sexta-feira, 10 de maio de 2013

Presidente PAULO schettino é afastado pela justiça


Diretores do órgão máximo do futebol mineiro também têm que deixar os cargos; federação não se pronuncia
Publicado no Super Notícia em 10/05/2013
Avalie esta notícia » 
2
4
6
8
JOSIAS PEREIRA
FOTO: WELLINGTON PEDRO/IMPRENSA MG - 20.1.2013
Schettino permanecia no cargo por causa de liminar
A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais cassou, ontem, a liminar que garantia a permanência de Paulo Schettino à frente da Federação Mineira de Futebol (FMF). A sentença foi expedida pelo juiz Wauner Batista, que solicitou o imediato afastamento do presidente e de todos os demais diretores da entidade que rege o futebol em Minas Gerais. A determinação será publicada na próxima semana.

A decisão anulou os efeitos da assembleia geral da Federação Mineira de Futebol, realizada em 18 de agosto de 2011, na qual foi assegurada a permanência de Schettino até o fim de seu mandato, previsto para 31 de dezembro de 2014.

Em nota, a FMF destacou que outras ações com o mesmo teor já foram rejeitadas pela Justiça. A entidade ainda afirmou que não recebeu nenhuma notificação e que só se pronunciaria após intimação. Procurado para falar sobre o assunto, Schettino não foi localizado nem retornou às ligações.

O promotor de justiça Eduardo Nepomuceno, responsável pela ação contra Paulo Schettino, explicou a motivação da denúncia do Ministério Público (MP). O dirigente é acusado de organizar uma reunião "manipulada", tendo em vista sua reeleição. No fim do ano passado, o MP conseguiu, em primeira instância, anular a decisão tomada nesse encontro, mas o dirigente da FMF recorreu e conseguiu a liminar para continuar no cargo. "Essa decisão (de ontem) só confirmou nossa ação proposta em setembro do ano passado, quando questionávamos a alteração do estatuto da entidade. Para convocar a reunião, eles feriram os prazos, foi praticamente uma imposição, uma medida antidemocrática. Eles recorreram da decisão, conseguiram o efeito suspensivo, mas agora o juiz aceitou nossa ação", declarou. "O edital de convocação da reunião não especificou os prazos, sendo publicado apenas uma única vez, quando deveriam ser três", explicou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário