sábado, 4 de fevereiro de 2012

Greve da PM causa confusão na Bahia


SALVADOR
Número de mortes chega a 17 em cerca de cinco horas; população está com medo
publicado no Super Notícia em 04/02/2012
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FOTO: RAUL SPINASSÉ/AGÊNCIA ESTADO
Lideranças do movimento negam ter promovido ações que tenham causado pânico
A cidade de Salvador amanheceu ontem em um verdadeiro caos. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) confirmou 17 mortes em um período de cerca de cinco horas. A confusão no Estado começou após a paralisação parcial da Polícia Militar (PM) desde a última terça-feira. Os casos confirmados de homicídios nas primeiras cinco horas de ontem superam todos os casos registrados nas 24 horas de anteontem, que teve 13 registros de homicídios. Já na última quarta-feira, a SSP registrou sete homicídios.

O secretário da SSP da Bahia, Maurício Barbosa, juntamente com o comando da PM, se reuniu na manhã de ontem com representantes de associações da categoria policial para discutir as questões trabalhistas reivindicadas pela categoria. De acordo com a assessoria da SSP, essas reuniões já vinham ocorrendo e o governo não discute a legitimidade das reivindicações dos policiais, mas sim a forma com que está sendo abordada por parte da categoria. A paralisação foi considerada irregular, e os policiais que não assumirem seus postos de trabalho serão multados em R$ 80 mil. O comando da PM também diz que não há previsão de negociação por causa da suspeita de envolvimento policial em ações que estariam provocando pânico na população de Salvador e de cidades do interior.

Assaltos
Saques em lojas de eletrodomésticos foram registrados em Salvador durante a madrugada de ontem. A cidade recebeu 150 homens da Força Nacional que ajudarão na patrulha e outros 500 são aguardados. A solicitação foi feita pelo governo do Estado.
Paz na cidade
Tropas do Exército chegaram às ruas do centro de Salvador no meio da manhã de ontem para fortalecer a segurança nos locais, comprometida desde anteontem por causa da paralisação parcial da PM.Com o reforço dos militares, os comerciantes, que hesitavam em abrir as portas em algumas áreas da capital, passaram a trabalhar normalmente. A tensão foi causada pelas ameaças de arrastão e pelos arrombamentos e saques, durante a madrugada de ontem.

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