quinta-feira, 19 de abril de 2012

Descaso com vidas e com o dinheiro público em Belo Horizonte


Quarenta e cinco ambulâncias apodrecem em estacionamento particular na região da Pampulha


LUCAS PRATES
Ambulâncias
Expostas à ação do tempo, ambulâncias se deterioram


Quarenta e cinco ambulâncias estão paradas em um estacionamento particular na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Algumas, com licenciamento até 2009, estão inutilizadas há pelo menos três anos, conforme o site do Detran-MG. Expostos à ação do tempo, os veículos apresentam sinais de deterioração, como pneus murchos e para-choques quebrados.

As ambulâncias pertencem à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), segundo a TRD Serviços, que tem contrato com o município para prestar transporte na área de saúde. Como não podem mais ser utilizadas para essa finalidade, aguardam uma decisão municipal para receber outra destinação. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou que apenas um dos carros pertence à prefeitura e que desconhece a procedência dos demais.

Entretanto, no estacionamento Time Park, que fica na avenida Portugal, no bairro Santa Amélia, é possível encontrar pelo menos duas ambulâncias com o emblema da PBH. Segundo o gerente regional da TRD Serviços, Alan Rodrigues, cinco dos 45 veículos pertencem à PBH. Os demais eram utilizados pelo município a partir de um contrato firmado com a empresa.

“As ambulâncias estão guardadas porque, pelo tempo de uso ou quilometragem, não podem mais ser utilizadas para transportar pacientes. Assim que a prefeitura disponibilizar um espaço para recebê-las, passarão, definitivamente, a pertencer ao município de Belo Horizonte”, explica Rodrigues. Enquanto isso, os veículos apodrecem no estacionamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, as ambulâncias devem ser substituídas a cada cinco anos de uso ou quando atingirem 300 mil quilômetros rodados. Desde a implantação do Programa Samu 192, em 2004, 245 veículos foram doados pelo ministério ao Estado.

O diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), Renato Barros, critica a situação. “É lamentável que estejamos vivenciando isto, um Estado que é regulador do sistema e que não consegue redistribuir ou regular a distribuição dentro da sua responsabilidade sobre as ambulâncias adquiridas com dinheiro público. O preço tem sido muito alto para a sociedade, que carece do serviço. E nós estamos assistindo ao apodrecimento dessas ambulâncias, que não tiveram uma destinação em prol da população”, afirma.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou, por meio da assessoria de imprensa, que não possui nenhum galpão, estacionamento ou garagem no local mencionado. Também declarou que três veículos, cujas placas foram informadas pela reportagem à SES, não pertencem ao Estado. Apesar disso, no local há ambulâncias identificadas com adesivos do governo de Minas.

Há uma semana, o Hoje em Dia mostrou o descaso com uma ambulância da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig). O carro estava estacionado, há cerca de seis meses, no passeio de entrada do Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, no bairro Santa Efigênia, Leste de BH. O Fiat Doblò, placa HNH 1020, fabricado em 2010, estava equipado com toda a aparelhagem necessária para o transporte de pacientes, incluindo rádio, macas e cilindros para oxigênio. Ele só foi retirado do local no dia seguinte à publicação da matéria.
CB Flavio do Samu, Olhem voces o descaso, Ambulâncias que poderiam estar sendo usada pelo povo estão apodrecendo no patio, ja denunciamos isto, ja denunciamos as ambulâncias do Samu que tem que rodar para salvar vidas com pneu recauchutado, socorremos vidas, nossos condutores que são considerados pelo sindicato deles como condutores de transporte de cargas, ja denunciamos este contrato firmado entre a trade que antes era trade Rio, hoje é trade Minas, um contrato milionário que não tem despesa para a empresa pois os carros são da PBH, as peças eles retiram de outros veículos e repassam para outros rodarem. Onde esta  O VALOR DA VIDA HUMANA. Vamos dar um basta, em breve isto mudara, o povo precisa de quem os represente,nossa area da saúde tem que ser modificada, educação e saúde, tem que ser para todos.

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