Lucas Prates
Unimed Saguão
Cheio, saguão da Unimed tinha cerca de 40 pessoas na terça à tarde
A média de espera no atendimento de urgência e emergência para quem tem plano de saúde em Belo Horizonte é de três horas, segundo estudo do ConselhoFederal de Medicina (CFM). O dado coloca o setor em pé de igualdade com o serviço prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com o socorro chegando, em média, a quatro horas, segundo o CFM.

Conforme a entidade, a rede particular está saturada na cidade e região metropolitana, assim como em outras capitais do Sudeste. Belo Horizonte tem 1,28 milhão de pessoas atendidas por meio de planos de saúde, 25% a mais que os 972 mil dependentes da rede pública.
Na terça-feira (24), o Hoje em Dia visitou unidades privadas e públicas e constatou o drama vivido pelos pacientes. A lotação da sala de triagem do pronto-atendimento da Unimed de Contagem, no bairro Cidade Industrial, já revelava o que o paciente iria enfrentar. O atendente informava aos conveniados que a média de espera seria e três horas e meia. Cerca de 40 pessoas aguardavam passar pela triagem para depois serem encaminhadas ao saguão de espera do médico.

O operário de produção Luiz Marcos Faul, de 24 anos, que foi em busca de um atendimento para o filho de 9 meses, esperou cerca de três horas. “Você paga caro esperando um diferencial, mais agilidade, mas se depara com algo muito parecido com o SUS”, afirmou Faul. O gasto de um casal com apenas um filho pequeno pode chegar a R$ 6 mil, por ano, em um plano de saúde do porte da Unimed.

Membro do CFM, o médico Hermann Von Tiensenhavsen compara a má prestação do serviço dos planos de saúde ao que ocorre no setor de telefonia. “A rede suplementar de saúde vendeu muitos planos, mas a estrutura de atendimento não foi ampliada. O número de médicos não é suficiente”.
O fechamento de 110 hospitais em Minas Gerais, nos últimos dez anos, é apontado por Tiensenhavsen como motivo da grande procura pelos planos de saúde, principalmente em Belo Horizonte. O conselho defende uma atuação mais firme da Agência Nacional de Saúde Suplementar para exigir das operadoras a ampliação do número de profissionais e de leitos.

Na terça-feira (24), na UPA do Barreiro, em Belo Horizonte, o cenário era bem parecido com o do hospital da Unimed. Depois de duas horas de espera, a secretária Tatiane Ferreira, de 23 anos, decidiu fazer um lanche porque ainda não tinha previsão de quando seria atendida. “Até pensei em fazer plano de saúde, mas quem tem diz que está quase igual. Entre esperar pagando e esperar de graça, prefiro a segunda opção”, alegou. Em janeiro, a Agência Nacional de Saúde (ANS) estipulou prazos para o atendimento médico. Em caso de consulta, ela deve ser marcada em até sete dias.

Blog Cb Flavio: Por este motivo meus projetos foram desenvolvidos, VOCE JA IMAGINOU NOSSO SISTEMA DE SAÚDE IPSM COM NOSSO PRÓPRIO PRONTO ATENDIMENTO, NOSSA PRÓPRIA CENTRAL DE AMBULÂNCIAS? Fazendo assim com que nossa família não fique na espera como se estivesse no SUS, nossa rede hospitalar é muito boa e com a implantação dos projetos dos dois anexos do HPM(UPAM), ficaremos como os bombeiros de Cabo Frio que tem a favor das famílias militares 04 upas com seus próprios atendimentos, sem contar que teremos uma redução enorme nos gastos do IPSM. Pense temos que valorizar a nossa família. Cb Flavio do Samu 10192. QUE HA 16 ANOS TRABALHANDO EM SALVAR VIDAS