Ele foi obrigado a dirigir a caminhonete, bateu em um muro e levou um tiro
Publicado no Super Notícia em 09/09/2012
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LUCIENE CÂMARA FOTO: ANGELO PETTINATI
Crime. Na foto, caminhonete onde o assassinato aconteceu; veículo foi apreendido e será periciado
Depois de percorrer cerca de 600 km de Nova Odessa, no interior de São Paulo, até Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, o mineiro Leonardo Caldeira, 28, foi assassinado em um sequestro-relâmpago. Ele estava na frente da casa dos pais, conversando com a mãe, na tarde de sexta-feira, quando o assaltante apareceu. Refém, a vítima foi obrigada a dirigir sua caminhonete S 10 e, poucos metros depois, bateu o veículo no muro de uma casa. Ele foi encontrado com um tiro na cabeça.
Os pais de Leonardo, que saíram de carro atrás do filho, presenciaram quase tudo. Na ocasião, a família estava reunida em um almoço de feriado, inclusive com a mulher e a filha da vítima, de apenas 3 anos. "Estamos em estado de choque. Tudo foi muito rápido, não sei de onde apareceu aquele assaltante", afirmou o pai Adolfo Caldeira, 53.
Ele contou que o filho, que era profissional autônomo e trabalhava com manutenção hospitalar, havia chegado a Contagem na madrugada de sexta-feira para passar o feriado. Durante a tarde, ele teria tido uma discussão com a família, segundo informou uma amiga dos Caldeira, e foi para fora da casa, no bairro Jardim Riacho das Pedras. A mãe foi atrás e ficou conversando com o filho dentro da caminhonete. O pai acompanhava tudo da varanda.
Por volta das 17h, mãe e filho foram surpreendidos pelo homem armado, que aparentava 20 anos e usava camiseta preta, bermuda estampada e boné. "Ele anunciou o assalto e mandou minha mulher descer da S 10. Como não sabia conduzir veículo com direção automática, fez meu filho guiar", contou Adolfo.
Poucas quadras depois, na rua Marte, moradores e pedestres presenciaram o desfecho. "Vi a caminhonete frear bem forte. Achei que fossem um desses adolescentes fazendo graça com o carro do pai. Mas, em seguida, vieram os tiros", relatou uma testemunha, que preferiu não ter seu nome revelado. Após os disparos, o veículo ainda seguiu poucos metros, até bater.
Leonardo foi encontrado com vida, mas morreu no hospital. O assaltante fugiu sem deixar pistas.
Os pais de Leonardo, que saíram de carro atrás do filho, presenciaram quase tudo. Na ocasião, a família estava reunida em um almoço de feriado, inclusive com a mulher e a filha da vítima, de apenas 3 anos. "Estamos em estado de choque. Tudo foi muito rápido, não sei de onde apareceu aquele assaltante", afirmou o pai Adolfo Caldeira, 53.
Ele contou que o filho, que era profissional autônomo e trabalhava com manutenção hospitalar, havia chegado a Contagem na madrugada de sexta-feira para passar o feriado. Durante a tarde, ele teria tido uma discussão com a família, segundo informou uma amiga dos Caldeira, e foi para fora da casa, no bairro Jardim Riacho das Pedras. A mãe foi atrás e ficou conversando com o filho dentro da caminhonete. O pai acompanhava tudo da varanda.
Por volta das 17h, mãe e filho foram surpreendidos pelo homem armado, que aparentava 20 anos e usava camiseta preta, bermuda estampada e boné. "Ele anunciou o assalto e mandou minha mulher descer da S 10. Como não sabia conduzir veículo com direção automática, fez meu filho guiar", contou Adolfo.
Poucas quadras depois, na rua Marte, moradores e pedestres presenciaram o desfecho. "Vi a caminhonete frear bem forte. Achei que fossem um desses adolescentes fazendo graça com o carro do pai. Mas, em seguida, vieram os tiros", relatou uma testemunha, que preferiu não ter seu nome revelado. Após os disparos, o veículo ainda seguiu poucos metros, até bater.
Leonardo foi encontrado com vida, mas morreu no hospital. O assaltante fugiu sem deixar pistas.
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