Pacientes e médicos criticam falta de profissionais e de estrutura no órgão
O Instituto de Previdência de Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) completa hoje 100 anos. Porém, os médicos que trabalham no sistema e os pacientes que dependem do serviço dizem não ter muito o que comemorar. A principal unidade de atendimento, o Hospital Governador Israel Pinheiro, convive com problemas antigos, como falta de profissionais, de estrutura e demora no atendimento.
Uma professora aposentada, que pede para não ter o nome divulgado, conta que, há quatro meses, tenta, sem sucesso, marcar uma consulta com um endocrinologista para acompanhar o diabetes. "Ligo toda semana. Na última, falaram que só tem uma médica atendendo e que a agenda dela só tem horário em novembro", reclama.
Um cirurgião cardiovascular, que também pediu para não ter o nome publicado, confirma que faltam profissionais. "A situação mais grave é a do Centro de Terapia Intensiva (CTI). A ala com 48 leitos foi inaugurada em 2000, mas nunca funcionou com essa capacidade. Hoje tem 19 leitos. Se houvesse mais médicos e enfermeiros, mais pessoas poderiam ser atendidas", diz. As cirurgias cardiovasculares eletivas, que são agendadas, estão suspensas desde o início do ano. De acordo com um clínico geral, só a reposição de material melhorou na instituição nos últimos anos. "Isso, porque o serviço do almoxarifado foi terceirizado", disse.
CONTRATAÇÕES. A previsão da instituição é de fazer um concurso em dezembro. O último foi em março de 2010, com 304 vagas, mas nenhuma para médicos - apenas para enfermeiros, farmacêuticos e técnicos em enfermagem e farmácia. Procurado, o governo de Minas não se manifestou.
Uma professora aposentada, que pede para não ter o nome divulgado, conta que, há quatro meses, tenta, sem sucesso, marcar uma consulta com um endocrinologista para acompanhar o diabetes. "Ligo toda semana. Na última, falaram que só tem uma médica atendendo e que a agenda dela só tem horário em novembro", reclama.
Um cirurgião cardiovascular, que também pediu para não ter o nome publicado, confirma que faltam profissionais. "A situação mais grave é a do Centro de Terapia Intensiva (CTI). A ala com 48 leitos foi inaugurada em 2000, mas nunca funcionou com essa capacidade. Hoje tem 19 leitos. Se houvesse mais médicos e enfermeiros, mais pessoas poderiam ser atendidas", diz. As cirurgias cardiovasculares eletivas, que são agendadas, estão suspensas desde o início do ano. De acordo com um clínico geral, só a reposição de material melhorou na instituição nos últimos anos. "Isso, porque o serviço do almoxarifado foi terceirizado", disse.
CONTRATAÇÕES. A previsão da instituição é de fazer um concurso em dezembro. O último foi em março de 2010, com 304 vagas, mas nenhuma para médicos - apenas para enfermeiros, farmacêuticos e técnicos em enfermagem e farmácia. Procurado, o governo de Minas não se manifestou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário