quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Comunidade se divide sobre ação que deixou um morto


Em nova onda de protestos, um ônibus e um carro foram queimados
Publicado no Super Notícia em 28/11/2012
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LUCAS SIMÕESFOTO: ALEX DE JESUS
Madrugada. Ônibus (foto) foi completamente destruído ontem e caminhão também foi atacado; não houve registro de feridos
Um dia após a ação policial que terminou na morte do servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, 24, no aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, os militares ganham apoio de parte da população, que joga para traficantes a responsabilidade do confronto, no que seria uma tentativa de colocar a opinião pública contra a polícia. Outros moradores, no entanto, continuam acusando militares de truculência e falam até em um grupo de extermínio. A PM, que passou o dia no aglomerado, nega.

A madrugada de ontem foi de mais protestos. Um ônibus e um carro foram queimados - na segunda-feira, outro coletivo foi incendiado. Pela manhã, boa parte dos trabalhadores que desciam o morro ainda estava assustada com os tiros e os gritos da madrugada. "Você anda pelos becos e vê traficantes armados até os dentes. Eles estufam o peito, dizem que é para manter o respeito e a ordem. Nunca fizeram nada comigo, mas é constrangedor dormir com tiros como trilha sonora", disse uma comerciante que mora há 15 anos no aglomerado.

Conforme outra moradora, as ameaças e as intimidações de traficantes já fazem parte da rotina da região. "Um cara (traficante) passou com dois galões de gasolina do meu lado e disse que botaria fogo em mim e na minha amiga se não entrássemos em casa. Foi um horror. E a gente sabe que, quando eles ameaçam, eles cumprem. Isso é natural aqui", disse uma dona de casa que mora próximo à rua da Água, onde o servente de pedreiro foi morto.
Abuso. Alguns moradores, no entanto, confirmam as reclamações de que os militares agiriam de maneira truculenta no aglomerado e vão além - afirmam que haveria um grupo de extermínio agindo no lugar. 

Segundo uma dona de casa, na maior parte das operações feitas pela 127º Cia. de Polícia Militar, ameaças de morte a moradores e saques a residências são comuns. "Tudo bem que eles estão fazendo o seu trabalho vindo aqui. Mas eles entram nas casas para procurar drogas e levam TV, som e outros eletrodomésticos para a casa deles. Eles batem na cara das pessoas. Isso é um abuso", disse a dona de casa, que mora há 33 anos no aglomerado.

"Vários policiais formam um grupo de extermínio aqui. Esse sargento Vitor (que atirou em Helenílson) e um outro militar, o Pica-Pau, são os mais truculentos. Eles lideram o bando", afirmou outra moradora.Fonte do Blog: Antes era a Rotam agora é o 22º batalhão, até onde vamos chegar com estas comunidades que não estão nem ai para o futuro de seus filhos . Deixem os traficantes fazerem as suas leis.
Fonte do blog: Temos que parar de quer ajudar uma sociedade que está preocupada em divulgar e difamar trabalhadores, estes repórteres que somente estão ajudando a denigrir a imagem de uma corporação que tem homens e mulheres sérios, e que também tem família  e saem de suas casas para ajudar pessoas que jamais conheceu ou vai ver de novo. Nada que nós dissermos sera levado a serio, tudo que acontece hoje aparece alguém da cúpula para dar informação e mostrar que o militar esta preso. Amigos infelizmente ali naquela comunidade, tem pessoas do bem mas temos que deixar que os traficantes façam as suas leis do morro pois somente aqui em Belo Horizonte que vi homens dando ordem para que um Batalhão não possa subir no aglomerado, onde está nossos governantes que estão deixando a população a merces dos traficantes.
Quero parabenizar aqui o repórter Carlos Viana que defendeu nossa classe e naquele programa disse ao Ten. Cel Alberto Luiz, palavras das mais sinceras e sabias a respeito de nós policiais. sera que vamos conviver com o medo de entrarmos em uma troca de tiros e sairmos dali presos.

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