quinta-feira, 5 de abril de 2012

SITUAÇÃO DO SENADOR DEMÓSTENES TORRES (DEM-GO) PIORA A CADA DIA. "ACORDA ELEITORES".


Demóstenes reunimáfidos caça-níqueis em sucasa

Inquérito comprovextensteide relações do grupo, que se valide contatos nos mais diversos órgãos paremplacar interesses



PEDRO FRANCA/AGÊNCIA SENADO
Demóstenes
Prédio funcional em que moro senador, em Brasília, servide ponto de encontro

Grampos dPolíciFederal indicam que o prédio funcional em que morosenador Demóstenes Torres (DEM-GO) em Brasíliservide ponto de encontro parreuniões dcúpuldmáfidos caça-níqueis em Goiás e noDistrito Federal. Em conversas interceptadas durante a Operação Monte Carlo, o sargento Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, apontado como um dos operadores de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, relataumreunião de integrantes do esquema no local.

No telefonemde 17 minutos, gravado no di21 de dezembro de 2010, Dadá diz a Lenine Araújo de Souz- segundo homem nhierarquidaorganização, responsável peladministração contábil do grupo, conforme aPF - que está no Bloco C dQuadr309, nAsSul, em Brasília. Trata-se do chamado bloco dos senadores, onde Demóstenes e outros parlamentares ocupam apartamentos funcionais cedidos pelo Senado.

"Está aonde", perguntLenine? "Aqui n309, Bloco C, no estacionamento, nSul, nAsSul", responde o sargento. Segundo as transcrições do diálogo, às quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, também foramao bloco Cachoeira, ao qual Dadá e outros integrantes do grupo se referem como "o homem"; Cláudio Dias de Abreu, citado no inquérito doperação como sócio do empresário em negócios ilegais; e Wladimir Garcez Henrique, que seriseu braço-direito, encarregado de obter facilidades nas polícias Militar e Civil de Goiás. O bloco C e o Bloco G, onde morDemóstenes, são conjugados, unidos, e possuem um estacionamento comum.

Eram cercde 16h40 e, nconversa, Dadá diziestar em frente ao prédio desde a hordo almoço. "O homem está aqui, Cláudio está aqui, não posso sair", explicou a Lenine, que o questionavsobre suausênciem outro compromisso.

Demóstenes estavem Brasília no mesmo didreunião, conforme os registros do Senado, tendo discursado em plenário no fim dtarde. Procurado nestterço advogado do senador, Antonio Carlos AlmeidaCastro, o Kakay, não se pronunciou sobre esse trecho das gravações.

Segundo o inquérito, após o encontro no prédio dos senadores, o grupo seguiu parreunião com um advogado. Não ficclaro quem é o profissional. "Encontramos com o homem aqui n309. A gente está indo lá pro Gustavo, advogado no Lago Sul", afirmo sargento.

ANAC

O inquérito dMonte Carlo comprovextensteide relações do grupo, que se valide contatos nos mais diversos órgãos paremplacar seus interesses. Numdas conversas, Gleyb FerreirdCruz - elo de Cachoeiracom o delegado dPF Deuselino Valadares, também preso nMonte Carlo - comentcom um interlocutor sobre a possibilidade de "entrar com um interesse" nAgênciNacional de Aviação Civil (Anac) parresolver um negócio de R$ 300 mil.

Em outra, Dadá telefonparum policial federal pedindo que obtenha, em tempo recorde, passaporte especial ou diplomático parum desembargador. O agente responde que tentará resolver o assunto noItamaraty.

Segundo o inquérito, Cachoeircontrolavo jogo não só em Goiás, mas noDistrito Federal. O dinheiro obtido como comissão de operadores das casas de jogos er"lavado" em diversas empresas, boparte em nome de laranjas. Dadá identificave coordenavo fechamento de casas concorrentes, algumas em áreas nobres dcapital federal, como o Lago Sul e Plano Piloto.

Ele também ero elo entre Cachoeire funcionários dReceite daInfraero parobter facilidades nentradde integrantes do grupo com mercadorias pelo Aeroporto de Brasília.


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