quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Novas diretrizes para paciente com silicone adulterado são definidas pelo Ministério da Saúde



18/01/2012 20h25
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DA REDAÇÃO
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FOTO: LEO FONTES
É importante que todas as pacientes com próteses da PIP e Rófil e com sintomas de ruptura procurem atendimento médico
As novas diretrizes para o atendimento de pacientes com próteses de silicone das marcas PIP e Rófil - que foram adulteradas - foram definidas em uma reunião realizada a partes fechadas nesta quarta-feira (18). O Ministério da Saúde informou que o protocolo de atendimento será o mesmo médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e de planos de saúde – os dois sistemas devem cobrir os gastos de exames de diagnóstico e cirurgias para quem tiver implantes das duas marcas.
Na reunião, estiveram presentes representantes das sociedades brasileiras de mastologia e cirurgia plástica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula a atuação dos planos de saúde.
 
É importante que todas as pacientes com próteses das duas marcas e sintomas de ruptura procurem atendimento médico. É garantido o direito para que a cirurgia seja feita em quem teve rompimento do implante. Quem tem histórico familiar de câncer de mama e sintomas de ruptura ou alterações nos exames físicos também poderá fazer a cirurgia.
 Entenda como deve ser feito o procedimento:
 
Atendimento
- quem não souber a marca de silicone que colocaram devem procurar o médico que as operou para ter essa informação. Caso o profissional não seja localizado, o hospital onde foi feita a cirurgia pode ter os dados no prontuário médico - a regra diz que o documento precisa ser guardado por até 20 anos.
- pacientes com próteses da PIP e da Rófil devem procurar o hospital público ou de plano de saúde onde a cirurgia inicial foi feita para passar por exames.
 Exames
- pacientes com sintomas de ruptura precisam ser avaliados por meio de exames físicos. O médico deve recomendar exames de imagem – como a ultrassonografia ou ressonância magnética – para detectar se houve rompimento. 
 Cirurgia
- a cirurgia deve ser indicada pelo médico, a partir dos resultados dos exames físicos e de imagem e levando em conta as condições de saúde da paciente. Se for confirmada a ruptura, o paciente deve passar pela cirurgia de troca da prótese.
- o ideal é que a operação de troca seja feita pelo mesmo médico e hospital onde foi feita a primeira cirurgia. Se isso não for possível, as pacientes que quiserem operar pelo SUS devem procurar o Centro de Especialidades mais próximo. Caso o paciente opte pelo plano de saúde, deve procurar a operadora - que indicará o serviço da rede a ser procurado.
 Acompanhamento
- pacientes sem ruptura devem passar por acompanhamento médico e voltar para nova avaliação em três meses.
- pacientes que passaram pela cirurgia, também precisam ser acompanhados.

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