-feira 27/Maio de 2013.
Entenda o que aconteceu:
Na passagem de serviço do 3º Pelotão (3º BBM/BH), em 12 de Abril de 2013, por volta de 07h30min h, um Sd BM, preparava uma viatura para atendimento a uma vitima que se encontrava no quartel (vitima retirado do interior de ônibus na porta do quartel). A vitima apresentava sinais vitais preservados, consciente, orientada.
O CB BM DAMAS (motorista categoria E – 29 anos de Serviço, no melhor conceito da Corporação – A 50), alertou o Sd BM também motorista, porém com pouco tempo na Corporação, que a vtr AMA 0338 – placa 4623 – Fiorino, não estava em condições de atendimento de ocorrência, uma vez que o próprio CB BM DAMAS havia baixado a referida vtr por falta de pneu reserva, e problemas no sistema de freios.
Também a vrt não estava com os documentos obrigatórios do órgão de transito, contrariando normas em vigor do CÓDIGO BRASILEIRO DE TRANSITO e do próprio CBMMG.
Diante disso, o CB BM DAMAS procurou o CBU, juntamente com o Sd BM, e argumentaram sobre a situação da vtr. Então o CBU disse que se a vtr precisasse do documento ou de pneu, ele levaria ate o local, e se houvesse qualquer outro problema ele também “segurava”.
No momento dessa conversa com o CBU, um 1º Sgt BM, entrou na vtr AMO 0338, assumindo a direção, sem sequer abrir o SISTEMA SIAD, sem a documentação obrigatória e atendeu a ocorrência.
Tudo isso aconteceu em menos de um minuto, da hora em que foi designado o atendimento da vítima, ate a saída da referida viatura.
Vale ressaltar que em momento algum foi negado a prestação de socorro a vitima. O CB BM DAMAS sempre procura realizar as operações BMs dentro dos preceitos legais.
Nessa ótica lembro ainda que na garagem da Prontidão de Incêndio do 3º Batalhão, encontravam-se varias viaturas, que de acordo com a necessidade da vitima, poderia ser transportada com mais segurança para a vitima e Guarnição BM, não ferindo as normas legais do CBMMG.
Tendo em vista que nesse caso existiam alternativas que poderiam ser adotadas, sem transgredir as normas legais, que não houve omissão de socorro, e que não ficou comprovado a necessidade da utilização de um recurso com uma serie de problemas mecânicos, e que havia outros recursos em melhores condições, e ainda que os motoristas foram orientados pelo Oficial (chefe do transporte) que nenhuma vtr poderia sair do quartel sem movimentação no Sistema SIAD, foi realizado um relatório pelo próprio CB BM DAMAS, à CIA OPERACIONAL, pedindo orientações para que tal fato não ocorra novamente, e qual devera ser a conduta nesses casos, evitando assim problemas futuros e com maior intensidade negativa para o serviço operacional, e para o CBMMG.

No serviço operacional, posterior ao acontecimento (14/Abril) o CBU fez alguns comentários sobre assunto, e deu liberdade para que os militares se manifestassem. Foi quando o CB BM CLEOMAR elogiou o profissionalismo do CB BM DAMAS, devido as orientações que passou ao Sd BM menos experiente, e sobre a conduta dele em orientar ao CBU, das outras alternativas, e melhor uso dos recursos operacionais, e pensando na segurança da vitima e da guarnição BM. Também o CB BM Udson fez alguns comentários nesse sentido, assim como outros militares do Pelotão.
Aconteceu que o CB BM DAMAS, O CB BM CLEOMAR E O CB BM UDSON foram movimentados de Pelotão. Vale dizer que os três militares em questão encontram-se no melhor conceito da Corporação – A 50 .
E como se não bastasse a injustiça, sem a menor “justificação” os CBs BMs: UDSON E CLEOMAR estão sendo transferidos de Batalhão. Agora com a justificação da transferência por “NECESSIDADE DE SERVIÇO” – pasmem! Mais essa é a alegação, necessidade de serviço! E a transferência desses militares que estão no serviço operacional há quase 20 anos, é para o serviço de guarda, num deposito de material de uma Diretoria dos Bombeiros (DTS).
Só pra refrescar a memória de muitos, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, há muito tempo vem sofrendo pelo “câncer” da falta de efetivo, principalmente no trabalho operacional. A recomendação é de 1 Bombeiro Militar pra cada mil habitantes, sendo que deveríamos ter em Minas aproximadamente 19 mil Bombeiros, estamos na míngua de pouco mais de 4 mil Bombeiros, e se falando especificamente no 3º Pelotão (3º BBM), onde deveriam ter 60 militares somente na SEDE, onde aconteceu o fato e onde esses militares trabalham, tem pouco mais de 15 militares trabalhando no plantão de 24 horas.
O Cmt do 3º BBM alega não ter tomado conhecimento da transferência, e nem o Diretor da DTS, fez nenhum pedido de militar para aquela diretoria.
Também não houve nenhum critério para tal transferência, sendo que esses militares são os mais antigos do trabalho operacional. Sendo os mesmos BOMBEIROS OPERACIONAIS – COMBATENTES.
Restando então a única alternativa, para tal injustiça, o motivo da transferência é pelo fato de terem elogiado o colega de trabalho, pelo profissionalismo que demonstrou frente aos seus pares.

VEJA O QUE PRECONIZA AS DIRETRIZES NACIONAIS DE PROMOÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PUBLICA - ITEM 34 DO ANEXO / PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 02, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010, SOBRE A DIGNIDADE E SEGURANÇA NO TRABALHO.
“Garantir que todos os atos decisórios de superiores hierárquicos dispondo sobre punições, escalas, lotação e transferências sejam devidamente motivados e fundamentados.”
Fonte Blog da Renata.

Rotam dá desfalque para traficantes em vila de Belo Horizonte

Militares do Batalhão Rotam, durante incursão no aglomerado Aldeia, bairro Nova Cachoeirinha, quando se deslocavam pelo beco,  foram visualizados    pelos suspeitos que empreenderam fuga sendo perseguidos mas não foi possivel  fazermos a abordagem, contudo no local da fuga onde os suspeitos estavam e localizaram uma pochete que em seu interior continha diversos cartuchos de munições calibre 38, 9mm, 6.35, 22, dando continuidade das buscas foram ao local onde os indivíduos estavam e após buscas localizaram dentro de uma garagem abandonada 300 gramas de crack, 19 pedras já doladas, uma balança de precisão, varios cartuchos de revolver deflagrados. Materias conduzidos para a Seccional Noroeste.                                                                                              
Militares