segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Explosão de alegria alvinegra


Torcedores levaram faixas agradecendo a permanência de R49 e pediram a volta de Tardelli
Publicado no Super Notícia em 03/12/2012
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ANTÔNIO ANDERSON
FOTO: ALISSON GONTIJO
Invicto no Horto. A vitória sobre o Cruzeiro garantiu ao Atlético a invencibilidade como mandante no Campeonato Brasileiro deste ano
Única torcida no Independência, os atleticanos fizeram uma bela festa para incentivar o time no clássico. Com bandeiras, máscaras do ídolo Ronaldinho, foguetes e cantos de guerra, eles lotaram as cadeiras do estádio do Horto.

"A diretoria do Atlético montou uma equipe de ponta e que fez justiça à tradição do clube. Agora, com a renovação do Ronaldinho, no ano que vem acredito que, finalmente, vamos conquistar a Libertadores", disse o atleticano Alexsandro Rodrigo de Oliveira, 29.

Sem registro de incidentes graves nas imediações do Independência, o maior problema para os torcedores foi a chegada de carro ao estádio. As horas que antecederam o clássico foram marcadas pela reunião do atleticanos na rua Pitangui com o objetivo de aguardar a chegada dos ônibus. O primeiro a chegar ao estádio foi o Cruzeiro, e, para evitar problemas, a Polícia Militar isolou uma área perto do portão. Mesmo de longe, os atleticanos não perderam a chance de tirar sarro com os rivais, lembrando a vaga conquistada pelo time na Libertadores.

O ônibus alvinegro chegou quando faltava uma hora para o início do clássico e foi recebido com foguetes, sinalizadores e músicas de incentivo. Os alvinegros levaram faixa agradecendo a renovação de R49 e ainda gritaram os nomes de Diego Tardelli Alexandre Kalil.
Após o jogo. Na saída do ônibus azul, um jogador fez gestos para os atleticanos lembrando dos 6 a 1. A torcida atirou latas, mas o princípio de confusão foi contornado.
FOTO: ALISSON GONTIJO
Camisa da galera. Torcedores levantaram uma bandeira no formato de uma grande camisa idêntica à usada pelos atletas em campo
MASSA EMPOLGADA
Recorde de público e comemoração da vaga
Os mais de 21 mil atleticanos garantiram o novo recorde da Arena Independência. Antes do clássico, a maior presença de público havia sido registrada na vitória sobre o Santos, pelo placar de 2 a 0, no dia 26 de julho, quando 20.418 pessoas compareceram ao novo estádio do Horto.

A primeira vibração aconteceu logo aos 5 min de jogo. O meia-atacante Bernard justificou o prêmio de revelação do Campeonato Brasileiro deste ano e marcou um golaço, pegando de primeira dentro da área. O garoto não segurou as lágrimas na comemoração.

A frustração pelo pênalti perdido por Ronaldinho não foi capaz de superar a relação de idolatria com o craque. O gol feito por Martinuccio, já nos acréscimos, sim, foi uma ducha de água fria, que virou gelada quando Everton virou.

A virada, no entanto, fez com que a explosão da torcida voltasse à tona. Os gols de Leonardo Silva e Réver garantiram a festa, que virou uma loucura com o fim do Gre-Nal e a garantia da vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores 2013. (AA)
FOTO: DOUGLAS MAGNO
Recorde. Os mais de 21 mil pagantes garantiram o novo recorde de público da Arena Independência
BARES
Clima de muita tranquilidade
O clássico mineiro que fechou o campeonato brasileiro de 2012 não deixou a cidade no clima de tensão experimentado no ano passado, quando uma derrota do Cruzeiro decretaria o rebaixamento celeste à Série B.

Os bares da região Centro-Sul da capital, normalmente lotados de torcedores, estiveram com público abaixo do esperado neste ano. Em parte pelo fato de o clássico não carregar a mesma dramaticidade do ano passado e também porque o jogo foi transmitido em TV aberta para a cidade de Belo Horizonte.

Até pela situação dos dois times já estar resolvida, cruzeirenses e atleticanos dividiram lugares nos bares e mantiveram o clima de descontração. Apesar disso, a Polícia Militar ficou de plantão nas regiões onde há maior concentração de bares.
Jogão. As pessoas ainda se ajeitavam nas cadeiras do bar Dirceu, no bairro Sion, quando o Atlético abriu o placar, logo aos 5 min. Durante parte da primeira etapa, a torcida atleticana vibrou mais. Até que Fábio defendeu, sem dar rebote, um pênalti batido por Ronaldinho Gaúcho, aos 36.

Com o empate e a virada, no começo da segunda etapa, foi a vez de os cruzeirenses gritarem e mostrarem empolgação. Com a nova virada atleticana, os alvinegros saíram comemorando, mas os celestes também saíram confiantes prevendo um ano de 2013 melhor. (Pedro Grossi)

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