Justiça decreta prisão preventiva de empresário suspeito de matar procuradora em Nova Lima

O corpo da procuradora foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) na tarde desta quinta-feira

João Henrique do Vale -

Publicação: 02/02/2012 16:42 Atualização: 02/02/2012 16:59

O crime aconteceu nesta madrugada em um condomínio de Nova Lima

A Justiça decretou, na tarde desta quinta-feira, a prisão preventiva do empresário Djalma Brugnara Veloso, 49 anos, suspeito de matar a facadas a sua ex-mulher, a procuradora Ana Alice Moreira Melo, 35. O crime aconteceu nesta madrugada no Condomínio Residencial Villa Alpina, Vale da Mutuca, em Nova Lima, Grande BH.

Veja imagens da mansão onde aconteceu o crime

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Segundo a polícia, o empresário chegou à casa no Residencial Villa Alpina por volta de 20h30 e deixou o local às 4h desta quinta. Durante a madrugada, houve uma discussão entre o casal. Durante a discussão, a babá que cuida dos dois filhos do casal, de 3 e 7 anos, levou as crianças para o banheiro da casa. A empregada relatou à PM que escutou muita gritaria. Pouco tempo depois, a funcionária deixou o banheiro e encontrou Ana Alice morta, com várias perfurações de faca no corpo.

Após cometer o crime, o empresário fugiu em um Peugeot branco e, até o fim da tarde desta quinta-feira, não havia sido encontrado.

Corpo da empresária O corpo da procuradora foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, por volta das 14h. A funerária responsável pelo transporte disse que a família pediu para não informar onde será o velório e o enterro.

A babá que estava com os filhos da procuradora Ana Alice Moreira de Melo, de 35 anos, no momento em que a mulher foi assassinada pelo ex-marido, na madrugada desta quinta-feira (2), prestou depoimento na delegacia de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Após o interrogatório, ela foi encaminhada para um local seguro até o fim da investigação.

Depois de ser ouvida por cerca de duas horas e meia, a babá deixou a delegacia sem falar com a imprensa. Segundo a Polícia Civil, a mulher ficou assustada após o crime.