terça-feira, 13 de novembro de 2012

Julgamento de membros da Galoucura é adiado


Defesa dos réus exibiu vídeos que não estão anexados ao processo sobre o assassinato do cruzeirense Otávio Fernandes em novembro de 2010.Cristiane SilvaGuilherme Paranaiba -
Publicação: 13/11/2012 11:05 Atualização: 13/11/2012 10:28
Sessão prevista para começar às 8h30 desta terça-feira teve atraso de mais de uma hora (Jair Amaral/EM/DA Press)
Sessão prevista para começar às 8h30 desta terça-feira teve atraso de mais de uma hora


Foi adiado o julgamento dos seis dos 12 membros da torcida organizada Galoucura acusados da morte de um cruzeirense em novembro de 2010. No início da sessão, a defesa dos réus exibiu vídeos relacionados ao crime que não estavam inseridos no processo. De acordo com o promotor Francisco Santiago, o Ministério Público não tinha conhecimento das imagens. A nova data ainda não foi definida. 

O início da sessão estava marcado para as 8h30. Segundo a assessoria de imprensa do Fórum Lafayette, o juiz Glauco Soares Fernandes, que preside o júri, repassou orientações à imprensa e aos advogados a respeito dos procedimentos durante a sessão, o que gerou o atraso.

O crime ocorreu 27 de novembro de 2010 e, segundo denúncia do Ministério Público, os acusados saíram de um evento de luta livre numa casa de shows da avenida e agrediram cinco integrantes da torcida rival. O repositor de supermercado Otávio Fernandes, de 19 anos,foi morto a golpes de paus e cavaletes, sendo as imagens da violência registrada por uma câmera de segurança. Outras três vítimas tiveram ferimentos graves.

Três réus, Cláudio Henrique Sousa Araújo, o Macalé, João Paulo Celestino Souza e Marcos Vinícius Oliveira de Melo estão presos e serão julgados por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. Eduardo Douglas Ribeiro de Jesus, Josimar Júnior de Sousa Barros e Windsor Luciano Duarte Serafim foram impronunciados na acusação de homicídio e tentativa. Eles respondem ao processo em liberdade e vão ser mandados ao banco dos réus por formação de quadrilha.

O assistente de acusação Marco Antônio Siqueira adiantou que vai pedir a condenação de todos. “Eles cometeram homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e a surpresa que impossibilitou a defesa da vítima. A pena por esse crime é de 12 a 30 anos de prisão”, disse. O advogado de defesa dos seis acusados, Dino Miráglia, afirmou que vai pedir a absolvição dos clientes.

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