A esperança depositada por duas famílias no Ano Novo foi destroçada pela força das águas nos primeiros dias de 2012. Um morador de Belo Horizonte e outra de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata, morreram ontem em decorrência dos temporais que atingem Minas. Desde outubro, já são seis vítimas - quatro contabilizadas oficialmente - das chuvas. Uma mulher ainda está desaparecida em Santo Antônio do Rio Abaixo, na região Central do Estado.
Janilson Aparecido de Moraes, de 46 anos, morreu depois que o prédio em que morava desabou, por volta da meia-noite de anteontem, na rua Passa Quatro, no bairro Caiçara, na região Noroeste da capital. Onde antes havia dois blocos de dois andares, agora há só entulho.
Quatro casas no entorno estão interditadas, sendo que 11 já foram vistoriadas. Um trecho da rua foi isolado e pelo menos 35 moradores do prédio ficaram desabrigados ou desalojados. Sem casa e apenas com a roupa do corpo, os moradores estão agora com parentes e amigos. Eles ainda não sabem se irão acionar a Justiça para tentar reaver os prejuízos.
O acaso fez sua parte e permitiu que a tragédia não fosse maior. Policiais militares que passavam pela rua agiram rapidamente e, em uma ação que durou cinco minutos, resgataram heroicamente os 12 sobreviventes, inclusive Maísa de Moraes, mulher de Janilson, que estava dentro do prédio com o marido. Maísa ficou gravemente ferida e continuava internada até a noite de ontem. Foi uma corrida contra o tempo. Entre a saída dos últimos ocupantes e o desmoronamento, passaram-se apenas 20 segundos.
Os quatro jovens militares do 34º batalhão, com idades entre 24 e 28 anos, não esconderam a emoção e o sentimento de dever cumprido. "A gente podia estar morto neste momento", disse o soldado Samuel Freitas.
163. Foi o volume (em milímetros) de chuva em BH entre a 0h de domingo e as 16h de ontem; equivalente a 60% do esperado para janeiro.´
Janilson Aparecido de Moraes, de 46 anos, morreu depois que o prédio em que morava desabou, por volta da meia-noite de anteontem, na rua Passa Quatro, no bairro Caiçara, na região Noroeste da capital. Onde antes havia dois blocos de dois andares, agora há só entulho.
Quatro casas no entorno estão interditadas, sendo que 11 já foram vistoriadas. Um trecho da rua foi isolado e pelo menos 35 moradores do prédio ficaram desabrigados ou desalojados. Sem casa e apenas com a roupa do corpo, os moradores estão agora com parentes e amigos. Eles ainda não sabem se irão acionar a Justiça para tentar reaver os prejuízos.
O acaso fez sua parte e permitiu que a tragédia não fosse maior. Policiais militares que passavam pela rua agiram rapidamente e, em uma ação que durou cinco minutos, resgataram heroicamente os 12 sobreviventes, inclusive Maísa de Moraes, mulher de Janilson, que estava dentro do prédio com o marido. Maísa ficou gravemente ferida e continuava internada até a noite de ontem. Foi uma corrida contra o tempo. Entre a saída dos últimos ocupantes e o desmoronamento, passaram-se apenas 20 segundos.
Os quatro jovens militares do 34º batalhão, com idades entre 24 e 28 anos, não esconderam a emoção e o sentimento de dever cumprido. "A gente podia estar morto neste momento", disse o soldado Samuel Freitas.
163. Foi o volume (em milímetros) de chuva em BH entre a 0h de domingo e as 16h de ontem; equivalente a 60% do esperado para janeiro.´
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