sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Ao receber apoio de esportistas, Lacerda aproveita para cutucar vice-prefeito


Nesta terça, o socialista recebeu apoio de 42 entidades esportivas da capital

Publicação: 09/08/2012 16:46 Atualização: 09/08/2012 17:07
Lacerda recebeu trófeu da Federação de Musculação (Leandro Couri/EM/D.A Press)
Lacerda recebeu trófeu da Federação de Musculação

O candidato à reeleição, Marcio Lacerda (PSB), recebeu nesta quinta-feira apoio de 42 entidades esportivas da capital à sua campanha. Durante o evento, realizado na sede do comitê, Lacerda aproveitou para elogiar Délio Malheiros (PV) candidato a vice-prefeito na chapa com ele e cutucar o atual vice-prefeito, Roberto Carvalho (PT), que também é coordenador executivo da campanha do principal adversário do atual prefeito, o ex-ministro Patrus Ananias (PT). Segundo o socialista, com Malheiros no cargo ele poderá tirar férias. “Ele já sabe o que tem que fazer”, cutucou.

Entre as federações que decidiram reforçar a campanha de Marcio Lacerda está a Federação Mineira de ciclismo, Boxe, Jiu-jitsu, além da Federação Mineira de Clubes de Minas e a de musculação, que presenteou o candidato com um trófeu. O presidente da Associação Mineira das Federações Esportivas (Amife), Welington Souza, entregou ao socialista um manifesto com a assinatura de todos os representantes e que sugere propostas para serem incluídas no plano de governo. Sobre o legado das obras da copa, Lacerda disse que gostaria de estar presente. “Seria uma honra muito grande poder comemorar com a população o legado que a copa vai deixar para BH”, disse. 

Rompimento
Em campos opostos, principalmente a partir do final do ano passado quando o desentendimento entre Lacerda e Carvalho se tornou público, após o prefeito exonerar assessores ligados ao vice. A relação entre Marcio Lacerda e Roberto Carvalho se tornou “instável”. Além disso, o petista foi um dos principais defensores de uma candidatura própria de seu partido à prefeitura da capital e fazia críticas a forma de administrar do socialista. O rompimento definitivo se deu quando o PSB decidiu não coligar com o PT nas eleições proporcionais, para vereador.

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