Familiares da vítima foram para o local e chamaram os militares de assassinos
Publicação: 18/01/2012 19:22 Atualização: 18/01/2012 19:26
A Polícia Civil fez, na tarde desta quarta-feira, a reconstituição do assassinato de Alex de Faria Diniz, de 19 anos, morto a tiros dentro de casa durante uma abordagem policial no Bairro Lindéia, Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Os dois militares suspeitos do crime, Nilberto Silva Junior e Leandro da Silva, compareceram ao local e foram hostilizados por familiares da vítima.
De acordo com o delegado Hugo Arruda, do Departamento de Investigações da Delegacia de Homicídios, a reconstituição serviu para reaver todas as versões. “A perícia colheu todas as versões
e tiramos muitas dúvidas em questões da distância em que foram feito os tiros. Agora, o instituto de criminalística vai mostrar a versão que mais se aproxima da realidade”, afirma.
Enquanto acontecia a simulação, o clima esquentou no Bairro Lindéia. Familiares de Alex, foram para o local e começaram a hostilizar os militares. “A família compareceu e apesar do isolamento do local, foi um pouco conturbado”, diz o delegado. Algumas pessoas chegaram a xingar os Pms de assassinos e também pediram Justiça.
A polícia deve ouvir algumas testemunhas e ainda aguarda a conclusão de alguns laudos para concluir o inquérito.
O crime
De acordo com a família da vítima, Alex se envolveu em uma discussão com um dos policiais dias antes do crime em um supermercado. Durante a briga, o policial o ameaçou de morte. Dias depois, esse militar teria ido até a casa da vítima, na companhia de outros colegas, e atirado no carro do rapaz.
Ainda segundo os familiares, no dia 24 de dezembro o agente voltou à casa de Alex, à paisana, e invadiu a residência. De acordo com eles, a casa foi totalmente revirada.
Os militares afirma que atiraram em legítima defesa.
De acordo com o delegado Hugo Arruda, do Departamento de Investigações da Delegacia de Homicídios, a reconstituição serviu para reaver todas as versões. “A perícia colheu todas as versões
e tiramos muitas dúvidas em questões da distância em que foram feito os tiros. Agora, o instituto de criminalística vai mostrar a versão que mais se aproxima da realidade”, afirma.
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O crime
De acordo com a família da vítima, Alex se envolveu em uma discussão com um dos policiais dias antes do crime em um supermercado. Durante a briga, o policial o ameaçou de morte. Dias depois, esse militar teria ido até a casa da vítima, na companhia de outros colegas, e atirado no carro do rapaz.
Ainda segundo os familiares, no dia 24 de dezembro o agente voltou à casa de Alex, à paisana, e invadiu a residência. De acordo com eles, a casa foi totalmente revirada.
Os militares afirma que atiraram em legítima defesa.
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